“O varejo não vai acabar do dia pra noite”: transformação digital e importância da experiência

A quinta edição da Conferência Santa Catarina foi recheada de novas tendências para o setor de e-commerce. Entre as novidades, destacou-se a necessidade de discutir os termos já usados pelo varejo, como “omnichannel”, e sua real aplicação na realidade brasileira. Uma das figuras a levantar a discussão sobre como a revolução digital e as novas tendências podem ser aplicadas no Brasil foi Erick Melo, Co-fundador e CCO da WebJump.

O executivo esteve na NRF 2020, maior evento de varejo e tecnologia do mundo, em fevereiro e se inteirou das novidades do setor aplicadas mundialmente. Ele percebeu que as tecnologias varejistas levam a uma realidade cada vez mais integrada.”Não se fala mais de varejo físico ou de varejo eletrônico, fala-se de comércio em si”, explica.

Durante o evento, que foi realizado nos Estados Unidos com palestras e exposições de todos os lugares do mundo, Melo viu a atuação de robôs e drones como exemplos de soluções para o varejo físico. Dessa forma, essas ferramentas, vistas até então como elementos de disrupção do comércio eletrônico, tornaram-se capazes de otimizar processos e integrar o varejo físico ao digital com mais facilidade.

Cultura continental x cultura bairro a bairro

O primeiro ponto de atenção para o questionamento de Erick durante a palestra em Florianópolis foi sobre como implantar a tecnologia e a transformação de acordo com as necessidades do Brasil. O primeiro fator é entender a cultura do país e quais são as necessidades específicas dos consumidores que cada negócio deseja impactar.

Isso porque, de acordo com o CCO, o Brasil é um país que se destaca entre os demais pela “diversidade cultural enorme”. Ele falou ainda sobre a dificuldade de trabalhar em um país continental, não só pelas diferenças entre as regionais, mas em uma escala ainda menor: bairro a bairro de uma mesma cidade. “Quando pegamos uma tecnologia de um país tão grande como os EUA, precisamos adaptá-las às nossas necessidades”, defende Melo.

Segundo ponto de atenção: seu varejo está pronto pra isso?

“O varejo não vai acabar do dia pra noite”, explica o executivo. Ele diz que há alguns anos as previsões para o varejo físico se mostravam realmente pessimistas, fazendo os empreendedores acreditarem que o online seria a morte da loja. No Brasil e em diversas outras partes do mundo, no entanto, o varejo físico se mostrou um importante ambiente para a experiência do consumidor. Ele defende que daí surge a importância de pensar o omnichannel: o varejo físico e o digital precisam fazer parte de uma mesma realidade, visando a conveniência do cliente, e não precisam mais ser vistos como concorrentes.

Sendo assim, muitos questionam se as tecnologias disruptivas expostas na NRF funcionam para todos os mercados, ou se será necessário adaptá-las ou até mesmo recriá-las no Brasil. Exemplos: experiência de self-checkout no Brasil vai funcionar?

O self-checkout ficou muito conhecido nos Estados Unidos pelas lojas de compras rápidas da Amazon. Atualmente populares em diversas marcas, elas não precisam de um funcionário para passar as compras no caixa, mas os próprios consumidores realizam o pagamento de maneira digital. Melo citou alguns exemplos desse tipo de experiência que fracassaram no Brasil, pois muitos dos consumidores saem sem de fato pagar pelo consumidor.

Mesmo assim, ele diz que vale a pena explorar alternativas para isso por aqui: “eu prefiro acreditar nas pessoas que pagaram”, pois elas mostram que existem clientes engajados dispostos a experimentar mudanças.

Ele usa como exemplo ainda os caixas eletrônicos, que vieram para o Brasil em 1983. Muitos consumidores não acreditaram que a tecnologia fosse funcionar, enquanto outros questionam o que seria dos funcionários nas agências. Hoje, existem os dois para diferentes necessidades, sendo que o trabalho dos funcionários se modernizou e contempla diversas outras funções.

A importância da experiência do consumidor hoje: dados aliados à personalização

Outro argumento de Melo sobre a integração omnichannel ser a principal e mais importante tendência do varejo é sobre a experiência do consumidor. Ele defende que a partir disso é possível coletar dados que facilitam a personalização do atendimento e da sensação que a compra pode gerar.

O executivo ouviu na NRF que a designação online e offline está cada vez mais ultrapassada e que muitos dos especialistas simplesmente se referem ao assunto como “commerce”, pois o vêem como uma só estrutura. A partir disso, empresas como Walgreens — uma das maiores redes de farmácia norte americana — e a Domino’s Pizza precisaram reestruturar suas operações. No caso da primeira, mesmo sendo uma referência muito procurada em ambientes tradicionalmente físicos, hoje tem 76% de suas compras iniciadas online, seja pela pesquisa, compra online e retire na loja, ou por ter sido impactado por algum anuncio online.

