Para presidente da Dell, falta de mão de obra trava digitalização

Luis Gonçalves, líder da companhia na América Latina, fala também sobre a adoção de tecnologias massivas, 5G e novas demandas no contexto de trabalho híbrido.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brascomm), o déficit de profissionais de TI no mercado brasileiro deve chegar a 797 mil até 2025. Um grande desafio ainda vivido pela indústria da tecnologia. Neste contexto, segundo Luis Gonçalves, líder da Dell Technologies na América Latina, a falta de profissionais capacitados ainda é um importante desafio a ser vencido pela indústria na região.

“Principalmente neste momento em que vivemos uma nova fase de transformação digital acelerada na sociedade que aumenta a demanda por mão de obra qualificada no setor. Se quisermos usar a TI para acelerar a recuperação da economia e para reduzir a exclusão social, é fundamental o investimento na formação e capacitação”, destaca Luis. Na entrevista a seguir, ele fala à Forbes Brasil sobre adoção de tecnologias massivas, 5G e as novas demandas de tecnologia no contexto de trabalho híbrido.

Forbes Brasil – Esse momento de volta ao escritório e, automaticamente de uma demanda nova por equipamentos, reparos e outras assistências demanda um impacto direto nos negócios da Dell. Quais têm sido esses impactos e como essa volta híbrida afetou de alguma forma a oferta de produtos e serviços?
Luis Gonçalves – As previsões são de que a demanda por soluções tecnológicas tende a se manter aquecida nesse momento de retomada das atividades presenciais. No último ano fiscal, tivemos um dos melhores resultados da história da companhia na América Latina, com crescimento de dois dígitos nas principais linhas de negócio e em mercados-chave como o Brasil, onde seguimos como a marca líder nas vendas de computadores, servidores, storage (armazenamento) e sistemas hiperconvergentes. E agora visualizamos uma mudança nas demandas impulsionadas por essa retomada das atividades híbridas e presenciais. Enquanto nos últimos dois anos houve uma explosão nas vendas de computadores e acessórios para suportar o trabalho e atividades remotas, agora vemos um aumento nas iniciativas associadas à modernização e ampliação da infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação) para suportar o aumento exponencial dos dados, fomentado por essa sociedade e economia cada vez mais conectadas. Nesse momento, os governos e as empresas de todos os portes e perfis precisam construir as ‘rodovias’ que vão permitir trafegar, processar, armazenar e tirar inteligência desses dados, de forma cada vez mais eficiente e segura.

FB – O quanto a companhia se adaptou no período de pandemia e, a partir deste contexto de quase volta à normalidade, quais passarão a ser as demandas dos clientes?
Luis Gonçalves – Na pandemia, a TI foi considerada um serviço essencial para a sociedade. Quanto às oportunidades futuras, enxergamos que a chegada do 5G no Brasil e na América Latina deve acelerar ainda mais o processo de transformação digital da economia e da sociedade. Alinhado a isso, a Dell Technologies acredita que quatro grandes tendências em TI devem ganhar força neste ano para suportar essa maior conectividade gerada por uma internet de altíssima velocidade: edge computing (computação de borda), mobilidade privada, gerenciamento de dados e segurança da informação. Para além de 2022, prevemos também o surgimento de aplicações inovadoras na área de computação quântica, uma revolução na indústria automobilística – motivada pelo uso intensivo de dados e sistemas computacionais –, e uma maior interação entre homem e máquina, criando o que chamamos de gêmeos digitais. Nos próximos anos, a tecnologia deve revolucionar a forma como vivemos, trabalhamos, nos relacionamos e aprendemos. E 2022 tende a ser um ano decisivo na história, com a aceleração de inovações e adoção massiva de tecnologias.

