54% dos clientes acreditam que uso de dados pelas empresas não os beneficiam

A terceira edição do State of the Connected Customer revelou uma crise de confiança dos clientes em relação ao uso de dados pelas empresas. Além disso, o estudo mostrou que as questões de responsabilidade social têm sido levadas em conta pelos clientes.

Em 2019, 73% dos clientes disseram que a confiabilidade das empresas é mais importante do que há um ano. Na mesma ocasião, 54% afirmam que é mais difícil do que nunca para uma empresa ganhar sua confiança. Essa crise afeta as receitas, com 65% dos clientes relatando que pararam de comprar de marcas que fizeram algo que os deixaram desconfiados.

Desconfiança sobre o uso de dados

A desconfiança cresceu em grande parte devido às políticas não muito claras de privacidade que se tornaram comuns. Para 63% dos clientes, a maioria das empresas falham ao usarem seus dados de forma transparente e 54% acreditam que a maioria das empresas não usa seus dados de uma maneira que os beneficie.

“É importante que as marcas sejam claras em suas políticas de uso de dados. Além disso, o dado cedido pelo cliente deve ser revertido em uma melhor experiência independentemente do ponto de contato — seja vendas, atendimento, marketing ou comércio eletrônico”, comenta Fabio Costa, gerente geral da Salesforce para o Brasil.

Os valores das marcas influenciam as decisões de compra

Já foi o tempo em que as empresas deveriam se manter à margem das questões sociais. Hoje, a responsabilidade social corporativa é importante não só eticamente como também comercialmente. Os clientes estão mais atentos ao que as empresas fazem em termos de responsabilidade social. Não só isso: o que as marcas fazem impacta na decisão dos clientes.

Segundo o estudo, 80% dos clientes dizem que são mais fiéis a empresas com boa ética, enquanto 68% dizem que não compram de empresas com ética ruim. Além disso, 56% dos clientes procuram ativamente comprar de empresas filantrópicas, enquanto 65% dizem o mesmo com relação a empresas ambientalmente sustentáveis.

“Mais que um discurso ético, as companhias precisam compreender que são plataformas para melhorar a sociedade, com ações concretas de responsabilidade social e ética nos negócios. Os clientes estão atentos ao que as marcas fazem e sabem quando o discurso e a prática não se casam”, completa Fabio . “Mais que um discurso ético, as companhias precisam compreender que são plataformas para melhorar a sociedade, com ações concretas de responsabilidade social e ética nos negócios. Os clientes estão atentos ao que as marcas fazem e sabem quando o discurso e a prática não se casam”, completa Fabio.

Sobre o estudo

O terceiro relatório “State of the Connected Customer” foi baseado em uma pesquisa com mais de 8.000 consumidores e compradores profissionais em 16 países. O relatório demonstra uma tendência contínua de expectativas elevadas dos clientes, diferenças indistintas entre os padrões de engajamento do B2C e do B2B e um papel cada vez maior dos valores empresariais e da confiabilidade nas rotas de compra dos clientes.

Fonte : e-commerce Brasil

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Alibaba enfrenta Amazon na Europa reduzindo taxas para atrair marcas

Após anos de pesquisas, o rei do varejo chinês Alibaba está entrando no mercado europeu. A empresa tem cobrado taxas menores do que as da Amazon para atrair fornecedores, mas teve resultados mistos, disseram fontes à Reuters com conhecimento do assunto.

Uma enxurrada de pequenas empresas aderiu à sua plataforma europeia, o AliExpress, nos últimos meses, mas algumas marcas maiores estão se segurando, segundo as fontes.

O AliExpress abordou marcas conhecidas, incluindo Mango, Benetton e o grupo de moda espanhol Tendam, dono da Cortefiel, para vender em seu site, obtendo sucesso limitado, de acordo com cinco fontes envolvidas nas abordagens que pediram anonimato.

Algumas das marcas não sentiram que o site, cujas ofertas de moda incluem uma minissaia de imitação de couro por cerca de US$ 18 e um suéter de acrílico por US$ 14, era a vitrine ideal para seus produtos, disseram fontes.

Um executivo de uma grande empresa de moda, que rejeitou as abordagens do AliExpress na Europa, disse que sua marca precisava estar em um “ambiente de aspiração”. Outro descreveu a plataforma AliExpress como “um trabalho em andamento”.

