Grupo GPS apresenta bons resultados e estratégias para 2024

Crescimento e inovações marcam os resultados do primeiro semestre do ano.

Nos primeiros seis meses de 2024, a Divisão Logística do Grupo GPS apresentou um crescimento significativo, impulsionado por projetos iniciados em 2023 e diversas inovações implementadas recentemente. Dentre elas está o amadurecimento no setor em seus processos de Request for Information (RFI) na logística, bem como o desenvolvimento de torres de controle e portais de acesso para clientes.

Jazeel dos Santos, diretor da Divisão Logística, ressalta a importância desses avanços: “Investimos consideravelmente em armazéns e sistemas de Warehouse Management Systems (WMS). Além disso, avançamos na implementação de inventários via RFID com o uso de drones e na aplicação de inteligência artificial (IA), para acompanhar nossas atividades logísticas. Essas iniciativas têm proporcionado maior agilidade aos nossos processos, garantindo que as informações estejam disponíveis em diversas plataformas, atendendo às nossas necessidades”.

Desafios superados com adaptabilidade

De acordo com o diretor, durante os primeiros seis meses de 2024 a empresa enfrentou dois grandes desafios. “O primeiro foi a implantação de novos Armazéns Gerais em um ritmo mais acelerado do que o usual. O segundo desafio foi lidar com o alto volume de demandas do varejo, que não foram previstas inicialmente. Mesmo diante deste cenário, recrutamos e alocamos os recursos necessários, o que possibilitou atender a essas demandas”, afirma Jazeel.

Mudanças estratégicas e foco em tecnologia

Após os resultados do primeiro semestre, estão sendo implementadas mudanças significativas em toda a estratégia operacional, com a reestruturação das equipes de projetos e inovações, o que irá impactar de forma significativa às exigências de um cenário de crescimento acelerado e de expansão do setor de e-commerce.

O diretor ainda destaca que o foco está em integrar a tecnologia e a capacidade de contratações, aproveitando a base de currículos existente na empresa. “Estamos dedicados a aperfeiçoar a produtividade e a eficiência operacional por meio de sistemas de Warehouse Management Systems (WMS) desenvolvidos, avanços em Request for Information (RFI) e a utilização de inteligência artificial (IA)”, explica.

Contribuição e iniciativas significativas

A Divisão Logística contribuiu para os resultados gerais do Grupo GPS, principalmente pelo seu crescimento na área de armazéns e transportes dedicados. Durante os primeiros seis meses do ano, foram adicionados mais de 50 novos recursos ao setor de transporte, ampliando a capacidade operacional. Além disso, foram disponibilizados mais de 200 mil metros quadrados de armazéns dedicados, o que permitiu atender a crescente demanda.

Entre as iniciativas, a criação de torres de controle de processos com RFID trouxe ganhos de produtividade. O sistema de monitoramento e gestão permitiu um controle das operações, eliminando gargalos e otimizando diversos processos logísticos. Outra ação foi o investimento em um WMS flexível, que contribuiu para o controle das operações de armazéns.

Fonte: “Grupo GPS apresenta bons resultados e estratégias para 2024 – Portogente

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IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% e alcançam R$ 9,5 bilhões

Em 2023, os investimentos em Inteligência Artificial (IA) no setor logístico brasileiro cresceram 46% em comparação ao ano anterior, correspondente a US$ 1,9 bilhão — cerca de R$ 9,5 bilhões convertidos. Dados são do relatório “The State of AI in Logistics 2023” da consultoria McKinsey & Company, divulgado pelo Estadão.

De acordo com números da Grand View Research, no ano passado, foram investidos mais de US$ 880 bilhões globalmente em transformação digital. Até 2030, a expectativa é que esses investimentos cresçam em um ritmo anual de 27,6%.

A logística é um dos setores que mais investe em automação no mundo e também um dos mercados que mais se beneficia dos avanços da 4ª Revolução Industrial. Segundo a Precedence Research, em 2022, US$ 58 bilhões foram direcionados para a automação logística — e esses investimentos devem mais que triplicar até 2032, chegando a casa de US$ 196 bi.

As aplicações são diversas: dos sistemas de gestão de estoques e armazéns inteligentes WMS (Warehouse Management System) que auxiliam na preparação de pedidos, controle de entradas e saídas; ao planejamento do fluxo de mercadorias ou mesmo na tendência dos veículos e caminhões automatizados.

