Perfil do lojista brasileiro: pesquisa mostra motivações e dificuldades no ambiente digital

Pesquisa da Tray em parceria com o E-Commerce Brasil criou um perfil do lojista brasileiro no e-commerce e suas principais dificuldades.

Perfil do lojista brasileiro
Como parte de composição do cenário e perfil do lojista brasileiro, 71% dos respondentes afirmaram que são donos de um e-commerce, enquanto 21% trabalham em um. Os demais são profissionais relacionados a outros setores do mercado.

38% responderam que já atuam no e-commerce há menos de um ano. Enquanto isso, 21% afirmaram que têm o e-commerce de um a dois anos e 20% de 2 a 5 anos. Além disso, ainda na faixa de 20%, estão os que afirmaram ter o e-commerce há mais de 5 anos.

Canais de divulgação
Podendo responder mais de uma alternativa, os respondentes que compuseram o perfil do lojista brasileiro foram questionados sobre quais os canais são mais utilizados para realizar a divulgação do e-commerce.

De forma orgânica, os principais destaques vão para:

Instagram 82%;
Facebook 72%;
YouTube 24%;
Pinterest 23%;
LinkedIn 9%;
TikTok 9%.
De forma paga, na faixa de 58% houve duas respostas: Facebook Ads e Google Ads. Apenas 5% afirmaram usar o Pinterest Ads e 3% LinkedIn Ads.

Além disso, 4% usam o Rádio como canal de divulgação e 2% afirmaram que usam a TV.

Motivação do e-commerce
Os lojistas foram questionados ainda sobre as principais motivações que os fizeram abrir o e-commerce.

Para 36% dos entrevistados a resposta foi o desejo de vender on-line. Por outro lado, para 34% a resposta foi a possibilidade de um negócio que funcione 24h por dia.

13% responderam ainda que a motivação principal é a independência financeira e para 9% foi a oportunidade de fazer um investimento mais barato do que a loja física. Ademais, para 8% foi a necessidade de uma renda extra.

Canais de venda utilizados
Podendo responder mais de uma alternativa, os lojistas foram questionados sobre os canais de venda utilizados. De longe, o canal mais utilizado é a loja on-line, com 93% das respostas.

Em seguida, estão as vendas realizadas pelo WhatsApp, com 68% das respostas, e os lojistas que vendem por intermédio de marketplaces, com 67% das respostas.

Redes Sociais também representam uma parcela significativa, com 64% dos respondentes. Enquanto isso, o perfil do lojista brasileiro mostrou que 37% vendem pela loja física. Por fim, 19% usam os influenciadores digitais e 16% os parceiros ou afiliados.

Somente 3% vendem por intermédio de um aplicativo próprio.

Marketplaces
27% afirmaram não usar os marketplaces para realizar vendas. Mas 29% afirmaram que usam de 1 a 2 para vender on-line. 28% usam de 2 a 5. 16% vendem em mais de 5 marketplaces.

Maior desafio para os lojistas
Quando questionados sobre os maiores desafios, 40% afirmaram que é ter mais investimento em marketing.

Outras respostas:

18% logística;
16% ter mais canais de vendas;
14% plataforma de e-commerce;
6% atendimento e pós-venda;
6% formas de pagamento.
Comunicação de recompra
Para manter contato com consumidores que já compraram no site, 38% dos respondentes afirmaram que usam a comunicação direta por WhatsApp como ferramenta para chamá-los para uma possível recompra no ambiente digital.

Ainda como forma de compor um cenário do perfil do lojista brasileiro, 32% afirmaram que fazem esse tipo de comunicação através do e-mail marketing e 30% fazem o remarketing através de plataformas de anúncios.

Por fim, 6% investem em clubes de assinatura ou programas de fidelidade. No entanto, uma parcela de 35% afirmaram que não realizam ações de recompra.

Métricas do e-commerce
Outro dado relevante levantado pela pesquisa foi com relação às métricas acompanhadas pelos lojistas de e-commerce.

A mais relevante foi a taxa de conversão de vendas, respondida por 56%. Podendo assinalar mais de uma alternativa, 54% afirmaram que acompanham o ticket médio (valor médio das vendas de um período).

Outras respostas relevantes:

42% taxa de pedidos aprovados;
34% ROI (retorno sobre investimento);
30% taxa sobre carrinhos abandonados;
24% ROAS (retorno do investimento em publicidade);
21% CAC (custo de aquisição de clientes);
16% taxa de rejeição de páginas.
De maneira complementar, 27% afirmaram que não acompanham métricas.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/perfil-do-lojista-brasileiro-pesquisa-da-tray/

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E-commerce na pandemia: marketplaces, nova geografia e mídias alternativas

Sétima edição de pesquisa da PayPal sobre perfil do e-commerce brasileiro pontua mudanças históricas e confirmação de tendências do comércio eletrônico.
O e-commerce vem se tornando cada vez mais um pilar fundamental para o comércio brasileiro. Um ano e meio depois do início da pandemia, é possível ver tanto uma ampliação do digital quanto o aumento da qualidade dos serviços em nossas vidas. Pesquisas confirmam essas impressões do dia a dia. No novo levantamento da pesquisa da PayPal sobre perfil do e-commerce brasileiro, o retrato é de um varejo eletrônico mais disseminado pelo Brasil, com mais ferramentas digitais e mudanças substanciais no modelo dos negócios e abordagem do cliente, que têm acontecido pelo aumento de preços e introdução da LGPD.

Se essas transformações parecem óbvias, pouco decifrável é como a digitalização do e-commerce acontece na prática e por meio de quais elementos técnicos ele se consolida, já que este é um processo de desenvolvimento social que se relaciona com a inclusão digital e financeira da população.