Já no caso da segunda, Dennis Maloney, CDO da empresa, afirma que a Domino’s tornou-se uma empresa de tecnologia, sendo sua essência ainda a entrega de pizzas, mas tendo como nova cultura o padrão de consumo propiciado pela transformação digital. De acordo com Melo, a empresa “entendeu a impaciência, a demanda de alta qualidade do consumidor e entendeu que era necessário repensar a maneira como atuava” no mercado norte-americano.

Ferramentas digitais no varejo físico

Parte do processo de integração está ainda em usar no ambiente físico ferramentas desenvolvidas para a coleta de dados do digital. Um dos exemplos são os mapas de calor, que, a partir de câmeras, verificam os locais da loja e das prateleiras que são mais acessados pelos consumidores. Dessa forma, o lojista consegue otimizar o espaço e coletar dados de preferência. Além disso, algumas das ferramentas identificam idade, gênero e humor das pessoas que passam pelo estabelecimento através da identificação biométrica. Para Melo, é “importante ter esse números no ambiente físico para ter uma melhor interação com o online”.

Outra ferramenta inteligente são os carrinhos de supermercado com sensores de geolocalização, que possibilita ao estabelecimento identificar quais são os corredores e caminhos pelos quais o consumidor passa. Melo defende que esse tipo de inovação prova que o varejo físico está longe de sumir, como defendido há alguns anos:”ninguém aqui acredita que a loja física vai morrer, mas sim que ela vai passar por uma transformação”.

O papel do B2B

Como visto em outras palestras, cresce também a participação da indústria nas possibilidades de compra direta ao consumidor, seja pelo ambiente físico ou digital. Uma das grandes dificuldades do setor, no entanto, é ter a habilidade que o varejo tem ao lidar com um público cada vez mais exigente. “Como estar preparado para isso? Fazendo um bom atendimento, fazendo a diferença”, diz o executivo.

Para a indústria, é muito mais difícil se adaptar e fazer mudanças em virtude do comportamento do consumidor. Para o lojista do comércio eletrônico, é muito mais fácil captar as necessidades e oferecer a experiência personalizada. Ele comparou a indústria a um transatlântico, muito mais difícil de se locomover e manobrar. Mesmo assim, existe grandes oportunidades no segmento. Para ele, o trunfo da indústria vai ser conseguir entregar um nível de experiência do consumidor semelhante ao que o varejo entrega hoje.

Era da hiper conectividade

Melo terminou sua palestra na Conferência com uma provocação: “as pessoas não decidem pensando, elas decidem sentindo”. Não importa, sob esse ponto de vista, entregar a transformação digital se o foco não for as pessoas por trás da tecnologia. Para este argumento, o executivo usou como exemplo a animação da Disney Wall-e, na qual um pequeno robô responsável por recolher o lixo dos humanos em futuro distópico percebe como humanidade destruiu o planeta e se rendeu à tecnologia, perdendo a essência do convívio humano.

Dessa forma, ele defende que, acima de tudo, a tecnologia precisa ajudar as pessoas. E o varejo, consequentemente, ao adotar a transformação digital, pode oferecer diferenciais para o bem-estar das pessoas. “Quantas vidas o negócio de vocês muda?”, ele questiona ao concluir a palestra.

Fonte : e-commerce Brasil

Empresa de entregas compra rivais e dobra aposta no e-commerce

De olho no crescimento do comércio eletrônico, a OnTime, empresa de logística e transporte, adquiriu duas rivais. A companhia, que atua há dez anos com entregas de cargas, voltada principalmente ao comércio eletrônico, anunciou a compra das transportadoras BGS e SOLIS. A primeira, especializada em logística de pesados e a segunda, em transferência de carga fechada.

Entre os clientes da OnTime, estão gigantes do comércio eletrônico brasileiro como a Via Varejo, Magazine Luiza e suas marcas Netshoes e Zatini, Madeira Madeira, de móveis, e Wine, de vinhos.

Em 2019, a OnTime realizou 3 milhões de entregas e atingiu faturamento de 100 milhões de reais. São 230 colaboradores e uma frota de 15 caminhões próprios. Para ter mais flexibilidade nas entregas, aluga ainda outros 15 caminhões e trabalha com outros 200 veículos operados por terceirizados.

A OnTime Log atua em 5.500 municípios brasileiros com centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Possui também sete operações dentro de centros de distribuição dos clientes. A maior parte do fluxo de entregas acontece no estado de São Paulo, onde 120 caminhões da OnTime circulam diariamente.

Diversificação

A OnTime nasceu para atender o comércio eletrônico e entregar produtos na casa de clientes, divisão que é responsável por 90% de seu faturamento.