Computação quântica é uma das tecnologias na agenda de inovações da Dell

FB – Outro ponto importante da indústria é o déficit de profissionais de tecnologia, sabemos que a Dell possui um esforço em vários sentidos neste tema, mas para os profissionais que estão lendo essa entrevista o que há de oportunidades e desafios?
Luis Gonçalves – A falta de profissionais capacitados representa um importante problema a ser vencido pelo setor de TI no Brasil e na América Latina, principalmente nesse momento de transformação digital acelerada da sociedade e na qual aumenta a demanda por mão de obra qualificada no setor. Se quisermos usar a TI para acelerar a recuperação da economia e para reduzir a exclusão social, é fundamental o investimento na formação e capacitação. A Brascomm estima que o déficit de profissionais de TI no mercado deve chegar a 797 mil até 2025. No caso específico da Dell Technologies, temos investido de forma consistente em uma série de ações, em parceria com universidades, para formação de profissionais em áreas-chave como Big Data e Analytics, a partir dos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento – três deles localizados no Brasil. Outro pilar estratégico para formação de profissionais é o Digital Labs, inaugurado no Brasil em 2019, em Eldorado do Sul (RS) e voltado ao desenvolvimento de projetos específicos para transformação digital. A partir desse centro, não só capacitamos profissionais para apoiar o desenvolvimento interno de soluções como preparamos mão de obra qualificada para clientes e parceiros. Eu diria que para quem quer entrar ou se especializar na área de TI, as principais oportunidades estão associadas às áreas de análise de dados. Para isso, é importante não só a formação adequada, mas também entender tendências que possam abrir novas possibilidades de carreira e emprego, que devem surgir a partir do uso intensivo de dados e todas as inovações tecnológicas provenientes dessa tendência.

FB – Falamos também da transformação das funções, fruto, sobretudo de novas tecnologias e dinâmicas de trabalho, de que maneira isso está afetando as posições da indústria e também no caso da Dell como vocês enxergam este contexto?
Luis Gonçalves –Já há alguns anos defendemos que a transformação na força de trabalho representa um dos importantes pilares para essa transformação digital da sociedade. Mas isso depende de investimentos em TI para garantir a produtividade dos colaboradores e ao mesmo tempo para assegurar que os dados das organizações estejam disponíveis para acesso seguro a qualquer hora e local. O que passa pela modernização da infraestrutura e pelo fornecimento dos equipamentos adequados para os colaboradores, combinando mobilidade, conectividade e segurança. Por outro lado, um modelo de trabalho híbrido requer uma atenção ainda maior à cultura organizacional, com um novo olhar sobre os papéis dos gestores e a construção de relacionamentos profissionais pautados pela autonomia e pela ética.

FB – A crise de insumos, dentre elas a de semicondutores, afetou o volume e a dinâmica da Dell? Como você identifica o impacto para a América Latina e quais as perspectivas?
Luis Gonçalves – Sabemos que as cadeias globais de distribuição e de suprimentos passam por um momento desafiador, tanto do ponto de vista da oferta de componentes eletrônicos e semicondutores como também de custos logísticos. E não temos uma previsão de melhora desse cenário no curto prazo. Entretanto, na Dell Technologies temos conseguido reduzir os impactos negativos desse cenário, graças a três principais fatores: o relacionamento de longo prazo com a cadeia de fornecedores; um modelo de atuação muito próximo dos clientes e que nos permite ter uma previsão da demanda com antecedência; e pelo uso intensivo de tecnologias que nos permitem ajustar a operação de forma mais rápida e eficiente. Vale destacar que, mesmo com todos os desafios, no último ano fiscal conseguimos entregar números recordes. E isso só foi possível com a construção de uma cadeia de suprimentos extremamente robusta e integrada. No Brasil, por exemplo, temos uma fábrica própria desde 1999 e que produz mais de 90% de todas as soluções da marca comercializadas no país e que hoje representa uma das mais modernas manufaturas da marca no mundo.