No entanto, o chefe do AliExpress, Wang Mingqiang, disse à Reuters em entrevista na sede do Alibaba em Hangzhou, que marcas estrangeiras precisam de tempo para entender a plataforma.

Com espaço para projetar suas próprias lojas dentro da plataforma, as marcas podem criar sua própria página inicial, com fotos e vídeo, para criar a sensação que desejam, disse ele.

Tanto a Benetton quanto a Tendam se recusaram a comentar se foram abordadas. Essas marcas não estão no AliExpress, mas vendem na Amazon. A Mango não vende no AliExpress nem na Amazon.

Uma porta-voz do AliExpress não comentou se a empresa havia abordado essas marcas ou outras.

“Estamos constantemente explorando oportunidades de trabalhar com diferentes parceiros e comprometidos em atuar como parceiro confiável para consumidores e vendedores”, disse a empresa.

Espanha para começar

Inicialmente, a AliExpress tem como alvo Espanha e Itália, além dos países da Europa e Ásia, Rússia e Turquia, entre seus principais mercados no modelo de negócios lançado em 2010.

A Espanha, país com fortes marcas locais, é o tipo de mercado que o Alibaba precisa conquistar para cumprir a meta do presidente-executivo Daniel Zhang de mais do que dobrar sua base de clientes para 2 bilhões de pessoas em 2036, apesar da economia chinesa estar desacelerando.

O AliExpress retirou as taxas mensais para os vendedores na Espanha, enquanto as comissões pelos produtos vendidos são fixadas em 5% a 8%, segunda uma fonte sênior próxima à empresa.

Em comparação, custa 39 euros por mês, mas impostos sobre as vendas, vender na Amazon, além de uma comissão por cada objeto vendido, que vai de 7% a 15%, com alguns itens como joias e acessórios para dispositivos da Amazon exigindo taxas mais altas, disse uma porta-voz da Amazon.

A Amazon se recusou a comentar sobre a mudança do AliExpress para abrir sua plataforma a vendedores locais. A empresa americana é o maior mercado de compras online em seus cinco principais mercados europeus: Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha, segundo a consultoria Marketplace Pulse.

Fonte : e-commerce Brasil

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Embraer fecha acordo com startup para entregas com drones autônomos

EmbraerX, divisão de negócios inovadores da Embraer, anunciou dia 08/02, que assinou um acordo com a Elroy Air, startup de entrega aérea autônoma. Com a parceria, a empresa busca trazer novas tecnologias e expandir sua atuação no mercado de carga aérea comercial.

“A expansão acelerada do comércio eletrônico está forçando o mercado de cargas a crescer e buscar novas soluções, criando uma clara necessidade por mais flexibilidade”, disse Antonio Campello, presidente e CEO da EmbraerX, em um comunicado. Segundo o executivo, a companhia usará o Chaparral, veículo criado pela Elroy Air capaz de transportar cargas entre 100 e 225 kg em distâncias de até 500 km.

A startup atua no mercado desde 2016. O Chaparral possui cápsulas de carga modulares que são liberadas automaticamente logo após a aterrissagem. Além disso, não requer um aeroporto ou estação de recarga elétrica especializada. Em agosto de 2019, a startup realizou seu primeiro teste de voo nos Estados Unidos.

“A Elroy Air pretende abrir um novo capítulo para o mercado de logística com sistemas de carga aérea autônoma ponto a ponto”, disse Dave Merrill, CEO da Elroy Air. “Nossa colaboração com a EmbraerX acelerará nosso caminho para a implantação nos mercados de frete comercial”.

Além do transporte de carga, a EmbraerX está trabalhando em um projeto de táxi aéreo urbano elétrico. Em parceria com a Uber, a companhia planeja testar o veículo ainda este ano, em uma apresentação pública na Dubai World Expo.

Fonte : startse

Rappi apostará em dados para se destacar na América Latina

De acordo com a Reuters, a Rappi usará os dados presentes no aplicativo para ganhar destaque entre os usuários da América Latina. Em entrevista, o co-fundador do aplicativo de entregas, Sebastian Mejia, disse que “vamos ajudá-lo a entender suas oportunidades perdidas”, como melhor momento de oferecer um produto, serviço ou promoção. Os dados servirão para entender “Por que quarta-feira talvez não seja o melhor dia para você, ou por que o almoço é melhor que o jantar”.

