Os problemas legais da Shein, a gigante chinesa da moda que avança no Brasil

Com uma rápida expansão em todo o mundo, a empresa enfrenta ações judiciais e reclamações contra o seu modelo de negócio.
A marca chinesa Shein faz sucesso no Brasil e no mundo pelos seus preços extremamente baixos e pela grande variedade de ofertas. Mas a sua ascensão no mercado de fast fashion não é isenta de problemas.

No Japão e nos Estados Unidos, a empresa de vestuário online enfrenta problemas jurídicos devido a reclamações dos seus concorrentes, ao mesmo tempo em que na China o governo está investigando a marca.

A sua expansão colocou a Shein no centro do furacão no momento em que a empresa busca entrar no mercado de ações.

A loja de roupas japonesa Uniqlo está processando a marca por supostamente copiar uma de suas bolsas, apelidada de ‘Mary Poppins’.

O processo exige que Shein pare de vender seu produto, que, segundo a Uniqlo, é muito parecido com sua mini bolsa de ombro. É uma cópia “inferior e ilegal”, alegou a Uniqlo.

A bolsa Uniqlo ficou famosa nas redes sociais por ser compacta e, ao mesmo tempo, muito espaçosa. Por isso o apelido ‘Mary Poppins’: no filme estrelado por Julie Andrews, a babá tira centenas de objetos de sua bolsa mágica.

A Shein, fundada na China, mas com sede em Singapura, não comentou o processo até o momento.

Já a Uniqlo afirmou nesta quinta-feira (18/1) que está buscando uma indemnização de perto de US$ 1,1 milhão (R$ 5,4 milhões) pelo que considera uma violação da sua propriedade intelectual.


A guerra legal contra seu rival nos EUA

A loja Temu também é uma plataforma de compras online em rápido crescimento. Enquanto a Shein detém a maior participação no mercado de fast fashion dos Estados Unidos, a empresa chinesa Temu se tornou o aplicativo mais baixado do país no ano passado.

Em poucos meses, a Temu deixou sua marca nos Estados Unidos e seu negócio cresceu rapidamente.

No Brasil, a plataforma de vendas online ainda não é tão conhecida, mas já tem um aplicativo disponível para download desde a metade do ano passado e tinha previsão de iniciar suas entregas até o final de 2023.

Seu modelo de negócio se aproxima de nomes como Amazon e Shopee, em que as estratégias incluem a comercialização direto da fábrica, com preços mais baixos que a concorrência.

A marca rivalizou diretamente com a Shein nos EUA, e os dois gigantes agora travam uma batalha judicial.

A Shein processou a Temu alegando que a empresa contratou influenciadores digitais para fazer comentários desfavoráveis ​​contra sua marca nas redes sociais.

Já a Temu denunciou sua rival perante o sistema de Justiça dos EUA por suposto roubo de propriedade intelectual e por violar a lei antitruste do país ao impedir que seus fornecedores trabalhassem com a concorrente.

A Temu alegou que a Shein usou supostas “táticas de intimidação ao estilo da máfia” para forçar seus fornecedores a romperem relações com a empresa.

A loja de roupas classificou o processo como “sem mérito” e prometeu uma contraofensiva legal. “Acreditamos que este processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente”, disse a marca.

Investigação na China

Ao mesmo tempo, o governo chinês está conduzindo uma revisão das práticas de manipulação e compartilhamento de dados da empresa, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O órgão regulador da internet chinesa está estudando como a Shein trata as informações de seus parceiros, fornecedores e trabalhadores na China e se a empresa tem capacidade para proteger esses dados, segundo o jornal ouviu de fontes próximas do assunto.

O governo também estaria interessado no tipo de dados coletados na China que a empresa divulgará aos reguladores nos Estados Unidos, já que Shein pretende abrir seu capital no país.

A marca não comentou o assunto.

Expansão da Shein na América Latina

A gigante da moda começou a fabricar roupas no Brasil em 2022 e agora planeja enviar produtos de sua fábrica brasileira para outros mercados latino-americanos.

A diretora de produção brasileira, Fabiana Magalhães, comentou que “a ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para abastecer a América Latina”.

A empresa possui uma rede de armazéns em todo o mundo, incluindo centros de distribuição no Brasil e no México.

Considerado um país-chave na sua estratégia de expansão pela América Latina, a Shein pretende que o México entre no seu esquema de “mercados integrados”, oferecendo produtos de vendedores externos juntamente com os seus próprios produtos.

Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, disse no ano passado que o país poderia até se tornar não apenas um fornecedor para a América Central, mas também potencialmente assumir o mercado dos Estados Unidos.

A presença crescente da Shein na América Latina ocorre no momento em que a empresa enfrenta oposição de alguns legisladores nos Estados Unidos que defendem a eliminação de uma isenção tarifária usada por empresas de comércio eletrônico que enviam produtos de baixo custo da China diretamente aos compradores, segundo a agência de notícias Reuters.

Uma ideia semelhante foi colocada em debate pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para controlar o que descreveu como “concorrência desleal” entre empresas chinesas e produtores locais.

O tema voltou a ser discutido no governo Lula, que propôs aumentar o imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas digitais. Mas o Ministério da Fazenda ainda não tomou uma decisão final sobre o tema e o tributo segue zerado.

Duras críticas

A Shein, muito popular entre os jovens, tem sido criticada pelo seu modelo de negócio fast fashion baseado na produção de um grande volume de peças de vestuário, com muita rotatividade e a preços muito baixos, o que gera um forte impacto ambiental.

As críticas mais duras vêm de investigações jornalísticas que acusam a marca de trabalhar com fornecedores que violam as leis trabalhistas.

A empresa se defende dizendo que tem realizado “auditorias internas periódicas” e que opera um código de conduta “estrito” que cumpre a lei. “Quando são detectadas violações, tomamos medidas adicionais, que podem incluir a rescisão”, afirmou a Shein.

Sobre os direitos de propriedade intelectual, a marca tem sido criticada por supostamente copiar o trabalho de designers pouco conhecidos, algo que a Shein nega.

Um executivo sênior da Shein disse à BBC no final de 2021 que eles têm uma equipe que analisa os novos designs oferecidos por seus fornecedores antes de serem oferecidos em seu site, para tentar filtrar possíveis imitações.

Desde o seu lançamento em 2008, a empresa, fundada pelo empresário chinês Chris Xu, tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo.

Em 2022, o seu valor de mercado foi estimado em cerca de US$ 100 bilhões, embora essa estimativa tenha caído significativamente durante uma ronda de angariação de fundos no ano passado, segundo a Reuters.

‘https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/01/21/os-problemas-legais-da-shein-a-gigante-chinesa-da-moda-que-avanca-no-brasil.ghtml

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Correios e CNP Seguradora iniciam venda de seguros em todo o Brasil

Os microsseguros e seguros simplificados têm valores mensais a partir de R$ 9,99.

Os Correios e a CNP Seguradora, empresa do grupo francês CNP Assurances, estão realizando a venda de seguros nas agências da estatal em todo o país.

Com uma proposta de aporte de mais de R$ 150 milhões, a CNP Seguradora foi a vencedora do processo de seleção pública promovido pelos Correios para selecionar o parceiro de negócios. O acordo prevê a venda exclusiva dos produtos da seguradora em toda a rede de atendimento e nos canais digitais dos Correios.

“Por muito tempo, o seguro tem sido um serviço acessível apenas para elites e um dos limitadores é o preço. A parceria dos Correios com a CNP Seguradora vem para mudar esse cenário: ela vai além dos negócios, promovendo acesso e entregando cidadania”, afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

Segundo o executivo, a oferta do serviço em mais de 6 mil agências dos Correios em todo País contribui para o desenvolvimento da cultura de seguros e faz parte da estratégia de expansão e diversificação de serviços da estatal, iniciada após a retirada da empresa, pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, da lista de privatizações conduzidas pelo governo anterior.

O CEO da CNP Seguradora, François Tritz, destaca que são produtos simples, com preços acessíveis e com processos de vendas rápidos e eficientes. “Nosso desafio é fortalecer a cultura de seguros no Brasil, facilitando também a compreensão desses produtos e de sua importância para as pessoas”, explica.

Os microsseguros e seguros simplificados têm valores mensais a partir de R$ 9,99:

Microsseguros de Pessoas (cuidados essenciais para o cliente em caso de doenças graves inesperadas ou invalidez repentina, além de oferecer serviço de telemedicina e serviços assistenciais que podem ser estendidos aos familiares).
Microsseguros de Danos (cuidados com a residência ou para a empresa, em caso de imprevistos como incêndio, e portfólio de serviços emergenciais para o imóvel);
Seguro Funeral (auxílio com custos e com a burocracia diante da necessidade familiar com um funeral);
Seguro Bolsa Protegida (cobre custos sobre a bolsa roubada e seus pertences, além de incluir cobertura para transações indevidas).

