Shein vai abrir loja temporária em Olinda com visitação gratuita e pré-agendada

Os pernambucanos terão acesso a uma curadoria exclusiva com mais de 15 mil peças de roupas, além de acessórios.

A Shein leva para Olinda, em Pernambuco, uma pop-up store, isto é, uma loja temporária. De olho no estado pernambucano, mercado estratégico para a marca no Brasil, a varejista asiática fará a instalação no Centro de Convenções de Pernambuco entre os dias 15 e 18 de agosto, com visitas pré-agendadas.

A gigante asiática relata um crescimento exponencial no País e reforça seus investimentos em território nacional como mercado relevante na América Latina, focando em experiências além do aplicativo e de sua plataforma de vendas.

É a segunda vez que a Shein desembarca no Nordeste. O modelo de lojas pop-ups já esteve em Salvador, na Bahia, Belo Horizonte, em Minas Gerais, e no Rio de Janeiro, capital do estado fluminense, em 2023. Em abril deste ano, Curitiba recebeu a unidade temporária e, agora, é a vez de Olinda.

“Estamos muito felizes em voltar ao Nordeste brasileiro, pela primeira vez, nesse estado espetacular que é Pernambuco. Estar aqui significa reforçar o compromisso da Shein em adicionar cada vez mais brasilidade ao nosso portfólio e continuar fazendo com que a beleza da moda seja sempre acessível a todos”, afirma Raquel Arruda, diretora de Marketing da companhia.

Os consumidores pernambucanos terão acesso a uma curadoria exclusiva com mais de 15 mil peças de roupas femininas, masculinas, infantis, itens para pets e, pela primeira vez em pop-ups, acessórios como bolsas e óculos de sol, além de peças de moda praia e esportiva. Os tamanhos vão do PP ao G5, enquanto os infantis variam de 2 a 12 anos.

A loja pop-up de Pernambuco terá tema

Com 600m², a loja temporária chega a Olinda sob o tema “O mundo em um só lugar” já que a região é próxima de Recife, uma das capitais do Brasil que melhor simboliza a mistura entre natureza e urbano, dia e noite, e tecnologia. A expectativa da Shein é receber 2 mil visitantes por dia.

Além disso, todos os visitantes terão 10% de desconto sem valor mínimo. Nas compras a partir de R$ 350, os clientes ganham 20% de desconto e um brinde exclusivo. As compras físicas estarão sujeitas à disponibilidade de estoque e caso o cliente queira comprar um produto já esgotado em loja, poderá adquirir o mesmo item pelo app ou site, com um desconto especial. Lembrando que não serão permitidas trocas de produtos na loja, incluindo peças compradas no site e no app da Shein.

Iniciativa em economia circular

Em parceria com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), a Shein promoverá uma ação para estimular a economia circular no mundo da moda. Os visitantes da pop-up em Pernambuco podem doar roupas que não usam mais. A iniciativa reforça o compromisso de responsabilidade social da Shein ao promover o descarte responsável.

Acesso à loja

O acesso à loja será permitido apenas por meio de agendamento prévio e gratuito aqui. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 6 de agosto. A medida visa garantir o controle de acesso e uma experiência de compra ainda mais segura e confortável para todos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/07/08/2024/ecommerce/shein-vai-abrir-loja-temporaria-em-olinda-com-visitacao-gratuita-e-pre-agendada/”

 

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Plataformas asiáticas batem recorde de acessos em 2024

Com quase 400 milhões de visitas, Shopee, Shein e AliExpress representam cerca de 30% dos acessos entre os 10 maiores e-commerces no Brasil.

Em meio à muita polêmica pela implementação tributária às compras feitas em aplicativos estrangeiros que atuam no e-commerce brasileiro, três dessas principais marcas asiáticas — Shopee, Shein e AliExpress — somam, mensalmente, cerca 385 milhões de acessos únicos no País. Os dados são do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, da Conversion, e confirmam o maior patamar desde o início deste ano.

Os números ainda demonstram como, considerando as dez empresas com mais tráfego no comércio eletrônico do Brasil — que reúnem cerca de 1,34 bilhão de visitas —, a participação dessas três asiáticas no bolo é de praticamente 30%. Juntas, Shopee, AliExpress e Shein superam até mesmo o Mercado Livre, líder de visitação no e-commerce do País e que, somente em junho, registrou 363,1 milhões de acessos.

