Considerada a maior Black Friday do Mercado Pago em seus 20 anos, o banco digital segue cada vez mais integrado ao Mercado Livre. Segundo Daniel Davanço, Country Head de Pagamentos para Empresas do Mercado Pago, a empresa já registra um aumento de 25% no volume de vendas comparado ao período do ano anterior (19 a 22 de novembro).
“Esses números refletem a assertividade da nossa estratégia em tangibilizar as vantagens do nosso ecossistema para os clientes, em ações nunca antes feitas pelo banco digital, como geração de cupons e descontos”, disse Davanço.
Recentemente, o Mercado Livre revelou uma receita líquida de US$ 3,2 bilhões no trimestre, o que representa um crescimento de 69% com relação ao mesmo período de 2022. Neste caso, o lucro do marketplace mais que dobrou em um ano e chega à marca dos US$ 680 milhões.
Pagamentos e categorias mais vendidas
O executivo completa dizendo que o Pix ganhou espaço entre os meios de pagamentos e mais do que duplicou na semana de Black Friday. Entre as micro e pequenas empresas dentro da plataforma, 89% afirmaram que disponibilizarão tal meio de pagamento.
Para incentivar o uso do Pix, a maioria (82%) dos vendedores pretende oferecer alguma vantagem aos consumidores. Além disso, 89% pretendem dar mais descontos para quem utilizar o meio de pagamento. “A estratégia de incentivar o pagamento por Pix oferecendo mais descontos na Black Friday teve aumento de 34 pontos percentuais em relação ao ano anterior”, lembrou Davanço.
Em relação aos com maior saída dentro do Mercado Livre, destaque para serviços, eletroeletrônicos, saúde e bem-estar e moda. Ventiladores e smartphones, aliás, foram os itens mais buscados na véspera da Black Friday, segundo o Mercado Livre.
União de forças: Mercado Pago e Mercado Livre na Black Friday
Além desse forte movimento relacionado ao Pix, Claudianne Andrade, head de operações do Mercado Pago no Brasil, destaca um aumento da adesão ao uso do cartão por aproximação (tecnologia NFC). Para Andrade, trata-se de um impulsionador para as PMEs frente o aumento da demanda por parte dos consumidores.
“Enxergamos um aumento de 25% no tíquete-médio de transações com essa solução comparando o segundo com o terceiro trimestre deste ano”, afirmou.
35% das PMEs esperam faturar 20% a mais este ano
Para embasar as ações de apoio na preparação dos vendedores para a data, o Mercado Pago realizou uma pesquisa com mais de 6 mil PMEs. Desse total, 77% afirmam estar otimistas e 35% esperam faturar 20% a mais do que na edição passada. O estudo revela ainda que os vendedores estão apostando mais em volume de vendas: 64% esperam um tíquete-médio de até R$ 100.
Além disso, mais da metade (58%) das PMEs já percebeu as oportunidades da antecipação da data: 1 a cada 3 vendedores começaram as promoções em outubro, enquanto 30% no início de novembro. Mais da metade (52%) dos entrevistados está apostando na realização de mais promoções e o Pix tem sido a grande aposta dos vendedores.
Maior gasto dos consumidores e logística como diferencial
Como já mostramos, o Mercado Livre estima um crescimento de vendas 50% maior na Black Friday deste ano, o que leva a um tíquete médio similar ao de 2022. Para tanto, a logística será um diferencial: “Abrimos duas novas operações de fullfilment, uma em Betim (MG) e outra no Rio de Janeiro. Também abriram outras operações de crossdocking e step centers (que são as operações de last mile)”, disse Luiz Augusto Vergueiro, diretor sênior de operações logísticas no Mercado Livre.
Segundo ele, cada uma das operações normais do Mercado Livre tiveram uma ampliação de capacidade e volume para a Black Friday. “Este ano, a grande diferença é que há mais CDs e mais conexão entre as operações, tudo para entregar mais rápido na casa do consumidor. A expectativa dos consumidores é a de ter, na Black Friday, a mesma experiência de compra dos outros dias normais”, concluiu.