A proposta de Sebastian Mejia pode parecer ousada para uma empresa de entregas, mas ajuda a explicar por que a Rappi está gastando muito em uma expansão relâmpago na América Latina. E o segredo desta expansão é o uso estratégico de dados.

Conhecida pelas mochilas laranjas, a Rappi ganhou espaço em cidades como São Paulo, Bogotá e Cidade do México. Há cinco anos no mercado, no entanto, ainda não obteve lucro. E é isso que os executivos tentarão mudar em um futuro próximo, de acordo com a entrevista concedida à Reuters.

Investimento e crescimento acelerado

A rápida expansão da empresa pode ser uma estratégia de alto risco e depende de manter o fluxo de caixa dos investidores até que os lucros se concretizem. “Parte da visão da Rappi é construir um ecossistema”, disse Mejia. “É muito mais que uma empresa de entrega”.

Questionado sobre quanto tempo Rappi obteria lucro, Mejia disse que sua prioridade era crescer rapidamente e que os investidores estavam de acordo com o plano. “Quero atingir o maior número possível de consumidores”, disse ele. “Prefiro investir nisso do que focar em metas de curto prazo ou na lucratividade de curto prazo”.

Hendrick Lee, sócio-gerente da Palm Drive Capital, que investiu na Rappi, disse que os gastos da startup fazem sentido em sua busca para atrair as massas. “Entendo por que o Rappi está gastando muito dinheiro para chegar lá”, acrescentou.

Atualmente, a startup é avaliada em US $ 3,5 bilhões. Além disso, conta com o apoio e investimento do banco japonês SoftBank. Nos nove países em que atua, oferece desde mantimentos, alimentos até medicamentos e móveis. Nos últimos meses, inclusive, passou a oferecer aluguel de patinetes elétricos e serviços bancários, que também terão mais funcionalidades disponíveis no futuro.

Como acontece a coleta de dados

Toda transação gera dados sobre os compradores. Por exemplo: onde eles moram, o que querem e quando quando. Com o objetivo de atrair mais usuários para o aplicativo, a Rappi terá ainda mais material de usuário e possibilidades para coletar informações.

Os dados, por sua vez, não são repassados aos comerciantes que vendem pelo aplicativo. De acordo com Mejia, são fornecidas a eles as tendências de compra.

Luis Techera, chefe de parcerias estratégicas da Rappi no México, defende que a coleta de dados pode ajudar tanto o aplicativo quanto as marcas parceiras. O executivo dá o exemplo da possibilidade de testes usando produtos novos da marca e a oportunidade de entrega da Rappi.

Empresas como Nestlé, Gillete e Petz estão confiando na análise de dados da Rappi ao apostar nas vendas pelo aplicativo. “O Rappi não tem escolha a não ser continuar crescendo. Vemos o Rappi como um veículo que continuará ajudando o desenvolvimento do comércio eletrônico para compras ”, afirmou Luis Macin, vice-presidente de comércio eletrônico da Nestlé no México.

Planos para o futuro da Rappi

A empresa busca expandir suas operações na América Latina a partir de cidades com mais de 5 mil habitantes. Atualmente, a empresa ganha espaço na parte Sul do continente, mas ainda não tem profundidade na América Central.

De acordo com Gabriel Simões, analista de pesquisa de tecnologia do Itaú BBA em São Paulo, a plataforma está tentando “prender” mais usuários dentro dela. A estratégia “poderia dar certo, mas é muito cedo no jogo para garantir que essa seja a melhor estratégia ou não”, defende Simões.

Por mais significativa que seja a presença da Rappi nos países latinos, ela ainda enfrenta grande concorrência de outros aplicativos locais, como é o caso do iFood no Brasil.

De acordo com a empresa Apptopia, existem mais de 10 milhões de usuários ativos mensalmente na Rappi. Além disso, é estimado que o aplicativo forneça entregas para mais de 100 mil empresas.