“É uma demonstração de robustez dessas empresas mesmo diante de uma medida que, a priori, parecia ter potencial de reduzir, em maior ou menor grau, a participação delas no mercado brasileiro”, analisa Diego Ivo, CEO da Conversion.

Ele observa que a nova legislação tributária pode gerar efeitos secundários, já que essas gigantes se estabilizaram em pouco tempo no Brasil, primeiro oferecendo produtos baratos e, já há alguns anos, resolvendo também o antigo problema do frete — cuja demora na entrega atrapalhava o desempenho. Essa percepção já foi corroborada, inclusive, pelas próprias empresas.

“Até porque, para além desses fatores, as marcas asiáticas oferecem muitos itens que ainda não estão disponíveis no nosso varejo. Elas entenderam os desejos de consumo do nosso mercado e passaram a fornecer mercadorias que se adequam a ele. Funcionam como marcas também nesse sentido”, revela Ivo.

Após um intenso debate que durou todo o primeiro semestre, o Executivo definiu que compras de até US$ 50 (R$ 281, na cotação de julho) feitas em apps estrangeiros habilitados no programa “Remessa Conforme” precisarão arcar com uma alíquota de 20% ao entrarem no Brasil, além de outros 17% do ICMS.

Compras acima desse valor terão que pagar uma taxa ainda maior, de 60%, considerando um desconto de US$ 20 estabelecido em meios às tratativas do governo no Congresso. O argumento oficial é de que a medida visa estabelecer uma concorrência mais justa no mercado nacional. As empresas reagiram negativamente em um primeiro momento, mas depois entraram em concordância — e a Shopee chegou a se dizer favorável à taxação.

Nesse período, as marcas calcularam que para o consumidor, aquisições feitas abaixo do teto de US$ 50 vão ficar pelo menos 44% mais caras a partir de agosto. Acima disso, o reajuste no valor final chegará a 92%.

Asiáticas em alta

Apesar do acréscimo nos custos, as três principais marcas asiáticas do relatório da Conversion estão tendo um ano positivo em termos de tráfego. Os dados mostram que a AliExpress, por exemplo, aumentou seu número de visitantes únicos em 6,4% apenas em 2024.

A empresa, que faz parte do conglomerado chinês Alibaba, registrou um volume de 73,4 milhões de acessos únicos em junho, número que foi de 69 mil em janeiro. É, hoje, a sétima plataforma mais visitada do e-commerce brasileiro.

Já a Shein, fundada há mais de uma década na China, voou ainda mais alto, elevando em quase 30% seus acessos no primeiro semestre. Eram 63,1 milhões de visitas em janeiro, enquanto, em junho, esse número chegou a 81,9 milhões.

Mas o maior crescimento foi da Shopee, de Cingapura, que passou de 180,5 milhões de acessos no Brasil em janeiro para incríveis 230,4 milhões no mês passado, desbancando a Amazon Brasil (193,8 milhões), da segunda posição que a gigante norte-americana ocupava há anos. A alta neste período foi de 27,6%.

” Não é um fenômeno de agora. Nós monitoramos o crescimento das marcas asiáticas no varejo brasileiro há vários anos. Não é trivial que elas estejam passando ilesos pela taxação de agora: têm muito potencial de crescimento, seja pelos produtos, pelas campanhas que fazem ou pelos preços que conseguem oferecer”, finaliza o CEO da Conversion.

Fonte: “Plataformas asiáticas batem recorde de acessos em 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

E-commerces asiáticos ocupam 15,4% do mercado brasileiro, aponta Conversion

Em análise voltada a junho, a Conversion identificou crescimento dos e-commerces asiáticos em termos de market share. Ao todo, segundo dados mensais do Relatório Setores do E-commerce, essas empresas ocupam 15,4% do mercado nacional atualmente.

Apesar de ter somente um representante no topo da lista, o e-commerce da Ásia participa de maneira importante no plano mais amplo no Brasil. A Shopee, se juntam as chinesas AliExpress (3,3%), em 6º lugar, e Shein (2,9%), ocupando a 7º posição na divisão do mercado. A soma de suas participações forma o índice de citado acima.