Hoje, a empresa busca ampliar o leque de produtos oferecidos, trabalhando também com entregas para empresas, em centros de distribuição e abastecimentos de loja. Os negócios B2B ajudam a companhia a ter receitas maiores e mais recorrentes.

As aquisições devem ajudar nesse objetivo. “Há muito espaço para consolidação no mercado”, diz Carlos Figueiredo, diretor-presidente da OnTime Log.

A companhia, que surgiu há 10 anos, acompanhou o desenvolvimento do comércio eletrônico no país. De um negócio pequeno, o e-commerce se tornou mais relevante para as empresas, mais acelerado nas entregas e mais acirrado, com a entrada de novos concorrentes e o crescimento do marketplace, que trouxe dezenas de milhares de vendedores para o mundo digital.

Nesse período, os prazos para entrega foram sendo encurtados, por exigência do consumidor, diz Figueiredo. A entrega expressa, em até dois dias, é feita principalmente por motos. Em abril de 2019, a empresa passou a atuar também com cargas pesadas, com a abertura de um novo centro de distribuição em Cajamar, SP.

Em julho de 2019, a OnTime Log recebeu um aporte do fundo Fip Ávila, da Vinci Gestão de Patrimônio. Com o aporte, o fundo ampliou sua fatia na empresa de 15% para 91%.

Para o futuro, a OnTime aposta em logística reversa, modalidade relevante principalmente para o comércio eletrônico de moda, em que é preciso devolver peças com mais frequência.

Fonte : exame.abril

Logística: prazo maior de entrega no e-commerce favorece concorrentes

Em um seminário no Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região) sobre os desafios do e-commerce e mundo digital para a logística de entregas de cargas ao consumidor final foi apontado que os dois principais motivos dos consumidores abandonarem as mercadorias no carrinho de compras são o valor do frete e o prazo de entrega. Nesses dias, em uma experiência própria como consumidor encontrei o maior risco para uma loja de e-commerce perder a venda para um concorrente.

Eu fiz a compra de um smartphone na loja americanas.com, na qual encontrei no dia o melhor preço e ainda o benefício do cashback. O prazo de entrega era de cinco dias úteis. Nos dias seguintes comecei a visualizar propagandas de smartphone e, dois dias depois, encontrei no pontofrio.com.br o mesmo smartphone por R$ 100 mais barato e entrega em um dia útil. Imediatamente cancelei a compra nas americanas.com e fiz a compra no pontofrio.com.br. A maior motivação para trocar de loja nem foi o preço menor, mas o prazo de entrega 80% menor.

Cuidados com o envio de mercadorias de e-commerce

Com o crescimento das vendas pela internet, lojistas e transportadores precisam ficar atento aos problemas que podem transforma a experiência da compra em uma experiência negativa, como atrasos e danos causados pelo transporte.

Segundo levantamento da Synapcom, empresa de gestão de e-commerce, 50% dos pedidos chegam depois do prazo.

O especialista em logística, Claudio Alvadijan, CEO da Movetogo — startup de serviços de coleta e entrega e que faz parte do grupo Move Soluções em Logística —, ressalta que a atenção no período de fim de ano deve ser redobrada pelas lojas e empreendedores, já que durante o manuseio e o transporte, o produto está sujeito a todo tipo de dano.

Fonte : transporte mundial

Tabela do frete eleva a inflação e agrava a logística

O reajuste de 11% a 15% na tabela do frete, anunciado na última quinta-feira (16) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), preocupa o setor industrial. Ao incorporar componentes na estrutura de cálculo do frete e fazer modificações metodológicas, a nova tabela elevará os custos do transporte de cargas. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a mudança terá impacto direto nos preços dos produtos que chegam aos consumidores.

Com uma matriz de transportes desbalanceada, e predominância do modal rodoviário concentrando mais de 62%, o resultado será o aumento da inflação, já que a política de preços mínimos trouxe distorções para a economia e a consolidação da tendência iniciada no ano passado de verticalização do transporte de cargas na indústria, por meio da compra de frota própria de caminhões.

A CNI também vê problemas na alteração na emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT). Para atender aos caminhoneiros, a ANTT estendeu a obrigatoriedade do registro para todos os caminhões que transportam carga no País, incluindo os de empresas com frota própria.

Na prática, a nova regra permite saber se as empresas estão cumprindo o piso mínimo. A lei limitava a abrangência do CIOT a caminhoneiros autônomos e equiparados. Entretanto, desde que foi publicada no Diário Oficial da União do dia 17/12/2019, a Resolução 5.862 obriga a geração do CIOT para toda e qualquer operação de transporte, inclusive para aquela feita com caminhão pertencente à frota própria de uma transportadora.

Até a publicação da Resolução, esta geração se aplicava somente quando da subcontratação de autônomo (TAC) e TAC-equiparado.