 

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-tech/2022/05/para-presidente-da-dell-falta-de-mao-de-obra-trava-digitalizacao/

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Consumidor latino planeja seus gastos e compra em canais diversos, segundo pesquisa da Kantar

Transformação e digitalização dos canais de compras levaram à mudanças do varejo na América Latina.

Nos últimos dois anos, consumidores e canais de compras passaram por um processo de reinvenção para se adequar à nova realidade. De acordo com a 3ª edição do relatório Winning Omnichannel Latam 2022, produzido pela Kantar, o consumidor latino está mais experiente, compra em canais diversos e seu gasto é mais fragmentado.

Novos canais se destacaram, como farmácias e lojas especializadas, além do formato atacarejo, que continua crescendo constantemente na América Latina.

No Brasil, os principais destaques no ano passado foram os canais atacarejo e pequeno varejo de autosserviço, que conquistaram maior número de novos lares. Canais menores e de proximidade também se fortaleceram no segundo ano da pandemia no País, evidenciando que conveniência é fator de escolha do consumidor na hora de comprar.

pequeno varejo de autosserviços conquistou 7,6 milhões de novos lares compradores em relação ao ano pré-pandemia (2019) e hoje representa o maior valor total gasto (23,6%) pelo brasileiro nos canais de compra de bens de consumo massivo. Os canais de super vizinhança também registraram boa performance, alcançando mais 1,8 milhões de domicílios compradores.

Consumidor omnichannel 

O novo comportamento de compra do consumidor exige uma adaptação do varejo, já que ele está em mais canais, atende menos o canal físico e gasta de forma mais planejada. O relatório Winning Omnichannel segmentou os perfis dos consumidores latino-americanos em três grupos de acordo com o número de canais visitados.

O comprador experiente, que consome em oito ou mais estabelecimentos durante o ano, representa 1/3 da população e 40% dos gastos de bens de consumo massivo, ou seja, contribuiu para quase 80% do crescimento pós-covid-19 na América Latina.

Nos últimos 12 meses, a transformação e digitalização dos canais levaram à mudança do varejo na América Latina. Segundo o relatório, as empresas foram forçadas a se adaptar ao modelo “figital”, mix entre os canais físicos e digitais, somado ao omnichannel.

Além disso, apostaram na relação qualidade/preço, proximidade e especialização. Em 2021, o canal atacarejo atingiu seu pico de penetração, ultrapassando a metade da população latino-americana, enquanto super e hipermercados, assim como os tradicionais, continuaram perdendo espaço. Essa perda foi absorvida pelo desenvolvimento acelerado de canais não convencionais, que tiveram forte crescimento nesse novo ambiente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/23/consumidor-latino-planeja-seus-gastos-e-compra-em-canais-diversos-segundo-pesquisa-da-kantar/

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Total Express cria programa de inovação aberta para acelerar transformação digital

A Total Express anunciou a criação do programa de inovação aberta. Intitulado “Total Inova” e destinado a startups, o programa foi idealizado com o objetivo de utilizar a tecnologia para acelerar o crescimento da empresa ao otimizar a operação da companhia. As startups interessadas poderão se inscrever até 27 de maio de 2022, pelo site www.totalinova.com.br

O Total Inova foi desenhado a partir da seleção de sete desafios que abrangem as áreas de Produtos e Pricing, Operações, Customer Experience, Gente e Gestão, Área de Gerenciamento de Riscos e Jurídico, que buscam otimizar e renovar os processos operacionais e de negócios da Total Express. O programa foi desenvolvido em parceria com a Innoscience, que irá mapear e identificar as startups que melhor se adequam aos desafios de negócio.

“Queremos fomentar a cultura de inovação, empreendedorismo, agilidade e transformação digital. Vamos conectar uma parte do nosso portfólio de projetos corporativos com startups para desenvolver em conjunto a próxima geração de soluções digitais que nós acreditamos que tenha um potencial significativo para impactar o nosso modelo de negócios.” – Juliano de Conti como diretor de TI e digital.