“Democracia financeira é tema de extrema relevância. Os pagamentos digitais são mais eficientes e custam menos. Representam mais dinheiro na mão de quem mais precisa”, observa o head de vendas do PayPal Brasil, Felipe Facchini. Segundo ele, inclusão financeira é prioridade no Brasil, e por isso a própria PayPal hoje oferece facilidades como cartão de débito, soluções de tokenização e soluções antifraude.

Facchini ressalta que o celular tem se mostrado como o único meio de pagamento para toda a população no processo de inclusão digital e financeira, e por isso o varejo tem trazido cada vez mais soluções responsivas, além de integração de carteiras digitais como forma de pagamento e a proliferação de apps para gastos do dia a dia.

“As carteiras digitais ganharam mais força coma pandemia e hoje 60% do e-commerce hoje adota por conta de sua inovação, melhor experiência, compra mais rápida, segurança e integração de diferentes meios de pagamentos. Os apps de everyday spending, que são para as compras de rotina, como supermercado, restaurante, farmácia e mobilidade, foram importantes para os restaurantes durante a pandemia, por exemplo, e por isso a PayPal está no Rappi, Uber, 99, etc.”

Sobre o que vem pela frente, Facchini diz que quem quiser continuar no pós-pandemia vai ter que investir em e-commerce e investir em redes sociais como canal de venda e relacionamento com o consumidor. Mas para concordar que a digitalização porvir do varejo on-line tem foco no relacionamento, cabe esclarecer as prioridades e motivadores do atual momento de transformação digital do e-commerce brasileiro.

Evolução dos sites e marketplaces
Thoran Rodrigues, fundador e CEO da Big Data Corp, que é a parceira da PayPal na pesquisa, observa que hoje há quase 5 milhões de sites ativos no e-commerce brasileiro. Há sete anos, eram 360 mil. “Estamos falando de ter crescido quase quatro vezes mais. E a velocidade de crescimento dos sites de e-commerce é mais rápida do que sites como um todo. Antes correspondiam a 2% dos sites ativos e hoje representa 9,4%.”

Apesar desse crescimento, quando medidos por quantidade, só 6% de todas as lojas contam com e-commerce. Por outro lado, ao se contrastar com a totalidade do varejo, o e-commerce cresce a taxas mais altas. Anualizando, esse crescimento é de 23,6%, enquanto a taxa de crescimento do varejo anualizada é de quase 10% na evolução história da pesquisa – o que mostra que o e-commerce cresce mais que o dobro do varejo normal.

“A quantidade de empresas nos marketplaces e no everyday spending tem crescimento ainda mais acelerado que o e-commerce”, ponta Rodrigues. “Há três anos, não havia o conceito de marketplaces e everyday spending como hoje.”

O pesquisador também aponta que a maioria dos e-commerce é pequena, com menos de 10 mil visitas por mês. “Mas nesse ano vemos um aumento da proporção de médias e grandes. Conforme temos mais gente comprando on-line e comprando pela primeira vez, há um público maior nos sites menores e naturalmente a proporção muda. Além disso, muitas lojas de e-commerce são nichadas, oferecendo entre um e dez produtos diferentes vendidos no site. Elas não têm uma diversidade gigantes de produtos, pois no e-commerce o custo de estruturação da loja não segue o físico. Faz mais sentido ter uma quantidade menor de variedade de produtos no e-commerce”, explica Rodrigues.

Alta de preços
A pesquisa da PayPal mostra que o preço médio do e-commerce aumentou. Segundo Rodrigues, o fato está relacionado ao aumento de lojas nichadas e à situação econômica atual do País. “O preço dos produtos subiu. Pegamos todos os preços de todos os produtos e tiramos uma média. O que vimos foi que o preço médio aumentou. Isso tem a ver tanto com o fato de que temos mais lojas nichadas de produtos com produtos de preço médio mais alto, mas também como inflação e poder aquisitivo.”

Descentralização geográfica
A geografia das sedes de empresas de e-commerce e a presença geográfica de seus serviços têm mudado nos últimos ano. Em 2015, quase 55% do e-commerce nacional estavam em São Paulo. Essa proporção subiu até 2018, com quase 62% no Estado do Sudeste, e agora cai para 51,8%.

“Isso significa que a maior parte da abertura de novas lojas não aconteceu em São Paulo. Isso tem a ver com a mudança no comportamento do consumidor. Historicamente, os consumidores digitais eram do Sudeste e do Sul, que tinham mais acesso a tecnologias. Com a pandemia e fechamento dos estabelecimentos, os consumidores do Brasil todos se viram forçados a fazer essa transformação digital. Então, não se trata de um aumento de quem já comprava, e sim da base que passou a comprar. Isso facilita a abertura de sites em outros Estados. O outro lado dessa equação tem a ver com os estabelecimentos, que deixaram de ir para São Paulo porque os mais conectados estavam lá”, esclarece Rodrigues.

Elementos técnicos
A quantidade e a qualidade das ferramentas tecnológicas usadas pelos sites de e-commerce sugerem o grau de profissionalização do setor, já que gera reflexos na construção da loja virtual e no atendimento aos clientes. Dentre os elementos técnicos estão utilização de plataformas, carteiras virtuais, certificados e responsividade.

“Quando começamos a pesquisa, 44% dos e-commerce usavam uma plataforma fechada. Quando começamos a medir, 60% dos sites eram construídos com algum tipo de plataforma e 40% não usava nenhuma plataforma. Se olharmos hoje, temos mais de 80% construídos com algum tipo de plataforma e 20% no modelo mais personalizado.

Rodrigues observa que não houve grande variação nas plataformas abertas, enquanto plataformas de construção passaram a ser mais implementadas. “Hoje, você consegue abrir sua loja com custo baixo dentro dessas plataformas. Temos uma proliferação de plataformas fechadas, que são muito mais fáceis de contratar. Elas têm mais integrações com RPs para puxar estoque, por exemplo.”

