Em joint venture com a Sequoia, MOVE3 visa ampliar malha nos interiores e fortalecer first mile

Outros objetivos da transação incluem a expansão de serviços de cross-selling de todas as empresas do grupo e a criação de uma rede logística reversa eficiente da MOVE3 no Brasil.

A MOVE3 anunciou uma joint venture com a Sequoia, um movimento que, segundo as empresas, tem o objetivo de conferir agilidade e ampliação da malha de entregas do grupo para as cidades do interior do Brasil.

De acordo com o CEO do Grupo MOVE3, Guilherme Juliani, a fusão é reflexo do fato de as empresas serem complementares. “A força de tecnologia e controle de custos das empresas do Grupo MOVE3 aliada à força institucional da marca Sequoia tem um potencial gigante. Hoje, a Sequoia tem uma vasta abrangência de transferência de carga e know-how de field service que podem ser agregados ao ecossistema do Grupo MOVE3.”

Além da ampliação de malha de entregas para as cidades do interior, Juliani destacou que a expectativa é que a joint venture expanda, também, os serviços de line haul da Sequoia e cross-selling entre todas as empresas do grupo.

Outro intuito com a joint venture é fortalecer a operação de first mile da MOVE3, bem como a criação de uma rede de logística reversa eficiente no Brasil. “Acho que isso, com a entrada da Drops [rede de entrega e retirada de encomendas da Sequoia] e rotas próprias da Sequoia trarão um grande avanço para nós”, disse Juliani.

Segundo o Neofeed, a transação posiciona as empresas como a segunda maior companhia de entrega de pequenos pacotes no país, com receita líquida de R$ 2,4 bilhões, atrás apenas dos Correios.

Após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as empresas firmarão um novo acordo. Em comunicado para a imprensa, a MOVE3 reforçou que, apesar de a família Juliani ser a maior acionista individual da joint venture, nenhum acionista deterá sozinho o controle da companhia.

REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DA SEQUOIA
A longo do último ano, a Sequoia fez movimentos em prol de reestruturação financeira. Em dezembro, a companhia anunciou um acordo com bancos credores para reduzir a dívida líquida em 85%, derrubando o valor devido de R$ 700 milhões para R$ 100 milhões a serem pagos em sete anos.

Junto a esse movimento, a Sequoia também elegeu um novo Conselho de Administração, presidido por Eric Fonseca — portfolio manager e cofundador da Newfoundland, um dos principais investidores da companhia.

“A conclusão da negociação da dívida coloca a Sequoia em uma nova fase. A companhia renasce mais leve, desalavancada, mas tendo preservado seus principais ativos: know-how, capacidade operacional, pessoas-chave e clientes”, afirmou Fonseca.

Para o CEO da MOVE3, os obstáculos enfrentados pela Sequoia reforçam a resiliência da companhia. “Um time que passou pela provação que eles passaram cria uma casca e aprende lições valiosas que precisam ser ensinadas para os outros”, disse.

ABERTURA DE CAPITAL DA MOVE3
Em entrevista para a MundoLogística em abril do ano passado, Guilherme Juliani destacou a pretensão da MOVE3 de abril capital — prevendo, inclusive, a inclusão da companhia na janela de IPO (“Initial Public Offering”, ou “Oferta Pública Inicial”, em português) do primeiro trimestre de 2024.

Nesse sentido, a joint venture com a Sequoia marca a entrada da MOVE3 no mercado de capitais sem passar pelo processo de IPO. “O IPO não era um objetivo em si, mas sim um meio para possibilitar que o nosso grupo chegasse mais longe”, explicou Juliani.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/joint-venture-sequoia-move3-ampliar-malha-fortalecer-first-mile

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Amazon no jogo da saúde: implicações e oportunidades

Aplicações de robótica, automação e IA, além da busca por conveniência, são os instrumentos da Amazon para confrontar e conquistar espaço no controverso e ineficiente mercado de saúde.

Há muitas dúvidas sobre o uso da IA nas tarefas humanas. No Centro de Distribuição BFI1 da Amazon, em Seattle, podemos ver o quanto a robótica pode ser aplicada para realmente elevar ganhos de produtividade, mas, sobretudo, para tornar o trabalho humano mais confortável e satisfatório.

Os robôs e soluções de automação espalhados pela área foram meticulosamente pensados para minimizar deslocamentos inúteis e deixar os produtos à mão dos colaboradores. Por exemplo, não há um lugar específico ou gestão de categoria para acomodar produtos. Há um inventário espalhado por toda a área para que sempre haja um item próximo para coleta e separação. Assim, o desperdício de tempo é minimizado ao extremo. Toda essa tecnologia ganhou uma nova dimensão com a entrada da Amazon no segmento de saúde.

John Love e Vin Gupta, ambos Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy, fizeram apresentações muito instigantes durante o evento “Delivering The Future”, iniciativa da Amazon que apresenta inovações em diversas áreas de negócio promovidas pela empresa e que teve paineis e visitas especiais justamente no ambiente do CD BFI1.

