Transportadora Americana negocia venda para grupo logístico Sequoia

A TA (Transportadora Americana) está sendo vendida para a Sequoia, uma das maiores empresas de logística e armazenagem de varejo online do País. O processo de aquisição é analisado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) desde o dia 10 de janeiro. A intenção da Sequoia é adquirir 100% do capital da empresa.

A TA é uma das maiores empresas de Americana e referência no setor de transportes rodoviários e armazenagem de carga, com forte presença nas regiões Sul e Sudeste. Com gestão familiar, emprega 1,5 mil pessoas, entre contratados e autônomos. Conta com 42 filiais em 11 Estados do País.

A empresa foi fundada em 1941 em Americana e é uma das pioneiras no chamado transporte de carga fracionada – que consiste na entrega de cargas com até 200 quilos e que não precisam “completar” um veículo; assim, o baú de um caminhão pode conter, por exemplo, entregas de diversas empresas.

A TA possui três unidades – rodoviária, logística e expressa – e oferece serviços de transporte rodoviário, aéreo, soluções logísticas e projetos. Ela se destaca pelo transporte fracionário em segmentos como farmacêutico, cosméticos, e-commerce (varejo online), eletroeletrônicos, autopeças, têxtil, confecções e calçados. A empresa registrou receita de R$ 280 milhões no ano passado.

A Sequoia tem sede na cidade de Embu das Artes (SP) e caracteriza-se por sua forte atuação no e-commerce. A empresa realizou nos últimos anos seis aquisições, sendo as mais recentes das rivais Texlog e a Nowlog, marcando presença no Rio de Janeiro e região Nordeste. 70% do capital social da companhia pertence ao fundo de investimentos Warburg Pincus, com sede em Nova York.

Tanto a TA quanto a Sequoia foram procuradas, mas preferiram não comentar a negociação até análise do Cade.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Armando Marchesan Neto, fundador da Sequoia, revelou que para este ano a receita estimada da empresa é de R$ 1,25 bilhão. Caso se confirme, o resultado representará crescimento de 76% em relação a 2019.

Aprovação

O Cade é responsável por analisar transações comerciais para evitar a ocorrência de monopólio no setor. O Conselho tem prazo de 240 dias para a conclusão da análise, prorrogável por mais 90 dias.

“Ao analisar um ato de concentração o Cade observa, por exemplo, a participação de mercado das empresas envolvidas na operação, e se há existência de rivalidade por parte dos concorrentes. O Cade zela pela preservação da concorrência, objetivando diversidade e qualidade de produtos e serviços prestados ao consumidor”, explicou a autarquia federal.

Malha de distribuição integrada atraiu empresa

No documento protocolado junto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para apresentar a proposta, a Sequoia indica que a compra da Transportadora Americana vai possibilitar ampliar sua área de atuação.

A empresa explica, no documento tornado público, que a compra vai “complementar os serviços por ela oferecidos nos ramos da logística fracionada de carga leve e entregas urgentes, presentes em varejo em geral, bem como o acesso, pelos seus clientes, à malha de distribuição de logística integrada da TA”.

Coordenador do curso de Logística da Fatec (Faculdade Técnica) de Americana, Nelson Luis de Souza Correa analisou que um dos principais interesses da Sequoia na TA está justamente na estrutura logística e no conhecimento de transporte fracionado, essencial para o varejo online.

“O e-commerce não tem repetição muito forte no transporte de cargas. Como cliente, compro uma vez e depois só daqui 3 meses, você compra uma vez depois apenas na outra semana, por exemplo. A TA tem contratos fechados com empresas, semanalmente tem cargas fracionadas”, avaliou o professor nesta quarta.

Ele indicou ainda que é interessante para a Sequoia adquirir uma empresa de transporte com equipes, veículos e equipamentos preparados, ao invés de trabalhar para montar uma operação com a amplitude da Transportadora Americana.

“A TA é uma das remanescentes das grandes empresas que não foi vendida, e está sendo vendida agora. Ela tem um conhecimento muito grande nesse tipo de operação, equipe muito forte para fazer isso”, declarou.

Fonte : Logística Brasil

Rival da AliExpress, Wish testa logística para acelerar entregas no Brasil

A Wish, empresa americana de comércio eletrônico, está testando um novo modelo de logística para o mercado brasileiro para diminuir o tempo de entrega no Brasil. A companhia criou o Wish Post, iniciativa que consolida os pedidos em armazéns na China, Europa e América do Norte antes de enviar os pacotes para os consumidores.

Os testes desse novo serviço estão começando pelo Brasil, o segundo maior país para a plataforma em número de usuários, atrás dos Estados Unidos.