Dificuldades e oportunidades no caminho da Rappi

Alguns especialistas do setor levantaram preocupações sobre a alta queima de caixa da startup e a necessidade de novos recursos para manter seu crescimento. Eles disseram que a Rappi pode achar difícil afastar os usuários dos grandes descontos e promoções que está oferecendo para conquistá-los, o que pode prejudicar a lucratividade.

Uma entrega na hora do almoço de sopa, tacos e um burrito na Cidade do México pode custar 319 pesos (16,80 dólares), por exemplo. Mas pode chegar a apenas 40 pesos após considerar as ofertas. A Rappi também envia cupons via texto ou push notification com promoções variadas de acordo com o local.

Fonte : e-commerce Brasil

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10 tendências para a transformação digital do varejo

O comércio tradicional enfrenta uma disrupção digital e tecnológica particular. Enquanto suas vendas e crescimento parecem estagnados, seus concorrentes no comércio eletrônico seduzem cada vez mais usuários. No Brasil, segundo dados da Ebit/Nielsen, só no primeiro semestre de 2019 o e-commerce chegou à marca dos R$ 26,4 bilhões em faturamento, o que representa 12% de crescimento em relação ao mesmo período em 2018. A pesquisa também aponta que houve aumento de 18% nas pessoas que compraram online pela primeira vez. E a tendência é que esse processo não pare por aí.

Atrair e levar os clientes à loja física é um desafio para as grandes redes. Não apenas pelo fato de o comércio eletrônico ser uma opção cada vez mais escolhida, mas também porque, muitas vezes, os consumidores passam em frente às portas das lojas com os olhos fixos em seus smartphones. Estamos vivendo um momento de mudanças profundas no varejo, e aqui eu apresento alguns pontos-chave para a transformação digital do setor:

Orientação por dados

Avançamos em direção a um modelo de negócios focado no valor analítico dos dados e na identificação de padrões invisíveis ao olho humano. Os dados do cliente obtidos nas lojas online e físicas tornam-se informações capazes de antecipar tendências e mudanças no comportamento dos consumidores, possibilitando ao varejo oferecer produtos, soluções e experiências personalizadas.

A rede, um aspecto fundamental do varejo inteligente

Os fundamentos do presente e do futuro do varejo passam pela rede. Isso significa oferecer mais serviços aos consumidores nas lojas, como acesso à Internet, e aumentar a inteligência em relação às preferências do cliente para ofertas cada vez mais personalizadas. Para conseguir tudo isso, é preciso migrar cada vez mais tráfego para a Internet, serviços de gerenciamento e inteligência de negócios na nuvem. Portanto, todas as mudanças que o varejo está fazendo e aquelas que virão exigem uma rede preparada para acompanhá-las e que seja flexível, adaptável, sempre disponível e que ofereça uma integração simples com soluções de segurança e conectividade na nuvem. Investir em redes definidas por software (SD-WAN) é uma etapa essencial para isso.

Inteligência de localização

A análise de dados de mobilidade será essencial para a localização perfeita da loja e para a melhoria no design de interiores com o objetivo de maximizar as vendas.

Conectividade de alta qualidade a baixo custo

Cuidar dos custos e controlar onde investir dinheiro é essencial para o varejo. Mas a conectividade é algo que não se pode renunciar. Existem diferentes métodos para conseguir ter conectividade de qualidade 24/7. Por exemplo, a adição de links MPLS, 3G e 4G – o que pode ser caro. A SD-WAN permite equilibrar o tráfego entre as diferentes redes, garantindo que elas sempre tenham a conectividade ideal e sem altos custos envolvidos.

Clique e dispositivos móveis

Novos conceitos como comércio móvel ou automação comercial estão revolucionando o comércio eletrônico, que já possui dois protagonistas: o smartphone e a Inteligência Artificial preditiva.

Varejo “infinito”

Nasce a era de um varejo omnichannel, onipresente e infinito, que satisfaz um cliente que exige um processo de compra contínuo ao passar de um canal para outro.

Estoque 4.0

O surgimento de modelos como o dropshipping torna a venda de produtos uma realidade, sem a necessidade de estoque físico em um armazém, graças à criação de acordos e negociações entre fabricantes e atacadistas.

Atendimento digital ao cliente

A eliminação de barreiras físicas e temporárias com a tecnologia melhorou o atendimento ao cliente, com ferramentas como bots ou redes sociais, que solucionam dúvidas ou reclamações de maneira mais imediata e eficaz.