Quanto às carteiras virtuais, mais de 60% dos sites oferecem o meio de pagamento hoje em dia. “Isso passou de 40% desde que começamos a medir para 60% atualmente. Mas tem site grande com uma área de tecnologia que tem uma alternativa própria para pagamento”, ressalta o pesquisador.

Em termos de responsividade, Rodrigues aponta que o Brasil saiu de 15% para mais de 80% das lojas virtuais oferecendo a facilitação de navegação.

Adoção por “inflexões”
Rodrigues aponta que a evolução da transformação digital do e-commerce brasileiro conta com adoções e mudanças que passam por eventos externos. Os varejistas tende a não balançar o barco por conta própria. O certificado SSL, que saltou de cerca de 20% em anos passados e hoje está em 90%, cresceu depois que o Google impôs. “A partir do momento em que as plataformas passaram a adotar responsividade, daí então houve uma taxa de aumento. Quando você olha para as tecnologias que não têm esse empurrão externo, o crescimento é mais modesto”, aponta o especialista.

Outro exemplo de influência externa às tecnologias e infraestrutura adotada pelo e-commerce dado por Rodrigues é o aumento de sites hospedados no Brasil. “Parte disso tem a ver com o aumento do dólar, mas também com a preocupação com o impacto da LGPD, que trouxe muitos sites de volta ao País por conta da questão de dados saindo.”

Mídias sociais
Mais que expor produtos, as redes sociais são um forte canal de relacionamento e de construção da marca junto ao cliente. No último ano, o Facebook tem estabilizado quanto ao uso, enquanto plataformas classificadas por Rodrigues como “alternativas ao e-commerce”, como Youtube, vêm crescendo. O Youtube, aliás, saiu de 20% para mais de 45% em cinco anos.

“A presença do Youtube dentro dos sites de e-commerce mais do que dobrou. O Instagram quase triplicou nesse período, de menos de 10% para quase 30%. O TikTok ainda está em pouco mais de 1%, mas está crescendo, na tendência que se torne algo bastante relevante nos próximos anos. Essas mídias diferentes que não têm finalidade de SAC estão crescendo no hall de ferramentas que os sites têm para engajar o cliente”, aponta Rodrigues.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/05/e-commerce-marketplaces-midias/

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Estratégicas para o país, micro e pequenas apresentam falta de maturidade digital

O setor de serviços é o que tem pontuação mais alta no desenvolvimento tecnológico e digital das MPEs.
A crise provocada pela pandemia empurrou para o universo digital empresas que pouco atuavam neste ambiente e que foram obrigadas a se adaptar. Muitas viram-se forçadas a competir em outras áreas, mesmo sem as ferramentas necessárias. Segundo uma pesquisa sobre a maturidade digital das micro e pequenas empresas, feita pela FGV Projetos em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a média de desenvolvimento tecnológico e digital das MPEs é de 40,77 pontos, em uma escala de 0 a 100.

O setor de serviços tem pontuação mais alta, com média de 43,73 pontos, seguido do industrial, com 40,49 pontos; e do comércio, com 36,75 pontos. De acordo com o trabalho, a maturidade digital é um requisito indispensável à sobrevivência das empresas e à geração de receitas, podendo melhorar os níveis de produtividade e de competitividade do Brasil.

Falta de recursos
A pesquisa concluiu que, para 38% das empresas, o maior entrave para a transformação digital é a falta de recursos; a dificuldade em conseguir acessar pessoas/fornecedores com capacidade de ajudar na transformação digital é o principal obstáculo para 14% dos entrevistados.

Apenas 6% apontam resistências a mudanças por parte de diretores e gerentes. A pesquisa também identificou que 68% dos empresários estão abertos à participação em programas de aceleração da maturidade digital para transformar seus negócios.

Os dados da pesquisa foram extraídos a partir de 2.572 respostas de empresas nacionais (65% delas são microempresas e o restante é do segmento de pequeno porte) no período de março a maio de 2021. A amostra possui representatividade nacional e setorial, com um total de respondentes de 1.176 do setor de serviços, 804 do setor de comércio e 537 do setor industrial. Todos os respondentes considerados nesta pesquisa são do setor privado.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/06/estrategicas-para-o-pais-micro-e-pequenas-apresentam-falta-de-maturidade-digital/

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C&A investe em tecnologias para reduzir prazo de entrega

Em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo, Paulo Correa, CEO da rede, fala sobre a aposta em serviços e soluções omnicanais.

Os desejos e hábitos de compra do consumidor brasileiro mudaram na pandemia, que incorporou novos canais e pontos de contato em seu processo decisório. No segmento da moda, passou a valorizar a comodidade e o conforto. Para atender essa mudança de comportamento, a rede varejista C&A investiu na transformação digital, com o uso de dados, para personalizar as compras, e antecipou projetos de suplly chain para reduzir o prazo médio de cada entrega.

“Avançamos significativamente no nível de serviço, com mais de 50% das entregas hoje no Brasil feitas em até dois dias úteis, além do avanço dos canais, com venda direta pelo WhatsApp; e novas modalidades de Clique e Retire, como o drive-thru, e o com retira a partir de duas horas”, diz Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, em entrevista exclusiva ao portal Mercado&Consumo.

No Clique & Retire, as compras realizadas via site ou aplicativo, com pagamento aprovado até as 17h, podem ser retiradas em uma loja física. Já o drive-thru oferece a facilidade de o consumidor retirar a compra no estacionamento do empreendimento sem sair do carro.

Correa será um dos palestrantes do Latam Retail Show 2021, que vai discutir como a sociedade 5.0 pode gerar novas oportunidades de negócio e apresentar as transformações que já estão acontecendo na estratégia, marketing, cultura e experiência das empresas. O evento, considerado o mais completo de varejo e consumo da América Latina e promovido pela Gouvêa Ecosystem, acontecerá entre os dias 14 e 16 de setembro, 100% on-line, e vai reunir mais de 220 especialistas do Brasil e do mundo. O portal Mercado&Consumo faz a cobertura completa.