A Wish é conhecida por oferecer produtos de moda, eletrônicos e para casa a preços bastante baixos. Em 2019, a Wish atingiu 119 milhões de usuários ativos mensais e vende mais de um bilhão de produtos por ano. Atualmente, cerca de 85% dos vendedores na plataforma são asiáticos.

marketplace vende itens de mais de 1 milhão de vendedores diferentes e, para deixar a operação mais leve e barata, o próprio vendedor envia seus pedidos para o consumidor.

Mas a falta de uma estrutura logística mais robusta causa outros problemas. Até então, ao comprar itens de diferentes lojistas, o consumidor recebia pacotes individuais, pagava o valor do frete de cada encomenda e, no caso do Brasil, uma taxa aos Correios.

Programa local

Agora, esses pedidos são consolidados pela Wish e a taxa dos Correios já é incorporada ao preço do frete, por meio de uma parceria entre a empresa e a estatal brasileira. Com a operação, o tempo de entrega, em média de 35 a 60 dias, deve cair de 25 a 40 dias.

“Começamos a gerenciar a logística por conta própria”, diz Glenn Lehrman, vice-presidente de comunicações da Wish.

O Brasil também será o primeiro país a testar um programa local da Wish, para incorporar lojistas brasileiros em sua plataforma. A ideia é tanto vender diretamente brasileiros – e reduzir ainda mais o custo e o tempo de entrega – quanto exportar para outros países.

No futuro, a ideia é usar as lojas parceiras para retirada das compras em loja, como as varejistas brasileiras já fazem, e permitir até pagamento em dinheiro para quem não tem acesso a cartão de crédito internacional ou a uma conta bancária.

Tempo e custo

Para Nicola Azevedo, diretor da Wish para as Américas, eliminar os intermediários, como transportadoras, estoques ou empresas de centros de distribuição, reduz o custo da operação e dos produtos. Com preços mais baixos, a Wish espera ser um comércio eletrônico mais acessível e alcançar a população que hoje não compra pela internet.

O custo é um grande atrativo para a empresa. Para conquistar clientes, a Wish chegou a oferecer itens apenas pelo custo de entrega e investiu fortemente em anúncios nas redes sociais. As despesas de marketing, porém, eram muito altas e, muitas vezes, os consumidores não voltavam a comprar na plataforma.

Azevedo acredita que a demora na entrega pode ser um dos motivos para a menor recorrência de compra do consumidor brasileiro, principalmente em um momento em que empresas locais, como as brasileiras Magazine Luiza, Via Varejo e B2W investem para reduzir o tempo de entrega e oferecer alternativas como retirada em loja.

“Alguns consumidores aceitavam pagar mais barato por um produto que demoraria mais tempo para chegar. Hoje o imediatismo é maior e queremos que o cliente não tenha que escolher entre preço e tempo”, diz Lehrman.

O tempo de entrega não deve se igualar ao de concorrentes como a Amazon, com entregas que podem chegar em até duas horas para assinantes Prime. Para o executivo, a Wish busca ser mais acessível e seus consumidores não aceitariam pagar o preço da assinatura.

“Melhorar a logística pode nos ajudar a aumentar o retorno dos consumidores e o crescimento orgânico. Vamos investir menos em marketing e mais em logística”, afirma o executivo.

Fonte : exame.abril

Cresce a busca por práticas sustentáveis ​​de varejo entre a Geração Z

Um estudo recente da First Insight, realizado com mais de mil consumidores norte-americanos, entrevistados em dezembro de 2019, constatou que a geração Z está tomando mais decisões de compras com base em práticas sustentáveis de varejo do que as outras gerações.

De acordo com a pesquisa, 62% dos participantes da geração Z preferem comprar de marcas sustentáveis, enquanto 54% da geração X e 44% da geração silenciosa disseram o mesmo. Já os Baby Boomers são os que estão menos preocupados com a sustentabilidade: apenas 39% da geração concorda com o posicionamento.

“Embora os Baby Boomers pareçam ser os pontos fortes quando se espera práticas mais sustentáveis no varejo em geral, a pesquisa mostra que a cada geração, a sustentabilidade está se incorporando ainda mais nas decisões de compra“, expôs Greg Petro, CEO da First Insight.

Por outro lado, o estudo aponta que todas as gerações esperam que os varejistas e as marcas se tornem mais sustentáveis: 73% da geração Z, 78% da geração Y, 84% da geração X, 73% da geração X, 73% da geração baby–boom e 68% da geração silenciosa, desejam mais consciência no comportamento das empresas.

