Transformação digital do varejo e aumento da competitividade exige atenção constante à segurança física e digital

Diante dos desafios trazidos pela digitalização das operações, crescimento do comércio eletrônico, novos meios de pagamento, fusões e aquisições, varejistas têm de garantir segurança física e cibernética de suas lojas e centros de distribuição.

Há alguns anos, o setor varejista vem passando por uma verdadeira revolução, com as empresas investindo em transformação digital e na diversificação de suas ofertas e negócios para, mais do que ganhar competividade, garantir sua sobrevivência e crescimento no mercado. A pandemia acelerou este processo, com grandes varejistas buscando conciliar estratégias de atuação em lojas físicas e on-line. Intensificou-se também um movimento de fusões e aquisições para complementar e ampliar suas ofertas, inclusive com o ingresso em outros setores de atuação como financeiro.

“Hoje já não são raras as empresas que oferecem serviços financeiros ou fazem parcerias com startups e concorrentes para expandir o portfólio de clientes e diversificar produtos e serviços oferecidos”, afirma Michel Ricardo, gerente de contas de Varejo da Genetec. Exemplos disso são lojas de eletroeletrônicos, que agora vendem roupas, calçados e muito mais; lojas de vestuário que compram redes de produtos esportivos, e por aí vai. Outro movimento percebido no mercado são grandes redes de varejo reunindo seus programas de fidelidade para oferecer melhores benefícios aos seus clientes e, é claro, o surgimento de novos meios de pagamentos, como cartões de financiamento próprios, aplicativos financeiros e o PIX, entre outros.

Toda esta movimentação se justifica pela grande adesão dos consumidores ao comércio digital, que vem crescendo ano após ano, e com sua maior exigência em relação às experiências mais satisfatórias e interessantes, que, por sua vez, demandam sofisticadas estratégias de marketing, vendas e logística. “Toda esta mudança de escopo na atuação do varejo exige a adoção de novas tecnologias, que geram volumes gigantescos de dados a serem armazenados, processados e analisados, com total segurança física e cibernética e garantia de privacidade, para respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), seja nas lojas, centros de distribuição, portos e fábricas, entre outros espaços”, explica Silva.

Integração com IoT

Segundo ele, uma grande varejista com Genetec tem uma solução aberta, unificada, completa, flexível e escalável, que lhe dará controle total e centralizado de suas lojas, exigindo, em muitos casos, um investimento equivalente a apenas 30% do orçamento gasto atualmente, e reduzindo seu volume de perdas mensal em até 50%. “Com o Security Center, a segurança assume um papel estratégico também para os negócios, pois ao gerir todos os seus ativos, integrando inclusive soluções de IoT, auxiliando outras áreas como Recursos Humanos, Marketing, Vendas e Logística, entre outras”, comenta o executivo da Genetec.

Integrando as soluções IoT, a solução da Genetec pode monitorar, por exemplo, a temperatura dos freezers das lojas, gerando alertas quando estão desregulados para evitar eventual deterioração de produtos. Pode gerenciar também os sistemas de iluminação, garantindo o desligamento das áreas vazias ou no fim do expediente. “Só com estas providências já dá para perceber que a diminuição geral de custos é significativa”, enfatiza Ricardo.

Contribuição para a gestão de ocupação

Durante e depois da pandemia, a tendência é que o varejo precise se preocupar com o número de pessoas em suas lojas e se preocupe em saber quais corredores ou gondolas são mais visitados. Para ajudar nesta tarefa, para as lojas físicas, uma das soluções desenvolvidas pela Genetec é o Pacote de Gerenciamento de Ocupação, que viabiliza o controle do número de pessoas que entram e saem dos estabelecimentos, assim como a contagem dos clientes que estão em cada uma das áreas, facilitando o controle de aglomeração e identificando produtos que estão chamando mais atenção.

“O pacote de gestão de ocupação permite traçar as diretrizes de ocupação, que podem variar desde um limite máximo de pessoas dentro do estabelecimento até o número de pessoas por metro quadrado. Com ela, é possível monitorar continuamente os dados, para que seja possível tomar as medidas necessárias quando os limites forem atingidos, além de mobilizar suas operações para limitar o risco de transmissão da Covid-19”. detalha Ricardo.