A oferta de seguros faz parte da estratégia dos Correios para trazer inovação e diversificação de receitas para a empresa. As ações incluem ainda o lançamento de produtos e serviços voltados ao e-commerce, a modernização da rede logística, a transformação digital dos Correios, a implantação de uma agenda ASG (Ambiental, Social e Governança), a instalação de um hub internacional no Nordeste e outro no exterior e a consolidação da estatal como operador logístico oficial dos órgãos públicos federais.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/22/01/2024/economia/correios-e-cnp-seguradora-iniciam-venda-de-seguros-em-todo-o-brasil/

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FSJ Logística inclui 80 novos veículos na frota para 2024

De acordo com a empresa, o plano inclui a compra de mais 141 veículos entre cavalos, carretas e trucks, sendo 79 veículos destinados à renovação dos mais antigos.

Com foco no crescimento das operações de grandes transferências em 2024, a FSJ Logística anunciou que renovou 72 veículos e incluiu mais 80 veículos zero quilômetros na frota rodoviária.

A empresa planeja a compra de mais 141 veículos entre cavalos, carretas e trucks, sendo 79 veículos destinados à renovação dos mais antigos. O objetivo da companhia é manter a frota média em três anos de uso e o restante para incremento de frota para atendimento as novas demandas.

“Iniciamos o ano de 2024 com uma frota renovada e ampliada, com capacidade para atender com qualidade e agilidade todo o mercado brasileiro em operações de grandes transferências”, afirmou Rafael Jacobsen, diretor de Operações da FSJ Logística.

A FSJ, que foi adquirida pela JSL S.A. no início do segundo semestre de 2023, realiza 5,4 mil viagens por mês, transportando aproximadamente 11,7 milhões de pacotes, que totalizam 82 mil toneladas. São de 4,5 milhões a 5 milhões de quilômetros percorridos em 210 rotas fixas.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/fsj-logistica-inclui-80-novos-veiculos-na-frota-para-2024

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Como a Macy’s está usando a personalização para reter clientes

Bennett Fox-Glassman, vice-presidente sênior de jornada do cliente na Macy’s, contou na NRF como a gigante varejista está usando jornadas personalizadas e interconectadas para otimizar a experiência do cliente. A iniciativa de Bennett visa compreender o comportamento do consumidor, a fim de fortalecer a fidelidade à marca e impulsionar as vendas.

Membros ativos do programa Star Rewards, da Macy’s, totalizaram 29,5 milhões, representando 70% do total de clientes próprios e licenciados (um aumento de 5% em relação ao ano anterior)
“A personalização sempre foi uma prioridade para a Macy’s”. Historicamente, implementamos recomendações personalizadas de produtos, programas de e-mail, SMS e push e mídia paga dedicada à personalização. Cada uma dessas iniciativas tem aumentado a relevância para nossos clientes, resultando em maior engajamento quando expostos a uma experiência mais personalizada”, disse.

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre de 2022, o presidente e CEO Jeff Gennette anunciou o compromisso contínuo da empresa com a expansão de recursos digitais — que inclui a personalização para aprimorar o envolvimento do cliente e otimizar a experiência omnicanal.

Colhendo os frutos das jornadas personalizadas
Os resultados revelaram um crescimento de cerca de 17% ano após ano nos clientes ativos do aplicativo. Membros ativos do programa Star Rewards, por exemplo, totalizaram 29,5 milhões, representando 70% do total de clientes próprios e licenciados (um aumento de 5% em relação ao ano anterior).

Embora a Macy’s tenha superado as previsões dos analistas no terceiro trimestre de 2023, registrando vendas globais de US$ 5 bilhões, houve uma queda de 7% ano a ano. A empresa reportou que aproximadamente 41,3 milhões de clientes ativos contribuíram para as vendas, sendo que os membros do programa Star Rewards representaram cerca de 72% das vendas próprias e licenciadas. No entanto, a Macy’s planeja reduzir sua força de trabalho em 3,5% e fechar cinco lojas de linha completa.

Bennett destaca que, em 2024, a Macy’s concentrará esforços em métodos específicos de personalização. Como, por exemplo:

– incentivar compras complementares;

– orientar os clientes para novas categorias;

– maximizar o uso do cartão de crédito da Macy’s;

– e reengajar clientes de alto gasto.

