O que são os laboratórios de inovação que tornam o governo mais tecnológico

Entenda o cenário dos i-labs no setor público para fomentar a cultura de inovação e impulsionar a digitalização do Governo.

Os chamados laboratórios de inovação ou “i-labs” estão se tornando cada vez mais conhecidos e presentes, principalmente, no setor público brasileiro.

O termo tem como base a experimentação, sua principal estratégia de atuação na qual atuam equipes de diferentes áreas – cientistas sociais, antropólogos, engenheiros – responsáveis por testar políticas públicas em um ambiente “controlado”, permitindo que seus impactos sejam mensurados e suas estratégias, aprimoradas, antes que a implementação ocorra em larga escala.

Devido ao alto nível de testagem de possíveis soluções, os laboratórios são o ambiente ideal para que surja alguma inovação, tendo em vista a oportunidade do desenvolvimento de metodologias disruptivas, problemas delineados, ideias geradas e protótipos criados e validados.

A ideia é bastante intuitiva: um gestor público que deseja implementar uma nova metodologia de ensino, nunca antes testada, pode conduzir um experimento com um pequeno grupo de estudantes, verificar os resultados obtidos e fazer os ajustes necessários antes de expandi-la para toda a rede educacional, composta por milhares de alunos, professores e outros trabalhadores.

Os experimentos realizados em políticas publicadas possibilitam, além da liberdade para inovar, rapidez para colher resultados e validar hipóteses ou, ao contrário, identificar decisões equivocadas e fazer correções de rota.

De acordo com uma pesquisa lançada pelo BrazilLAB e pela Fundação Brava, a relevância dos laboratórios de inovação para transformação digital pode ir muito além.

As crises sistêmicas demandam uma certa constância por soluções tecnológicas e inovadoras, e consequentemente o papel dos laboratórios de inovação ganham ainda mais relevância.

A tendência é que essa relevância aumente, já que os laboratórios de inovação receberam um capítulo específico na Lei Federal nº 14.129, a chamada Lei de Governo Digital, sancionada no último dia 29 de março e considerada, por muitos especialistas, um grande avanço para a agenda da transformação digital no Brasil.

A utilização de ICT – Instituição de Ciência e Tecnologia, é um excelente instrumento de apoio à inovação e estímulo à competitividade.

A G.A.C. Brasil auxilia empresas privadas com os estudos de viabilidade, proporciona o uso otimizado da Lei do Bem e as melhores opções de funding para PD&I.

 

Fonte : group-gac.com.br

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A (r)evolução digital da logística durante a pandemia

O crescimento exponencial do comércio eletrônico foi um dos principais desafios para o setor de logística em 2020. As operadoras precisaram repensar seus processos e adotar tecnologias modernas e robustas, com melhor performance e qualidade de informações com o objetivo de entregar uma experiência ímpar aos clientes.

As áreas de TI, principalmente das empresas de logística, tiveram que se reinventar e fazer tudo em tempo recorde. Vimos em nosso setor a expansão de centros de distribuição e novíssimas estruturas de logística inaugurados mesmo em meio à pandemia. Na FedEx, por exemplo, abrimos no Brasil sete centros logísticos em sete meses, entre eles o maior da empresa na América Latina, em Cajamar (SP), com tecnologia de ponta.

Ainda não somos capazes de prever como será 2021 para a economia mundial, mas já sabemos que os avanços logísticos continuarão a todo vapor para atender as novas necessidades do mercado, principalmente oriundas do e-commerce. A seguir, listarei algumas mudanças e tendências em tecnologia que acredito continuarem no pós pandemia.

Robôs – Será cada vez mais intenso o uso de bots inteligentes para executar atividades repetitivas. Isso reduz a probabilidade de erros e aumenta a segurança e a produtividade, oferecendo oportunidades para pessoas realizarem atividades que necessitam mais estratégia.

As RPAs (Robotic Process Automation) também melhoram a performance durante os atendimentos. Pesquisas mostram que adicionando um software RPA podemos observar uma redução de 50% em algumas áreas de serviços ao consumidor. Em uma realidade onde empresas de varejo on-line precisam de todo suporte de suas empresas de logística, ter um apoio rápido e fácil é de suma importância.

Cloud – A computação em nuvem tem crescido no mundo. Um estudo publicado pela BSA sobre o desempenho global da computação em nuvem mostrou que o Brasil pulou da 22ª posição, em 2016, para a 18ª, em 2018, em um ranking de 24 países que lideram o mercado de Tecnologia da Informação mundial.

Utilizar estruturas em nuvem permitem que as empresas modernizem suas plataformas e sistemas, e reduzam custos com manutenção de TI. Além disso, essa é uma tecnologia altamente confiável, pois tem altíssima disponibilidade e conectividade.

Um dos benefícios dessa tecnologia é sua escalabilidade. Data Centers em nuvem conseguem aumentar ou diminuir sua capacidade e performance, de acordo com a infraestrutura de TI ou de sistemas já existentes.

Outro ponto positivo é a sua capacidade de atualização automática. Ao contrário das estruturas físicas, que necessitam de um tempo maior e talvez envolvam diversas áreas da empresa, estruturas em cloud podem se adequar às mudanças no sistema, sem a necessidade de intervenção humana.

Segurança da informação – Plataformas em cloud estão diretamente ligadas com a questão da segurança de dados. De acordo com levantamento realizado pela Apura Cybersecurity, o número de ameaças cibernéticas aumentou 394% em 2020 em relação ao ano passado. Em tempos de home office, no qual computadores em diferentes localidades e redes de internet acessam os dados da empresa, é muito importante que sejam implementados dispositivos que assegurem a veracidade do acesso como, por exemplo, a utilização de duas chaves de verificação. As empresas devem investir em sistemas eficientes que minimizem falhas e permitam soluções rápidas para evitar que dados sigilosos vazem ou se percam.

Rastreamento inteligente – A utilização cada vez mais frequente de ferramentas que realizam rastreamento inteligente tem crescido no mercado e essa tendência deve continuar. Com informações mais precisas, esses softwares permitem que os clientes e a operadora logística saibam exatamente onde o veículo e o pacote estão graças a tecnologia de geolocalização embarcada no sistema operacional e também podem planejar a melhor rota para a entrega. Os rastreadores inteligentes também facilitam o melhor planejamento de rotas, melhorando a experiência de última milha.

Ferramentas de rastreamento também aumentam a segurança do transporte de cargas, uma questão que o setor está sempre trabalhando para melhorar. Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a implantação dessa tecnologia, somada às ações da polícia, contribuem para a queda dos índices de roubo.

Outra característica importante é a facilidade de comunicação entre cliente e entregador, que pode ser avisado com antecedência caso o endereço final esteja indisponível, por exemplo. Isso evita que o cliente perca a tentativa de entrega e aumenta a produtividade do courier, que pode seguir imediatamente para outra entrega.

O ano de 2020 provou que a tecnologia é fator essencial para o sucesso da indústria de logística. Foi preciso agir com muita rapidez e ter experiência em montar times multidisciplinares em momentos de crise para minimizar o impacto econômico e garantir a competitividade. Se o ano passado foi o período de mudanças, 2021 será o ano da consolidação para quem quiser continuar relevante.

Thiago Birocchi, diretor de TI da FedEx Express.

Fonte : tiinside.com.br

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