AliExpress: quais produtos serão tendência no mercado brasileiro em 2020?

AliExpress analisou os produtos mais consumidos pelos brasileiros durante 2019 e com base nisso fez previsões do que será tendência no mercado em 2020.

Embora não seja novidade no e-commerce nacional, os eletrônicos estão no topo da lista como a categoria mais procurada.

No entanto, o que surpreendeu no último ano foi o crescimento de 200% na procura por itens de moda masculina, sendo esse o setor que mais cresce no país.

Baseada nas informações do ano passado, a gigante do marketplace chinês estima que os eletrônicos continuarão em alta em 2020 com destaque para os eletrônicos inteligentes, que hoje representam quatro dos cinco produtos mais vendidos.

Os preferidos são os fones de ouvidos,  smart watches, pulseiras e controles remotos inteligentes. Dos citados, os smart watches tiveram ênfase, registrando uma alta de 400% no número de compradores.

Como já mencionado anteriormente, a surpresa do ano foi o crescimento de 200% nos itens de moda masculina. Casacos, jaquetas, moletons, suéteres, meias e roupas íntimas são os mais buscados por esses compradores.

Na categoria casa e jardim os consumidores brasileiros procuram por produtos de áreas bem distintas: em primeiro lugar estão os da subcategoria voltada para cozinha e sala de jantar, seguidos da subcategoria para pets, onde as mercadorias voltadas para gatos registraram a maior alta.

O setor esportivo fecha o grupo de categorias com crescimento relevante para o mercado brasileiro. Os produtos de ciclismo aparecem como os mais populares.

Fonte : portal no varejo

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Pequenos varejistas sofrem para se adaptar às novas tecnologias

O consumidor chega na loja de Uber. Pede comida pelo iFood. Faz posts dos produtos mais interessantes no Instagram ou outras redes sociais. E, no mínimo, não vive sem Whatsapp.

A colocação, do especialista Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP, define o novo momento do consumidor, ultraconectado e cada vez mais em busca de experiências e conveniência. Mas e a sua loja, está preparada para realidade virtual, superapps ou a integração entre on e offline – ou seja, os impactos da tecnologia?

Alinhar-se às mudanças já é uma tarefa complexa para os grandes players, afirma Camargo, especialista em startups voltadas ao varejo e consumo, imagine o pequeno varejista que, mesmo consciente da necessidade de se atualizar, muitas vezes tem energia e capital de investimento restritos para fazer grandes avanços nesse sentido.

“É lógico que existem varejistas e varejistas. Haverá sempre os que já nascem antenados com o que está acontecendo, desafiando o mercado com novas propostas ou novos modelos de negócios”, destaca. “Mas o que vai acontecer com a imensa maioria que vem fazendo tudo do mesmo jeito há anos, até mesmo décadas? Por onde começar?”

Segundo o especialista da GS&UP, a maior mudança está nas questões sobre como o cliente deseja pagar e receber por produtos e serviços: o tempo é o agora, e a forma é cada vez mais digital, através de aplicativos e celulares.

Muitos varejistas estão se transformando pela adesão a serviços de entregas, como Rappi, iFood, James Delivery, entre outros, afirma. Mas, em sua avaliação, esse não é um movimento que parte do que o varejista entende sobre o que é bom para o negócio, e sim do desejo dos clientes de que as marcas com quem se relacionam estejam disponíveis nesses apps. Se o varejista não está lá, há sempre o risco da concorrência ganhar oportunidade com esse cliente.

“Manter-se antenado e competitivo não é uma das tarefas mais fáceis”, diz. “Mas, se antes era algo que parecia opcional ou aspiracional, hoje se mostra cada vez mais necessário para a sobrevivência dos negócios. A hora é agora.”

A seguir, confira os principais pontos de atenção para sobreviver a esse impacto e continuar na briga:

Resistir jamais

Mesmo em comércios que são unanimidade e ainda trabalham de forma tradicional, como a 25 de março, os sites, o showrooming e os posts no Instagram ou em outras redes sociais já são parte integrante de cenário.

Mas, se não há dúvidas que o consumidor está mais preparado para novas tecnologias do que o lojista, também é fato que há muita resistência de boa parte do varejo em incorporá-las ao dia a dia dos negócios, diz Camargo, da GS&UP.

“Eles só optam em adotar algo quando fica praticamente impossível operar sem, como sistemas ou novos hardwares.”

Isso porque há muitos varejistas de pequeno e médio porte que se sentem distantes do mundo da tecnologia, temendo por altos custos ou complexidade na operação. Com isso, o varejista fica cada vez mais distante do consumidor que, por sua vez, se torna cada vez mais digitalizado.

“Mais de 74% dos brasileiros estão conectados na Internet, um número muito maior do que a média global ou na China, que tem cerca de 56% de pessoas conectadas, o que dá uma ideia da transformação que um varejo que busca se digitalizar pode ganhar com isso.”

O poder da experiência

Já ficaram para trás, e não faz muito tempo, frases fatalistas como “o varejo físico vai morrer”, “o apocalipse do varejo” ou “o digital vai dominar o mercado”. Passaram-se pouco mais de cinco anos, mas esse curto período já ajudou a provar que o que realmente aconteceria é a sinergia entre o on e offline nos negócios, segundo Caio Camargo.

“A questão da experiência se mostra ainda essencial. A loja não vai deixar de existir, mas cumpre um papel muito mais complexo do que apenas ser um ponto de venda. Talvez esse seja um dos maiores riscos”, afirma.