Futuro da Macy’s
Ao discutir o futuro da personalização na Macy’s, Bennett destaca a aspiração de fornecer uma experiência consistente em todos os pontos de contato com o cliente. “Nossa meta é falar com o cliente com uma única voz, seja por e-mail, em lojas físicas, no aplicativo ou através de anúncios”. A empresa planeja investir em experiências personalizadas adicionais em vendas e eventos populares em 2024, visando aprimorar o envolvimento do cliente.

Bennett também destaca a vantagem omnicanal e multicategoria da empresa, além do programa de fidelidade Star Rewards com mais de 70% de penetração. Para ele, essa combinação de lealdade e personalização permite oferecer produtos, ofertas e inspiração mais relevantes em várias categorias.

Ao abordar os desafios que a Macy’s enfrentará ao expandir a personalização, o executivo expressa entusiasmo pelo potencial das novas tecnologias. Ainda assim, destaca a necessidade de equilibrar inovações com a preservação da identidade da marca, assim como aprender a utilizar essas ferramentas enquanto há uma posição de liderança competitiva.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/como-a-macys-esta-usando-a-personalizacao-para-reter-clientes

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Aumentando a segurança nas remessas de produtos

Quando iniciamos uma operação de vendas online, ou mesmo quando essa operação já é bastante madura, sempre nos preocupamos com diversos elementos para assegurar uma boa experiência aos consumidores. Isso vai desde o layout da loja virtual, com todo o trabalho e custos para o seu desenvolvimento e posicionamento orgânico no Google, até o tipo de embalagens, etiquetas e processo de endereçamento e remessa.

Hoje, todo o ecossistema logístico já está bastante preparado e oferece soluções de alta eficiência e custos acessíveis. Empresas como Mercado Livre, Magazine Luiza e mesmo os Correios (que, sim, é uma empresa pública de alta eficiência na entrega de encomendas realizadas por milhares de estabelecimentos de e-commerce) permitem que qualquer pessoa ou empresa consiga gerenciar seus negócios online de forma bastante segura e eficiente.

Muito se lê sobre os problemas e fraudes com os meios de pagamento (casos como dos golpes de Pix e QR codes) e desvios nas entregas.

Contudo, muito pouco se fala sobre os problemas de roubos, adulterações e desvios de itens quando as entregas efetivamente ocorrem. mas com conteúdo diferente do adquirido ou, ainda, danificado.

Casos como o da consumidora que adquiriu uma câmera fotográfica e recebeu uma garrada PET ou, ainda, do cliente que comprou um iPhone e recebeu uma pedra armazenada dentro da embalagem original do iPhone acontecem no mundo todo e estão disponíveis em websites de reportagens e de avaliação de consumidores como o ReclameAQUI.

Casos como esses trazem consequências terríveis para os vendedores e uma experiência desastrosa para os clientes (que, normalmente, não retornam à loja com que tiveram esse tipo de problema). Os custos com o atendimento pós-venda, logística reversa e reposição do item em questão são enormes, e isso nem é o pior: a imagem da empresa fica maculada, o cliente não volta mais e ainda sai comentando com todos os seus amigos, parentes e conhecidos (que dificilmente visitarão a loja que causou o problema).

A verdade é que há diversas ferramentas, de custo relativamente baixo, que podem evitar essas situações ou, mesmo quando elas ocorrerem, assegurarem uma experiência positiva com o cliente e a construção de uma ótima reputação para o vendedor.

Tecnologias de autenticidade, rastreabilidade e, especialmente, inviolabilidade de produtos e embalagens podem ajudar muito a conquistar e reter a confiança e credibilidade junto aos seus clientes e, ao mesmo tempo, evitar esses problemas, seus custos e consequências.

Soluções como fitas de empacotamento de segurança, etiquetas VOID e selos holográficos (se possível, combinados com sistemas de rastreabilidade web) são formas simples e de custo bastante acessível para aumentar a segurança das remessas de empresas de e-commerce e podem ser adotadas independentemente dos canais de vendas e transportes utilizados.

Fitas de empacotamento e etiquetas VOID
Quando a embalagem de um produto de alto valor (como celulares, relógios e câmeras) recebe uma etiqueta void (lacrando-a), torna-se muito difícil para qualquer pessoa mal intencionada abrir essa embalagem para roubar, substituir ou mesmo danificar o seu conteúdo sem deixar um “rastro” inequívoco dessa ação.