Um exemplo no Brasil é o sistema de classificação automática (Sorter) desenvolvido pelo Grupo MOVE3, que direciona produtos para os robôs AGVs utilizados pela companhia. Na prática, a novidade permitiu a distribuição de 17 mil volumes por hora em 127 saídas, com 113 indo diretamente para distribuição e 14 alimentando os 210 robôs AGVs que atendem cerca de 850 destinos.

Fonte: “IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% (mundologistica.com.br)

 

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Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pela de separação de pacotes.

Quando a Shein constatou seu sucesso de vendas no Brasil, percebeu que sua operação logística precisava crescer de forma rápida e eficaz. Para isso, investiu na criação de um Receiving Center em parceria com a DHL Supply Chain.

“Todo o desenho técnico foi feito por nossos times de engenharia e de automação, desde a concepção da operação até os fluxos e processos. O layout logístico foi criado em parceria com a Shein para uma melhoria contínua e em atendimento às necessidades do consumidor brasileiro”, explica Gabriela Guimarães, VP de E-commerce e Varejo da DHL Supply Chain.

O serviço contratado foi de Inbound com o recebimento dos pacotes em sacas ou pallets. Após o recebimento da carga no Receiving Center, a equipe tem um prazo de três horas para realizar todo o processo estabelecido. Os pacotes menores e médios são direcionados ao sorter e logo depois seguem para o transporte. Os pacotes maiores passam por uma triagem em uma esteira manual, com separação feita pelo time da DHL.

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pelo trabalho manual de separação dos pacotes. A estrutura tem 28 mil m2 e é localizada em Guarulhos. “Na segunda semana, já subimos a produtividade tanto no volume, quanto no número de pessoas. Com o start da automação, usando seis sorters para separação dos produtos e chegamos a 500 mil pacotes por dia”, explica Gabriela.

A parceria com a DHL Supply Chain representa mais um avanço em nossa cadeia de suprimentos. Estamos empenhados não só em fortalecer nossa rede logística, como também em proporcionar cada vez mais agilidade e eficiência aos nossos serviço, inclusive durante grandes picos de demanda”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

A tecnologia teve papel fundamental no desenvolvimento de todo o projeto, principalmente com automação completa dos sorters com robôs, PDA (rádio frequência) e WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazéns), mas o diferencial foi a capacidade de, em pouquíssimo tempo (2 semanas), contratar um efetivo temporário de mil pessoas para entregar o trabalho.

“A escalabilidade foi crucial em nossa proposta. Demonstrarmos a capacidade de erguer a operação com um volume alto em um espaço pequeno de tempo, associado a toda expertise em e-commerce, com a garantia da qualidade da operação e a possibilidade de, no futuro, agregar outras soluções como first mile e transportes no geral”, destaca Gabriela.

Fonte: “Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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First mile: O que é e sua importância na logística de transporte

A etapa inicial da cadeia logística, conhecida como first mile, ou primeira milha, é a coleta direta de mercadorias dos fornecedores ou locais de produção.

Essa fase desempenha um papel crucial na dinâmica logística. Isso porque ela influencia na eficácia operacional e na pontualidade nas entregas. Além disso, também impacta na redução de custos e, principalmente, contribui para a satisfação dos clientes.

Mas, como tornar esta etapa logística eficiente na empresa?

Ao longo deste conteúdo, trazemos para você o que é first mile e sua importância para a logística de transporte. Acompanhe até o final!

O que é First Mile

first mile é a fase inicial da cadeia de abastecimento logística, que compreende a coleta, transporte inicial e consolidação de produtos a partir do ponto de origem até o primeiro ponto de distribuição.

Essa etapa crítica envolve a coleta de mercadorias de fornecedores, fabricantes ou locais de produção.

Também envolve a integração eficiente nos processos logísticos, abrangendo atividades como:

  • embalagem;
  • classificação;
  • transporte inicial.

O sucesso na gestão da first mile é fundamental para otimizar a eficiência operacional.

Qual a importância do First Mile para a operação logística de transporte

A First Mile desempenha um papel crucial na operação logística de transporte, pois representa o ponto de partida da cadeia de suprimentos. Por isso, ele influencia significativamente a eficiência global do processo.

Uma gestão eficaz da primeira milha contribui para vários aspectos fundamentais da operação logística, a destacar:

  • maior eficiência operacional;
  • redução de custos;
  • cumprimento de prazos;
  • melhor adaptação às mudanças na demanda;
  • maior satisfação do cliente.

Diferença entre: first mile, middle mile e last mile

As expressões “first mile”, “middle mile” e “last mile” são termos utilizados para descrever diferentes etapas da cadeia de suprimentos. Porém, cada uma delas têm suas características específicas.