Controle de movimentação de caixas e privacidade

Além de oferecer um amplo portfólio de câmeras de monitoramento, a Genetec vai muito além do simples monitoramento eletrônico. O Genetec Transaction Finder, por exemplo, monitora todas as transações nos caixas das lojas e permite agilizar o processo de auditoria ou o levantamento de dados sobre produtos específicos. Outra solução – o Genetec Privacy Protector, além de proteger a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borrando as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências, ao proteger suas identidades, evita o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internos dos varejistas.

Benefícios Múltiplos

Segundo o executivo da Genetec, a Genetec trabalhar para melhorar a troca de informações com o cliente, além de democratizar a tecnologia, engajar os funcionários e personalizar a interação das empresas com fornecedores e seus clientes. “As soluções são importantes para reduzir as perdas no varejo, proteger o patrimônio das empresas e dos clientes e otimizar operações”, observa.

Todas as soluções podem ser unificadas no Security Center e ficam acessíveis na central de segurança da rede varejista, na própria loja e até mesmo pelo celular do gestor, o que possibilita o monitoramento e controle integral da segurança e assegura a agilidade e qualidade das informações obtidas para os negócios. “É primordial que o varejo sempre atualize seus sistemas, gerando mais segurança para todas as partes e agilizando processos demorados e custosos, como uma auditoria”, completa Ricardo.

 

Fonte : ipnews.com.br

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DHL Supply Chain Acorda Implementação da Locus ‘Robotics

Vimos o acordo da DHL com a Locus Robotics para implementação em larga escala de robótica devido ao aumento da demanda por e-commerce

A empresa de logística líder dentro do Grupo Deutsche Post DHL, DHL Supply Chain, anunciou que implementaria um grande número de robótica em seu armazenamento. A empresa chegou a um acordo com a Locus Robotics para este plano. O acordo multimilionário trará mais robótica aos processos de separação e reabastecimento da DHL como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada da DHL. 

A DHL falou sobre seus planos para os próximos 18 meses, envolvendo a implementação de cerca de 2.000 robôs para armazenamento e distribuição. No final das contas, ele se tornará o maior cliente da Locus Robotics no mundo. Os robôs são usados ​​principalmente para o atendimento de pedidos de comércio eletrônico nos depósitos dedicados e para reabastecimento do depósito conforme necessário.

Aumentando a taxa de transformação digital

De acordo com Markus Voss , CIO Global e COO DHL Supply Cadeia, “é particularmente importante para nós sermos capazes de otimizar de forma consistente nossas cadeias de abastecimento – robôs de separação assistida são muito eficazes a esse respeito”. Ele também explica os planos da DHL de dobrar o uso de robótica da empresa até o final de 2021. “Até agora, mais de 500 robôs de separação assistida já estão em uso industrial em nossos armazéns nos EUA, Europa e Reino Unido. Até o final de 2021, outros 500 robôs serão adicionados a um total de mais de 20 locais. A tecnologia de separação colaborativa comprovou claramente sua eficácia e confiabilidade no armazenamento moderno. Mais locais já foram identificados com roteiros de implementação concretos para os robôs restantes, que implantaremos em 2022. No entanto, o potencial geral para robôs de separação assistida em nossos armazéns DHL é muito maior,

Estratégia de digitalização acelerada

Como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada mais ampla, a DHL se beneficiará muito com a implementação da robótica nos próximos anos. A utilização de robôs para separar pedidos reduzirá o tempo gasto na busca em depósitos e na coleta de pedidos, aliviando o estresse de seus funcionários e aumentando a eficiência geral dos pedidos. Uma vez operacional, cada robô exibe uma imagem do item a ser retirado do depósito e calcula a rota mais eficiente para cada item. 