“O programa traz para as startups uma oportunidade de testar suas soluções com uma das principais empresas de logística do país, além da possibilidade de geração de negócios de forma rápida”, comenta Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience. “Isso sem falar no potencial de escala, networking e visibilidade pela chancela de uma das principais empresas do setor.”

As startups selecionadas serão convocadas para um pitch day, previsto para ocorrer em 17 de junho. E as que forem aprovadas passarão por um período de imersão. As selecionadas devem ainda executar um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial, para assim validar a aderência de suas soluções às necessidades da Total Express.

Ao final do programa, as startups participantes poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da companhia.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/total-express-cria-programa-de-inovacao-aberta-para-acelerar-transformacao-digital

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Transformação digital e o desafio de melhorar a experiência do cliente do início ao fim

Potencializada pela pandemia da Covid-19, em 2020, todas as empresas de varejo aceleraram seus processos de transformação digital. A intenção desse movimento, inicialmente, era sobreviver ao impacto que o período pandêmico causou na economia, diretamente nos lucros.

No entanto, com o passar do tempo, abraçar a transformação digital virou sinônimo de melhorar a experiência do cliente. Ou seja, deixá-la mais fluída e interessante, para que ele tenha o mínimo de incômodo possível na hora de comprar no seu e-commerce.

Porém, ainda não são todos os varejistas que se atentaram que otimizar a experiência do usuário não é apenas criar um site novo, mas sim (e também):

  • Aderir à tecnologia correta;
  • Ter a plataforma de vendas adequada;
  • Saber trabalhar a omnicanalidade;
  • Oferecer uma jornada alinhada com o que o consumidor precisa.

Isso porque a experiência contempla toda a jornada de venda – o início, o meio e o fim, e claro, muitas vezes, o pós-venda também. E, para auxiliar nisso, oferecer diversas opções de pagamento pode ser o diferencial na hora de converter e finalizar a venda.

Por que se preocupar com toda a jornada do consumidor?

Como eu disse anteriormente, muitos comerciantes estão bastante preocupados com o início e o meio da jornada do funil de vendas, na parte de captar leads e gerar visitas. Mas não conseguem entender por que suas vendas não aumentam.

De acordo com dados no anuário da CX Trends 2022, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 61% dos consumidores desistiram de uma compra pela web ou aplicativo por conta de uma experiência negativa durante o processo de aquisição de um serviço ou produto. Tudo isso no ano de 2021.

Muito tráfego não significa necessariamente muitas vendas. Diversos são os motivos que podem resultar nisso, por exemplo:

  • Atendimento insatisfatório;
  • Não encontrar produtos e serviços desejados;
  • Preços pouco atrativos;
  • Valor do frete.

E entre esses motivos também se encontra a forma de pagamento disponibilizada! Isso é tão importante quanto o produto, o serviço e o preço disponibilizado.

Ao se deparar apenas com boleto, cartão de débito ou crédito, muitos clientes (principalmente os millenials e a geração Z) acabam desistindo da compra, mesmo com o carrinho cheio e até mesmo se possuem o valor para aquela aquisição.

O que fazer então?

Simples! Busque no mercado inovações tecnológicas que estejam voltadas para essa questão de formas de pagamento.

Recentemente, o Brasil tem conhecido melhor o conceito de Buy Now Pay Later (BNPL), que, ao contrário do que muitos acreditam, NÃO é uma forma de crediário. Trata-se de uma opção na qual o cliente compra agora e paga depois, mas sem boletos, sem cartão de crédito e sem juros.

Alinhadas a essa forma de pagamento, há empresas no mercado hoje que usam o Pix parcelado. Uma ótima opção para lojistas, pois:

  • Aumenta seu ticket médio;
  • Aumenta seu número de conversão e vendas;
  • A taxa de aprovação é alta.