Varejo social

As grandes marcas usam as redes sociais como parte de sua estratégia multimídia, promovendo novos processos de compras que motivam a participação dos seguidores, além de influenciar, definir tendências e fazer recomendações aos consumidores.

Pick up & Sale

Como resultado da crescente demanda por entregas mais rápidas, pontos de coleta independentes estão sendo multiplicados pelo produto vendido, o que implica a oportunidade de novas vendas derivadas da presença do cliente na loja, mesmo que seja apenas para pegar um pacote.

Cada um desses pontos tem sua relevância, mas vale ressaltar que, antes de tudo, o comerciante precisa entender qual a necessidade principal do seu negócio e em qual estágio da transformação digital ele se encontra. Isso vai garantir um processo verdadeiramente seguro e eficaz.

Fonte : itforum365

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Sudeste soma quase 5 mil startups, indica levantamento

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) revelou em seu último mapeamento de startups por região, que o Sudeste do Brasil tem 4776 startups ativas na região, sendo São Paulo o estado com a maioria delas (65%), seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro (ambas com 19% cada); o ecossistema do sudeste é composto, em grande parte, por modelos de negócios do tipo SaaS (40%) e Marketplace (21%), que contam com equipes de até 10 colaboradores.

“O Sudeste é, sem dúvida, um dos polos econômicos mais aquecidos do País, concentrando, hoje, mais de 1/3 de todas as startups mapeadas. Porém, como o nosso intuito é dar visibilidade a novos polos, priorizamos no mapeamento as cidades que estão começando a ter destaque, tal como São José dos Campos (SP), que se posiciona como polo de hardtechs e indústria, concentrando seus negócios nos setores Agro (20%) e meio ambiente (30%), em serviços e produtos para outras empresas (56%)”, pontua Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups.

Entre as cidades, São Paulo assume a liderança com 46%, seguida do Rio de Janeiro (12%) e Belo Horizonte (10%). Entre os cinco primeiros, também está Uberlândia, com 104 startups ativas, a maioria em fase de tração e operação (39% cada, onde foi criada a comunidade UberHub (MG), indicada como finalista do último Startup Awards, com o objetivo de gerar densidade e conexões no ecossistema e que tem tornado o ecossistema local um dos mais vibrantes na região.

Destaque ainda para a cidade de Campinas (SP), origem da unicórnio QuintoAndar, focada no aluguel de imóveis, que possui hoje 115 startups ativas, que possui ainda outros cases de sucesso como a Trustvox, a Super Lógica, a Agrosmart, a Movile e o PJBank, contendo uma academia forte através de universidades como a PUC Campinas, Unicamp, Inova Business School, com forte reputação e programas voltados para o empreendedorismo; Além de um ótimo relacionamento com grandes corporações que orbitam o ecossistema, tal como Ambev, Petrobrás, IBM e Bosch, motivadas por talento e outros pontos forte da cidade, cuja maioria dos negócios (38%) ainda está em fase de tração.

Fonte : itforum365

Alibaba reduz taxas para atrair vendedores europeus

Após anos de reconhecimento, a gigante do varejo na China, Alibaba, finalmente está apostando na Europa. A empresa está reduzindo suas taxas para competir com a Amazon e atrair vendedores, mas, por enquanto, os resultados foram variados.

Uma enxurrada de pequenas empresas aderiu à sua plataforma europeia, o AliExpress, nos últimos meses, mas algumas marcas maiores estão aguardando, segundo fontes.

O AliExpress abordou marcas conhecidas, incluindo Mango, Benetton e o grupo de moda espanhol Tendam, proprietário da Cortefiel, para aparecer no site, porém o sucesso foi limitado.

Algumas das marcas não sentiram que o site, cujas ofertas de moda incluem uma minissaia de imitação de couro por cerca de US$ 18 e um suéter acrílico por US$ 14, era a vitrine certa para seus produtos, disseram fontes.

Um executivo sênior de uma grande empresa de moda, que rejeitou as abordagens do AliExpress na Europa, disse que sua marca precisava estar em um “ambiente de aspiração”. Outro descreveu a plataforma AliExpress como “um trabalho em andamento”.