Um dos projetos antecipados com o avanço do e-commerce na pandemia foi a expansão para todas as lojas do ship from store, modelo operacional que possibilita utilizar o estoque disponível na loja mais próxima do cliente final, permitindo otimizar as rotas, aumentar a produtividade e fazer entregas mais ágeis.

Outro investimento para reduzir o prazo de entrega foi automatização do centro de distribuição que atende o e-commerce, em Cotia, na Grande São Paulo. A movimentação do estoque por meio de robôs tem capacidade de processar mais de 50 mil peças por dia. A C&A também adotou um software de gestão integrada para CD’s, o WMS Manhattan Active Warehouse Management, que promove o controle digital e em tempo real de toda a operação logística por meio de Inteligência Artificial, machine learning e outras inovações.

“Desde o ano passado, adotamos o projeto de RFID (Identificação por Rádio Frequência) em nossas lojas físicas. Em média, essa tecnologia permite contabilizar mais de 500 peças por minuto. Atualmente, nove lojas físicas contam com esse sistema logístico, com 100% de cobertura do vestuário e mais 22 lojas em fase de implementação neste momento”, diz Correa.

Soluções ominicanais
Além das iniciativas adotadas para atender o aumento de demanda do e-commerce – que teve um salto de 176% em receita líquida no primeiro trimestre deste ano, a C&A também acelerou uma série de serviços e soluções omnicanais e digitais. Um exemplo é o aplicativo C&A, que atingiu a marca de 3,2 milhões de usuários ativos mensais de janeiro a março de 2021.

A expansão do portfólio no no seu marketplace, que foi batizado de C&A, é outra frente nesse sentido. Para se ter uma ideia, em julho de 2020, a varejista de moda contava com quatro sellers. Hoje, já atingiu a marca de mais de 400 parceiros de diferentes segmentos. “Somos o maior marketplace de empresas omnicanais do varejo de moda do Brasil”, comemora Correa.

Entre os segmentos para os quais a rede expandiu sua atuação, está o de beleza, com cosméticos, produtos de skin care e perfumes. Além de ampliar a categoria no e-commerce, a rede expandiu o espaço dedicado para a categoria em suas lojas físicas.

Outra aposta da C&A na estratégia omnicanal são as mini stores para a venda de produtos licenciados localizadas em terminais de ônibus integrados as estações de metrô. A ideia é levar a marca para locais com grande circulação de pessoas. “Hoje contamos com quatro mini stores nas estações do Metrô São Bento, terminais de ônibus Carrão, Tatuapé e Tietê”, diz o executivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/02/ca-investe-em-tecnologias-para-reduzir-prazo-de-entrega/

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Gigantes do varejo ampliam vantagem sobre redes menores em meio à pandemia

No ano da pandemia, o faturamento bruto das 120 maiores empresas varejistas do País cresceu 20%, de R$ 526 bilhões para R$ 632 bilhões. Mas o movimento não foi uniforme. Enquanto nas dez maiores companhias o faturamento cresceu quase 30%, nas dez menores houve uma queda de 22%. O resultado desse desempenho foi uma maior concentração no mercado, segundo dados do ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar) – Instituto de Administração (FIA), obtido com exclusividade pelo Estadão.

As vendas das 120 empresas representaram 13,6% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. No período anterior foi de 11,6%. Segundo a pesquisa, as dez maiores empresas do varejo faturaram no ano passado R$ 317 bilhões, a metade do registrado pelo conjunto das 120 companhias.

O valor é 48 vezes maior do que o faturamento das dez menores desse ranking, de R$ 6,5 bilhões, um grupo composto por Livraria Saraiva, Inbrands (dona das marcas Ellus e Richards, entre outras), Giraffas, Lojas Avenida, Leader, Eletrosson, Restoque (das bandeiras Dudalina e Le Lis Blanc, entre outras), Le Biscuit, Óticas Diniz, Importadora e Exportadora de Cereais e ACDA.

“Numa situação de crise, os elos mais fracos sempre sofrem mais. E a pesquisa de 2020 mostrou isso de forma muito clara”, afirmou o presidente do Ibevar, Cláudio Felisoni de Ângelo, responsável pelo trabalho, publicado anualmente. Na avaliação de Ângelo, o processo de consolidação intensificado no ano passado vai continuar forte em 2021, ainda como efeito da pandemia.

Concentração maior

Embora não seja o setor mais concentrado do varejo, o segmento de supermercados teve o maior avanço no ano passado. A participação das cinco maiores empresas subiu de 54,5% para 58,3% – o faturamento dessas companhias subiu de R$ 137 bilhões para R$ 180 bilhões.

Já a participação da cinco líderes do setor de material de construção avançou de 83,9% para 86,5% e o de eletroeletrônico e móveis, de 86% para 88,4%. No caso de drogarias e perfumarias, a participação dos cinco maiores grupos passou de 77,7% para 79,2%.

O sócio-diretor da Gouvêa Consulting, Jean Paul Rebetez, destaca que a maior concentração no varejo verificada no ano passado não é um fenômeno apenas brasileiro, mas mundial. “Esse já era um movimento que vinha ocorrendo, mas foi acelerado pela pandemia.”

A explicação está no maior acesso das grandes empresas a recursos financeiros com um custo menor, maior inteligência em suas estruturas e mais tecnologia, além de recursos humanos de qualidade.

Outro elemento foi a transformação digital, que colocou as empresas mais próximas do consumidor. A partir da visão e necessidade dos clientes, as companhias passaram a criar produtos mais adequados aos usuários e comprar empresas que tenham soluções inovadoras para seus negócios. Exemplo disso é que, no primeiro quadrimestre deste ano, o número de aquisições de startups por grandes grupos cresceu 120%, segundo a plataforma de inovação Distrito.