Por isso, se você tem um e-commerce e ainda não oferece essa opção ao seu cliente, pode ser esse o motivo de as suas vendas ainda não estarem decolando como deveriam. Pesquise, converse e comprove que essa é uma ótima opção para o seu comércio eletrônico.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacao-digital-cliente/

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KPMG: desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia depende da transformação digital

Embora a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas seja amplamente reconhecida pelos países, há oportunidade e espaço para criar mais ações concretas com vistas às metas desafiadoras estabelecidas para 2030, segundo o estudo produzido pela KPMG, intitulado “A nova fronteira tecnológica para economias em desenvolvimento” (do original em inglês, The new technology frontier for developing economies). De acordo com o levantamento, existem seis grandes pilares de transformação capazes de apoiar na organização dos planos de ação, que são os seguintes: capital humano aprimorado; consumo e produção responsáveis; um sistema de energia descarbonizado; alimentos saudáveis e acessíveis e água potável; cidades e comunidades sustentáveis; e um governo digital.  

Segundo o estudo da KPMG, nos últimos dois anos, a pandemia apresentou um desafio significativo para o mundo. Dessa forma, acelerou a digitalização e o entendimento do impacto positivo que a tecnologia promove para transformar e gerar novas oportunidades e áreas como telemedicina, educação on-line e home office.  

“Atingir os ODS até 2030, conforme a agenda da ONU, exige investimentos tanto dos governos quanto do setor privado. Nessa jornada de transformação digital, as economias em desenvolvimento têm vantagens sobre as demais, já que podem dar um salto tecnológico adotando diretamente celulares, pagamentos móveis e modelos de startups de finanças e evitando gastos com infraestruturas antigas e superadas”, analisa o sócio-líder de governo da KPMG no Brasil, Maurício Endo.  

O relatório destaca, ainda, que é recomendado identificar potenciais parcerias entre os setores público e privado para apoiar a digitalização, seja por meio de processos de aquisição abertos e competitivos que enfatizem a acessibilidade, seja pela manutenção da infraestrutura digital, aplicativos e serviços ao longo do tempo. 

“É imprescindível implementar uma estrutura regulatória dinâmica que antecipe e responda às mudanças tecnológicas constantes, aos novos serviços oferecidos, além do gerenciamento de dados e questões relacionadas à privacidade. Por isso, é essencial ouvir os profissionais capazes de identificar possíveis obstáculos para a adoção das reformas regulatórias necessárias”, conclui o sócio-líder de consultoria da KPMG no Brasil, Dustin Pozzetti.  

ESG FORUM

A TI INSIDE promove dias 10 e 11 de agosto, no período da manhã, no formato virtual, a 2a edição do ESG FORUM, onde serão debatidos todos os temas relativos à agenda ESG. Anote no seu calendário. As inscrições são gratuitas. Mais informações em  www.esgforum.com.br

Fonte : https://tiinside.com.br/25/03/2022/kpmg-desenvolvimento-sustentavel-da-sociedade-e-da-economia-depende-da-transformacao-digital/

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Amazon pode expandir a incorporação de comércio aos streamings

Incorporar o comércio em plataformas de streaming é uma das maiores oportunidades inexploradas e inerentes à transformação digital da economia global. O streaming também é uma atividade de alto engajamento para a qual atualmente há baixa penetração do comércio, mas com enorme potencial para expandir o PIB da transformação digital mundial. Tornar as marcas dentro dos programas nessas plataformas compráveis ​​– no momento – cria novos fluxos de receita para plataformas de streaming, estrelas de programas e marcas que desejam essas compras por impulso. A Amazon, portanto, pode ser incluída entre as empresas que conseguirá mudar o cenário do consumo.

A Amazon, de acordo com pesquisa do PYMNTS, pode ativar esse comércio em escala e moldar o design dos modelos de negócios para monetizar serviços de streaming. Em vez de reduzir as taxas de assinatura mensal forçando os consumidores a assistir a anúncios, como o Disney+ está testando, incorporar o comércio dentro de sua programação pode impulsionar as vendas que podem subsidiar essas taxas mensais.