Esta medida é o resultado de muita pressão dos caminhoneiros autônomos, que nas audiências públicas e em reuniões do Fórum Permanente do TRC em Brasília, queixavam-se de que a Tabela de Pisos Mínimos de Fretes não estava sendo cumprida e que a solução seria a fiscalização eficiente por parte da ANTT, através do CIOT, ou seja, agora a agência terá como fiscalizar o pagamento dos Pisos Mínimos de Frete eletronicamente. Esta fiscalização abrangerá o cumprimento da Política de Pisos Mínimos, tanto no que se refere às transportadoras que subcontratam os autônomos, quanto aos embarcadores que contratam as transportadoras.

Estão previstas multas que variam de R$ 550,00 à R$ 10.500,00, podendo haver a suspensão do RNTRC para quem for reincidente e descumprir as regras estabelecidas por esta Resolução.

Para a CNI, a alteração não poderia ter sido feita por meio de resolução por ser um tema de competência do Poder Legislativo.

Para dar orientação e dirimir dúvidas, o Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo (SETCESP) vai realizar evento no dia 30 de janeiro – CIOT PARA TODOS– em sua sede na Vila Maria e avisa: “Caso você não saiba, a nova regra ressalta que transportadoras que subcontratam ou redespacham cargas com outras transportadoras ou contratam motoristas autônomos, bem como os embarcadores que contratam empresas de TRC para transportarem suas mercadorias, são obrigados a emitir o CIOT desde o dia 17 de janeiro.”

Agravamento da Logística no Brasil

A regulamentação da medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quinta-feira (23/01), através da Portaria 19, d.d. 20/01/2020, gerou contestação também por parte da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) que se posiciona, desde o início, veementemente contra qualquer controle de preços, por defender a constitucional liberdade de mercado e da livre concorrência, assim como a simplificação dos controles documentais que concorrem para o aumento da burocracia, do risco, do custo e da ineficiência operacional, que trazem ainda mais insegurança jurídica ao setor, dificultando o ambiente de negócios no país.

A ABOL protocolou no último dia 13 de janeiro ofício solicitando a prorrogação da vigência da Resolução ANTT nº 5.862, de 17/12/2019, o que segundo Carlos Cesar Meireles Vieira Filhopresidente da ABOL, não foi, contudo, sequer apreciado, tampouco diferido.

Meireles esclarece que medidas como estas, da PNPM-TRC e da burocratização dos sistemas, contribuem, como visto, para dificultar ainda mais as operações logísticas no país.

“Para que se tenha ideia, além da emissão e porte da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o transportador precisa emitir e portar o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) e, agora, gerar o Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) com a nova resolução. Isso sem levar em conta todos os demais documentos, licenças e certificados que vierem a ser exigidos por força da característica e tipo da carga, como Ficha de Emergência, remaneios, certificado de peso, qualidade, licenças ambientais etc”, explica.

Além dos pontos acima expostos, Meireles ressalta também “os marcos regulatórios conflitantes e anacrônicos que contribuem consideravelmente para a insegurança jurídica, a qual, invariavelmente, impacta diretamente no ambiente de negócio do país, tendo, como corolário de todos esses dados, a detenção de um dos maiores custos logísticos do mundo civilizado, acima de 12,5% do PIB, muito superior a países como os EUA, o qual muitos dos brasileiros consideram como benchmark, e que registra custos logísticos na casa dos 7,2% do PIB”, finaliza.

Distorções da tabela do frete

A tabela de fretes foi criada em 2018 pelo governo Michel Temer, após a greve dos caminhoneiros que bloqueou estradas e comprometeu o abastecimento de combustível, de medicamentos e de alimentos em todo o Brasil. A criação era uma das reivindicações da categoria.

Desde então houve ao menos seis reajustes, sendo apenas o primeiro de queda, de 20%, em junho de 2018. O aumento anterior ao da semana passada foi dado em abril do ano passado, reajuste médio de 4,13%. De abril até dezembro de 2019, a inflação oficial aumentou 2,69%.

Além do reajuste, a resolução da ANTT determinou a obrigação do pagamento do frete retorno para algumas categorias de transporte de carga, a atualização de valores de itens como pneu e manutenção dos caminhões e o pagamento do valor das diárias do caminhoneiro (refeições e hospedagem). As novas regras entrou em vigor na segunda-feira, 20.

A atualização da tabela de frete atendeu a reivindicações de caminhoneiros, que apoiaram a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Em abril do ano passado, para conter a insatisfação da categoria e evitar uma nova paralisação, o presidente anunciou um pacote que incluiu R$ 2 bilhões em obras nas estradas e o lançamento de uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos, pelo BNDES, que chegará a R$ 500 milhões.