“É incrivelmente importante que varejistas e marcas continuem seguindo as vozes de seus clientes. Com a Geração Z em vias de se tornar a maior geração de consumidores este ano, os varejistas e as marcas devem começar a sobrecarregar as práticas de sustentabilidade agora, a fim de acompanhar as expectativas em torno da sustentabilidade para os consumidores da próxima geração, seja por consignação, upcycling ou até presentear nos principais feriados”, afirma Greg Petro.

Recommerce cresce entre os consumidores
Visto como uma opção de um consumo mais sustentável, o recommerce está ganhando força em todas as gerações. Conhecido como um comércio reverso, onde acontece o processo de venda de produtos novos ou usados, a alternativa traz grandes benefícios para o consumidor e o meio ambiente, diminuindo novas produções, muitas vezes desnecessárias.

A pesquisa mostra que a geração Z (59%), a geração X (63%), a geração Y (64%) e a geração silenciosa (62%) e até os Baby Boomers (52%) estão comprando em mercados secundários.

Outro modelo sustentável que está ganhando espaço entre os consumidores é o mercado de produtos reciclados: 59% da Geração Z, 57% da geração Y, 47% da Geração X e 38% dos Baby Boomers disseram que compram produtos feitos de objetos ou materiais descartados.

Qualidade x Sustentabilidade
Por mais que os resultados sejam agradáveis, a sustentabilidade ainda não é o principal fator que influencia os consumidores a escolherem adquirir ou não um produto.

Quando perguntados sobre o que era primordial para realizar uma compra, a qualidade ficou como superior às preocupações ambientais em todas as gerações: 78% da Geração Z, 85% da geração Y, 81% da geração X, 83% dos Baby Boomers e 70% da Geração Silenciosa classificaram a qualidade como importante.

Já as preocupações ambientais foram classificadas em segundo lugar com: 70% da geração Z, 71% da geração Y, 70% da geração X, 72% da geração Baby Boomers.

Contudo, as preocupações vão muito além do consumo pessoal na hora de presentear um ente querido. A busca por artefatos que agridem menos o meio ambiente também tem se tornado uma opção preferível: 65% da geração Z acredita que dar e receber presentes sustentáveis é extremamente importante.

Fonte : mercado e consumo

Sustentabilidade deve ser parte da essência dos negócios para trazer resultados

O painel “Missão de base: a jornada para a sustentabilidade” fez mais do que apresentar programas complementares ou esforços pontuais para a sustentabilidade no palco do NRF Retail’s Big Show. Ele destacou as marcas que estão no mercado há muito tempo, tecendo conceitos e compromissos, como fornecimento ético, produtos artesanais, comércio justo e embalagens reduzidas para quem elas são.

Jennifer Walsh, fundadora da Beauty Bar e da Walk with Walsh, levou ao palco Heather Deeth, gerente de Compras Éticas da Lush Cosmetics North America, e Jennifer Gootman, vice-presidente de Inovação Social e vice-presidente de Responsabilidade Social Corporativa da West Elm. Deeth e Gootman compartilharam brevemente os esforços contínuos de suas empresas e, em seguida, responderam a um punhado de perguntas de Walsh.

A Lush é uma marca global de beleza de bilhões de dólares do Reino Unido. Possui 900 lojas – 250 nos Estados Unidos e Canadá – e uma presença digital significativa. A Lush North America também é verticalmente integrada, possuindo lojas próprias, fabricando e distribuindo seus próprios produtos no Canadá e comprando matérias-primas em fazendas no Arizona, Guatemala, Uganda e Peru.

Em termos de sustentabilidade como parte da estratégia, Deeth disse: “Temos muita sorte, porque temos seis valores que estão no nosso negócio desde o início.” Isso inclui políticas rigorosas contra testes em animais, cosméticos frescos com datas de produção, compras éticas, uma linha de produtos 100% vegetariana (80% vegana), foco em itens artesanais e embalagens “nuas”.

A compra ética se destaca, disse ela, devido ao enorme escopo de produtos e ingredientes envolvidos. Os valores compartilhados e a transparência vão além dos fornecedores de nível 1. As parcerias de longo prazo são importantes, assim como o fornecimento direto, tanto quanto possível, e uma política de “ir além” que se estende além da assinatura de códigos de conduta para explorar ecossistemas inteiros, a cadeia de suprimentos, a mão-de-obra e muito mais.

“Na Lush, estamos criando uma revolução cosmética para salvar o planeta”, disse Deeth. “Na verdade, acho que precisamos de uma revolução… Todos nós precisamos participar.”