“Essa aproximação da empresa com o consumidor não está só no e-commerce. Tem a ver com a jornada do consumidor, desde o primeiro contato com a empresa até o pós-venda. Tudo isso agora está sendo rastreado e monitorado”, afirma Rebetez. Na avaliação dele, aquelas empresas mais bem estruturadas financeiramente ficaram mais relevantes para continuar a ganhar tração.

Para o executivo, quem não estiver nesse caminho, que envolve maior digitalização e maior aproximação com os consumidores, poderá ter problemas daqui para frente. “O mundo está polarizado. Ou você lidera ou será liderado. O mercado de varejo ainda tem muito para amadurecer, e isso implicará maior concentração.”

Durante a pandemia, até mesmo empresas grandes que ainda não estavam preparadas para atender o público de forma online sofreram para encontrar continuar operando. “Teve muito grupo grande que teve de correr para se adaptar à nova realidade. Vimos até Casas Bahia anunciando venda por WhatsApp do vendedor”, diz o professor do Insper Silvio Laban. Segundo ele, se as empresas maiores tiveram essa dificuldade, imagina os negócios menores.

Mudanças no ranking

De acordo com o ranking Ibevar-FIA, o Carrefour repetiu no ano passado o resultado de 2019 como maior empresa de varejo do País, seguido pelo Grupo Pão de Açúcar. A novidade foi o Magazine Luiza, que agora é a terceira maior do setor, desbancando a Via, dona das Casas Bahia. Outro que caiu no ranking foi o grupo Big, que em 2019 estava em quarto lugar e, no ano passado, caiu para sexto lugar, atrás de Lojas Americanas.

Uma surpresa entre os 10 maiores foi o Grupo Mateus Supermercado, que subiu da 16.ª posição, em 2019, para a 10.ª em 2020. De acordo com a pesquisa, o faturamento da empresa dobrou de um ano para o outro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte : https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/economia/gigantes-do-varejo-ampliam-vantagem-sobre-redes-menores-em-meio-a-pandemia-1576048/

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O mercado (superaquecido) das startups brasileiras

Investimentos em startups batem recorde histórico em 2021. Fintechs, retail techs e healthtechs são apontadas como as com maior previsão de crescimento nos próximos anos.
Enquanto muitos setores ainda tentam se recuperar da crise, em sua grande parte relacionada aos reflexos da pandemia sobre a economia, as startups no Brasil vão muito bem, obrigada.

Com recorde histórico de investimentos apenas no 1º semestre de 2021, atingindo a cifra de US$ 5,2 bilhões, o volume aportado em startups nos primeiros seis meses do ano já ultrapassou em 45% o total investido em todo o ano de 2020.

Os dados são do mais recente estudo Inside Venture Capital, do Distrito, que também revelou que foram realizados 339 aportes de janeiro a junho de 2021 – número aproximadamente 35% superior ao ano passado.

Setores mais aquecidos para entrada de startups
Segundo Gustavo Araujo, CEO do Distrito, os setores que mais tiveram entradas de startups na última década foram os de fintech, que desenvolvem produtos financeiros digitais, e retail techs, ou seja, as startups que atuam no varejo.

“As fintechs vieram como soluções de inovação financeira das mais diversas para o público geral, oferecendo carteiras digitais, pagamentos P2P, empréstimos, financiamentos para ensino continuado, etc, atacando tanto dores das quais bancos tradicionais prestam serviços, mas também novos desafios gerados pelo avanço tecnológico e as mudanças culturais no mundo”, exemplifica Gustavo Araujo.

Mas, as fintechs também apresentam soluções B2B, ou seja, para as empresas, na forma de controle financeiro, crédito bancário, formas de pagamento, entre outras soluções que dão suporte nas operações das empresas.

“Já em retail, notamos o crescente número de startups voltadas para soluções de e-commerce e logística. Tanto pelo avanço tecnológico, como pela mudança cultural proporcionada pela pandemia, o setor vem acompanhando os novos hábitos de consumo dos brasileiros”, explica o CEO do Distrito.

As marcas estão se digitalizando, buscando alcançar públicos antes intangíveis. E esse movimento faz com que o setor tenha que se adaptar, necessitando de novas estruturas para suportar esse novo modelo de negócio, e, para Araujo, isso explica tanto o crescimento de soluções para o e-commerce como o de logística, ampliando o escopo das marcas.

Sendo assim, em um mercado cada vez mais competitivo, a tendência é que se crie cada vez mais produtos e serviços personalizados, atendendo todos os tipos de consumidores.

Além disso, a maior competição obriga as startups a focarem mais nos clientes e buscarem sempre uma maior eficiência, que é sentida pelo consumidor através da velocidade de entrega das soluções e do barateamento dos preços para o consumidor final.

“Com o crescente número de startups também é esperado que ineficiências das indústrias, além de problemas estruturais das empresas, sejam cada vez menos presentes. Trazendo isso para os mercados em crescimento, esperamos que problemas como a alta taxa de desbancarizados, assim como o alto spread bancário sejam, por exemplo, problemas no qual veremos soluções através das startups nos próximos anos”, prevê Gustavo Araujo.

Tendências para novos segmentos de mercado
Só no primeiro semestre deste ano, foram realizadas 113 fusões e aquisições relacionadas às startups, ainda segundo o relatório Inside Venture Capital, do Distrito. Esse número é 121% superior ao mesmo período do ano passado, quando 51 M&As – termo em inglês para Mergers and Acquisitions, em português, fusões e aquisições – movimentaram o mercado. Isso reforça a solidificação do mercado de M&As no Brasil, especialmente quando há startups envolvidas.

“Nós acreditamos que o mercado está superaquecido e que todos os segmentos são passíveis de crescimento. Dos 335 aportes em startups realizados em 2021, 69% foram em startups early stage, que é o estágio inicial de uma startup, indicando que o mercado ainda deve amadurecer e manter oportunidades para diversos setores”, pontua Gustavo Araujo.