No entanto, o chefe do AliExpress, Wang Mingqiang, disse que as marcas estrangeiras precisavam de tempo para entender a plataforma.

Com espaço para projetar suas próprias lojas dentro da plataforma, as marcas podem criar sua página inicial, com fotos e vídeo, para criar a sensação que desejam, acrescentou.

Tanto a Benetton quanto a Tendam se recusaram a comentar oficialmente se foram abordadas. Ambas não vendem no AliExpress, mas comercializam na Amazon. A Mango disse que não vende no AliExpress, sem mais comentários. Ela não vende na Amazon.

Uma porta-voz do AliExpress não comentou se a empresa havia abordado essas marcas ou outras.

“Estamos constantemente explorando oportunidades de trabalhar com diferentes parceiros e comprometidos em atuar como um parceiro confiável para consumidores e vendedores”, afirmou a empresa.

Até agora, o Alibaba se concentrou na venda de produtos chineses baratos no exterior através de sua plataforma AliExpress, como cabos USB de US$ 3 e brincos de cristal de US$ 2, restringindo seu apelo a um público mais amplo.

Mas nos últimos seis meses, a empresa iniciou um esforço para abrir a plataforma para fornecedores e marcas locais, na tentativa de replicar um modelo altamente lucrativo de shoppings virtuais, que engoliu mais da metade das vendas online na China.

“Os vendedores estrangeiros têm uma melhor compreensão dos usuários locais, seus produtos têm um design melhor, pois estão mais próximos dos consumidores da região”, disse Wang.

Inicialmente, a empresa tem como alvo a Espanha e a Itália, além da Rússia e Turquia, entre seus principais mercados no modelo de negócios lançado em 2010.

A Espanha, um grande país ocidental com fortes marcas locais, é o tipo de mercado que o Alibaba precisa conquistar para alcançar a meta do CEO Daniel Zhang de mais do que dobrar sua base de clientes, alcançando 2 bilhões em 2036, apesar da economia chinesa em ritmo menor de crescimento.

O progresso da empresa lá tem o potencial de ilustrar sua estratégia e os obstáculos que poderia encontrar ao planejar a expansão global.

O AliExpress renunciou às tarifas mensais para atrair os vendedores na Espanha, enquanto as comissões pelos produtos vendidos são fixadas em 5% a 8%, de acordo com uma fonte sênior próxima à empresa.

Em comparação, vender na Amazon custa 39 euros por mês, além da cobrança de impostos sobre vendas. A comissão sobre cada objeto vendido fica entre 7% a 15% e alguns itens, como joias e acessórios para dispositivos da própria Amazon possuem taxas mais altas.

A empresa americana não comentou a mudança do AliExpress para abrir sua plataforma a vendedores locais. A Amazon é o maior marketplace em seus cinco principais mercados europeus: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália e Espanha, de acordo com a empresa de análise do comércio eletrônico Marketplace Pulse.

Milhares de pequenas empresas se inscreveram para se registrar no AliExpress na Espanha, desde que o site foi aberto a vendedores locais em 2019, disse um porta-voz do AliExpress.

A Amazon afirmou que mais de 8.000 pequenas empresas espanholas venderam em sua plataforma em 2018.

Em uma das contratações mais conhecidas do AliExpress até agora, a loja de departamentos espanhola El Corte Ingles disse em junho que aumentaria sua presença na plataforma para sete linhas de moda.

A startup espanhola de cosméticos Le Tout começou a vender no AliExpress em 2019, quando a plataforma foi aberta aos vendedores locais. A empresa vende cerca de 12 vezes mais em volume na Amazon do que no AliExpress, disse o diretor administrativo Álvaro Dominguez.

“Acho que o AliExpress está associado há muito tempo a produtos chineses – é uma questão de tempo, mas acho que eles estão fazendo todo o possível para obter tráfego e visibilidade”.

Fonte : mercado e consumo

Com Inteligência Artificial e economia colaborativa, logística aproxima empresas de clientes

Independentemente da utilização, ou não, de tecnologia em seus processos, o grande desafio da logística sempre foi levar produtos a diferentes pontos de forma rápida, eficiente e, sobretudo, econômica. O surgimento de soluções tecnológicas intensificou essa busca, fazendo com que diferentes recursos fossem planejados e desenvolvidos para tentar otimizar o setor. Entretanto, é com a popularização da Inteligência Artificial (IA) e a consolidação da economia colaborativa que as empresas são capazes, finalmente, de atingir esse objetivo e garantir entregas melhores à população.