Quanto à West Elm, Gootman levou o público de volta à fundação da empresa, em 2002, no Brooklyn, com o simples lema de ser “um pouco mais verde a cada dia”. A jornada para a produção ética e materiais responsáveis ​​continuou, especialmente quando a West Elm deixou de ser uma empresa de mobiliário para se tornar uma marca de estilo de vida. Começou a investir em artesãos, por exemplo, e em 2014, tornou-se a primeira varejista doméstica a obter a certificação Fair Trade.

Em 2016, a West Elm estabeleceu metas públicas em toda a empresa para algodão e madeira de origem responsável. E em 2018, trouxe programas de visão do bem-estar dos trabalhadores para 20.000 operários e tornou-se a primeira varejista a lançar o Selo Artesanal Ético da Nest nos produtos.

“Foi uma evolução e uma jornada”, disse Gootman. “Acho que é importante reconhecer que muitos varejistas que estão realmente interessados ​​neste espaço. Nem tudo acontece ao mesmo tempo. Você pode evoluir, aprender e descobrir o que é material para o seu negócio e desenvolvê-lo a partir daí. Se eu pudesse dizer o que nos tornou bem-sucedidos neste espaço, diria que esta visão é essencial para nossos negócios, está incorporado em nosso produto e atinge diretamente nossos clientes”.

Os participantes do painel ofereceram outras informações importantes sobre a cadeia de fornecimento. Gootman disse que foi útil construir relacionamentos com certificações independentes de terceiros e outros. Ela também observou que os esforços de sustentabilidade devem atingir todas as funções essenciais da empresa para serem bem-sucedidos e gerar valor.

Deeth falou sobre a importância de ver a rede de comércio como um estabilizador para muitas comunidades. “Não é uma coisa de caridade”, disse ela.

E uma última coisa: o trabalho está em constante evolução. “Nós realmente resolvemos problemas”, disse Gootman. “E não faltam problemas no varejo para resolver.”

Fonte : mercado e consumo

Demanda por entregas rápidas cresce e last mile vira necessidade

Comprar pela internet e esperar dias, até semanas, para receber o produto é algo inconcebível para os consumidores de hoje. Eles exigem entregas rápidas.
As empresas têm “se virado nos 30” para atender tal demanda, mas, inegavelmente, isso tem um custo, alto!
A solução seria investir em espaços de distribuição dentro das cidades para agilizar as entregas. As empresas de varejo e logística têm feito isso e impulsionado o crescimento do mercado de last mile (em português, última milha), que é a última etapa antes da entrega do produto.

“Há uma demanda global em relação a last mile, e é um desafio enorme para as grandes cidades, que têm questões de trânsito, segurança, disponibilidade de espaço, custos e regulação.” Ricardo Hirata, gerente de transações da área de Locações Industriais da JLL.

Crescimento do e-commerce “puxa” o last mile

Só no Brasil, o e-commerce cresceu 12% e faturou R$ 53,2 bilhões em 2018, segundo levantamento do Ebit/Nielsen. Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. O potencial de avanço também é grande no longo prazo, visto que 35,3% da população ainda não acessa a internet, de acordo com o IBGE.
Consequentemente, quanto mais compras feitas, mais demanda por entregas em tempo recorde.

Entregas em poucas horas já são realidade

Entregas rápidas, para o dia seguinte ou até mesmo em horas, já são uma realidade do mercado. O GPA é um exemplo de varejista que atua com essa estratégia e usa a inteligência logística a seu favor.

“O aumento da concorrência fez com que os varejistas quisessem encurtar o tempo de espera do consumidor. Com as plataformas de comparação de preço on-line, o valor do produto virou quase padrão, o que diferencia uma loja da outra é o custo do frete e o prazo de entrega. Por isso, as empresas têm investido cada vez mais nisso para serem competitivas.”

O desafio, então, é calcular o quanto é vantajoso estar mais perto do cliente, apesar do preço mais alto do pouco espaço disponível dentro das cidades, garante o especialista da JLL.

Outra dificuldade é que, por ser um mercado muito novo, ainda não há imóveis plenamente adequados para a distribuição eficiente de produtos no last mile.

“As empresas estão buscando soluções imobiliárias alternativas, como galpões de self storage, mas esbarram em questões como acessibilidade de caminhões e horários de funcionamento destes locais, que não foram projetados para esses usos.” Renan Cardoso, da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da JLL.

Várias são as alternativas encontradas pelas empresas para as operações logísticas de last mile. Para facilitar, foi montada a tabela (abaixo) com os prós e contras de cada uma delas.