Marcas que nunca consideraram vender no site da Amazon podem encontrar em seu conteúdo de streaming um lugar onde podem permitir que os consumidores comprem em contexto, especialmente em categorias de roupas e vestuário, onde a pesquisa da PYMNTS descobre que a Amazon mantém uma participação de 47% nas vendas online.

É possível imaginar, então, as vendas de e-commerce para lojas vintage e de antiguidades que fornecem as roupas e acessórios séries ou ingressos para visitar as cidades nas quais as gravações acontecem. As opções com essa “fusão” de modalidades são diversas.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-pode-expandir-a-incorporacao-de-comercio-aos-streamings/

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Confira o Guia de Tendências para e-commerce 2022 e saiba o que esperar para futuro

Nos últimos anos, vimos o comércio eletrônico sofrer grandes mudanças, principalmente no setor tecnológico, trazendo à tona novas tendências e um ambiente cada vez mais competitivo.

A recente pandemia acelerou o crescimento do canal nos últimos dois anos, gerando efeitos positivos e negativos para todas as empresas do varejo. Neste meio tempo, o consumidor mudou completamente seus hábitos e comportamentos de compra, forçando empresas a investirem ainda mais na transformação de seus canais digitais.

Se em 2020 o foco das empresas foi a transformação digital, em 2021 o desafio principal que moveu mudanças e tendências foi a crise do transporte marítimo e aumento nos preços dos fornecedores, que contribuiu para que as empresas melhorassem seus processos logísticos e se dedicassem à fidelização e otimização da experiência dos usuários.

O que não podemos negar é que o mercado de e-commerce está em ascensão. Adaptações de novas tecnologias, grande personalização, evolução de políticas e integração inteligente com soluções avançadas vem conduzindo o setor para um cenário de constantes mudanças e evolução para o próximo ano. A cada etapa, surgem tendências para adaptar o mercado às novas tecnologias e necessidades de consumo.

Pensando nisso, a Codeby convidou seus Heads das áreas Comercial, Design, Tecnologia e Inovação para compartilhar algumas tendências que estão movimentando e-commerce brasileiro, para ajudar os gestores e lojistas a continuar evoluindo seus projetos conforme as novidades do setor e as mudanças nos hábitos do consumidor.

No e-book “Tendências do e-commerce 2022” você encontrará tendências que irão refletir no cenário em constante mudança da indústria do comércio eletrônico, não só em 2022, mas para os próximos anos.

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Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/guia-tendencias-e-commerce-2022/

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Transformação digital alcança 70% das MPEs brasileiras

A migração de empreendedores para o ambiente virtual, que já era uma tendência dos últimos anos, foi acelerada pelas medidas restritivas relacionadas à pandemia de COVID-19. Com as mudanças de hábito, até o consumidor mais reticente a comprar on-line buscou refúgio na web.

Os dados retratam bem esse novo momento. Uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) feita em conjunto com a FGV (Fundação Getulio Vargas) em 2021 mostra que 70% das micro e pequenas empresas vendem através de redes sociais, de aplicativos e da internet em geral. As mulheres saem na frente dos homens na corrida para as redes, com 72% das empreendedoras vendendo por meio eletrônico, contra 64% dos homens.

A transformação digital dos negócios é uma resposta aos novos hábitos de compra dos brasileiros. A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que 20,2 milhões de pessoas no país realizaram sua primeira compra online em 2020. Considerando apenas o ano em que veio à tona a pandemia de Covid-19, 150 mil lojas realizaram suas primeiras vendas em plataformas digitais, indica a entidade.

Contudo, esse movimento não resultou em aumento automático no número de clientes para grande parte dos negócios. Assim como na rua o vendedor precisa de uma boa localização e um boca a boca eficiente para atrair compradores, na internet é necessário divulgar bem o negócio para alavancar as vendas. E muitos empreendedores ainda carecem de suporte profissional e qualificação para manejarem as ferramentas do marketing digital.