O levantamento, que leva em consideração a audiência em sites e aplicativos da marcas, mostra 10 marcas que representam 52,6% do e-commerce brasileiro em distribuição de mercado. No pódio, estão Mercado Livre (14,5%), Shopee (9,2%) e Amazon Brasil (7,8%).

Nos mecanismos de busca mais utilizados por usuários via desktop, dados da Conversion mostram a força do tráfego direto (46,5%). Além deste, que é a principal forma aplicada, a lista conta com mais seis formatos.

Entre eles e suas respectivas participações na distribuição do tráfego, estão busca orgânica (25,8%), busca paga (17,9%), social (3,5%), referência (3%), display (1,9%) e e-mail (1,3%).

Na análise incluindo sites e aplicativos de e-commerce, foram contabilizados 30,3 bilhões de acessos nos últimos 12 meses para o Brasil. Somente em relação a maio, houve queda em de 0,9% em junho, principalmente pela retração nos acessos via web (1,3%).

Além disso, o levantamento mostra que 78% do tráfego no e-commerce veio de celulares em junho, enquanto o restante chega a partir dos desktops. Na divisão do primeiro índice, ficam 55,7% para o acesso mobile e 22,2% por meio de aplicativos.

E-commerce da Ásia no Brasil

A movimentação entre as empresas em junho confirmou também a prevalência da AliExpress sobre a Shein entre os importados. A audiência da primeira empresa chinesa cresceu 11,9% em termos mensais. De forma geral, ambas, somadas à Amazon e nesta ordem, são as três com melhor audiência (site e aplicativo).

Ao todo, foram 61 milhões de acessos conquistados pelo marketplace do Grupo Alibaba, enquanto a varejista de moda chegou a 23 milhões no mesmo período. Na somatória, ambos respondem por 40,1% do tráfego mensal na categoria de itens frutos de importação.

Apesar de não aparecer no relatório da Conversion, outro player que corre por fora na corrida do e-commerce nacional é a Temu. Com implementação gradativa de operações no Brasil, a empresa, mais uma da leva de chinesas que chegaram ao país no pós-pandemia, viu seu aplicativo ser o mais baixado por aqui.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-asiaticos-ocupam-154-do-mercado-brasileiro-aponta-conversion”

 

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Shein afirma compromisso com “nacionalização” de peças e destaca problemas com Coteminas

A parceria para fornecimento de peças nacionais, celebrada ano passado, não saiu do papel.

A Shein no Brasil reafirmou, em comunicado, o seu compromisso com o processo de nacionalização anunciado em 2023, que inclui operações locais robustas, marketplace e produção local, além da geração de empregos. O pronunciamento da varejista de moda asiática vem como resposta às notícias sobre a parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), no Rio Grande do Norte, anunciada no passado, não ter saído do papel.

Sem comentar alteração nos prazos, valor das peças e encargos com as peças, alvo de reclamações por parte de algumas empresas interessadas na parceria, segundo a notícia veiculada pelo jornal “Valor Econômico”, a Shein confirmou que “o grupo têxtil desenvolveu produtos em colaboração com algumas confecções do Pró-Sertão, no Rio Grande do Norte, para fornecimento à empresa. Esses produtos atenderam aos parâmetros de qualidade e custo da Shein, mas a etapa de lavagem e acabamento final não foi concluída devido a problemas internos da Coteminas”. A cooperativa realmente identificou esse problema.

Outro ponto também reconhecido pela Coteminas e que também se destaca no comunicado da varejista é o desejo da cooperativa superar as dificuldades financeiras “e retomar os esforços para desenvolver e fornecer itens para a Shein”.

Com R$ 1,1 bilhão em dívidas, a Coteminas entrou com pedido de recuperação judicial em maio deste ano. Ao “Valor”, a companhia afirmou que espera retomar a parceria e que problemas internos ainda precisam ser resolvidos.

Peças Made in Brazil

A Shein informou que está ampliando seu marketplace localmente e que já conta com mais de 15 mil vendedores. Atualmente, este modelo de negócios é responsável por 55% das vendas da Shein no Brasil. Em 2024, a expansão do marketplace foca em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Desde abril de 2023, a Shein produz itens 100% Made in Brazil. De acordo com a varejista, o crescimento reflete o compromisso com o Brasil, com a meta de alcançar 85% das vendas locais (incluindo vendedores locais do marketplace e fabricantes) até o final de 2026.