Assim, logo que o consumidor recebe sua encomenda e abre a embalagem de transporte, poderá perceber qualquer situação estranha, pois estas etiquetas void deixam uma evidência de sua violação tanto na embalagem do produto quanto no corpo da etiqueta.

Algo bastante parecido ocorre quando as embalagens de transporte são protegidas com fitas de empacotamento de segurança (fitas VOID). Essas fitas são aplicadas como qualquer outra fita de empacotamento mas, uma vez aplicadas, tornam-se elementos de alta segurança antiviolação.

Qualquer tentativa de remoção dessa fita deixa uma marca de evidência de violação na embalagem (caixas de papelão, envelopes ou outros) e no próprio corpo da fita, impedindo sua reutilização.

Selos holográficos

Para assegurar a autenticidade de produtos, proporcionando segurança ao consumidor de que está adquirindo um produto original e de alta qualidade (além evitar aqueles casos em que a pessoa compra um produto original no seu e-commerce e, depois, tenta trocá-lo e entrega um produto falso ou similar), os selos holográficos personalizados podem ser uma ferramenta bastante útil, uma vez que é muito difícil reproduzir os efeitos holográficos fora dos ambientes em que eles são fabricados.

Sistemas de rastreabilidade web
Com as tecnologias de dispositivos móveis, computadores e a própria internet (com wi-fi, 4G e 5G), nossa vida tornou-se uma grande “teia” de comunicação tecnológica que permite identificar pessoas, lugares e objetos de forma instantânea.

Os sistemas de rastreabilidade utilizam toda essa infraestrutura a serviço da segurança e qualidade dos processos logísticos, além da proteção ao consumidor.

Esses sistemas permitem que o vendedor registre a condição dos produtos e suas embalagens no momento em que os remete, além de poder acompanhar a identidade das pessoas e empresas que detêm a custódia do item durante todo o trajeto (inclusive com geolocalização) até a confirmação da entrega ao consumidor final.

Conclusão
As empresas de e-commerce devem inserir as questões de autenticidade, rastreabilidade e inviolabilidade de seus produtos e remessas na pauta diária de suas operações de vendas online e respectivos processos logísticos.

Dessa forma, estarão proporcionando uma excelente experiência de compra aos seus clientes, reduzindo custos com eventuais fraudes e aumentando a credibilidade e a boa reputação junto a consumidores e parceiros de negócios.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/aumentando-a-seguranca-nas-remessas-de-produtos

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Fretes da Shopee e Shein mais caros: Como tensões no Mar Vermelho podem impactar os produtos da China

As tensões no Mar Vermelho continuam gerando temores de economistas e especialistas. A preocupação é que os ataques aos navios na região gere um nó logístico, fazendo com que fretes de compras internacionais fiquem mais caros. No caso do Brasil, as compras de produtos chineses podem ser atingidas.

O Oriente Médio vem sendo impactado pelo Houthi. O grupo rebelde realiza ataques a navios estrangeiros, especialmente estadunidenses e ingleses, que seguem em direção a Israel ou que possuam cargas do país, devido ao conflito entre o país e o grupo Hamas.

Uma consequência já sentida é a mudança de rotas realizadas feitas pelas transportadoras. Ao invés de seguir pelo Estreito de Bab Al-Mandab, os navios seguem pela África Austral e adicionam dias e custos às viagens realizadas.

De acordo com dados do WCI (Índice Mundial de Contêineres, na tradução do inglês), o preço médio para o transporte de 1 contêiner saltou de US$ 1.520, em meados de dezembro, para US$ 3.070 em janeiro.

Consumidor brasileiro irá sentir o impacto
Apesar de não ser a principal rota utilizada pelo Brasil, o país também transporta produtos pelo Mar Vermelho.

As exportações de carne que seguem para os países do Oriente Médio são exemplos de uma categoria importante que passa pelo Canal de Suez, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo, e é afetada pelo conflito.

Além disso, as importações de produtos que vêm da China em direção ao Brasil também serão impactados.

Para Igor Lucena, economista, empresário e doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, o país poderá sentir o aumento nos custos de diversos produtos, desde peças que chegam da China até produtos mais comuns, comercializados em gigantes como Shopee e Shein.