Sendo o Brasil um país de dimensão continental, diversas oportunidades se abrem, nas quais startups dos mais diferentes tipos têm a oportunidade de resolver. Entretanto, o CEO do Distrito acredita que dois setores em especial devem se expandir mais nos próximos anos. São eles os de fintech e healthtech.

“O setor de fintech é historicamente superaquecido e esperamos cada vez mais a penetração de novas tecnologias como open banking, inteligência artificial, validação de identidade, entre outras soluções que irão renovar o setor”, esclarece Gustavo Araujo.

De fato, as fintechs brasileiras foram as que mais receberam investimento de janeiro a julho neste ano. Foram levantados mais de US$ 2 bilhões no semestre pelo setor, que também foi o que mais concentrou mega-rounds: foram 5 rodadas com montante superior a US$ 100 milhões.

As fintechs também lideram em número de incentivos recebidos, com 72 aportes, seguida de RetailTech e HealthTech com 36 e 29 aportes, respectivamente. “Já em relação às healthtechs, espera-se um crescente número de soluções voltadas para a saúde e bem-estar visto que a indústria está enfrentando uma série de dificuldades que foram escancaradas pela pandemia da COVID-19, abrindo portas para problemas que antes não eram tão emergenciais”, conclui o Gustavo Araujo.

Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2021/07/19/mercado-superaquecido-startups/

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Pesquisa aponta que aceleração da digitalização de brasileiros atingiu seu pico e estagnou

Estudo sobre usuários de smartphones aponta queda na taxa de instalação de novos apps e estagnação de serviços de streaming.
Em 2020, a pandemia de covid-19 levou os brasileiros a testarem diferentes soluções para se adaptarem ao isolamento social e à digitalização. No entanto, os dados da pesquisa mostram que os brasileiros já começaram a encontrar os aplicativos preferidos. Em seis meses, passou de 10% para 15% a proporção de pessoas que estão há mais de 30 dias sem instalar um app. Da mesma forma, aumentou de 12% para 19% a proporção de brasileiros que não desinstalaram nenhum aplicativo no mesmo período.

Já os serviços de streaming de filmes e séries interromperam seu crescimento, que acontecia há dois anos. Entre abril de 2019 e novembro de 2020, houve crescimento de 18 pontos percentuais, mas em maio de 2021, o serviço manteve o mesmo índice anterior, de 56%. Considerando apenas quem acessa pelo smartphone, a Netflix é a líder desse segmento, estando presente em 75% dos aparelhos.

Ainda segundo o estudo, a crise econômica que o Brasil enfrenta também pode ter influenciado o crescimento dos serviços de streaming. A expectativa é de que o setor volte a crescer no ritmo observado antes da pandemia, a não ser que surja alguma empresa ou serviço que cause uma nova disrupção neste mercado.
A pesquisa entrevistou 2,1 mil brasileiros que possuem smartphone de forma on-line no último mês de maio.

Fonte : ipnews.com.br

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Sete pontos fracos da maturidade digital do varejo brasileiro

Um estudo aprofundado sobre a maturidade digital na indústria brasileira acaba de ser divulgado pelo Instituto da Transformação Digital (ITD). O diagnóstico investigou mil empresas e centenas de empresas do varejo, trazendo um raio-X da maturidade tecnológica e computacional de empresas voltadas às vendas diretas. De acordo com Paulo Kendzerski, que preside o ITD, os números traduzem um esforço de transformação dos negócios.

“Transformação digital é transformação dos negócios. Transformação digital não se trata de um projeto e uma liderança. É uma constante. Daqui alguns anos, nem vamos falar mais o termo ‘transformação digital’”, prevê o especialista.

No estudo que avalia 25 pontos da condição digital das empresas estabelece três eixos de avaliação: inteligência digital (para o negócio), presença digital e ferramentas de comunicação. Deles, Paulo chama a atenção para resultados do estudo em relação à inteligência digital do varejo brasileiro. “Quase 20% não usam ferramentas de análise e quase 60% não usam certificado digital. Para quem trabalha com consumidor final, isso é mortal. Estamos falando de ferramentas gratuitas. A loja da esquina pode ter”, alerta Paulo.

O diagnóstico de maturidade também explora a presença digital do varejo brasileiro nos detalhes. Neste ponto, Paulo chama a atenção para o fato de 97,4% das empresas não aparecem nas buscas da 1 ª página do Google quando têm seu próprio nome escrito. Já em relação às ferramentas, a preocupação principal está no fato de mais de 80% das empresas não informar seus números de Whatsapp nos sites, já que o canal de contato ficou largamente popularizado no atendimento desde a pandemia.

Na interpretação de Paulo, os números sugerem problemas de processos, com as empresas buscando transformação digital, mas ainda pensando de maneira analógica. “Nosso estudo não pretende apresentar uma análise do site das marcas, muito menos do que elas publicam nas redes sociais. Não pretendemos afirmar que os 25 indicadores analisados neste estudo são os únicos que importam para definir o grau de maturidade digital das empresas. Pelo contrário, estamos conscientes de que existem muitos outros indicadores que são igualmente relevantes, mas, nesse momento, a definição de importância que cada item tem no estudo é baseada na representatividade da geração de oportunidade de negócios, independentemente de ser uma pequena empresa ou uma grande rede. Tenha uma operação de e-commerce ou não”, entende o especialista.

Recomendações para ontem
Utilizar ferramenta digital não é a mesma coisa que transformação digital. Como lembra Paulo, há um monte de empresa implantando chatbots que são ‘chatburros’, e esta é uma das provas, segundo ele, de que o futuro não pertence ao grande, mas sim, a quem consegue evoluir. “A transformação é para quem consegue enxergar que é preciso velocidade, agilidade e alcance. O que é mais fácil: um negócio com três funcionários decidir o que colocaria para funcionar ou o Magazine Luiza mandar para casa 70 mil pessoas e estava operando em 48 horas? Não é pelo tamanho”, diz Paulo.