O conjunto de medidas não abrangeu, porém, decisão sobre o preço do diesel, depois de o presidente ter barrado um aumento anunciado pela Petrobras – e recuado da decisão, após críticas de intervencionismo e desvalorização do valor da empresa na Bolsa.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará no dia 19 de fevereiro três ações que questionam a constitucionalidade da tabela do frete: a de nº 5.956/2018, ajuizada pela Associação do Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil (ATR Brasil), a de nº 5959/2018, ajuizada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e a de nº 5.964/2018, ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Como autora de uma das ações, a CNI pede que o tabelamento seja declarado inconstitucional por entender que a política de piso mínimo para o frete viola os princípios da livre iniciativa, da livre concorrência e de defesa do consumidor, por provocar prejuízos na forma de aumento dos preços finais de produtos.

Após avaliar a nova versão da tabela, a Confederação Nacional da Indústria entende que o tabelamento continua a prejudicar caminhoneiros autônomos, empresas industriais e consumidores à medida em que não resolve a falta de demanda por frete. A CNI conclui que o problema só terá solução a partir do reaquecimento da economia nacional e da simplificação da burocracia que envolve o setor.

Vale lembrar, contudo, que ao longo dos últimos 10 anos, o desempenho do Brasil na área de infraestrutura foi pífio em comparação ao de países emergentes e desenvolvidos. O País precisa dobrar o investimento para modernizar a infraestrutura e conseguir um crescimento sustentável.

Fonte : Logística Brasil

Automação e inteligência estão transformando a logística

A digitalização da Logística deve oferecer às empresas novas formas de se conectar em rede e automatizar sua cadeia de suprimento, extraindo mais valor. Neste cenário, automação e inteligência são peças fundamentais, e a Logística 4.0 integra e coordena de maneira otimizada máquinas, processos e também as pessoas.

Uma gestão eficiente, baseada em dados confiáveis, simplifica os processos relacionados à entrada e à saída de insumos e de produtos, além de criar uma nova forma de relacionamento das empresas com seus clientes e parceiros, fornecedores, agentes logísticos, varejistas e outros stakeholders que fazem parte dessa cadeia. Essa digitalização abrange todos os elos da cadeia logística, entrega cada vez mais dados em tempo real, gerando novos insights, oferecendo mais transparência, flexibilidade e confiabilidade.

É nesse cenário que entram os sistemas de monitoramento e rastreamento conectados, capazes de realizar transações praticamente imediatas e transparentes, e as ferramentas alinhadas ao conceito de internet das coisas, que capturam, rastreiam e garantem fidelidade da informação desde a coleta de dados até sua entrega para os softwares de gestão, garantindo ainda mais visibilidade dos processos logísticos de forma integrada, com altos níveis de rastreabilidade – desde a produção até a entrega do produto final.

A gestão da cadeia logística das empresas fica mais fácil na medida em que aumentam a automação dos processos e a colaboração entre os diferentes elos da cadeia.

Esse nível de integração de sistemas de ponta a ponta, entre soluções e processos de supply chain de todos os parceiros, além de agregar inteligência, é fundamental para garantir visibilidade total, minimizando riscos de erro de processamento e maximizando o nível de produtividade, além de ampliar a disponibilidade de equipamentos, melhorar a programação do transporte de material, aperfeiçoar o uso das informações para o desenvolvimento de rotas mais inteligentes e garantir a conformidade com normas regulamentadoras.

Nesse contexto, processos logísticos de alta performance vão se basear em estratégias de orquestração e manutenção, em que as máquinas vão fazer o trabalho pesado, monitoradas por plataformas de gestão logística. A manutenção das máquinas também vai se basear em dados e inteligência por meio de poderosas plataformas de gestão de ativos.

Tecnologias disruptivas estão transformando todos os setores da indústria e o relacionamento com as marcas. A Internet das Coisas (IoT) é apenas o início.

A automação na logística não é algo novo. Na década de 60, já falávamos de Automated Storage and Retrieval System (AS/RS), os famosos armazéns automatizados.

Automação e Robotização

O que muda agora é que a automação está muito conectada com a robotização, que junto aos veículos autônomos, transformam processos e geram mais agilidade, visibilidade e confiabilidade em toda a cadeia.

Nos armazéns e Centros de Distribuição, por exemplo, empilhadeiras e AVGs são “dirigidos” por sistemas que contam também com Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina para operar com segurança em ambientes com muitas pessoas, e onde a origem e o destino das movimentações são variáveis, uma operação mais complexa e que vai além do processo apenas de armazenagem, cinectandio diferentes máquinas e sistemas.

Com mais automação e mais dados do processo, caberá a nós tomarmos decisões com base em dados, e contar com soluções de Advanced Analytics com insights em tempo real baseados nos dados produzidos ao longo da cadeia, avaliando os cenários de demanda e confiabilidade dos ativos.

Estas serão as nossas principais funções:orquestrar a cadeia para evitar rupturas e garantir o desempenho das máquinas.