Aqui estão as principais diferenças entre elas:

First mile (primeira milha)

Como adiantamos, a first mile é a fase inicial da cadeia de suprimentos. Abrange desde a coleta de produtos no ponto de origem até o ponto de consolidação ou primeiro ponto de distribuição.

Possui como atividades principais:

  • coleta de mercadorias;
  • embalagem;
  • classificação inicial;
  • transporte inicial para um ponto central.

Middle mile (milha do meio)

A middle mile corresponde à fase intermediária entre a primeira e a última milha.

Essa etapa corresponde à movimentação dos produtos do ponto de consolidação para instalações de distribuição regionais.

As atividades principais da middle mile correspondem ao transporte de grandes volumes de mercadorias entre diferentes centros de distribuição, hubs logísticos ou pontos de consolidação.

Last mile (última milha)

A last mile representa a etapa final da cadeia de suprimentos. Envolve a entrega dos produtos do ponto de distribuição regional até o destino final do consumidor.

Entre as atividades principais estão a entrega direta ao cliente, de modo geral caracterizada por volumes menores. Também envolve maior complexidade nas rotas e necessidade de precisão e pontualidade.

Quais etapas logísticas estão inseridas no first mile

A fase de primeira milha na logística abrange várias etapas essenciais desde a origem dos produtos até o ponto de consolidação ou primeiro ponto de distribuição.

Aqui estão algumas das principais etapas logísticas inseridas no first mile:

  • Coleta de mercadorias: envolve a coleta física de produtos a partir dos fornecedores, fabricantes ou locais de produção.
  • Embalagem inicial: inclui a preparação inicial dos produtos para transporte, garantindo que estejam devidamente protegidos e prontos para o movimento.
  • Classificação e separação: o agrupamento e classificação inicial dos produtos com base em critérios como destino, tipo ou tamanho, facilitando o processo de consolidação.
  • Rotulagem e documentação: a aplicação de rótulos de remessa e preparação de documentos necessários para o transporte eficiente dos produtos.
  • Transporte inicial: movimentação inicial dos produtos do ponto de origem para o primeiro ponto de consolidação, que pode ser um centro de distribuição, hub logístico ou outro local de consolidação.
  • Rastreamento e monitoramento: implementação de sistemas de rastreamento e monitoramento para acompanhar o status e a localização dos produtos durante o transporte inicial.
  • Gestão de inventário: a atualização dos registros de inventário para refletir as mudanças na localização e movimentação dos produtos.
  • Comunicação e coordenação: estabelecimento de comunicação eficaz com todos os parceiros logísticos envolvidos na “First Mile” para garantir uma coordenação adequada.
  • Gestão de qualidade: inspeção e garantia da qualidade dos produtos durante a fase inicial, identificando possíveis problemas antes do transporte.
  • Conformidade com regulamentações: assegurar que todos os aspectos do transporte inicial estejam em conformidade com regulamentações locais e internacionais.

Como otimizar a first mile e garantir eficiência nessa etapa

A gestão adequada da first mile estabelece uma base sólida para melhorias em etapas da logística no transporte, contribuindo para uma operação logística mais eficiente e fluida.

A seguir, separamos algumas etapas para otimizar a primeira milha na sua empresa:

Planejamento eficiente de rotas e itinerários

Um planejamento eficiente de rotas e itinerários é essencial para otimizar a operação. Ao utilizar sistemas de roteirização, é possível minimizar a distância percorrida e o tempo de viagem. Dessa forma, você reduz custos e melhora a pontualidade na entrega.

Gestão adequada de estoque e armazenamento

Uma gestão eficaz de estoque e armazenamento na primeira milha é fundamental. Portanto, implemente estratégias para reduzir o tempo de espera nos armazéns, como o uso de sistemas de gestão como um WMS.

Isso garante que os produtos estejam prontos para o transporte, minimizando a movimentação desnecessária e melhorando a eficiência.

Uso de Sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS)

A implementação de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) é fundamental para a otimização do first mile.
Um TMS eficiente oferece funcionalidades como:

  • otimização de rotas;
  • rastreamento em tempo real;
  • agendamento de transporte.

Aplicativos e ferramentas para monitoramento e rastreamento de cargas

Utilize aplicativos e ferramentas avançadas para monitorar e rastrear cargas em tempo real.

Essas soluções proporcionam visibilidade instantânea, permitindo ajustes proativos e melhorando a precisão na previsão de chegada. Isso resulta em uma cadeia de suprimentos mais responsiva e eficiente.