Com seu modelo de negócios sob demanda, a Shein ainda destaca que “está revolucionando a indústria têxtil no País, promovendo inovação, maior eficiência e redução de desperdícios”.

Por fim, a empresa informa que continuará a apoiar e desenvolver empreendedores e parceiros locais, oferecendo a eles, por meio de sua plataforma, um mercado amplo e de valor agregado.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/shein-afirma-compromisso-com-nacionalizacao-de-pecas-e-destaca-problemas-com-coteminas/”

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Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem

O aumento expressivo das vendas das empresas de comércio eletrônico Shein e Temu está causando escassez de espaço para carga aérea. Por consequência, isso está elevando os custos e o tempo de entrega para as empresas americanas que aguardam mercadorias da China.

Vale ressaltar que, recentemente, a Amazon afirmou que lançará uma seção no marketplace com itens mais baratos. Neste caso, os produtos também serão enviados aos consumidores americanos a partir de armazéns na China.

Demanda elevada e impacto no frete aéreo

Mesmo com a participação do TikTok Shop e da Amazon nessa corrida por trazer itens da China, os maiores responsáveis pelo atraso das entregas seguem sendo Shein e Temu. Essas empresas estão dominando a capacidade existente de carga aérea da China, aumentando os custos para o espaço remanescente necessário por outros exportadores.

A ascensão de gigantes do varejo online alimentou a demanda global e estabeleceu expectativas de entregas rápidas, com entrega no dia seguinte se tornando o padrão. No entanto, agora muitas empresas enfrentam esperas mais longas e custos mais altos para envios da China.

Volumes de carga crescentes

Um dos motivos é o volume crescente de mercadorias destinadas aos consumidores americanos pela Shein e Temu. Segundo um relatório de maio da Forbes, elas enviam conjuntamente 9.000 toneladas de carga aérea diariamente a partir de aeroportos no sul da China. Para efeito de comparação, a Apple transporta cerca de 1.000 toneladas diárias.

Esse volume de mercadorias enviadas pela Temu e Shein representa 88 aviões Boeing 777 exclusivamente para carga, operando sete dias por semana. A participação dessas empresas na capacidade total de frete aéreo em rotas da Ásia-Pacífico aumentou de quase inexistente em 2022 para 30% em algumas rotas atualmente.

Impacto nos custos e tempos de entrega

Embora nem todos esses aviões estejam destinados aos EUA, o resultado é o mesmo para consumidores e empresas americanas que aguardam mercadorias da China. O aumento do fluxo de roupas da Shein e itens domésticos e outros da Temu está ocupando um espaço cada vez maior na carga aérea limitada, elevando as tarifas de frete.

Quanto mais caro? No mês passado, os preços de frete aéreo de curto prazo na Ásia-Pacífico foram 40% mais caros do que no mesmo mês de 2023, de acordo com o Wall Street Journal. Isso, apesar do verão ser um período geralmente mais lento para transporte de carga — e antes do aumento sazonal que precede um aumento no consumo de final de ano.

Em junho, as tarifas médias de frete entre China e EUA foram de US$5,27 por quilo, abaixo dos US$7,78 durante o pico em dezembro passado, mas ainda o dobro dos valores de 2019.

Futuro e concorrência

E os próximos meses prometem ser ainda mais intensos. Afinal, como mostrado no início, a Amazon está se preparando para lançar uma oferta semelhante de produção e venda de mercadorias baratas e serviços de entrega rápida da China para competir com a Shein e Temu.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo informou que o aumento de 14% na demanda por espaço de carga aérea em rotas da Ásia-Pacífico em abril quase dobrou a expansão de capacidade de 7,8% dos transportadores no mesmo período.

Essa diferença provavelmente aumentará ainda mais à medida que os volumes de frete aéreo aumentarem no último trimestre do ano (elevará os custos de transporte, mesmo com os tempos de entrega se alongando).