De acordo com a DHL, os robôs fornecem integração rápida ao sistema de armazenamento atual por meio do DHL Supply Chain Robotics Hub, o que reduzirá a quantidade de treinamento necessário para operá-los. A rapidez na implantação de novas máquinas trará grandes benefícios para a empresa nos horários de pico, pois poderá agregar mais ao seu sistema de acordo com a demanda.

“Nossa parceria ampliada com a DHL reflete a crescente demanda por digitalização de warehouse em todo o mundo para atender aos crescentes desafios de atendimento de hoje”, disse Rick Faulk , CEO da Locus Robotics. “Locus tem orgulho de ser um valioso recurso de tecnologia que está ajudando a DHL a concretizar sua visão estratégica de transformação digital.”

Fonte : supplychaindigital.com

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O que são os laboratórios de inovação que tornam o governo mais tecnológico

Entenda o cenário dos i-labs no setor público para fomentar a cultura de inovação e impulsionar a digitalização do Governo.

Os chamados laboratórios de inovação ou “i-labs” estão se tornando cada vez mais conhecidos e presentes, principalmente, no setor público brasileiro.

O termo tem como base a experimentação, sua principal estratégia de atuação na qual atuam equipes de diferentes áreas – cientistas sociais, antropólogos, engenheiros – responsáveis por testar políticas públicas em um ambiente “controlado”, permitindo que seus impactos sejam mensurados e suas estratégias, aprimoradas, antes que a implementação ocorra em larga escala.

Devido ao alto nível de testagem de possíveis soluções, os laboratórios são o ambiente ideal para que surja alguma inovação, tendo em vista a oportunidade do desenvolvimento de metodologias disruptivas, problemas delineados, ideias geradas e protótipos criados e validados.

A ideia é bastante intuitiva: um gestor público que deseja implementar uma nova metodologia de ensino, nunca antes testada, pode conduzir um experimento com um pequeno grupo de estudantes, verificar os resultados obtidos e fazer os ajustes necessários antes de expandi-la para toda a rede educacional, composta por milhares de alunos, professores e outros trabalhadores.

Os experimentos realizados em políticas publicadas possibilitam, além da liberdade para inovar, rapidez para colher resultados e validar hipóteses ou, ao contrário, identificar decisões equivocadas e fazer correções de rota.

De acordo com uma pesquisa lançada pelo BrazilLAB e pela Fundação Brava, a relevância dos laboratórios de inovação para transformação digital pode ir muito além.

As crises sistêmicas demandam uma certa constância por soluções tecnológicas e inovadoras, e consequentemente o papel dos laboratórios de inovação ganham ainda mais relevância.

A tendência é que essa relevância aumente, já que os laboratórios de inovação receberam um capítulo específico na Lei Federal nº 14.129, a chamada Lei de Governo Digital, sancionada no último dia 29 de março e considerada, por muitos especialistas, um grande avanço para a agenda da transformação digital no Brasil.

A utilização de ICT – Instituição de Ciência e Tecnologia, é um excelente instrumento de apoio à inovação e estímulo à competitividade.

A G.A.C. Brasil auxilia empresas privadas com os estudos de viabilidade, proporciona o uso otimizado da Lei do Bem e as melhores opções de funding para PD&I.

 

Fonte : group-gac.com.br

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A (r)evolução digital da logística durante a pandemia

O crescimento exponencial do comércio eletrônico foi um dos principais desafios para o setor de logística em 2020. As operadoras precisaram repensar seus processos e adotar tecnologias modernas e robustas, com melhor performance e qualidade de informações com o objetivo de entregar uma experiência ímpar aos clientes.

As áreas de TI, principalmente das empresas de logística, tiveram que se reinventar e fazer tudo em tempo recorde. Vimos em nosso setor a expansão de centros de distribuição e novíssimas estruturas de logística inaugurados mesmo em meio à pandemia. Na FedEx, por exemplo, abrimos no Brasil sete centros logísticos em sete meses, entre eles o maior da empresa na América Latina, em Cajamar (SP), com tecnologia de ponta.