A presença da IA na logística deve se intensificar nos próximos anos. Pesquisa recente conduzida pela consultoria McKinsey estima que a implementação dessa tecnologia na cadeia de suprimentos pode promover ganho de até US$ 2 trilhões por ano nas corporações em todo o mundo. Além disso, quando bem utilizada nos processos de armazenamento, permite automação de até 30% das tarefas rotineiras, possibilitando maior eficiência, praticidade e produtividade às empresas envolvidas.

Hoje, podemos afirmar que estamos no começo de uma verdadeira revolução na logística. Diversas ferramentas surgem a todo instante para resolver os problemas do setor. Evidentemente, o varejo é uma das principais áreas beneficiadas com esse movimento e, uma vez que tudo esteja digitalizado, a IA certamente vai ajudar a melhorar essa questão. Entre as diversas aplicações, uma que já é realidade no Brasil é justamente a otimização de distribuição de estoque.

Ao entender o comportamento de consumo por meio da análise de dados e identificação de padrões, é possível prever a demanda e preparar a logística de tal forma que se permita, por exemplo, deslocar o estoque de determinados produtos para lojas próximas ao consumidor, otimizando o sistema de entrega. Também é possível prever quando e onde será necessária maior quantidade pessoas para executar o serviço, uma vez que a utilização de drones e carros autônomos, já em testes lá fora, ainda é fruto mais da imaginação do que algo viável para os profissionais daqui.

Neste sentido, juntar IA com a proposta da economia colaborativa é uma opção interessante para as empresas. O conceito é uma realidade já estabelecida em todos os setores — e na logística não é diferente. Plataformas de crowdshipping têm conquistado seu espaço nas modalidades de entrega por aqui e no exterior; com o auxílio de IA, elas podem traçar rotas otimizadas para motoristas parceiros que prestam esse serviço e estejam próximos dos pedidos.

Em um passo seguinte, essas tecnologias terão a possibilidade de alavancar o modelo on my way (“no meu caminho”, em tradução livre). Ou seja, qualquer pessoa que faz o mesmo trajeto em sua rotina, como ir da casa para o trabalho, é qualificada para ganhar uma renda extra fazendo entregas pontuais durante o percurso. É uma alternativa interessante tanto para o usuário, que pode obter renda extra sem ter que atrapalhar seu dia a dia para isso, quanto para as companhias, que conseguem ampliar a rede de parceiros e cumprir essa tarefa em pouco tempo.

Até porque hoje o cliente quer comodidade e preço em todas as relações comerciais em que se envolve. No caso da logística, comodidade diz respeito a ter o produto o mais rápido possível em sua casa. Preço, por sua vez, tem a ver com a condição comercial; isso inclui, obviamente, o custo de entrega. Prevendo-se o comportamento do consumidor, é possível antecipar a demanda ao trazer o item mais perto do destinatário. Isso reduz sensivelmente o prazo (de dias para minutos, em alguns casos) e o próprio valor do serviço.

O importante é salientar que a IA é o grande ponto de evolução da logística nos próximos anos. Os modelos futuristas, como carros autônomos, drones e robôs, ainda estão distantes da realidade brasileira. O foco, portanto, deve ser na digitalização dos processos logísticos a fim de que o setor possa evoluir e oferecer condições vantajosas. Até porque, para chegarmos ao cenário robotizado, é essencial cumprir esse grande passo antes.

Em um mundo onde os dados digitais se transformaram nos principais ativos que as corporações possuem, saber trabalhar com eles pode determinar o sucesso do negócio. Soluções de IA ganham espaço justamente por oferecer essa possibilidade de forma prática e automatizada, trazendo insights valiosos para a tomada de decisão. No caso da logística, é a capacidade de otimizar um dos principais setores para a economia nacional, permitindo a ampliação das categorias de entregas e garantindo que o produto chegue ao ponto final do jeito que o consumidor espera e deseja

Fonte : Revista Mundo Logística

Governo deve aumentar investimento em logística em 2020

Confiança é a palavra que define a expectativa da Associação Brasileira de Logística (Abralog) quanto ao investimento em logística no Brasil em 2020. O volume deverá ser maior que em 2019, segundo o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira.

