Lançado há quatro anos, o Banco CTT começa agora a ver a luz ao fundo do túnel. O chamado banco postal atingiu pela primeira vez o break even operacional, um feito alcançado nos primeiros nove meses do ano. Isto quer dizer que a operação já consegue gerar tantas ou mais receitas do que as despesas de operação que representa. “É um marco para nós”, assinala o atual presidente do grupo CTT, João Bento. Só que ainda não dá lucro. Isto só vai acontecer no próximo ano.
A boa notícia veio com os resultados do terceiro trimestre que os CTT CTT 0,71% apresentaram na semana passada. O banco lançado ainda na era Francisco Lacerda chegou a setembro com um EBITDA — resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — de 300 mil euros. Inédito. Foi uma melhoria significativa face aos nove milhões de prejuízos operacionais registados no mesmo período do ano passado. Ajudou neste desempenho sobretudo a aquisição da 321 Crédito, uma instituição financeira especializada no crédito ao consumo e que os CTT compraram, este ano, por 100 milhões de euros, que veio acelerar o negócio bancário de um grupo que até há pouco tempo estava mais habituado a distribuir cartas e encomendas.
“O último trimestre foi um marco para o banco. O banco atingiu o break even operacional cerca de quatro anos depois do lançamento. É um grande trimestre para nós, tendo em conta o sucesso da integração da 321 Crédito”, assinalou João Bento, presidente executivo dos CTT desde maio, na conferência de resultados com os analistas. “Foi um trimestre muito bom para o banco e um marco para o banco”.
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