Ainda não somos capazes de prever como será 2021 para a economia mundial, mas já sabemos que os avanços logísticos continuarão a todo vapor para atender as novas necessidades do mercado, principalmente oriundas do e-commerce. A seguir, listarei algumas mudanças e tendências em tecnologia que acredito continuarem no pós pandemia.

Robôs – Será cada vez mais intenso o uso de bots inteligentes para executar atividades repetitivas. Isso reduz a probabilidade de erros e aumenta a segurança e a produtividade, oferecendo oportunidades para pessoas realizarem atividades que necessitam mais estratégia.

As RPAs (Robotic Process Automation) também melhoram a performance durante os atendimentos. Pesquisas mostram que adicionando um software RPA podemos observar uma redução de 50% em algumas áreas de serviços ao consumidor. Em uma realidade onde empresas de varejo on-line precisam de todo suporte de suas empresas de logística, ter um apoio rápido e fácil é de suma importância.

Cloud – A computação em nuvem tem crescido no mundo. Um estudo publicado pela BSA sobre o desempenho global da computação em nuvem mostrou que o Brasil pulou da 22ª posição, em 2016, para a 18ª, em 2018, em um ranking de 24 países que lideram o mercado de Tecnologia da Informação mundial.

Utilizar estruturas em nuvem permitem que as empresas modernizem suas plataformas e sistemas, e reduzam custos com manutenção de TI. Além disso, essa é uma tecnologia altamente confiável, pois tem altíssima disponibilidade e conectividade.

Um dos benefícios dessa tecnologia é sua escalabilidade. Data Centers em nuvem conseguem aumentar ou diminuir sua capacidade e performance, de acordo com a infraestrutura de TI ou de sistemas já existentes.

Outro ponto positivo é a sua capacidade de atualização automática. Ao contrário das estruturas físicas, que necessitam de um tempo maior e talvez envolvam diversas áreas da empresa, estruturas em cloud podem se adequar às mudanças no sistema, sem a necessidade de intervenção humana.

Segurança da informação – Plataformas em cloud estão diretamente ligadas com a questão da segurança de dados. De acordo com levantamento realizado pela Apura Cybersecurity, o número de ameaças cibernéticas aumentou 394% em 2020 em relação ao ano passado. Em tempos de home office, no qual computadores em diferentes localidades e redes de internet acessam os dados da empresa, é muito importante que sejam implementados dispositivos que assegurem a veracidade do acesso como, por exemplo, a utilização de duas chaves de verificação. As empresas devem investir em sistemas eficientes que minimizem falhas e permitam soluções rápidas para evitar que dados sigilosos vazem ou se percam.

Rastreamento inteligente – A utilização cada vez mais frequente de ferramentas que realizam rastreamento inteligente tem crescido no mercado e essa tendência deve continuar. Com informações mais precisas, esses softwares permitem que os clientes e a operadora logística saibam exatamente onde o veículo e o pacote estão graças a tecnologia de geolocalização embarcada no sistema operacional e também podem planejar a melhor rota para a entrega. Os rastreadores inteligentes também facilitam o melhor planejamento de rotas, melhorando a experiência de última milha.

Ferramentas de rastreamento também aumentam a segurança do transporte de cargas, uma questão que o setor está sempre trabalhando para melhorar. Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a implantação dessa tecnologia, somada às ações da polícia, contribuem para a queda dos índices de roubo.

Outra característica importante é a facilidade de comunicação entre cliente e entregador, que pode ser avisado com antecedência caso o endereço final esteja indisponível, por exemplo. Isso evita que o cliente perca a tentativa de entrega e aumenta a produtividade do courier, que pode seguir imediatamente para outra entrega.

O ano de 2020 provou que a tecnologia é fator essencial para o sucesso da indústria de logística. Foi preciso agir com muita rapidez e ter experiência em montar times multidisciplinares em momentos de crise para minimizar o impacto econômico e garantir a competitividade. Se o ano passado foi o período de mudanças, 2021 será o ano da consolidação para quem quiser continuar relevante.

Thiago Birocchi, diretor de TI da FedEx Express.

Fonte : tiinside.com.br

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