Esses avanços são apenas o início. Integração de sistemas logísticos de ponta a ponta vão garantir que os negócios estejam preparados para suportar as próximas gerações da indústria na governança de processos logísticos globais, em que transações praticamente imediatas e transparentes de ponta a ponta vão ser itens básicos para garantir a competitividade.

Fonte : Logística Brasil

Estudo de logística aponta desafios e oportunidades de inovação na área de supply chain

Liga Insights mapeou 317 startups brasileiras com soluções que estão contribuindo para a superação de obstáculos nas áreas de logística, transporte e mobilidade. O portal Liga Insights – plataforma que reúne conteúdos relevantes sobre inovação e startups em diversos setores, acaba de lançar estudo inédito sobre o mercado de Logtechs, startups da área logística que estão desenvolvendo ferramentas inovadoras para solucionar questões importantes da cadeia de distribuição brasileira, como por exemplo, baixa qualidade da infraestrutura e da malha viária, falta de segurança e alta concentração do transporte rodoviário na matriz de carga brasileira.

Para identificar oportunidades e analisar as principais tendências de inovação, o Liga Insights entrevistou 47 empreendedores, profissionais, executivos e pesquisadores da área logística, de empresas e organizações como Mercedes-Benz, Fundação Dom Cabral, Porto de Suape, Terminal de Contêineres de Paranaguá, GPA, Magazine Luiza, Leroy Merlin, Porto Seguro, Unilever, Souza Cruz, Brink’s, Continental, Braspress, entre outras.

De acordo com o estudo, diante da transformação do mercado impulsionada, por exemplo, por startups atuantes na logística last-mile como Rappi, iFood e Loggi, e de uma maior exigência na qualidade das entregas por parte dos consumidores, a área de logística assumiu um posicionamento mais estratégico para as empresas.

Dentro desse contexto, a tecnologia tem o papel de impulsionar a competitividade das organizações e amplia as oportunidades para as Logtechs.

Como explica Raphael Augusto, head do Liga Insights, essa janela de oportunidades pode fazer, inclusive, com que as startups contribuam para uma mudança cultural nas grandes empresas. “Além de aproveitar o início de abertura do mercado logístico no Brasil para a inovação, as startups podem se posicionar como verdadeiras agentes de transformação nas organizações, criando espaço para processos mais ágeis e geração de valor por meio da tecnologia”, explica Augusto.

Para Vanderlei Marques, Head de Desenvolvimento de Operações Multimodais da VLI, o segmento carece de boas soluções tecnológicas apesar dos altos valores envolvidos nas operações logísticas do Brasil (aproximadamente 12% do PIB, o que equivale a R$ 1 trilhão por ano).

“Queremos promover e fomentar um crescimento exponencial da mesma forma que o segmento de Fintechs no Brasil teve nos últimos 5 anos”, afirma.

Em 2017, a VLI lançou o INOVA VLI, um programa de inovação aberta, com intuito de aproximar a VLI do ecossistema de uma forma ativa. Neste ano, a VLI encabeça a vertical de Logística e Mobilidade no Cubo, para fomentar ainda mais o relacionamento com startups do setor.

De acordo com Vanderlei, a produtividade brasileira demandará uma logística muito mais eficiente nos próximos anos. “A tecnologia passa a ser fundamental para que estejamos bem posicionados dentro do ambiente de negócios global. Tendências como blockchain, IoT, inteligência artificial e data analytics dentre outros, poderão trazer muito mais competitividade para o país e impulsionar uma transformação do ambiente logístico brasileiro”, conclui.

Evento aborda inovações de startups no setor de Logística

Pensando em discutir as tendências e os principais desafios para o setor de logística, transporte e mobilidade, o Liga Insights em parceria com a VLI promoverá um evento, em fevereiro, para apresentar o estudo de Logtechs – sobre como as tecnologias e inovações estão mudando o setor.

O objetivo do encontro é abordar os aspectos atuais e futuros, tendo como plano de fundo as startups, elencando os importantes movimentos na área. “Esperamos que o estudo e os debates ajudem os participantes na construção da nova configuração da logística no Brasil”, comenta Raphael Augusto.

Fonte : Logística Brasil

Como a IA pode auxiliar no planejamento da demanda e dos canais de distribuição

São inúmeros os relatórios, artigos e menções sobre como o uso de ferramentas de Analytics baseadas em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) poderão auxiliar nos processos de planejamento da demanda, melhorando a acuracidade afetada pelo aumento da complexidade no portfólio, nos canais de distribuição e, também, no ambiente competitivo.