Os executivos falaram sobre as inovações implementadas na entrega de cuidados de saúde. Esse é um segmento que vem merecendo muita atenção e investimento da Amazon. Os motivos são os mais variados e interessam particularmente para o mercado brasileiro.

Todas as questões envolvendo saúde são complexas. Envelhecimento acelerado da população tanto em mercados maduros quanto em países de renda média, redução de população ativa com impactos nas contribuições para os sistemas previdenciários, custos explosivos em novos tratamentos e medicamentos, modelagem antiquada dos planos de saúde privados, dificuldades na gestão da saúde pública e, sobretudo, uma imensa falta de inteligência de dados para compreensão de necessidades especiais e expectativas dos usuários de sistemas de saúde. Todos esses fatores compõem um ambiente que gera ruídos e poucas decisões de qualidade.

A entrada de uma empresa como Amazon no segmento da saúde, inicialmente como alternativa de aquisição de medicamentos over the counter (vendidos sem prescrição) e controlados, tem um potencial disruptivo ainda incompreendido.

A saúde entra na conta
Aumentar a velocidade e a conveniência dos consumidores é também princípio da Amazon em sua unidade de farmácia. Essa divisão ainda não funciona no Brasil, mas procura resolver muitas das dores associadas à compra de medicamentos no mercado americano. Na Amazon Pharmacy, a ideia é oferecer medicamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, com total transparência de custos e preços, e entrega onde o cliente quiser, na hora mais apropriada e necessária. Essa conveniência vem sendo modelada no mercado brasileiro. Um bom exemplo é a fluidez do modelo “clique e colete” da Raia-Drogasil.

Mas a Amazon trouxe novos conceitos, conforme explica John Lovecraft, vice-presidente da Amazon Pharmacy: “No final de janeiro, anunciamos o passe RX, um complemento principal de US$ 5 por mês que dá aos clientes acesso a mais de 50 medicamentos comuns, que tratam mais de 80 condições comuns.” Segundo o executivo, mais de 150 milhões de americanos tomam um ou mais dos medicamentos incluídos no passe RX, e agora tem esse benefício por uma Assinatura de apenas US$ 5 por mês.

Segundo Lovecraft, ainda, a Amazon Pharmacy trabalha com parceiros do setor para fornecer uma experiência melhor por trás dos grandes lançamentos de medicamentos. O objetivo central é oferecer uma farmácia digital disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, a partir da otimização do investimento em aprendizado de máquina e IA.

Para complementar a oferta da Amazon Pharmacy, a empresa criou a Amazon Clinic (alguma dúvida, considerando as imensas oportunidades existentes derivadas das lacunas e ineficiências crónicas dos sistemas de saúde no mundo todo?) Assim, a Amazon Clinic oferece aos clientes em 50 estados dos EUA acesso à telemedicina para que possam fazer consultas por vídeo.

Também oferece consultas baseadas em texto para condições comuns. Então, se você está com gripe, ou com dúvidas sobre cosméticos ou sobre cuidados com o cabelo e quer conversar com alguém sobre isso, pode ter uma conversa particular com um profissionalmente saúde ao utilizar as facilidades da Amazon Clinic. É uma ótima maneira de os clientes serem acolhidos no conforto de sua casa.

A conveniência do consumidor é vital
O sistema da Amazon Pharmacy defende a possibilidade dos consumidores fazerem seus autotestes, e novas maneiras de oferecer conveniência e serviço aos consumidores. Eles garantem a segurança dos clientes e a propriedade é protegida, garantindo a entrega de pacotes apenas em áreas onde as obstruções são mínimas e sem a presença de obstáculos inesperados e de animais de estimação 100% do tempo. Isso significa 100% de assertividade nos prazos em milhares de entregas simultâneas.

A notícia de maior impacto no entanto, foi compartilhada pelo Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy: já em 2024, a unidade estará operacional na Europa, inicialmente no Reino Unido e na Itália.

Amazon saúde
Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy
“Temos trabalhado em estreita colaboração com reguladores e grupos comunitários nacionais e internacionais para levar este serviço aos nossos clientes. Dedicamos o tempo e os recursos necessários para construir um site e um serviço escalonável para trazer uma experiência de entrega incrível”, afirma.

Dessa forma, com a capacidade de investimento da Amazon e sua habilidade em identificar e traduzir expectativas dos clientes em serviços melhores que os existentes, o potencial disruptivo do conjunto Amazon Pharmacy/Amazon Clinic é imenso. Afinal, estamos diante de um sistema de saúde complexo que coleciona ineficiência crônicas há décadas e que não enxerga e muito menos enfrenta de modo conveniente as dores dos clientes.

Burocracia, processos incompreensíveis, fraudes, custos crescentes, serviços disponíveis um dia e descontinuados nos dias seguintes, são sintomas de um negócio doente. Atacar as dores e oferecer soluções que empoderem o consumidor de saúde certamente vão forçar os atuais protagonistas a buscarem inovação real que realmente beneficie os consumidores.