Pesquisa aponta locais com potencial para instalação de last mile

A JLL realizou uma pesquisa em mais de três mil imóveis para entender quais regiões de São Paulo têm potencial para receber instalações que atendam às demandas do last mile. A Zona Leste, mais populosa da cidade, concentra a maior quantidade de armazéns e depósitos, sendo os outros:

Vila Guilherme, Vila Maria e Parque Novo Mundo
Estoque total: 935 mil m²
Imóveis: 1093
Vacância: 2%
Preço médio pedido: R$17,53/m²

Mooca e Ipiranga
Estoque total: 1,3 milhões m²
Imóveis: 991
Vacância: 5%
Preço médio pedido: R$12,75/m²

Vila Leopoldina, Lapa e Barra Funda
Estoque total: 1,6 milhões m²
Imóveis: 755
Vacância: 5%
Preço médio pedido: R$19,52/m²

Fonte : Revista Mundo Logística

Walmart terá robôs operando em mil lojas nos Estados Unidos

Walmart, maior varejista do planeta, vai “contratar” robôs para mais 650 lojas nos Estados Unidos até o fim de setembro. Os equipamentos vão desenvolver tarefas “repetitivas e previsíveis”, segundo a empresa.

Fabricados pela norte-americana Bossa Nova Robotics, as máquinas de 1,8 metro de altura são equipadas com 15 câmeras para escanear as gôndulas, percorrer os corredores das lojas e enviar alertas aos funcionários da loja sobre itens que precisam ser repostos.

Um estudo do IHL Group mostrou que varejistas norte-americanos perdem US$ 3 trilhões em vendas por ano com o atraso na reposição de estoque.

Segundo o Walmart, os robôs diminuem em pelo menos 80% o tempo gasto para contagem de estoque e de produtos em exposição.

Com a expansão da força de trabalho autônoma, 1.000 lojas do Walmart contarão com os robôs. Atualmente 350 unidades têm a ajuda dos equipamentos na operação.

As máquinas se juntam a outros dispositivos inteligentes do Walmart: robôs que limpam o chão, que carregam caminhões e outros que organizam os pedidos feitos online nos centros de distribuição da empresa.

A automatização da força de trabalho faz parte de um plano de redução de custos, aumento da eficiência operacional e busca de reconhecimento como empresa inovadora.

Fonte : portal no varejo

Apoio ao Cliente é o “momento determinante” na experiência do consumidor

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Qualtrics, adquirida no ano passado pela SAP, 85% dos consumidores considera um Apoio ao Cliente de excelência como o aspeto mais importante no processo de compra. Esta conclusão faz parte do “SAP Fashion Index”, que questionou 5.000 consumidores relativamente às suas percepções sobre marcas de moda, bem como ao seu comportamento ao longo da experiência de compra.

Outra conclusão relevante desta pesquisa aponta que 81% dos consumidores consultados espera que as marcas superem as expetativas no que concerne a ofertas e promoções. Assim, e para atenderem a estas exigências, é fundamental que as marcas analisem os dados dos clientes e, como consequência, criem uma estratégia equilibrada para experiências de conteúdo personalizado e que deve ser orientada pelos canais com maior impacto junto de cada consumidor.

Agir em momentos críticos pode ser a chave para fidelizar uma base de clientes. Muitas marcas não conseguem ser consistentes a esse nível e tal evidencia-se nas significativas lacunas entre aquilo que são as expetativas dos consumidores e o que são efetivamente as suas experiências. Por exemplo:

  • 75% dos consumidores tem grandes expetativas em relação às experiências que decorrem das suas compras digitais, porém, só 63% crê que as marcas têm um desempenho dentro dos parâmetros exigidos;
  • 73% dos consumidores espera que as marcas excedam as expetativas no ato da entrega e do pick-up, no entanto, somente 59% considera que as marcas cumprem o efetivamente esperado;
  • 57% dos consumidores aguarda a oferta de programas de recompensa e fidelização como parte da experiência global, mas apenas 47% das marcas vai ao encontro dessas expetativas.

“Compreender qual a experiência ideal de compra do consumidor individual oferece às marcas uma vantagem naquele que é o cenário atual do sector do retalho“, explica Lori Mitchell-Keller, co-Presidente da SAP Industries. “Como referido pelos entrevistados, um apoio ao cliente de excelência é a sua grande exigência. Os retalhistas devem perceber essa necessidade e, com isso, oferecer experiências personalizadas ao momento, que atendam às expetativas criadas”.

Fonte : Grande consumo

5 tendências do marketing digital para 2020

Até 2023, mais de 50% dos orçamentos em publicidade devem ser alocados para o ambiente on-line. Enquanto mercados mais maduros já estão consolidados, o Brasil ainda tem um espaço considerável para crescer tanto em acesso como nas mídias. O País já é o sétimo mercado do mundo em marketing digital e deve fechar o ano movimentando algo perto de US$ 18 bilhões nessas plataformas.