Desafios para empresas e consumidores

O comentário de Wouw ao Journal reforça o boom do comércio eletrônico da China, que transformou o mercado de frete aéreo em um período incrivelmente curto. Para as empresas americanas que encomendam mercadorias da região, isso significará tempos de espera mais longos e preços de transporte mais altos à medida que o ano avança.

Para os clientes da Shein e Temu, relatórios indicam que ambas as empresas garantiram capacidade de carga suficiente por meio de contratos de longo prazo para atender às suas necessidades. E que, para manter o crescimento das vendas, as empresas estão absorvendo os custos mais altos de frete aéreo.

Fonte: “Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Dropshipping ainda vale a pena? Entenda as mudanças na Remessa Conforme

Se você está se perguntando se dropshipping vale a pena no cenário atual, você não está sozinho…

Nos últimos anos, o brasileiro se acostumou com as compras internacionais. Só para você ter uma ideia, de acordo com dados da Receita Federal, foram gastos R$ 6,42 bilhões com compras em sites estrangeiros no Brasil em 2023.

São mais de 210 milhões de encomendas, e a maioria delas foi isenta do imposto de importação. No entanto, esses dias parecem estar contados.

Com as novas mudanças na taxação de compras internacionais, muitos empreendedores estão se perguntando como isso afetará suas operações de dropshipping. Afinal, será que esse ainda é um modelo logístico lucrativo?

Agora, vou te explicar o que essas novas taxações significam e como você pode ajustar seu negócio para continuar lucrando.

O que é o programa Remessa Conforme?

O Programa Remessa Conforme, lançado em agosto de 2023, é uma iniciativa do governo para começar a taxar todas as compras internacionais.

Basicamente, ele estabelece que qualquer compra feita fora do Brasil, independentemente do valor, será sujeita ao ICMS de 17%. Isso inclui não apenas o valor do produto, mas também o frete.

A ideia do programa é trazer mais controle sobre as importações e assegurar que os produtos estrangeiros que chegam ao Brasil estejam devidamente tributados.

Esse movimento foi uma resposta às pressões de várias partes da sociedade, incluindo empresas nacionais e estrangeiras, que queriam um olhar mais atento do governo sobre essas transações internacionais.

E o que mudou com a nova taxação?

Antes da implementação das novas taxas, o programa Remessa Conforme já estava em vigor, mas apenas para compras acima de US$ 50. Hoje, qualquer compra, independentemente do valor, será taxada.

Como você já sabe, esse imposto incide tanto sobre o produto quanto sobre o frete. Então, se você comprasse algo de fora, já teria esse custo adicional.

Agora, com as novas mudanças, as coisas ficaram mais apertadas.

Além do ICMS de 17%, que já era aplicado, qualquer produto acima de US$ 50 passou a ser taxado também com um imposto de importação de 60%. Para produtos abaixo desse limite, a alíquota é de 20%.

Isso significa que o dropshipping acabou?

O cenário mudou, e muito, mas isso não significa o fim do dropshipping. O que precisamos agora é de adaptação e estratégia.

Com as novas taxações, o dropshipping tradicional, no qual compramos direto de um fornecedor internacional e enviamos para o cliente, ficou mais caro.

A margem de lucro diminuiu e, em muitos casos, será preciso revisar a estratégia e entender a viabilidade financeira de manter a operação nesse formato.

Mas isso não quer dizer que todas as portas se fecharam. Existem alternativas. Vou falar mais sobre elas logo mais…

Mas, por enquanto, o que você precisa saber é que o mercado brasileiro é muito estratégico para empresas como o AliExpress e a Shein, dois gigantes das compras internacionais.

O Aliexpress, por exemplo, está investindo pesado em operações locais. Produtos que já estão no Brasil e vendidos de Brasil para Brasil não são afetados pelas novas taxas de importação.

Isso significa que você ainda pode fazer dropshipping com a Aliexpress, que é um dos grandes players para encontrar fornecedores desse mercado, sem a pesada carga tributária.

Então, o dropshipping está longe de acabar. O que precisamos é ajustar nossas estratégias, ficar atentos às mudanças e buscar oportunidades dentro desse novo cenário.

Adaptar-se é a chave, e aqueles que conseguirem fazer isso vão continuar lucrando e crescendo no mercado.

Vamos entender como fazer isso agora?