Hoje, na maioria das empresas, o tamanho da equipe responsável por tratar e analisar os dados com as ferramentas tradicionais de séries temporais e modelos de regressão impõe uma limitação nas possibilidades de análise, obrigando ao agrupamento de séries para previsões top-down, restringindo o número de variáveis exógenas inseridas no modelo e o tratamento e manutenção do baseline de poucas séries, o que prejudica a acuracidade.

Mas o que podemos esperar dessas novas soluções?

Em primeiro lugar, é necessário compreender que a melhora da acuracidade virá pelos aspectos de Augmentation Automation do processo de planejamento da demanda. Augmentation se refere ao crescimento no volume de dados tratados e variáveis consideradas nos modelos, permitindo a identificação de padrões imperceptíveis ao “olho humano”.

Já Automation aborda a possibilidade de automatizar o tratamento dos dados das séries de vendas, corrigindo o baseline e usando informações de venda mais granulares, que sem os ajustes adequados resulta em erros maiores.

Além da melhora na acuracidade do plano tático mensal, podemos esperar a identificação de tendências de consumo de longo prazo, ajudando na definição de portfólio e no desenvolvimento de novos produtos, e também a sofisticação dos mecanismos de reposição de curtíssimo prazo, com mecanismos de demand sensing.

No entanto, ainda existem barreiras significativas para a adoção de IA e ML no processo de planejamento da demanda, como a baixa maturidade do processo atual, falta de conhecimento técnico e de integração na cadeia para obtenção de dados, entre outros.

Fonte : Logística Brasil

Jadlog fecha 2019 com 23 mi de encomendas e 40% de crescimento.

No balanço, a Jadlog, uma das maiores empresas de movimentações de cargas expressas fracionadas do país, fecha 2019 com 23 milhões de encomendas entregues e registrou aumento de cerca de 40% em seu faturamento na comparação com 2018.
A empresa credita os bons resultados a conquista de novos clientes e a ampliação do relacionamento com os atuais.

Entregas do e-commerce foram 50% maiores

Segundo números da empresa, o e-commerce foi responsável por mais da metade do total das encomendas transportadas em 2019 e estas operações B2C cresceram mais de 50% no ano passado, alavancadas por conquistas importantes para o portfólio da Jadlog, como Amazon e Magazine Luiza.

“A Jadlog praticamente dobrou o volume transportado em apenas dois anos. Para 2020, esperamos crescer mais de 30% e, para isso, faremos investimentos de mais de R$ 20 milhões em frota, tecnologia e operações.” – Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

Pickup respondeu por 1 mi de encomendas

Também de acordo com a Jadlog, o serviço Pickup, que permite a retirada dos produtos do e-commerce em pontos comerciais parceiros, que contam com a tecnologia da Jadlog, estrategicamente localizados nas cidades brasileiras, vem se consolidando e, em 2019, foi responsável pela entrega de mais de 1 milhão de encomendas de cerca de 120 clientes que estão utilizando essa modalidade.

São mais de 3 mil pontos Pickup espalhados pelo Brasil de um serviço que representa mais conveniência à logística, além de ser um grande alavancador de vendas no e-commerce, já que mais opções de entregas influenciam os consumidores a concluírem suas compras. Também é uma opção eficiente para as entregas, porque reduz significativamente o insucesso e os custos logísticos para os embarcadores e ainda aos consumidores finais, já que é, em média, 20% mais barato que a entrega domiciliar.

Em 2020, o Pickup será ampliado ainda mais, de modo que o modelo deve atingir cerca de 6 mil pontos, fazendo com que os consumidores de grandes cidades estejam a menos de 10 minutos a pé de um ponto parceiro da Jadlog.

A transportadora mais utilizada

Apontada em recente pesquisa da ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico) como a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, a Jadlog tem hoje cerca de 60% do seu negócio dedicado ao B2C, ou seja, ao e-commerce.

“Estamos nos aperfeiçoando ainda mais no atendimento B2C e nosso crescimento acaba acompanhando o avanço expressivo do e-commerce. Estamos comprometidos em oferecer cada vez mais facilidades para os varejistas e opções de entregas aos consumidores finais, e estamos investindo significativamente nestas frentes.”

Segundo ele, as previsões indicam que em 2023 o mercado ligado ao e-commerce deve dobrar do que é hoje de tamanho e as empresas de logística precisam estar preparadas para esse elevado aumento de demanda. Neste sentido, a Jadlog vem investindo em inovações, em tecnologia e em facilidade de entregas.

Em 2019, a Jadlog duplicou a capacidade de triagem do seu principal Terminal de Cargas, em São Paulo, às margens da Rodovia Anhanguera, para os atuais 6 mil pacotes por hora.

“Buscamos sempre ganhar em produtividade e oferecer aos embarcadores um atendimento ainda mais seguro e em menor prazo, baseado em processos mais otimizados”.

Fonte : Revista Mundo Logística

iFood compra empresa de IA para personalizar experiência no app

iFood fechou um acordo de compra da startup mineira Hekima, focada em inteligência artificial (IA), nesta semana.