“Há um plano de recuperação econômica em andamento, delineado para voltarmos ao crescimento e também para derrubarmos obstáculos como o alto desemprego, criado, ao longo de anos, por juros e impostos elevados, situações também responsáveis por travar o crescimento do país”.

Investimento em logística pela iniciativa privada

Moreira destaca ainda as metas, do ministro Tarcísio Gomes de Freitas, de abrir a infraestrutura à iniciativa privada e criar um ambiente de negócios que provoca interesse do exterior.

“Não temos dúvida de que muito dinheiro vai chegar a partir de 2020. Estima-se que haverá ao redor de 40 leilões neste ano, um grande crescimento em relação a 2019, que teve 28 rodadas”.

Nos próximos cinco anos, por exemplo, a previsão é de que o setor ferroviário receba investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões.

Orçamento da União para 2020

O Congresso Nacional aprovou, em novembro, o Orçamento da União para 2020, e o texto prevê R$ 7,77 bilhões em investimentos a serem realizados pelo Ministério da Infraestrutura. O montante é 8,6% maior do que o autorizado para 2019 – que foi de R$ 7,15 bilhões -, e 46,8% maior do que o originalmente previsto para investimentos da pasta no Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2020 – de R$ 5,29 bilhões.
Para a União, como um todo, o Orçamento de 2020 prevê R$ 40,54 bilhões em investimentos, valor 5,0% maior do que o executado em 2019 (R$ 38,59 bilhões). Esse montante também é 80,5% maior do que o estabelecido no Ploa 2020, que era de R$ 22,46 bilhões.
Diante desse cenário, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) avalia que a pasta da Infraestrutura tem notícias boas e ruins em relação aos seus investimentos.

“O aspecto ruim é que o volume de recursos disponíveis para investimentos federais ainda é baixo, à luz dos valores observados na série histórica e dos aportes necessários para o desenvolvimento nacional. O aspecto positivo é que o cenário de 2020 não será tão dramático quanto o inicialmente determinado no documento do Ploa 2020.”

Márcio Toscano, diretor comercial da Autotrac, acredita que a retomada vai ocorrer de forma sustentável e com potencial forte.

“Há uma mudança silenciosa em andamento. Grande investimentos estão chegando, e uma forte licitação em 2020, na área de minas e energia. Agora, temos um otimismo com base concreta”.

O vice-presidente de Assuntos Jurídicos da Abralog, Alessandro Dessimoni, informa que “o momento é agora, a oportunidade está em nossas mãos. Poucas vezes as empresas tiveram tanta voz junto a governos”.

 

Fonte : Revista Mundo Logística

Carrefour lança novo supermercado sem funcionários na Europa

O Carrefour abriu, no verão passado, na sua sede, em França, o seu primeiro supermercado sem funcionários na Europa, dando continuidade a um projeto de loja inteligente “Le Marhe” iniciado, em 2018, na China. Agora, desenvolveu este modelo de loja com um novo ativo na Polónia.

Especificamente, a empresa abriu um estabelecimento Carrefour Express 24/7, sem funcionários, no estacionamento de um supermercado da rede em Varsóvia. É um espaço com estética de contentor e fachada envidraçada, cujo acesso é permanente ao longo do dia.

O local oferece cerca de 170 referências de alimentos e bebidas, como pão, sanduíches, pratos preparados, laticínios, salsichas, peixe, fruta, legumes e saladas. Também inclui produtos biológicos

A entrada na loja é gratuita e não exige que os clientes se pré-registem em nenhuma aplicação. No interior, não existem prateleiras ou lineares, mas cinco distribuidores automáticos. A escolha dos itens é feita num ecrã(tela) sensível ao toque, onde são oferecidas promoções. Após o pagamento, por cartão ou smartphone, através da aplicação Blik, as máquinas de venda automática entregam os produtos.

Da mesma forma, este estabelecimento automatizado dispõe de um dispensador de café quente. Além disso, o Carrefour forneceu um sistema de suporte por telefone, disponível 24 horas por dia, os sete dias da semana, em caso de dificuldade.

Fonte : Grande consumo