Como fazer o dropshipping se tornar viável mesmo depois das taxações ?

É fato que o dropshipping vai mudar muito daqui para frente; o que antes funcionava agora pode não ser mais tão lucrativo.

Então, como você, empreendedor, pode continuar lucrando com esse modelo logístico? Aqui, vou te dar algumas dicas…

1 – Precifique novamente, se necessário

Não há dúvidas de que o e-commerce é um mercado dinâmico e, exatamente por isso, você deve estar preparado para adaptar suas estratégias sempre que possível. Isso também inclui os preços praticados, é claro.

Com a taxação, é possível que você – e também seus concorrentes – tenha que atualizar sua tabela de preços.

Se esse for o caso, pense também em como você pode agregar mais valor para o seu cliente final. No fim das contas, o preço do seu produto é menos importante do que a experiência que você proporciona.

2 -Busque parcerias com fornecedores locais

Outra estratégia poderosa é buscar parcerias com fornecedores locais. Com as novas taxações, comprar diretamente de fornecedores internacionais, e enviar para o cliente final, ficou mais caro e complicado.

Mas isso não significa que o jogo acabou. Algumas das maiores empresas internacionais estão se adaptando e trazendo suas operações para o Brasil.

O Aliexpress, por exemplo, tem investido muito na categoria de produtos que já estão no Brasil, vendendo de fornecedores locais.

Por isso, eu repito: existem opções para continuar fazendo do dropshipping um negócio lucrativo!

Trabalhando com esses parceiros, você não só reduz custos, mas também acelera o tempo de entrega, melhorando a experiência do cliente.

Muitos fornecedores locais estão abertos a parcerias com empreendedores que operam no dropshipping, especialmente se você puder mostrar um bom volume de vendas.

Estabeleça esses contatos, negocie boas condições e aproveite para expandir seu catálogo de produtos sem se preocupar com as novas taxações.

3 – Explore mercados nichados

Em vez de competir nos mercados saturados, encontre segmentos específicos em que a concorrência é menor e a demanda é alta.

Isso não só permite que você se posicione como uma autoridade naquele nicho, mas também aumenta suas chances de fidelizar clientes.

Mercados nichados têm uma base de consumidores apaixonados e dispostos a pagar um pouco mais por produtos que atendam às suas necessidades específicas.

E o melhor de tudo é que, em nichos, você pode trabalhar com produtos exclusivos, que não sofrem tanto com a concorrência direta.

Além disso, nichar seu mercado facilita a segmentação de suas campanhas de marketing. Isso te permite criar conteúdo altamente direcionado, anúncios específicos e estratégias de engajamento que realmente ressoam com seu público.

Isso resulta em um melhor retorno sobre o investimento e em uma base de clientes mais leal.

4 – Aproveite produtos com valor abaixo de US$ 50

Uma estratégia eficaz para continuar lucrando com o dropshipping é focar em produtos com valor abaixo de US$ 50.

Por quê?

Mesmo com a nova taxação do ICMS de 17%, esses produtos ainda mantêm uma margem de lucro razoável. Isso significa que você pode continuar vendendo sem sofrer tanto com os impostos pesados.

A grande sacada aqui é identificar produtos populares e de alta demanda dentro dessa faixa de preço. Muitos empreendedores de sucesso já estão explorando essa categoria e encontrando oportunidades lucrativas.

5 – Diversifique seus canais de venda

Uma estratégia importante para continuar lucrando com o dropshipping é diversificar seus canais de venda; não coloque todos os seus ovos em uma única cesta.

Trabalhar com múltiplos canais pode ampliar seu alcance e reduzir riscos, garantindo que você esteja sempre conectado com seu público-alvo.

Se você está vendendo apenas em um marketplace, considere expandir para outros canais e até mesmo criar sua própria loja online.

Cada plataforma tem suas próprias vantagens e pode atrair diferentes tipos de consumidores. Além disso, diversificar seus canais de venda permite testar diferentes estratégias de marketing e ver o que funciona melhor para o seu negócio.

Portanto, não limite seu negócio a um único ponto de venda. Explore e expanda seus horizontes, diversifique seus canais e veja seu negócio crescer de maneira sustentável e lucrativa.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-ainda-vale-a-pena-entenda-as-mudancas-na-remessa-conforme”

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Taxação de compras internacionais não vai impactar clientes, diz Shopee

Chamada de “taxa das blusinhas”, a nova lei introduz uma cobrança de 20% sobre o valor das compras internacionais de até US$ 50.