Apostar que as unidades Amazon Pharmacy/Amazon Clinic venham ao Brasil é absolutamente incerto. Há lobby contrário e uma regulação confusa e deficiente, que certamente funcionam como obstáculos para a maneira flexível e centrada em dados que caracteriza a Amazon. Mas sua experiência em novos mercados certamente irá iluminar e influenciar outras empresas insurgentes a buscarem inovação em saúde.

O grande vetor de transformação é a capacidade de usar a informação para promover mudanças e serviços melhores para o cliente. Há poucas empresas no mundo com a capacidade da Amazon de interpretar dados e desenvolver serviços e ideias a partir deles. Essa expertise é essencial para reinventar os serviços de saúde. E essa tendência certamente vai chegar ao Brasil, pelas mãos da Amazon ou influenciado por ela.

*Jacques Meir é diretor de Conhecimento do Grupo Padrão e viajou a Seattle à convite da Amazon
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/18/amazon-setor-saude/?utm_campaign=cm_news_191023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Remessa Conforme deve estimular as vendas do e-commerce

O Programa Remessa Conforme da Receita Federal transfere mais agilidade para as importações de encomendas adquiridas em marketplaces e junto a varejistas internacionais, ao mesmo tempo que leva ao cumprimento da legislação aduaneira para todos os produtos que chegam ao Brasil. De maneira geral, a expectativa de mercado é que o programa estimule o e-commerce cross border e as transações pela internet como um todo, já que as compras realizadas pelos brasileiros devem ser analisadas e liberadas rapidamente com isenção de imposto de importação para remessas de até US$ 50, desde que o site varejista esteja habilitado no programa.

As compras em sites internacionais de até US$ 50 representam cerca de 70% do volume total de importação do e-commerce, de modo que a isenção tributária de importação, mesmo com a incidência de 17% de ICMS na mercadoria, deve encorajar ainda mais as compras por parte dos consumidores brasileiros.

Esse movimento provocará um consequente aumento de volume de encomendas importadas e exigirá uma logística apurada para os desembaraços internacionais e para as entregas dos produtos aos consumidores.

No ato da adesão ao programa da Receita Federal, a empresa de comércio eletrônico deverá apresentar um contrato firmado com os Correios ou com as transportadoras privadas capazes de realizar os trâmites alfandegários e as entregas por suas mais diversas soluções, algo que demonstra a importância dos serviços logísticos dentro da cadeia do e-commerce.

Soluções logísticas

Nesse cenário, é relevante as transportadoras oferecerem soluções logísticas padrão e alternativas aos modais atuais de operação de última milha, atendendo não só aos anseios de opções de entregas dos consumidores, mas também aos desafios de melhorar a mobilidade urbana nos grandes centros.

As soluções OOH (Out Of Home) ou fora de casa ganham relevância por meio dos lockers e dos PUDOs (pontos de Pick Up Drop Off). Elas permitem a retirada dos produtos do e-commerce em pontos comerciais de bairro parceiros das transportadoras, especialmente para os consumidores que não podem ou não querem receber suas compras em casa.

Esse modelo reduz os insucessos das entregas, oferece um valor de frete cerca de 20% mais em conta, e traz ganhos em termos de sustentabilidade ambiental, porque as entregas são consolidadas em pontos, reduzindo a quantidade de viagens e de veículos em circulação. Menos veículos representa diminuição de emissões de CO2 e da poluição sonora.

Adicionalmente, a rede de PUDOs estimula a economia local, já que atraiu um número maior de pessoas às lojas de bairro parceiras. Os consumidores retiram suas encomendas e acabam comprando itens originais dos estabelecimentos. Além de tudo, os PUDOs e lockers podem operar a logística reversa para trocas e devoluções dos produtos importados e servir de ponto de postagem para vendedores de marketplaces.

O delivery ganha relevância, da mesma maneira, nesse contexto de crescimento de volumetria de entregas de encomendas importadas relacionadas ao Programa Remessa Conforme, sendo esse modelo ainda o mais pedido pelos consumidores brasileiros. Agregar previsibilidade e conveniência nas operações porta a porta é fundamental, especialmente por meio de inovações que informam o destinatário, por SMS ou por e-mail, sobre o horário de chegada do entregador, já no dia da entrega da encomenda. Dessa maneira, o consumidor consegue programar sua rotina e, em caso de imprevistos, pode responder às mensagens reagendando as entregas, inclusive para outro endereço, que pode ser um PUDO, por exemplo.

Para essas integrações de soluções de entregas, e até para atender ao Remessa Conforme, um sistema tecnológico robusto, seguro e atual é necessário por parte dos operadores logísticos, a partir de plataformas que realizam a troca de informações entre a transportadora e o embarcador, seja ele um varejista nacional ou internacional.

Informações ágeis e claras e soluções de entregas alinhadas ao crescimento das importações do e-commerce contribuem para a melhor jornada de compra dos consumidores. Ao mesmo tempo, favorece o envio de informações para a Receita Federal e a adesão de mais empresas ao Remessa Conforme.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/remessa-conforme-deve-estimular-as-vendas-do-e-commerce

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Sites estrangeiros sobem tarifas e lojista repassa

As grandes plataformas on-line estrangeiras, que têm crescido de forma acelerada no país, promoveram aumentos em tarifas e criaram novas cobranças a lojistas em seus marketplaces, e isso já tem gerado reação dos vendedores nas últimas semanas.