No intuito de dar suporte a varejistas que se esforçam para aprimorar seus negócios com soluções e ferramentas digitais, o presidente do ITD convidou o consultor Aldo Pacheco, do E-commerce na Veia/e-Vidz no evento on-line de divulgação do estudo para falar de realidades do varejo online que exigem certa maturidade digital. De acordo com Aldo, há seis recomendações “para ontem”.

Trate bem seus dados: “Nunca os dados foram tão importantes para uma operação de e-commerce. Quem sabe usar os dados tem uma vantagem imensa sobre os concorrentes. Quando pergunto se usam os dados, empresas dizem que tratam bem seus dados, que obtêm o aniversário do cliente e envia os parabéns. É bom refletir sobre a importância disso. A pessoa estará distraída. Que tal um voucher um dia ou uma semana antes?”, propôs o consultor, ressaltando a relevância do planejamento.
Live e-commerce: “Tendência na China e no restante do mundo, o live e-commerce veio para ficar. Entenda como você pode usar essa poderosa ferramenta, seja com seus vendedores ou com influenciadores. Sendo um e-commerce pequeno, eu posso fazer isso? Sim. O Ali hoje oferece locais para que os grandes vendedores façam sua lives, mas hoje não precisam em disso. Eles mostram como quem fabrica pode ter parcerias com influenciadores.”
Social commerce: “Plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e Pinterest devem fechar o ciclo de vendas dentro de suas plataformas em breve. Tudo o que conhecemos sobre e-commerce vai mudar quando isso acontecer. O ciclo de vendas ainda não é fechado. Mas veremos até o final desse ano é a finalização da venda dentro da plataforma. O que isso tem de bom? A compra por impulso tende a subir. A taxa de conversão de um anúncio pode se multiplicar por dez. A desvantagem é: ‘não construa castelo no terreno dos outros. Isso pode ser sua morte se a rede entrar em colapso’.”
Vida real: “Os clientes são on e off sempre. Se você não é, quem perde e você”, disse o especialista sobre o phygital.
Vídeos: “Vídeos são de suma importância para a divulgação. Eu, por exemplo, estou abrindo uma empresa de vídeos e inteligência artificial no momento, pois houve 100% de aumento no consumo de vídeos em 2020, 78% dos usuários assistem vídeos semanalmente, 44% diariamente. Mais de 80% do tráfego de consumidores da internet virá de vídeos on-line.”
Marketplaces: “Não são tendências. São realidade. Hoje, 78% do faturamento do e-commerce brasileiro vem do marketplace, o que significa que 22% sobram para mais de 250 mil lojas competirem por espaço. Às vezes, em um primeiro momento, é mais interessante para uma empresa entrar em um marketplace do que fazer um e-commerce. O Mercado livre faz 27 vendas por segundo”, observa Aldo.

Fonte:consumidormoderno.com.br

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Transformação digital do varejo e aumento da competitividade exige atenção constante à segurança física e digital

Diante dos desafios trazidos pela digitalização das operações, crescimento do comércio eletrônico, novos meios de pagamento, fusões e aquisições, varejistas têm de garantir segurança física e cibernética de suas lojas e centros de distribuição.

Há alguns anos, o setor varejista vem passando por uma verdadeira revolução, com as empresas investindo em transformação digital e na diversificação de suas ofertas e negócios para, mais do que ganhar competividade, garantir sua sobrevivência e crescimento no mercado. A pandemia acelerou este processo, com grandes varejistas buscando conciliar estratégias de atuação em lojas físicas e on-line. Intensificou-se também um movimento de fusões e aquisições para complementar e ampliar suas ofertas, inclusive com o ingresso em outros setores de atuação como financeiro.

“Hoje já não são raras as empresas que oferecem serviços financeiros ou fazem parcerias com startups e concorrentes para expandir o portfólio de clientes e diversificar produtos e serviços oferecidos”, afirma Michel Ricardo, gerente de contas de Varejo da Genetec. Exemplos disso são lojas de eletroeletrônicos, que agora vendem roupas, calçados e muito mais; lojas de vestuário que compram redes de produtos esportivos, e por aí vai. Outro movimento percebido no mercado são grandes redes de varejo reunindo seus programas de fidelidade para oferecer melhores benefícios aos seus clientes e, é claro, o surgimento de novos meios de pagamentos, como cartões de financiamento próprios, aplicativos financeiros e o PIX, entre outros.

Toda esta movimentação se justifica pela grande adesão dos consumidores ao comércio digital, que vem crescendo ano após ano, e com sua maior exigência em relação às experiências mais satisfatórias e interessantes, que, por sua vez, demandam sofisticadas estratégias de marketing, vendas e logística. “Toda esta mudança de escopo na atuação do varejo exige a adoção de novas tecnologias, que geram volumes gigantescos de dados a serem armazenados, processados e analisados, com total segurança física e cibernética e garantia de privacidade, para respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), seja nas lojas, centros de distribuição, portos e fábricas, entre outros espaços”, explica Silva.

Integração com IoT

Segundo ele, uma grande varejista com Genetec tem uma solução aberta, unificada, completa, flexível e escalável, que lhe dará controle total e centralizado de suas lojas, exigindo, em muitos casos, um investimento equivalente a apenas 30% do orçamento gasto atualmente, e reduzindo seu volume de perdas mensal em até 50%. “Com o Security Center, a segurança assume um papel estratégico também para os negócios, pois ao gerir todos os seus ativos, integrando inclusive soluções de IoT, auxiliando outras áreas como Recursos Humanos, Marketing, Vendas e Logística, entre outras”, comenta o executivo da Genetec.