Sem valor divulgado, a transação acontece no modelo acqui-hiring. A prática é mais uma aquisição de talentos, o que levará os profissionais da Hekima para a iFood. A aquisição foi feita para consolidar a equipe de especialistas da empresa e, também, por causa da escassez de talentos na área no Brasil.

A Hekima é uma empresa especializada em desenvolver modelos personalizados de IA. Fundada em 2016, ela já teve clientes como Netshoes e Ambev. A equipe contratada tem especialistas em desenvolvimento de algoritmos de IA e cientistas de dados.

“Estamos trazendo pessoas que são realmente do ramo, da academia, com experiência na área. Aqui no Brasil se estima que tenha menos de 600 pessoas com essa formação”, disse Bruno Henriques, vice-presidente de inovação do iFood.

Implementar novas funcionalidades de IA ao iFood, segundo Henriques, faz parte do plano de crescimento no setor na América Latina. O executivo ainda afirma que o aplicativo vai obter informações sobre restrição alimentar, gostos e mais de cada cliente.

Com uma maior gama de dados, Henriques prevê que entre 12 e 18 meses o aplicativo estará ainda mais personalizado. Ele também falou sobre a entrega de pedidos por drones e veículos autônomos, mas sem entrar em detalhes.

De acordo com Henriques, o futuro será ainda mais prático e a logística “tão boa que vão questionar se vale a pena ter cozinha em casa”.

Fonte : itforum365

A evolução tecnológica transforma cada vez mais os Centros de Distribuição

A inteligência artificial chega com muita velocidade aos centros de distribuição e vem impactando o mercado. Com as operações mais ágeis e eficientes – devido ao uso de dados para concretizar análises – os processos estão cada vez mais otimizados. Com softwares desenvolvidos, o armazém do futuro tem conexão com a internet das coisas e uso de informações para originar análises sobre os procedimentos das empresas, aperfeiçoando o supply chain.

A gestão logística tem cada vez menos interferência humana, devido ao sincronismo da conexão conduzida entre caminhões, empilhadeiras e pallets. As atividades são direcionadas e realizadas por meio de sensores conectados aos equipamentos e softwares para gerenciamento das informações. Um centro de distribuição que conta com equipamentos de última geração reúne modernidade e agilidade, com um sistema automatizado de armazenamento e separação de itens, com soluções que reduzam o impacto ambiental e o consumo energético, racionalizando a utilização do espaço físico e a mão de obra, conectando e interagindo com o negócio desenvolvido pela companhia.

A Logística 4.0 diz respeito a alta conectividade entre os sistemas de movimentação de produtos e à máxima automatização para o aumento da produtividade e redução de erros nas operações. A Dematic investe em inovações e otimiza a cadeia logística com produtos e serviços que suportam os processos operacionais para o setor atacadista, como: na armazenagem, através de Sistema Armazém Vertical Automático (Transelevadores); na movimentação autônoma, através de Veículos Guiados Automaticamente (AGV — Automated Guided Vehicle); e na gestão, com Sistemas de Controle e Execução (WCS — Warehouse Control System).

Essas soluções podem ser implantadas em novas áreas de expansão ou em ambientes em operação. O sistema de Controle e Execução da Dematic (WCS) tem interfaces certificadas para diversas plataformas de software dos clientes, tais como SAP, JD Edwards, TOTVS, plataformas próprias etc. Esse composto oferece inteligência para aumentar a capacidade, a confiabilidade, a eficiência e a velocidade, reduzindo os tempos de ciclos e garantindo remessas mais rápidas, sem sacrificar a precisão e a agilidade operacional, podendo ser aplicadas em soluções com diferentes níveis de automação.

Com ênfase nesta visão, o conceito de Intralogística Conectada (desenvolvido pelo Grupo KION) trabalha com tecnologias integradas para movimentação e armazenagem de materiais de diferentes centros logísticos, indústrias e comércios. Juntas, as marcas líderes globais Linde, STILL, Dematic com a parceria da Águia Sistemas, proporcionam uma sinergia dessas tecnologias, desenvolvendo soluções inovadoras que aumentam a capacidade de armazenagem, velocidade e ganho em produtividade com total segurança.

As empresas que estão se aperfeiçoando dentro desta evolução tecnológica precisam buscar parceiros que tenham know-how no trabalho de coleta de dados e ofereçam soluções conectadas e alinhadas ao propósito almejado pela companhia. Para tanto, é necessário antes uma visita técnica para conhecer quais são os planos de aperfeiçoamento, objetivos e as tecnologias que a companhia já possui e, desta forma — na maioria dos casos —, dar continuidade aos investimentos já realizados, sem a necessidade de reinvestimento.

Fonte : Revista Mundo Logística