Segundo um levantamento do veículo de comunicação especializado em ações de mídia digital Adaction, o marketing de performance – estratégia do meio digital focada na conquista de melhores resultados por meio do uso de dados – já consome, em média, R$ 8 milhões ao mês das verbas de marketing dos bancos tradicionais brasileiros, por exemplo. Este volume representa um crescimento de 40% em relação ao que era aplicado em 2018 e consolida este tipo de estratégia como uma das grandes armas na disputa entre as instituições financeiras tradicionais e as fintechs.

Mas não é só o mercado financeiro que movimenta o mercado e algumas tendências devem crescer em 2020 entre todas as indústrias. Veja algumas delas:

On Demand

O perfil dos consumidores mudou. Oferecer o serviço sob medida, conforme a necessidade do cliente, por meio de múltiplos formatos de conteúdo para diferentes públicos, como já ocorrem com os filmes, por exemplo, será essencial para os negócios. E isso vai depender cada vez mais de tecnologias como a programática.

Mídia Programática

Gerar dados que permitem aos profissionais do marketing entender o perfil dos consumidores para então definir quem são os potenciais clientes. É essa segmentação inteligente que fornece os subsídios para criação de mensagens personalizadas. Assim, se direciona a melhor mensagem ao canal mais adequado e, ao consumidor com maior chance de compra. Isso também garante a comprovação do retorno sobre o investimento, permitindo mensurar os resultados finais de cada ação com precisão.

Realidade Aumentada

Embora ainda no início, o potencial para os próximos anos são enormes. De acordo com o relatório de Realidade Virtual e de Realidade Aumentada nos negócios da Digi-Capital, o mercado de RA/RV alcançará US$ 180 bilhões até 2021. Por ser uma tecnologia mais “simples”, a RA ficará com uma fatia de US$ 108 bilhões.

Robotização

A robotização deve impactar todos os processos produtivos de uma empresa, da produção ao atendimento. É muito comum vermos chatbots e outros robozinhos em sites corporativos. Atuando em conjunto com a Inteligência Artificial, a robotização é sinônimo de agilidade em diversas atividades corporativas.

Conteúdo educativo e pago

Cada vez mais as pessoas buscam infoprodutos como e-books e cursos online porque querem aprender mais, obter conhecimentos e saberes úteis a algum propósito que possuam. E não se importam em pagar por isso. Assim, o conteúdo pago é uma modalidade cada vez mais comum e disponibilizada até mesmo por site de empresas. A estratégia é sempre prezar pela qualidade e oferecer gratuidade, bem como dar opções de conteúdo pago para o aprofundamento, sempre dentro de uma estratégia bem construída.

Fonte : itforum365

Investimento em infraestrutura cresce, mas insuficiente para o Brasil ser competitivo

Os investimentos previstos para infraestrutura para 2020 são de R$ 133 bilhões em rodovias, ferrovias, aeroportos e outros setores. O valor é significativo em comparação com os anos anteriores, mas além do necessário.

Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a parcela deste montante que virá do governo é de R$ 7,77 bilhões no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) aprovada pelo Congresso Nacional para investimentos pelo Ministério da Infraestrutura, em todas as modalidades de transporte. O valor está 31,1% abaixo do autorizado para 2019 (R$ 7,68 bilhões). Esse cenário de retração já ocorre desde 2010, com queda de 57,3% nesse período. Desde 2004, quando o valor foi R$ 4,75 bilhões, a área de infraestrutura não havia recebido tão baixo investimento.

A saída é contar com investimentos privados, já que o Estado brasileiro não consegue ainda resolver problemas básicos de educação, segurança pública e saúde, áreas consideradas prioritárias com problemas do século passado e atenuados com sucesso por diversos países asiáticos, como a Coreia do Sul, Cingapura, China e outros.

As deficiências de infraestrutura gera prejuízos para toda população que pagam por uma logística mais cara, fretes mais altos e, consequentemente, mercadorias mais caras. Coloca um Brasil em uma posição pouco competitiva nas exportações, o que explica, me parte, a baixa oferta de vagas para trabalho e o alto índice de desemprego.

A necessidade é maior

Conforme a consultoria Inter.B, o valor necessário é de R$ 295 bilhões para colocar o Brasil competitivo internacionalmente. Apesar de muitos de nós termos crescidos escutando a mitológica frase “o Brasil priorizou o rodoviário em detrimento do ferroviário”. A verdade é que o Brasil em sete décadas não fez nada se, consideramos a necessidade, nem rodovias, com exceção de São Paulo, nem ferrovias. Até hoje apenas 12,4% das estradas brasileiras são pavimentadas.