Automação de processos e uso de Inteligência Artificial

A integração de tecnologias de automação e inteligência artificial agiliza tarefas como classificação de produtos, geração de documentos e tomada de decisões.

Isso reduz erros, acelera o fluxo de trabalho e aprimora a eficiência geral da operação logística.

Ao integrar essas práticas no first mile, você não apenas otimiza essa fase crítica da cadeia de suprimentos, mas também estabelece uma base sólida para melhorias nas etapas, contribuindo para uma operação logística mais eficiente e resiliente.

Fonte: “First mile: O que é e sua importância na logística de transporte – OpenTech (opentechgr.com.br)

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Transplex investirá R$ 300 milhões para expandir operação logística no Brasil

Em comunicado para a imprensa, companhia destacou que os investimentos serão principalmente na construção de novos centros de distribuição, abertura de filiais e ampliação da frota.

A Transplex prevê investimentos de R$ 300 milhões nos próximos quatro anos para expandir as operações no Brasil. A maior parte será para a construção de centros de distribuição, além do aumento da frota de veículos e da abertura de filiais nas principais regiões do país.

No ano passado, o volume de carga transportada pela companhia cresceu de 600 mil toneladas por mês para 1 milhão de toneladas/mês. A empresa tem como meta crescer 30% em 2024 para alcançar a operação média de 1,3 milhão de toneladas/mês de cargas armazenadas e transportadas.

“Conhecemos os produtos, o segmento em que nossos clientes atuam, temos uma operadora logística especializada e nossos armazéns são adequados para a operação. Tudo isso explica o nosso rápido crescimento”, afirmou Enos Viana da Silva, gerente de Logística da Transplex.

Atualmente, a Transplex conta com 30 transportadoras parceiras. Segundo a companhia, a estratégia permite que companhia tenha uma frota própria reduzida, de 12 carretas, que atuam principalmente na região metropolitana de Goiânia e no Distrito Federal.

“O foco da Transplex não é ter uma frota grande, mas atuar em parceria com transportadoras na distribuição de produtos hospitalares em todo o País. Atualmente, esta operação envolve cerca de 1 mil veículos”, explicou o executivo.

CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

A Transplex tem 35 mil posições em centros de distribuição. Com os investimentos que estão programados para até 2027, a meta é chegar a 100 mil posições/pallets. O primeiro CD da Transplex está em construção em Aparecida de Goiânia (GO), com 10 mil posições. O município goiano ainda terá um segundo CD, com mais 10 mil posições.

Outro CD, quatro vezes maior, será construído em Hidrolândia (GO), também na Grande Goiânia, com capacidade para 40 mil posições. E o quarto centro de distribuição da empresa será construído em Anápolis (GO), com a mesma capacidade, totalizando a meta de 100 mil posições até 2027.

De acordo com a Transplex, serão abertas três filiais: no Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal, além de já se movimentarem para abrir uma quarta filial na Região Sul do País. Enquanto isso, os investimentos na frota própria têm como meta ampliar a frota atual de 12 veículos para 100, conforme o crescimento da demanda nos próximos anos.

“Com esses novos investimentos, vamos ampliar a nossa capacidade de armazenagem, reduzir o nosso custo operacional e sermos mais efetivos nas negociações com os nossos parceiros e clientes. Inclusive, poderemos operar em novos segmentos que ainda não estão no nosso radar”, explicou Enos Viana.

OPERAÇÃO

Segundo a companhia, das cargas operadas pela Transplex, cerca de 85% são produtos hospitalares e os 15% restantes são matéria-prima para a indústria farmacêutica ou produtos de parceiros.

“Os profissionais que movimentam esses produtos precisam ser treinados para que entendam as identificações que estão nas caixas, respeitem os limites de empilhamento e os cuidados preconizados para o manuseio. Toda a cadeia de transporte e armazenagem precisa ser devidamente habilitada. Fazemos, inclusive, o treinamento dos nossos parceiros”, enfatizou o gerente de Logística.

A Transplex faz a gestão de armazéns por meio de um WMS, com todo o processo de recebimento e armazenagem dos produtos ocorrendo de forma digital. “Além disso, é necessário conhecer bem o perfil dos clientes, pois sabemos das urgências que os hospitais têm em receber esse tipo de produto. Eles não formam estoque, então precisamos chegar rapidamente com os produtos até eles e ser assertivos nas entregas”, disse Enos Viana.

Fonte: “Transplex investirá R$ 300 milhões para expandir logística (mundologistica.com.br)

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