Segundo avisos enviados às lojas, a Amazon passou a aplicar mudanças nas regras em agosto, e Shopee e Mercado Livre, em junho e julho, respectivamente. Lojistas começam a repassar a pressão nos custos aos clientes, o que tende a encarecer os produtos.

Outro marketplace com forte crescimento no Brasil, a Shein alterou regras para os promotores de sua marca (chamados de afiliados), limitando a aplicação de descontos nos preços a clientes.

No modelo de marketplace, as plataformas oferecem serviços às lojas, como publicidade nos sites e aplicativos e logística, e recebem uma comissão por isso, que varia de 10% a 20% do valor da venda.

Juros altos e aumentos em custos operacionais explicam em parte essa mudanças, mas consultores veem uma busca por ganho de margem e de redução de perdas.

O movimento se dá em um ambiente de retração das vendas do comércio on-line no país, embora as grandes plataformas afirmem que não sentem esse efeito. O recuo começou em 2022 e permanece neste ano. As vendas on-line encolheram 14% de janeiro a junho, segundo a Neotrust.

No caso da Amazon as tarifas de envio subiram entre 13% e 56% em relação à tabela anterior, calculou o Valor, com base nas novas tabelas enviadas às lojas. Se o cliente usar o sistema completo da Amazon – que inclui coleta, etiquetagem e entrega do produto – o reajuste é de 13%. Se o cliente usar só uma parte, o serviço ficou mais caro. Lojistas dizem que é uma tentativa de migrá-los para o serviço completo da companhia.

No Brasil, essa onda de reajustes ganhou força após compradores já terem sinalizado, em redes sociais nos últimos meses, maior preocupação sobre o risco de elevação de preços em sites estrangeiros, com as novas regras de importação de produtos de até US$ 50, a partir de 1º de agosto.

Reajustes foram feitos para compensar parcialmente o custo operacional mais elevado” — AmazonNo Mercado Livre, um novo cálculo sobre custos de envios aos domicílios, incluindo variáveis que não existiam, vale desde julho.

A empresa decidiu considerar não só o volume da encomenda, mas a distância da empresa do vendedor até o centro de distribuição do Mercado Livre que atende o lojista. A alteração afeta lojistas que usam o serviço de logística do grupo, batizado de “full”, com entregas no mesmo dia.

Além disso, o custo fixo por unidade vendida na empresa voltou a subir – passou a R$ 6, frente aos R$ 5,50 cobrados até então (eram R$ 5 em dezembro passado). Isso é válido para os anúncios abaixo de R$ 79. O valor é adicionado à taxa de comissão para dois planos (clássico e premium). Cada categoria de produto tem comissões diferentes.

Outra alteração envolve critérios para calcular o custo de envio no modelo de remessa própria (Mercado Envios), em que o lojista oferece frete grátis.

No Mercado Livre, a partir de julho, a base para essa conta passou a ser o peso de 2 kg, e não mais os de 5 kg. E se a remessa pesar mais de 2 kg, será usado o indicador que for maior – o peso físico ou o volumétrico (calculado a partir do comprimento, largura e altura). Antes se considerava só o peso.

“Isso afeta as mercadorias que ocupam muito espaço no transporte, mas que são leves, como colchões. Com esses produtos, se o preço cobrado for apenas pelo peso, o preço do frete pode não compensar o transporte”, diz um diretor de empresa aérea. O Mercado Livre, fundado na Argentina, usa aviões na sua logística no país.

Um ajuste positivo, na opinião de vendedores ouvidos pelo Valor, refere-se a itens de supermercados. Até a metade do ano, a empresa cobrava um valor adicional único de R$ 4 por produto vendido até o limite de R$ 199. Agora foram definidos valores para diferentes faixas de preço. Também não será cobrado do lojista o descarte de produtos que ficam parados nos centros de distribuição, por avarias.

Outro marketplace estrangeiro, a Shopee, sediada em Cingapura, decidiu implementar em junho uma nova tarifa, de R$ 2, que se soma à taxa de comissão no cálculo de custo por item enviado. Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza já cobram esse valor extra.

A comissão da Shopee, para lojistas que usam o programa da empresa de frete grátis, está em de 20% mais os R$ 2. Para aqueles fora do programa, são 14% somados aos R$ 2. O limite máximo de comissão permanece em R$ 100.

A Amazon, que vinha absorvendo as pressões em custos no Brasil, sem repasses frequentes às lojas, promoveu reajustes na taxa de comissão de 13 categorias de produtos. Em 24 categorias não houve mudanças e uma teve queda.

No programa de logística da Amazon (FBA), em que ela armazena, empacota e distribui os itens do vendedor, as tarifas de envio subiram, em média, R$ 3,20. Nas tarifas de coleta do FBA a alta média foi de R$ 0,06 por unidade.

