Apesar de adverso e repleto de surpresas, 2020 vai ficar marcado como um ano muito positivo na história da Pitney Bowes, empresa de tecnologia especializada em logística, encomendas e pacotes. Na contramão da economia como um todo, a empresa registrou crescimento de 200% nas vendas de equipamentos – número atribuído aos grandes investimentos feitos pelas empresas de e-commerce em logística.
Entre as principais soluções comercializadas pela companhia, estão os equipamentos para a automação de Centros de Distribuição (CDs), como aqueles voltados para facilitar a cubagem, pesagem e sortagem.
Como resultado de um ano no qual as grandes empresas buscaram auxílio da tecnologia para aproveitar a mudança de hábitos do consumidor e escalar, a Pitney Bowes espera que haja o mesmo movimento por parte das empresas de logística e de transporte, responsáveis por servir comércios eletrônicos de menor porte.
A expectativa de crescimento para 2021 é de 100%, mirando as PMEs que estão investindo em projetos de automação, em busca de eficiência nos processos de cubagem, pesagem e sortagem.
Um ponto importante lembrado pelos especialistas é que as companhias públicas necessitam de inovações para equalizar o prazo de entrega e o custo do frete.
Entre as soluções da Pitney Bowes que devem fazer diferença para as PMEs está a OneShip Desk, interessante para acelerar processos de cubagens e pesagens que hoje ainda são feitos manualmente, por meio de fitas métricas e balanças comuns.
Inovações no setor de logística
Acredita-se que duas novas tecnologias devem trazer ainda mais inovação para o setor de logística em 2021. A primeira delas é a 5G, que permitirá a interação entre máquinas em tempo real (com a 4G isso não é possível porque existe tempo de latência). A novidade vai facilitar a implementação de projetos se utilizando de IoT (Intenet das Coisas), possibilitando, por exemplo, que caminhões se comuniquem com sistemas de gestão.
Outra possibilidade é a utilização de tecnologia RFID, ainda pouco difundida por ter custo alto. A Pitney Bowes afirma que, apesar de cara, a RFID vale a pena para produtos de alto valor agregado, como celulares.
Fonte : revistamundologistica.com.br