Apesar da aprovação do imposto sobre compras internacionais de até US$ 50 (aproximadamente R$ 250), sancionado na semana passada pelo presidente Lula, a Shopee garantiu que os clientes da empresa não terão de pagar mais pelos produtos. Chamada de “taxa das blusinhas”, a nova lei introduz uma cobrança de 20% sobre o valor das compras dentro deste limite e vai entrar em vigor em 1º de agosto deste ano.

Vendas da Shopee são feitas por varejistas brasileiros

De acordo com a Shopee, 90% das vendas realizadas pela plataforma são feitas por varejistas brasileiros, o que significa que elas não estão enquadradas na nova medida. Em outras palavras, não será aplicado o imposto sobre estes produtos.

No entanto, se o cliente optar por uma compra internacional (que não esteja disponível a partir de vendedores brasileiros cadastrados na empresa chinesa), haverá o pagamento da taxa. A Shopee ainda revelou que está pronta para adaptar sua plataforma para a cobrança do novo imposto. As informações são do Metropoles.

Outras empresas, como a Shein, por exemplo, adotaram uma postura completamente diferente e afirmam que os consumidores serão impactados pela nova taxa. “A decisão de taxar remessas internacionais não é a resposta adequada, por impactar diretamente a população brasileira”, disse a empresa.

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/07/01/pro/taxacao-de-compras-internacionais-nao-vai-impactar-clientes-diz-shopee/”

 

 

 

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A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China

Vendo que os e-commerces chineses, como Shein e Temu, não param de crescer em terras americanas, a Amazon — que atingiu US$ 2 tri em valor de mercado — decidiu agir e se inspirar no playbook das concorrentes.

A ideia é uma ter uma nova aba no próprio site da empresa oferecendo itens que vão desde blusinhas até cremes para skincare — tudo por menos de US$ 20.

  • Os produtos vão ser enviados diretamente da China para os compradores nos EUA em no máximo 11 dias.
  • Em 2023, o número de itens vendidos por chineses na Amazon aumentou em mais de 20% na comparação ano a ano. Já os comerciantes da China que faturaram mais de US$ 10 milhões em vendas com a empresa de Jeff Bezos cresceram em 30%.
  • A varejista americana, por sua vez, estacionou nos 66 milhões, abaixo dos 70M que tinha em 2022.

Fora isso, a empresa de Bezos tem bastante vantagem no quesito faturamento. Em 2023, a receita da Amazon foi US$574bi, uma diferença considerável para os US$ 45 bi da Shein e os US$ 15 bi da Temu.

Lula sancionou o projeto que taxa as compras internacionais online abaixo de US$ 50 em 20%. O novo imposto passa a valer em agosto.

Fonte: “A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China – portal waffle

Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil?

Temu ultrapassa em usuários ativos, mas Mercado Livre continua líder em vendas.

A chegada da Temu ao Brasil promete impactar o varejo online, o varejo físico e, inclusive, outras plataformas asiáticas focadas em produtos mais baratos. Apesar de o BTG Pactual entender que a empresa enfrentará desafios para reter e crescer sua base de clientes ao competir com plataformas que já possuem vantagens estabelecidas, segundo publicações recentes, o Goldman Sachs publicou um relatório na última semana prevendo um grande impacto no mercado.

“A TEMU CHEGA COM AMBIÇÃO E SUPORTE DE UM GIGANTE DO E-COMMERCE. COM UMA ESTRATÉGIA AGRESSIVA DE AQUISIÇÃO DE CLIENTES, A EMPRESA TEM O POTENCIAL DE CRESCER RAPIDAMENTE, ESPECIALMENTE CONSIDERANDO O APETITE DOS BRASILEIROS POR PRODUTOS BARATOS DE PLATAFORMAS INTERNACIONAIS.”