Já aos lojistas que fazem a sua própria distribuição e não usam a estrutura da Amazon, a alta foi maior, de R$ 4,68, em média. Nesses casos, a Amazon sugere “como alternativa para obter uma tarifa mais baixa”, que o vendedor “aprenda mais sobre o programa FBA”. É nele que a empresa rentabiliza mais os seus serviços.

Em outro serviço, chamado “Delivery by Amazon”, em que a plataforma faz a entrega, mas não faz a armazenagem, a alta foi de R$ 0,50 por item para produtos de até R$ 79.

A Amazon também decidiu dividir as tarifas de envios em várias faixas de peso de produtos, como o Mercado Livre também fez. Nessas divisões, os reajustes promovidos variaram de 13% a 55,95% a depender do peso e do serviço.

Apesar desse movimento, o diretor de uma plataforma reforça que os vendedores têm autonomia para definir a sua política de vendas e distribuição, e a qualidade do serviço oferecida avançou no país.

“Damos prazo de 30 dias para os ‘sellers’ se adaptarem às mudanças, e ainda há melhorias que são feitas com base nas reclamações deles. Não há dúvida que o serviço deles melhorou muito no Brasil com os marketplaces, e isso atrai a venda”, defende ele.

A chinesa Shein não fez aumentos, mas decidiu limitar, após julho, o acesso de clientes a códigos que dão descontos nos preços. Isso ocorreu por meio da conta de afiliados (usuários que ganham comissão divulgando produtos). Afiliados foram às redes sociais criticar a empresa, apurou o Valor.

O consumidor que compra pela Shein pode fazê-lo de forma vinculada a uma cota de um afiliado, para conseguir melhores descontos. Essa permissão era válida por 90 dias. Mas o código passou a valer apenas por 30 dias, podendo renovar por, no máximo, mais 30 dias.

Ocorre que, a redução no prazo que o comprador pode usar o código nas compras afeta a comissão dos afiliados, de até 8%. “O afiliado precisará agora conquistar mais clientes para não perder valor de comissão. Por isso teve tanta crítica nas redes. E o que a Shein busca é um maior fluxo maior de consumidores ativos ”, afirma uma ex-afiliada da Shopee e da Shein.

Após publicação de resultados globais dos grupos em 2023, cresceu a discussão no mercado em torno de um equilíbrio maior entre receita e despesas, de forma a abrir espaço para ganhos de rentabilidade. Para Roberto Wajnsztok, sócio diretor da Gouvêa Consulting para varejo digital, “há um amadurecimento das operações de marketplace no país, que não caçam mais crescimento puro e simples, porque há um ambiente de capital mais caro globalmente e de pressão por resultados”, afirma.

“Como são operações que lideram esse setor no país, elas conseguem fazer ajustes de forma quase conjunta, sem perder ‘share’. O problema é que o lojista menor, nessa confusão de tarifas e novos critérios, acaba ficando perdido”.

Vendedores de pequeno porte são mais de 90% da base de lojistas das grandes plataformas.

Na Shopee, o executivo Tony Hou, diretor financeiro da Sea Limited, dona da empresa, disse a analistas em agosto, que houve uma queda de 83% na perda de margem de contribuição por pedido no Brasil, “refletindo melhor monetização e maior eficiência em nossas operações”.

O Valor ouviu lojistas de pequeno e médio portes de produtos para casa, na área de saúde e de moda, e há movimento de repasses dos reajustes aos preços.

“Eu já repassei uma parte no preço e aumentei prazo em uma parcela para não pesar para o cliente ”, diz uma vendedora de moda feminina na Shopee e Mercado Livre. Um lojista que vende vitaminas e artigos esportivos afirma que teve uma alta de 30,8% no serviço de entrega da Amazon.

“No sistema em que eles armazenam e despacham, a tarifa subiu menos, 26%. Mas ainda não sei se vale a pena mudar. Primeiro eu estou repassando a alta, aí vou decidir se mudo”, diz ele.

Procurado, o Mercado Livre informa que os ajustes levaram em consideração fatores como a inflação preço médio dos combustíveis e o impacto da taxa básica de juros. E diz que as alterações têm como objetivo a manutenção e melhora dos seus serviços.

A Amazon informa que houve pressões contínuas sobre as taxas de juros, e isso está afetando os custos operacionais neste ano. Diz que segue “investindo fortemente em pessoas, tecnologia e infraestrutura” e “ao mesmo tempo que trabalha para ter mais eficiência operacional”.

A respeito dos aumentos mais baixos para o serviço de armazenagem e entrega da empresa, e sugestão aos lojistas que migrem para ele, a empresa diz que o programa foi pensado “para otimizar a logística dos vendedores”, e com ele, parceiros podem crescer suas vendas, em média, em até cinco vezes.

A Shopee confirma que fez aumentos referente à comissão, diz que atua com transparência e tem “um forte compromisso com o empreendedorismo local” e quer desenvolver novas formas de ajudar os parceiros a terem mais oportunidades. A nota anda cita “benefícios” que traz aos lojistas, como treinamentos gratuitos, cupons e ações de marketing. E diz que a política de comissão está em seu site.