Igor afirma que, por conta da demora e dos custos enfrentados pelas empresas marítimas, isso será repassado ao consumidor final. Economias mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, já estão sentindo os efeitos, com transportadoras reajustando e repassando os custos.

O especialista afirma ainda que pode demorar até o final do ano para que a situação de preços seja normalizada.

O petróleo, que diariamente apresenta mudanças no preço do barril, também poderá ser afetado por conta dos episódios de conflitos.

O economista afirma que, aqui no Brasil, o grande questionamento é se a Petrobras (PETR4) conseguirá absorver o aumento nos preços dos barris e manter o preço de derivados, como gasolina e diesel, ou se irá repassar aos consumidores.

‘https://www.moneytimes.com.br/frete-da-shopee-e-shein-mais-caro-como-tensoes-no-mar-vermelho-podem-impactar-os-produtos-da-china/

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Isenção de imposto para importados diminui competitividade, diz CNC

Levantamento mostra que a cada 1% de diferença de preço com importados, varejo nacional tem 0,49% de queda nas vendas.

Um estudo realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostra que a cada 1% de diferença de preço em relação ao produto importado pelo programa Remessa Conforme, o varejo brasileiro tem 0,49% de queda nas vendas. Ou seja, segundo o levantamento, com a isenção de impostos para produtos importados que custam até US$ 50 (cerca de R$ 245), a competitividade diminui. Os setores mais afetados são os de farmácia e perfumaria, com impacto de 0,87%, de acordo com a pesquisa. São seguidos por vestuário e calçados (0,64%).

O estudo da CNC também indica que, para um empresário importar o mesmo produto anunciado por até US$ 50 em lojas de comércio eletrônico, o custo tributário varia entre 63% e 90%. Isso elevaria o preço de venda ao consumidor desse mesmo produto a R$ 546, no mínimo.

ENTIDADES VÃO AO STF
Em razão do prejuízo atribuído à isenção de imposto pela CNC, a confederação, junto com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), protocolou uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a desoneração de imposto federal importação para bens de pequeno valor (até US$ 50) destinados a pessoas físicas no Brasil.

A informação de que a ação seria protocolada na Corte foi divulgada na 3ª feira (16.jan). Eis a íntegra (PDF – 801 kB). O documento apresentado diz que a medida viola questões como a isonomia no mercado, a livre concorrência, o mercado interno como patrimônio nacional e o desenvolvimento do país.

“Não se nega que a população deve ter a liberdade de acesso aos mais diversos bens, sejam eles importados ou nacionais. O que se critica é que este acesso não pode ser instituído às custas de elevado prejuízo aos setores produtivos nacionais e, especialmente, elevado prejuízo socioeconômico”, diz o texto.

REMESSA CONFORME
O governo federal publicou em junho de 2023 as regras para a remessa de produtos adquiridos on-line em empresas do exterior. Conforme a portaria, as compras de até US$ 50 não serão taxadas por impostos federais desde que sejam destinadas a pessoas físicas e a companhia responsável pela venda atenda a alguns requisitos, mas pagam ICMS, imposto estadual sobre circulação de mercadorias e serviços –a alíquota é de 17%.

As empresas fazem parte do programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Shopee, Aliexpress e Shein já aderiram ao programa. A regra passou a vigorar no país desde 1º de agosto de 2023. Eis a íntegra da portaria (PDF – 67 kB)….

‘https://www.poder360.com.br/economia/isencao-de-imposto-para-importados-diminui-competitividade-diz-cnc/

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Desafios duplos para a FedEx: Negociações cruciais com USPS e pilotos impactam lucratividade

A FedEx Corp (NYSE:FDX), uma das líderes mundiais em serviços de entrega, enfrenta desafios significativos em duas frentes distintas. A empresa está empenhada em negociar um contrato mais vantajoso com o Serviço Postal dos EUA (USPS) e, simultaneamente, busca um acordo trabalhista desafiador com seus pilotos. Estes esforços são vitais para fortalecer os lucros do seu principal segmento, o FedEx Express, que se especializa em entregas noturnas.

A renovação do contrato com o USPS, que é o maior cliente do Express e está previsto para expirar este ano, é crucial. Sem ele, a FedEx poderia perder quase $2 bilhões em negócios anuais, um golpe financeiro que afetaria diretamente centenas de postos de trabalho de pilotos. Além disso, um impasse nas negociações com os pilotos poderia levar a atrasos nas aposentadorias e novas contratações, fatores essenciais para reduzir os custos operacionais da Express. A incapacidade de aliviar essas despesas aumenta o risco de a FedEx enfrentar, pela primeira vez em seus 52 anos de história, a necessidade de demitir pilotos.