Exportação para poucos países

No caso da indústria automobilística brasileira, ela consegue exportar para poucos países por falta de competitividade, o que impacta também no baixo nível de empregos perdidos para países como México, China, Corea do Sul, Índia, entre outros. A Anfavea informa que as exportações das montadoras caíram 31,9% em 2019, com 428,2 mil unidades no ano passado contra 629,2 mil em 2018. A expectativa para 2020 é de mais queda nas exportações, de 11%. Países vizinhos, como Chile e Colômbia, por exemplo, preferem importar veículos da Europa e Ásia do que do Brasil.

China reina

Para 2020, o governo chinês prevê investimentos equivalente a R$ 463 bilhões para infraestrutura em transporte ferroviário, rodovias, hidrovias e aviação civil. Não só o valor mais de quatro vezes maior do que o Brasil, as obras lá, realmente saem do papel, como a maior rede ferroviária de alta velocidade (2.252 km) ligando as cidades de Shanghai e Kunming. E o nosso trem-bala ligando São Paulo ao Rio de Janeiro?

Tempo médio de descarga em SP é menor em 2019

Pesquisa anual que mede o Índice de Eficiência no Recebimento (IER) de mercadorias nos polos recebedores de São Paulo e região metropolitana mostrou que o tempo de descarga em São Paulo caiu para 2h50. Se compararmos com o ano passado, esse mesmo tempo era de 3h22, redução de pouco mais de 30 minutos. Pode parecer pouco, mas o impacto total chega a 22% a menos no custo da hora parada do veículo.

O levantamento, realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), é uma iniciativa da Diretoria de Especialidade de Abastecimento e Distribuição (DEAD) do Setcesp. Tem como finalidade identificar e mensurar a eficiência no recebimento de mercadorias nos principais polos recebedores de carga da grande região metropolitana de São Paulo.

Foram avaliados 299 estabelecimentos englobando atacadistas, centros de distribuição, home centers, magazines e supermercados, entre os meses de março a julho, por meio de 22 itens relacionados à infraestrutura e a processos operacionais de descarga. Com base nas informações apuradas e também nos relatórios repassados pelas empresas de transporte de cargas, o estudo constatou que o IER médio geral entre estabelecimentos deste ano é de 29,26%, contra 24,38% de 2018.

Fonte : transporte mundial

NRF 2020: Novidades do varejo são comuns às do combate a fraudes

Claro que não é exagero dizer que o NRF Retail’s Big Show é um evento totalmente voltado ao varejo. Aliás, é o maior do setor em todo mundo. No entanto, o que se viu em algumas palestras de destaque do primeiro dia da edição 2020, que acontece nesta semana em Nova Iorque (EUA), foi a abordagem de temas importantíssimos, também, para o trabalho de gestão de risco e combate a fraudes.

Boa parte das apresentações e do conteúdo exibido pelos keynote speakers e palestrantes do evento trouxe como temas centrais a análise de dados, o equilíbrio entre as inteligências humana e artificial e a busca pela melhor experiência do consumidor em todas as etapas da jornada de compra e pós-venda.

Afinal de contas, toda a tecnologia disponível atualmente para ajudar o varejo e o consumidor está, também, ao alcance de fraudadores e cibercriminosos. Eles trabalham constantemente para encontrar brechas em novos sistemas e processos, principalmente no que diz respeito às ferramentas que ainda carecem de maior domínio por parte dos varejistas.

Análise de dados na tomada de decisão

Não é mais novidade que o mundo atual vive uma explosão constante de dados, que são gerados em volumes quase que incontáveis ao redor do mundo a cada segundo. O que para muitos ainda pode ser novidade, no entanto, é que esse momento da sociedade traz consigo uma grande quantidade de lacunas – como a da segurança em transações – que, se preenchidas, tendem a se tornar, entre outras coisas, grandes oportunidades de negócio, como é o caso da análise de dados.

Na palestra comandada por Rob Ortiz, diretor de Inteligência Artificial da Keyence Corporation of America, e Arthur Bailey, head de Relações Globais da Samsung, ficou claro que ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning são primordiais para realizar, de maneira inteligente e eficiente, a captação, o processamento e o tratamento deste grande volume de dados.

No caso do combate a fraudes, por exemplo, a Inteligência Artificial e o Machine Learning conseguem retroalimentar modelos capazes de mapear padrões relacionados à fraude e evitar a ação de fraudadores e seu consequente prejuízo aos varejistas.