Segundo Allan Hollandy, especialista em marketing digital e Growth Hacking da IPGIN – empresa que oferece treinamentos e imersões em ferramentas de marketing digital com foco em regiões com maiores carências de profissionais -, as empresas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar ao ambiente on-line. “O mercado não estava preparado para esse boom digital”, afirma.

Qualificação profissional deve ser a alma para o digital nos negócios

“A pandemia fortaleceu o comércio eletrônico, pois muitos consumidores assumiram que vão permanecer comprando apenas online. Mas o mercado profissional ainda é muito insuficiente, levando muitos empresários ao prejuízo por falta de conhecimento para saber julgar uma proposta de marketing”.

A necessidade de qualificação é tanta que empresas especializadas têm buscado auxiliar empreendedores na transformação digital. Para Hollandy, é fundamental que oportunidades de formação e capacitação profissional sejam desenvolvidas até mesmo em lugares escondidos no interior do território nacional, para que haja profissionais qualificados em toda região no âmbito do marketing digital.

Mesmo que a digitalização de micro e pequenas empresas estejam cada vez mais latentes, somente o uso de ferramentas como Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads podem não ser o suficiente. Para o especialista da Ipgin, com o aumento massivo dos anunciantes nas principais plataformas de anúncios aconteceu um movimento natural no aumento do custo de conversão. “São muitas pessoas brigando por um espaço no mundo digital ou social. Hoje, não adianta mais utilizar apenas os botões de impulsionamento. É necessário saber as melhores metodologias e até mesmo realizar um planejamento de marketing para orientar sua empresa”.

O vocabulário do marketing digital inclui termos como “segmentação do público-alvo”, “uso de palavras-chave” e “metrificação de campanhas”. Pode parecer complicado, mas a essência da tarefa é se aproximar do cliente certo, facilitar que os produtos sejam encontrados pelos buscadores online e acompanhar os resultados da divulgação em tempo real.

Para o empresário, isso só é possível através da qualificação de profissionais dispostos a entender o mundo digital  e ir muito além das ferramentas convencionais. “É preciso que os empreendedores e as empresas estejam dispostos a entender essa nova vertente da realidade. A internet pode proporcionar diversos benefícios, como demonstram os dados de crescimento dos e-commerces, mas é preciso que seus funcionários sejam capacitados através de cursos de imersão relacionados ao uso de ferramentas digitais”, finaliza.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/transformacao-digital-alcanca-70-das-mpes-brasileiras,a6aae24264148049214d5d7c3d9834b0sgl6rmkh.html

Consumo pós-pandemia: desafios e expectativas para as pequenas, médias e grandes empresas

Além da digitalização do mercado, cenário de consumo pós-pandemia aponta para a dominação de oligopólios e exige alternativas para a sobrevivência de microempresas.

Tente se lembrar de como era o mundo corporativo antes de 2020 e como ficou após a disseminação da covid-19 no mundo todo. Muita coisa mudou, não é mesmo? Além da migração das atividades presenciais para o home office, houve o aumento do consumo de bens pela internet, a aceleração do processo de digitalização empresarial e, claro, a transformação do perfil do consumidor.

Para falar sobre o consumo pós-pandemia e as perspectivas de mudanças empresariais para os próximos anos, o Conarec 2021 convidou o CEO do Domeneghetti Partners, Daniel Domeneghetti, que trouxe à tona diferentes vertentes acerca do cenário econômico brasileiro.

De acordo com o palestrante, a pandemia foi um divisor de águas com relação a atuação das pequenas, médias e grandes empresas. “Antes da pandemia, nós vivíamos dois fenômenos principais: o primeiro diz respeito à razoável digitalização dos modelos de oferta e o segundo faz referência ao esforço das corporações para entenderem o comportamento do consumidor”, inicia Daniel Domeneghetti, que complementa: “com a pandemia, houve inicialmente uma retração dos negócios e, logo em seguida, veio a corrida para a digitalização dos negócios”.