As discussões com os pilotos estão em curso desde maio de 2021, e ainda não há um prazo definitivo para uma resolução. Em um contexto de demanda global em declínio e redução das receitas do USPS, a FedEx afirma que possui um excesso de cerca de 700 pilotos para os 5.800 atuais. As margens de lucro no negócio Express continuam baixas, e os investidores pressionam o CEO Raj Subramaniam a adotar medidas mais agressivas de redução de custos.

A FedEx é a principal prestadora de serviços aéreos domésticos para o USPS, sendo responsável pela entrega rápida de correspondências prioritárias e outros serviços. No entanto, os pagamentos do USPS à FedEx diminuíram de $2,4 bilhões no ano fiscal de 2020 para $1,7 bilhão em 2023, após o serviço postal transferir parte do volume de cartas e pacotes de aviões para caminhões. Essa mudança impactou a lucratividade da operação aérea diurna da FedEx, que foi criada especificamente para o USPS.

O contrato com o USPS representa aproximadamente 4% da receita anual do Express, e a FedEx já sinalizou que pode encerrar sua relação de 22 anos com a agência postal se as condições financeiras não melhorarem. “Nosso foco é garantir que o contrato continue sendo mutuamente benéfico”, declarou a empresa.

Enquanto isso, o USPS está reestruturando suas operações para se adaptar à crescente proximidade dos centros de distribuição da Amazon.com (AMZN, AMZO34) com os consumidores, o que diminui a necessidade de serviços aéreos rápidos. “Não há justificativa para o USPS pagar mais pelo transporte aéreo doméstico”, observa Satish Jindel, ex-sócio da FedEx. Jindel realizou uma análise que revelou um aumento significativo no número de pacotes que percorrem distâncias menores, adequadas para transporte por caminhão.

Em um cenário onde a FedEx pode perder o contrato com o USPS, até 300 pilotos da empresa podem ficar desempregados, como reportado pelo FreightWaves. Além disso, a FedEx espera convencer 400 pilotos a se aposentarem antecipadamente. As negociações com a Air Line Pilots Association (ALPA) estão em andamento, e a FedEx reitera seu compromisso em alcançar um acordo justo. A resistência dos pilotos a concessões é evidente, com o capitão Billy Wilson, presidente do Conselho Executivo Mestre da FedEx ALPA, destacando a determinação dos membros em manter suas posições.

‘https://br.advfn.com/jornal/2024/01/desafios-duplos-para-a-fedex-negociacoes-cruciais-com-usps-e-pilotos-impactam-lucratividade

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Mercado Livre anuncia bot no WhatsApp para consultoria de moda e sugestão de compra

Zap Stylist garante atendimento personalizado e integra estratégias da marca para alavancar a categoria na plataforma.

O Mercado Livre lançou um bot (software automatizado) intuitivo e prático, projetado para ser um consultor de moda: o Zap Stylist, ferramenta que promete tornar a experiência de compra mais personalizada e fluida. A novidade integra as estratégias da marca anunciadas na última semana, com o objetivo de aumentar ainda mais a demanda pela categoria de moda dentro da plataforma.

Como o próprio nome sugere, o Zap Stylist está disponível no WhatsApp. Assim que o cliente entra na conversa, o bot se apresenta, usando linguagem natural, e promete ajudar as pessoas a encontrar “lookinhos para o seu estilo”.

A conversa avança com base nas alternativas apresentadas pelo assistente na próxima mensagem. São feitas algumas perguntas sobre gênero e identificação de estilo para o Zap Stylist sugerir um look completo com links para compra dentro da plataforma do Mercado Livre. É possível refazer o teste a qualquer momento, reavaliar as opções, como escolher o visual para festas, trabalho ou dia a dia, e combinar estilos. Também é possível pedir mais dicas e continuar recebendo as sugestões do consultor de moda.

“Queremos guiar os consumidores na integração das últimas tendências da plataforma, e apresentá-los a um amplo sortimento de produtos, seja de grandes marcas, ou itens fast fashion. Para efeito de comparação, temos quase 150 vezes o tamanho do maior shopping da América Latina em quantidade de lojas dentro do nosso e-commerce, e queremos auxiliar os consumidores a encontrar os itens que combinam com suas personalidades e estilos. O Zap Stylist é uma novidade prática e divertida, que torna a experiência de comprar no Mercado Livre ainda mais especial”, conta Kael Lourenço, Diretor de Marketplace do Mercado Livre.