Tecnologia

Segundo o que foi apresentado pelos executivos, a tecnologia aplicada à leitura dos dados é capaz de dar respostas a praticamente todas as questões, desde que a pergunta correta seja feita, sendo este, na maioria das vezes, o maior problema do varejo na hora de usar os dados para a tomadas importantes de decisão.

De acordo com os palestrantes, nem sempre é possível saber com clareza qual é a pergunta ideal para cada cenário apresentado dentro de uma empresa ou mesmo no dia a dia de uma pessoa, principalmente por ser muito difícil ao ser humano evitar algum tipo de viés na hora de construir objetivos – ou seja, tratar dados de maneira parcial, quase que indicando a eles o resultado que devem apresentar, o que não é recomendável.

Para contornar essa armadilha, ainda segundo os executivos, é preciso tomar algumas medidas, como considerar todas as possibilidades em todos os pontos de vista antes de começar a tratar os dados e ser realista quanto às expectativas. Para eles, saber o que perguntar aos dados é tão importante quanto à aplicação do resultado por eles apresentado.

Equilíbrio entre inteligências humana e artificial

Um ponto recorrente em diversos conteúdos apresentados como fundamental para o varejo tem tudo a ver com a eficiência do combate a fraudes: o human touch (ou toque humano, na tradução do inglês).

Apresentada como um contraponto importante do desenvolvimento de tecnologia, a inteligência humana é insubstituível em diversas situações. Por exemplo: quando se oferece personalização de produtos e serviços.

No caso do varejo, em todas as etapas da jornada de compra, as pessoas são as responsáveis pela melhor rodagem de todas as engrenagens do mecanismo. Isso ainda que a tecnologia tenha papel fundamental neste processo. No combate a fraudes, somente o equilíbrio entre tecnologia e pessoas especializadas pode oferecer os melhores resultados, sem que se prejudique a experiência do bom usuário.

Na palestra de Olivier Blayac, gerente geral da Color & Co (marca da L’Oréal), ficou evidente que muitas marcas acabam usando a tecnologia para criar barreiras aos clientes, ao invés de aproveitar a mesma ferramenta para criar conexões importantes entre seres humanos.

Apesar disso, segundo ele, uma boa parte das companhias já segue na correção deste rumo. Dessa forma, investem mais tempo e dinheiro no fator humano, seja com orientação especializada aos colaboradores, por exemplo, ou mesmo trabalhando diretamente em oferecer experiências diferenciadas – e que não podem ser automatizadas – aos seus consumidores.

Experiência do consumidor é o centro de tudo

De certa forma, todas as novidades apresentadas no primeiro dia da NRF e todas as orientações colocadas como tendências para 2020 dizem respeito, pelo menos em algum momento, a oferecer a melhor, mais completa e mais satisfatória experiência de usuário possível, seja qual for a etapa da jornada de compra pela qual ele estiver passando.

Assim como no combate a fraudes, que é uma etapa da compra na qual sempre se pretende preservar a experiência dos bons clientes, as empresas precisam se preocupar em oferecer processos fáceis, práticos, ágeis e convenientes em todos os momentos e em todos os canais. Este fator, em não raros os casos, tem se tornado mais importante até mesmo do que o preço na decisão de compra de um cliente.

“Garantir a todo o ecossistema do varejo o máximo de aprovação com o mínimo de fricção é colaborar ativamente para que a experiência do cliente seja positiva em cada detalhe”, afirma Douglas Medeiros, VP Comercial da ClearSale.

Quando não se concentra esforços em oferecer uma melhor e mais humana experiência aos clientes, os prejuízos podem ir além de se perder uma venda para um concorrente. Isso principalmente em tempos nos quais as redes sociais dão voz ativa e reverberante às pessoas.

Clientes insatisfeitos não apenas deixam de comprar, mas eles também compartilham suas insatisfações e geram visões negativas à marca. Essa situação representa um prejuízo bastante significante até mesmo para gigantes varejistas.

Mais sobre a NRF

O maior evento do varejo também é um dos mais antigos do setor, sendo realizado desde 1911 pela National Retail Federation (NRF). Trata-se da maior associação comercial do mundo, representando mais de uma centena de instituições americanas e internacionais, além de lojas de departamento, redes de restaurantes, supermercados e varejistas independentes.

Com mais de 100 anos de realização, pode-se dizer que a NRF é o palco das grandes transformações do varejo. Desde sua primeira edição, tendências e tecnologias foram apresentadas e discutidas a fundo, acompanhando os altos e baixos do setor ao longo das décadas.

Segundo a própria organização do evento, a NRF é a visão e os ouvidos do setor de varejo, sendo a única organização a levar uma visão crítica a líderes, empresas e fabricantes há mais de 100 anos.

Fonte : e-commerce Brasil

Download