Integrando as soluções IoT, a solução da Genetec pode monitorar, por exemplo, a temperatura dos freezers das lojas, gerando alertas quando estão desregulados para evitar eventual deterioração de produtos. Pode gerenciar também os sistemas de iluminação, garantindo o desligamento das áreas vazias ou no fim do expediente. “Só com estas providências já dá para perceber que a diminuição geral de custos é significativa”, enfatiza Ricardo.

Contribuição para a gestão de ocupação

Durante e depois da pandemia, a tendência é que o varejo precise se preocupar com o número de pessoas em suas lojas e se preocupe em saber quais corredores ou gondolas são mais visitados. Para ajudar nesta tarefa, para as lojas físicas, uma das soluções desenvolvidas pela Genetec é o Pacote de Gerenciamento de Ocupação, que viabiliza o controle do número de pessoas que entram e saem dos estabelecimentos, assim como a contagem dos clientes que estão em cada uma das áreas, facilitando o controle de aglomeração e identificando produtos que estão chamando mais atenção.

“O pacote de gestão de ocupação permite traçar as diretrizes de ocupação, que podem variar desde um limite máximo de pessoas dentro do estabelecimento até o número de pessoas por metro quadrado. Com ela, é possível monitorar continuamente os dados, para que seja possível tomar as medidas necessárias quando os limites forem atingidos, além de mobilizar suas operações para limitar o risco de transmissão da Covid-19”. detalha Ricardo.

Controle de movimentação de caixas e privacidade

Além de oferecer um amplo portfólio de câmeras de monitoramento, a Genetec vai muito além do simples monitoramento eletrônico. O Genetec Transaction Finder, por exemplo, monitora todas as transações nos caixas das lojas e permite agilizar o processo de auditoria ou o levantamento de dados sobre produtos específicos. Outra solução – o Genetec Privacy Protector, além de proteger a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borrando as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências, ao proteger suas identidades, evita o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internos dos varejistas.

Benefícios Múltiplos

Segundo o executivo da Genetec, a Genetec trabalhar para melhorar a troca de informações com o cliente, além de democratizar a tecnologia, engajar os funcionários e personalizar a interação das empresas com fornecedores e seus clientes. “As soluções são importantes para reduzir as perdas no varejo, proteger o patrimônio das empresas e dos clientes e otimizar operações”, observa.

Todas as soluções podem ser unificadas no Security Center e ficam acessíveis na central de segurança da rede varejista, na própria loja e até mesmo pelo celular do gestor, o que possibilita o monitoramento e controle integral da segurança e assegura a agilidade e qualidade das informações obtidas para os negócios. “É primordial que o varejo sempre atualize seus sistemas, gerando mais segurança para todas as partes e agilizando processos demorados e custosos, como uma auditoria”, completa Ricardo.

 

Fonte : ipnews.com.br

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DHL Supply Chain Acorda Implementação da Locus ‘Robotics

Vimos o acordo da DHL com a Locus Robotics para implementação em larga escala de robótica devido ao aumento da demanda por e-commerce

A empresa de logística líder dentro do Grupo Deutsche Post DHL, DHL Supply Chain, anunciou que implementaria um grande número de robótica em seu armazenamento. A empresa chegou a um acordo com a Locus Robotics para este plano. O acordo multimilionário trará mais robótica aos processos de separação e reabastecimento da DHL como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada da DHL. 

A DHL falou sobre seus planos para os próximos 18 meses, envolvendo a implementação de cerca de 2.000 robôs para armazenamento e distribuição. No final das contas, ele se tornará o maior cliente da Locus Robotics no mundo. Os robôs são usados ​​principalmente para o atendimento de pedidos de comércio eletrônico nos depósitos dedicados e para reabastecimento do depósito conforme necessário.

Aumentando a taxa de transformação digital

De acordo com Markus Voss , CIO Global e COO DHL Supply Cadeia, “é particularmente importante para nós sermos capazes de otimizar de forma consistente nossas cadeias de abastecimento – robôs de separação assistida são muito eficazes a esse respeito”. Ele também explica os planos da DHL de dobrar o uso de robótica da empresa até o final de 2021. “Até agora, mais de 500 robôs de separação assistida já estão em uso industrial em nossos armazéns nos EUA, Europa e Reino Unido. Até o final de 2021, outros 500 robôs serão adicionados a um total de mais de 20 locais. A tecnologia de separação colaborativa comprovou claramente sua eficácia e confiabilidade no armazenamento moderno. Mais locais já foram identificados com roteiros de implementação concretos para os robôs restantes, que implantaremos em 2022. No entanto, o potencial geral para robôs de separação assistida em nossos armazéns DHL é muito maior,

Estratégia de digitalização acelerada

Como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada mais ampla, a DHL se beneficiará muito com a implementação da robótica nos próximos anos. A utilização de robôs para separar pedidos reduzirá o tempo gasto na busca em depósitos e na coleta de pedidos, aliviando o estresse de seus funcionários e aumentando a eficiência geral dos pedidos. Uma vez operacional, cada robô exibe uma imagem do item a ser retirado do depósito e calcula a rota mais eficiente para cada item. 

De acordo com a DHL, os robôs fornecem integração rápida ao sistema de armazenamento atual por meio do DHL Supply Chain Robotics Hub, o que reduzirá a quantidade de treinamento necessário para operá-los. A rapidez na implantação de novas máquinas trará grandes benefícios para a empresa nos horários de pico, pois poderá agregar mais ao seu sistema de acordo com a demanda.

“Nossa parceria ampliada com a DHL reflete a crescente demanda por digitalização de warehouse em todo o mundo para atender aos crescentes desafios de atendimento de hoje”, disse Rick Faulk , CEO da Locus Robotics. “Locus tem orgulho de ser um valioso recurso de tecnologia que está ajudando a DHL a concretizar sua visão estratégica de transformação digital.”

Fonte : supplychaindigital.com

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