Por trás dos bots há uma equipe renomada para realizar a consultoria, segundo o MeLi, permitindo que os consumidores escolham conversar com a mestre em moda, Marina Santa Helena, ou com a editora de moda Rafaela Fleur, alcançando diferentes perfis de consumidores.

O bot faz uma seleção personalizada de looks e peças. As influenciadoras assinam a curadoria dos looks sugeridos, e os consumidores podem aproveitar os descontos para a compra das peças.

O Zap Stylist permanecerá atento às dinâmicas de descontos do Mercado Livre, notificando os usuários sobre cupons disponíveis e oferecendo novos conteúdos e dicas para manter os usuários atualizados sobre as últimas tendências e ofertas exclusivas.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/19/01/2024/destaque-do-dia/mercado-livre-anuncia-bot-no-whatsapp-para-consultoria-de-moda-e-sugestao-de-compra/

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Tecnologia atualizada para ter resultados e soluções excepcionais no e-commerce

Quando falamos de compras online, é crucial que a tecnologia seja moderna para entregar mais qualidade no mercado e ao cliente. Isso acontece ainda mais atualmente devido a como o público se posiciona perante a tecnologia e a internet. Segundo pesquisa divulgada pelo DataReportal no início de 2023, a influência que a internet possui na vida do brasileiro é de 84,4% (sendo que a média global é de 64,4%), totalizando 9h32min na internet.

Quando falamos de compras online, é crucial que a tecnologia seja moderna para entregar mais qualidade no mercado e ao cliente.
Mas o que isso representa para o mercado do e-commerce e do mobile? Basicamente tudo, pois 97,1% dos usuários realizam compras usando celulares. Isso implementa uma necessidade de adaptação a uma tecnologia de ponta para entregar ao usuário uma experiência segura e com soluções excepcionais.

Ferramentas e tecnologia
Um fator aliado que vem sendo utilizado de forma estratégica nas empresas do segmento de tecnologia é a inteligência artificial, que viabiliza o desenvolvimento de testes antes de o consumidor final ter acesso ao e-commerce. Uma das ferramentas de inteligência artificial usadas nas empresas é a GitHub Copilot, que proporciona testes mais abrangentes e eficazes, buscando entregar mais qualidade e excelência.

Ao falarmos de qualidade, é importante mencionar a personalização da experiência do cliente, que, com base nos dados e nas capacidades de deep learning (uma subárea da IA e aplicada de maneira significativa no e-commerce), viabiliza que as empresas ofereçam recomendações de produtos relevantes, descontos e experiências de compras mais atraentes. Assim, aumentam as taxas de conversão e a satisfação.

Soluções pré-estabelecidas
Para que o resultado seja alcançado, é relevante que as soluções já estejam pré-estabelecidas desde o seu desenvolvimento. Atualmente, existem tecnologias próprias para realizar essas soluções. Entre elas está o headless, um framework que proporciona flexibilidade e eficiência no desenvolvimento de e-commerce. Isso afeta a experiência do usuário de forma que o processo de compra seja rápido, seguro, estratégico e de alta performance.

Expectativas assertivas
Todos os fatores mencionados anteriormente são importantes para que o resultado final seja realmente como desejado. Dados de uma pesquisa interna realizada em empresas que utilizam plataformas e soluções para garantir resultados excepcionais mostram que testes prévios são responsáveis por 25% do aumento da velocidade no desenvolvimento do e-commerce, o que permite que a experiência do usuário também seja mais rápida.

Resultado assertivo
Para que o resultado seja excepcional, é necessário fazer uma ordem cronológica de todo o processo de desenvolvimento e entrega: tecnologia atualizada, desenvolvimento do e-commerce/sites com soluções de ponta, testes, mapa de possíveis problemas e soluções para resolvê-los e, após isso, uma bateria de testes automatizados para que o e-commerce seja disponibilizado para o público.

O processo – feito de maneira correta – resultará em uma experiência de compra excelente e na fidelização do consumidor. Contudo, a importância da tecnologia está atrelada ao processo inicial, que aborda desde o entendimento do projeto até a entrega do produto.

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