A Shein, sobre as alterações no programa de afiliados, informa que faz atualizações constantes nessa operação e “visando atender às necessidades do negócio”. E confirma que as últimas mudanças buscam atrair novos clientes.

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/08/31/sites-estrangeiros-sobem-tarifas-e-lojista-repassa.ghtml

Shopee reforça logística para acelerar entregas em Minas Gerais

Plataforma inaugura novas unidades em Governador Valadares e Montes Claros, visando aumentar a capilaridade.

Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, inaugurou dois novos centros logísticos em Minas Gerais, visando levar mais agilidade nas entregas para os usuários do estado. Os novos espaços funcionam no modelo de última milha e estão localizados nas cidades de Governador Valadares e Montes Claros, com objetivo de melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores brasileiros, por meio da otimização dos processos desde a coleta dos produtos até a entrega.

Atualmente, Minas Gerais é o segundo estado da região Sudeste com mais lojistas registrados na Shopee, e possui hubs logísticos também na capital Belo Horizonte e nas cidades de Contagem, Juiz de Fora, Vespasiano, Divinópolis, Uberlândia, Varginha, Pato de Minas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Lagoa da Prata, Manhuaçu e Ipatinga.

A Shopee tem mais de cerca de 100 hubs logísticos em operação em diversas cidades e estados do país. Apenas no Sudeste, são mais de 50 hubs, sendo 14 em Minas Gerais. Além disso, o estado também possui um centro de distribuição que atua no modelo cross docking na região metropolitana de Belo Horizonte. As outras 7 operações desse mesmo tipo estão no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia e Pernambuco, que juntas, possuem capacidade para atender mais de 1,5 milhão de pacotes diariamente.

Preferências dos consumidores mineiros

Ao olhar para os hábitos de consumo dos mineiros, há diversidade na escolha dos produtos. Entre os mais vendidos do estado, nos meses de maio e junho, estão: máquina de cortar cabelo, kit de roupas femininas infantis, conjunto de gorro e cachecol, mini massageador de cervical e luvas térmicas. É possível perceber uma preferência no uso do cartão de crédito (47%) como meio de pagamento para as compras, seguido pelo PIX (43%).

‘https://patosnoticias.com.br/shopee-reforca-logistica-para-acelerar-entregas-em-minas-gerais/

 

Grupo DPSP investe em Hub de Transporte Digital para ampliar as opções e agilizar a entrega

Em parceria com a Frete Rápido, o hub vai permitir a gestão unificada das entregas transacionadas nos canais.

“O upgrade tecnológico em nossa estrutura logística permite a conexão integrada dos canais de venda entre as marcas Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco, as mais de mil origens dos despachos, como lojas e CDs, e os parceiros de logística, permitindo uma gestão unificada dos transportes e, consequentemente, uma melhoria significativa na experiência dos clientes”, afirma Leandro Rocha, diretor de Digital da DPSP.

Rocha destaca que Hub de Transporte Digital traz benefícios tanto para a companhia quanto para os consumidores finais, que terão uma jornada de compra mais fluida, eficiente e personalizada.

O hub vai permitir a gestão unificada das entregas transacionadas nos canais, a integração dos parceiros de despacho e dos aplicativos, e a personalização da tela de rastreamento com o logotipo e a cor da marca.
De acordo com Rocha, a implementação do Hub de Transporte Digital é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para revolucionar e otimizar processos de negócios, estimular a jornada de compra do cliente e aumentar a competitividade das empresas no mercado.

“Com a parceria, a DPSP se consolida como uma empresa comprometida com a omnicanalidade e a inovação, buscando sempre oferecer o melhor para seus clientes em todas as etapas da jornada de compra”, afirma.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/16/08/2023/logistica/grupo-dpsp-investe-em-hub-de-transporte-digital-para-ampliar-as-opcoes-e-agilizar-a-entrega/

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Desafios e obstáculos no e-commerce: uma análise em profundidade

O comércio eletrônico tornou-se uma força dominante no mundo dos negócios. Com o avanço da tecnologia e a crescente preferência dos consumidores por compras online, empresas de todos os setores estão aderindo ao comércio eletrônico para impulsionar suas vendas e expandir sua presença no mercado global. No entanto, o e-commerce também apresenta uma série de desafios e obstáculos que os empresários devem enfrentar para ter sucesso nesse ambiente altamente competitivo.

1. Segurança de dados e transações

A segurança de dados e transações é uma questão crítica no e-commerce. Para garantir a confiabilidade dos clientes, é fundamental implementar práticas avançadas de proteção. A criptografia de dados deve ser adotada em todas as etapas do processo de compra, assegurando a confidencialidade das informações pessoais e financeiras. Além disso, é recomendável estabelecer autenticação em duas etapas para reforçar a proteção das contas dos clientes. A integração de sistemas antifraude robustos também é essencial para detectar e prevenir atividades fraudulentas.