Digitalização das empresas dispara no cenário pandêmico

Para se ter uma ideia, 76,2% das companhias brasileiras pretendem digitalizar ou já digitalizaram seus serviços desde 2020. A pesquisa, realizada pela Samba Digital e divulgada pela Forbes, contou com o apoio de outras instituições e foi realizada com base em entrevistas de 100 líderes de grandes, médios e pequenos negócios.

A migração para o universo da web já era esperada, tendo em vista que grande parte dos consumidores mudaram seus hábitos de consumo e passaram a realizar compras apenas pela internet após o endurecimento das normas sanitárias.

De acordo com um levantamento feito pela plataforma de opinião, Ebit/Nielsen, 7,3 milhões de pessoas realizaram compras online pela primeira vez no primeiro semestre de 2020.

Novos hábitos de consumo e dominação das gigantes do mercado

Além da mudança radical nos formatos de venda e compra, os empreendedores também tiveram que lidar com as novas expectativas dos consumidores e com os efeitos macroeconômicos.

Sobre o primeiro item, o CEO do Domeneghetti Partners argumenta que as transformações na lógica transacional entre consumidores e empresas podem ser notadas na exigência, por parte do público-alvo, de que as marcas assumam um posicionamento com relação às causas sociais, ambientais e políticas.

No que diz respeito ao segundo ponto, o palestrante aponta que a pandemia provocou o fechamento de um número imenso de microempresas, contribuiu para o aumento da inflação e criou inúmeros obstáculos para o varejo físico, que precisou se reinventar tanto na questão do atendimento ao cliente quanto nas estratégias de humanização.

“Então, se por um lado a pandemia significou aumento de clientes e concentração de riquezas para as grandes organizações, por outro, significou a falência em massa dos pequenos negócios ”, pontua Daniel Domeneghetti.

Segundo a “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, divulgada pelo IBGE, foram fechadas, de forma temporária ou definitiva, 522,7 mil empresas brasileiras apenas na primeira quinzena de junho de 2020, sendo que 99,2% destas eram de pequeno porte.

Além disso, o fechamento destas empresas nacionais menores e a dominação dos conglomerados em todos os setores econômicos, contribui para a monopolização do mercado e para a redução da pluralidade de marcas, produtos e valores defendidos.

“E assim nos deparamos com um mercado cada vez mais digitalizado, um consumidor com mais opções de consumo, mas com menos oferta e uma concentração de poucas marcas, que transmitem suas mensagens e valores embutidos nos produtos”, pontua o convidado pelo Conarec 2021.

Pluralidade é a palavra-chave para uma economia saudável

“Não existe uma economia saudável sem pequena, média e grande empresa, mas a pandemia acabou colaborando para a construção de um modelo piramidal, onde os grandes negócios estão no topo, o meio está absolutamente dizimado e a base é composta pela maioria de empobrecidos, que ficam, por sua vez, a mercê dessa dinâmica”, afirma Daniel Domeneghetti.

Como alternativa para a sobrevivência das pequenas e médias empresas brasileiras, o palestrante discorre sobre a importância da adoção do modelo “win-win” para promover o equilíbrio econômico no país.

“Nós acreditamos que as grandes empresas podem resgatar as cadeias intermediárias e apoiar as marcas locais e nacionais por meio do esquema ‘ganha-ganha. Isso porque a ausência de pluralidade emburrece, atrasa e gera perdas a médio e longo prazo. Além disso, modelos concentrados desfavorecem a melhoria e a evolução dos produtos, já que a satisfação das pessoas é proporcional ao esforço das marcas em atendê-las”, finaliza o empresário.


Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/11/18/consumo-pos-pandemia-desafios/

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