IRMA SGARZ, FELIPE RACHED E GUSTAVO FRATINI DO GOLDMAN SACHS

O fato é que, no México, a Temu se tornou líder em usuários ativos mensais (MAU, sigla em inglês) apenas seis meses após seu lançamento, alcançando 19 milhões de MAUs. Em comparação, o Mercado Livre, líder em vendas brutas, tem 15 milhões de MAUs, e a Amazon conta com 5 milhões.

Em agosto do ano passado, exatamente um ano após seu lançamento, a Temu foi o sexto aplicativo mais baixado no mundo, com 38,7 milhões de downloads (somando App Store e Google Play), de acordo com dados da AppMagic. Ficou atrás apenas de cinco grandes plataformas sociais e de mensageria: TikTok, Instagram, Facebook, WhatsApp e Telegram. Impressionantes 46% dos downloads ocorreram nos EUA. O México responde por 10%, seguido por França (5%) e Alemanha (5%).

Durante a final do Super Bowl deste ano, a Temu veiculou 6 comerciais de 30 segundos. O custo de uma veiculação dessas, no final da competição, custa aproximadamente US$ 7 milhões (R$ 35 milhões).

No Brasil, a equipe do Goldman analisou algumas ofertas iniciais da Temu e encontrou tempos de entrega variando entre 15 a 40 dias, com um pedido mínimo de R$65 (aproximadamente US$13). As entregas são feitas pelos Correios e incluem frete grátis, com um bônus de R$10 em crédito caso haja atraso. A empresa também já está em negociação com empresas de logística para melhorar seus serviços.

A variedade de produtos é ampla, abrangendo desde itens de vestuário até pequenos eletrônicos, com preços variando de R$5 (US$1) para um par de meias a R$900 (US$180) para um monitor de computador.

Os analistas também destacam que a Temu se diferencia por oferecer produtos de baixo custo, frete grátis e rápido, e por utilizar recursos de “gamificação” e recomendações de compra personalizadas para tornar a experiência de compra mais divertida. As estratégias incluem compras em grupo e anúncios em mídias sociais.

Plataformas internacionais como Shein e Shopee têm se tornado uma força crescente no Brasil nos últimos quatro anos. Apesar da carga tributária de importação de 20% aprovada pelo Congresso, essas plataformas ainda mantêm uma posição competitiva significativa devido ao seu amplo sortimento de produtos mais baratos.

Fonte: “Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Imposto sobre compras estrangeiras até US$ 50 pode entrar em vigor em julho

A chamada “taxa das blusinhas”, como ficou conhecida a volta do Imposto de Importação sobre compras estrangeiras até US$ 50, pode entrar em vigor já no mês de julho se a Câmara dos Deputados aprovar a proposta na semana que vem e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionar a lei. Nesta sexta (7), o limite chega a R$ 263 segundo a cotação do dia.

Isso porque, de acordo com os especialistas da Warren Investimentos, a Constituição livra o tributo da chamada “noventena”, que é o período de anterioridade para um imposto entrar em vigor após a promulgação da lei.

A taxação das compras online estrangeiras de até US$ 50 foi aprovada nesta semana pelo Senado após passar pela Câmara dos Deputados, em uma negociação apertada entre o presidente Lula e Arthur Lira (PP-AL).

Ficou definida uma alíquota de 20% sobre cada compra, além dos 17% de ICMS dos estados, cobrados cumulativamente. Com o novo imposto, especialistas calculam que o governo deve arrecadar R$ 1,3 bilhão ainda em 2024 e chegando a R$ 2,7 bilhões ao ano.

A medida, no entanto, não foi bem recebida pelas varejistas estrangeiras. A Shein, que chegou a negociar com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, nacionalizar parte da produção e apoiou o Remessa Conforme, classificou a taxação como “retrocesso”.

“Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final, passará a ser de 44,5%, o que com a isenção se mantinha em torno de 20,82% devido à cobrança do ICMS, no valor de 17%. Ou seja, um vestido que o consumidor da SHEIN comprava no site por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso), agora custará mais de 98 reais com a nova carga tributária, formada pelo imposto de importação de 20% mais o ICMS de 17%”, disse a Shein em nota à Gazeta do Povo.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/economia/taxa-blusinhas-saiba-quando-comeca-imposto-us-50/#:~:text=Imposto%20sobre%20compras%20estrangeiras%20at%C3%A9,entrar%20em%20vigor%20em%20julho”

 

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