2. Logística e entrega

A eficiente gestão logística é de extrema importância no e-commerce. Para garantir a satisfação dos clientes, é necessário investir em tecnologias de gerenciamento de cadeia de suprimentos. O controle de inventário deve ser automatizado para evitar problemas de estoque. Além disso, parcerias estratégicas com empresas de transporte e logística são cruciais para garantir entregas rápidas e confiáveis. O monitoramento em tempo real dos envios possibilita uma gestão proativa de possíveis contratempos. No que tange à logística reversa, é recomendável estabelecer procedimentos claros e eficientes para lidar com devoluções e trocas, garantindo a satisfação do cliente.

3. Experiência do usuário

Proporcionar uma experiência do usuário excepcional é um dos pilares do sucesso no e-commerce. A otimização da interface do site, com foco na facilidade de navegação e carregamento rápido de páginas, é imprescindível. A apresentação clara e detalhada das informações dos produtos aumenta a confiança do cliente nas compras. A personalização é um diferencial competitivo importante, sendo recomendada a implementação de sistemas que recomendem produtos com base nas preferências e no histórico de compras dos clientes. Investir em atendimento ao cliente de alta qualidade, com canais eficientes de suporte, também contribui para uma experiência positiva.

4. Concorrência e diferenciação

A competitividade acirrada no e-commerce demanda estratégias sólidas de diferenciação. Identificar e realçar os diferenciais competitivos são cruciais para se destacar no mercado. Empresas devem enfatizar preços competitivos, variedade de produtos, excelência na qualidade e atendimento ao cliente personalizado. O marketing digital desempenha um papel estratégico, sendo necessário investir em técnicas de SEO para aumentar a visibilidade da marca nos mecanismos de busca. Além disso, a publicidade online direcionada e o marketing de conteúdo são estratégias valiosas para alcançar e conquistar o público-alvo.

Conclusão

O e-commerce oferece inúmeras oportunidades para as empresas expandirem seus negócios e alcançarem um público global. No entanto, enfrentar os desafios e obstáculos inerentes a esse ambiente é essencial para garantir o sucesso a longo prazo. Ao abordar questões de segurança, logística, experiência do usuário e concorrência, as empresas podem criar uma base sólida para prosperar no mundo do comércio eletrônico. A pesquisa contínua, a adaptação às novas tecnologias e a atenção às necessidades dos clientes são elementos-chave para superar esses desafios e alcançar o sucesso no e-commerce.

‘ https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desafios-e-obstaculos-no-e-commerce-uma-analise-em-profundidade

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Tendências do varejo: o que a China tem para nos ensinar

Segundo o relatório “Setor de Varejo da China – Crescimento, Tendências, Impacto da covid-19 e Previsões (2023-2028)”, elaborado pela Mordor Intelligence, até 2024, o varejo chinês deve registrar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 10,6%. Foi neste cenário que tive a oportunidade de estar em Xangai e em Shenzhen, na China, em busca de tendências, inovação e tecnologias voltadas para o setor varejista.

O que encontrei por lá, como era de se esperar, foi exemplo de planejamento e execução. Na China, o desenvolvimento e a estrutura das cidades inteligentes se dão por meio da organização e do gerenciamento eficazes das pessoas e do ambiente, de modo que todo o ecossistema envolve tecnologia.

Vai muito além da conexão em tempo integral. Para se ter uma ideia, o governo chinês faz incentivo massivo, por meio do subsídio de impostos e taxas, para a aquisição e o uso de veículos elétricos. Além de fácil acesso aos pontos de abastecimento elétrico, as estruturas das cidades permitem que, em apenas 15 minutos, os cidadãos tenham acesso a todas as necessidades básicas.

A tecnologia está presente em praticamente todos os aspectos da rotina. Os superapps (aplicativos que visam a experiência unificada do usuário) encontram-se em atividades que vão desde a troca de mensagens ou o uso de transporte público, até ao aluguel de power banks e a realização de compras, sejam elas em lojas autônomas ou não.

Aliás, neste quesito, ao contrário do que muito se imagina, as lojas 100% autônomas em locais de grande circulação de pessoas são apenas as chamadas lojas conceito. Embora na China este modelo de negócio esteja bem disseminado, os estabelecimentos varejistas sem atendentes estão mais presentes em ambientes fechados e controlados, como em escolas e centros comerciais.

Ainda no que diz respeito às lojas autônomas, as unidades da rede Lawson, maior da Ásia, por exemplo, oferecem uma incrível estrutura em relação à tecnologia, que são mais simples e mais baratas do que as de grandes varejistas reconhecidas no mercado internacional. As gôndolas, muitas refrigeradas, possuem balanças que detectam quando um produto foi retirado, além de diversas câmeras fixadas em pontos específicos das lojas. Além disso, as compras são realizadas por meio de um superapp.

Outro aspecto no qual a China tem muito a ensinar para o setor varejista global é a eficiência dos sistemas de entrega. Tal como o Brasil, a China é um país com grande extensão territorial, porém, devido ao ecossistema inteligente, oferece baixo custo, agilidade e acesso a informações no que diz respeito às entregas.

Em média, o serviço custa um dólar na etapa de last mile, última etapa do processo de envio do produtoVale ressaltar que, no Brasil, os fatores velocidade e custo são fundamentais para a experiência de compra, uma vez que, segundo o relatório “O que os Consumidores Esperam de uma Entrega Perfeita”, elaborado em 2021, a entrega rápida e a entrega grátis são destaques na prioridade de satisfação para 42,2% e 29,8% dos clientes, respectivamente.

Ponderando tudo o que observei e aprendi durante minha viagem a Xangai e Shenzhen, acredito que a principal lição que a China pode passar para o segmento varejista global é, além da importância do planejamento e da execução, a necessidade de metodologia e compromisso com o resultado. Se nos inspirarmos nesses fatores, com certeza, em breve, teremos um varejo mais tecnológico, eficiente e que proporciona cada vez mais comodidade para os consumidores.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/02/08/2023/artigos/tendencias-do-varejo-o-que-a-china-tem-para-nos-ensinar/

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Princesa dos Campos Encomendas inaugura filiais em Porto Alegre (RS) e Campinas (SP)

Segundo a companhia, as novas unidades visam reforçar a presença nesses estados, bem como fazer a ligação da malha viária com as empresas parceiras de coletas e entregas dessas regiões.

A Expresso Princesa dos Campos inaugurou no último semestre dois terminais de cargas nas cidades de Porto Alegre (RS) e Campinas (SP). Segundo a companhia, as novas unidades visam reforçar a presença nesses estados, fazendo a ligação da malha viária com as empresas parceiras de coletas e entregas dessas regiões.

De acordo com o diretor de Encomendas da EPC, Marcelo Sobhie, o foco da implantação das novas filiais é oferecer mais qualidade nos atendimentos das regiões.

“O objetivo foi se adequar ao volume de carga do mercado, servindo como hub logístico, ou seja, como uma central de distribuição. Com isso, garantimos um transporte ágil e seguro, com entregas em até 24 horas em várias cidades do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina”, destacou o executivo.

ATUAÇÃO

Além do Rio Grande do Sul e de São Paulo, a Expresso Princesa dos Campos Encomendas tem atuação também nos estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. A empresa possui um terminal multifuncional em Curitiba (PR) e uma outra filial em Joinville (SC), responsável pelo atendimento do estado catarinense.

Em nota, a companhia informou que algumas das organizações parceiras são o Grupo Boticário, Lojas MM, grupo OVD, Cia Hering, Contabilista, Volvo, Ferragens Negrão, Britânia, dentre outros.

‘ https://mundologistica.com.br/noticias/princesa-dos-campos-encomendas-inaugura-filiais

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Grupo Muffatto aumenta em 50% volume diário de entregas com apoio de solução da Tempo Certo

De acordo com a empresa, sistema YMS trouxe mais organização para os atacarejos e CDs do grupo; tempo médio para entregas caiu de 5 para 2 horas após a adoção da solução

 

Em parceria com a Tempo Certo, o Grupo Muffatto adotou uma solução YMS que proporciona o agendamento prévio da rotina de recebimentos, conferência antecipada de notas fiscais e maior controle do dia a dia nas docas. Segundo a empresa, a combinação de otimização interna com a tecnologia fez com que o volume passasse de 80 para 120 entregas diárias, entre carros, carretas e outros veículos.

Entre os ganhos, estão o aumento do volume diário de entregas recebidas nos pontos de atacarejo do grupo. “Nosso desejo é chegar a 180 entregas ao dia e com a solução da Tempo Certo passamos a ter mais visibilidade sobre a rotina dos pátios. Acompanhamos desde o agendamento até a chegada, descarga e saída de cada caminhão, identificando e tratando gargalos para mais eficiência no processo”, destacou Igor Gonçalves Novais, Supply Manager da companhia.

O tempo médio de entrega de cada veículo, após a implantação do sistema, caiu de 5 para duas horas. “Agora temos entregas fixas, além de agendamentos prévios muito mais eficientes. Ao agendar, o fornecedor já envia antecipadamente a nota fiscal do produto, que pode ser conferida previamente, evitando a necessidade de ajustar erros na hora em que o caminhão está no ponto de descarga. Assim, tratamos divergências e otimizamos todo o processo”, reforçou o executivo.

Atualmente, a solução da Tempo Certo é utilizada em duas lojas de atacarejo e mais seis centros de distribuição do Grupo Muffato, que deve expandir o uso da tecnologia para novos pontos que serão abertos, especialmente na capital paulista. São mais de mil fornecedores que realizam entregas nestes locais.

Marcelo Sardagna, CEO da Tempo Certo, explicou que o sistema tem como diferencial um dashboard intuitivo que facilita a tomada de decisão no setor de logística do varejo. “A companhia tem visibilidade sobre a sua agenda de recebimentos, pode tratar qualquer inconsistência, visualizar particularidades de alguns fornecedores e ainda garantir que não haja erros de entrega com a conferência antecipada das notas”, enfatizou.

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