O maior erro, em sua opinião, é começar a apostar na tecnologia como fim, e não como meio. “Os desejos básicos dos consumidores ainda são os mesmos: serem bem atendidos, comprarem de forma conveniente e prática e receber da mesma forma, a tecnologia deve ser aliada para conquistar o consumidor”, explica, citando como exemplo os terminais de autoatendimento, meios de pagamento mais simplificados e soluções tecnológicas para melhor atendimento e entrega.

“Mas quem ainda opera a loja só como ponto de distribuição entre alguém que produziu algo e alguém que vai comprar – ou seja, um amontoado de produtos distribuídos entre gôndolas e prateleiras – são os que mais correm riscos de sumirem do mercado”, alerta.

Oferecer um “algo a mais”, ou um verdadeiro motivo para alguém sair de casa e ir até sua loja, ainda é o grande segredo para se defender de alguma maneira do que vem acontecendo, diz o especialista. “Um ambiente atrativo ou confortável, atendimento acolhedor e facilitador na hora de resolver problemas, entre outros aspectos, é o que faz a diferença na hora de escolher comprar com você ou através de um aplicativo ou site, por exemplo.”

Para ganhar escala

De um lado, a praticidade de pedir algo por aplicativo. Do outro, o aumento da expectativa pela entrega, que subiu: se ainda esperar uma hora por uma pizza parece normal para alguns negócios, qual é o consumidor que ainda esperaria 20 minutos por um táxi?

A resistência e a dificuldade de inovar, segundo Camargo, fez os pequenos lojistas hoje se tornarem refém das inovações e aplicativos de terceiras – muitas delas startups, e com muito menos tempo de mercado do que eles.

“Não à toa, muitos desses varejistas veem serviços que trazem vendas, mesmo que cobrando taxas absurdas e até mesmo abusivas, como um ‘mal necessário’”, afirma. “Mas só é necessário hoje porque não se fez nada antes.”

Mas dá para o pequeno varejo tirar proveito disso. Com os marketplaces, por exemplo, que são mais um canal de vendas online para quem começou com uma loja física, segundo o especialista: afinal, é um serviço que pode trazer escala e fazer o lojista vender para consumidores ou locais que ele nunca imaginaria.

“Porém, a loja física deve ser o foco onde concentrar esforços em atender bem e cada vez melhor, para ajudá-lo a se consolidar no mercado e se diferenciar de concorrentes puramente digitais.”

Gestão é tudo

Para continuar na briga pela competitividade, hoje, mais do que nunca, é preciso excelência na gestão e operação dos negócios, segundo Camargo. Sistemas que ajudam a provisionar o melhor estoque, ou calcular melhores preços, se tornam grandes aliados.

“E se contratar um sistema de uma grande empresa ainda é visto como sinônimo de alto custo, há a opção de contratação de startups e pequenas empresas que oferecem serviços mais baratos (e até gratuitos em alguns casos), focados no tipo de negócio do qual sua empresa faz parte.”

Mas o apoio das grandes também pode ser valioso para os pequenos nesse novo modelo de gestão – a exemplo do chinês Alibaba e da Amazon que, segundo Camargo, prometem um choque no mercado quanto às expectativas de comprar e receber em até 30 minutos, criando ecossistemas de negócios ao invés de meras plataformas de venda.

Ambos, inclusive, já anunciaram planos de criar centros de distribuição por aqui, e até mesmo a possibilidade de serem potenciais compradores dos Correios, caso ocorra a privatização, afirma.

No Brasil há cases que já se aproximam desse modelo de ecossistema – como o Magazine Luiza, segundo o especialista,mais adiantado nessas questões e é um modelo disso. Mas também há outros que passam a oferecer meios de pagamento, crédito e distribuição para conectar pequenos negócios, como o Mercado Livre e a B2W.

“Há outros bons cases de varejistas se digitalizando de forma incrível, como a Pernambucanas, ou até mesmo a Amaro, que já nasceu omnichannel, tal qual o termo hoje tão utilizado”, diz Camargo. “Não é preciso dizer que tanto Alibaba quanto Amazon ainda operam de forma tímida por aqui, mas a qualquer momento podem se tornar players tão fortes quanto em seus países de origem”, sinaliza. Bom para todos – mas melhor ainda para o pequeno varejo.

Fonte : mercado e consumo

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Greenyard Logistics Portugal vendida a fundo de investimento

O fundo Vallis Sustainable Investments II, em parceria com a equipa de gestão formada por Vítor Figueiredo e Manuel Rodríguez, chegou a acordo com o grupo multinacional belga Greenyard para a aquisição de 100% do capital da Greenyard Logistics Portugal, uma das principais referências no setor da logística em temperatura controlada, prestando serviços especializados de armazenagem, transporte e operações de valor acrescentado, em especial na área dos produtos alimentares perecíveis.

Criada em 2001, a Greenyard Logistics Portugal cresceu significativamente nos últimos anos. Emprega, atualmente, mais de 280 colaboradores e opera duas plataformas logísticas multi-temperatura: uma em Riachos (a cerca de 100 quilômetros de Lisboa) e uma segunda no norte do país, onde se encontra atualmente a expandir a capacidade.

Com esta parceria entre o fundo Vallis Sustainable Investments II e Vítor Figueiredo e Manuel Rodríguez, que irão permanecer na liderança executiva da empresa, a Greenyard Logistics Portugal tem como ambição dar continuidade à estratégia de crescimento orgânico prosseguida no mercado nacional. A presente transação encontra-se, nos termos da lei, sujeita a apreciação pela Autoridade da Concorrência.

Fonte : Grande consumo

Amazon atingiu três milhões de vendedores ativos em 2019

Este ano, a Amazon atingiu três milhões de vendedores ativos, 10% dos quais excederam as vendas anuais de 100.000 dólares.

Além disso, após o lançamento em Singapura e nos Emirados Árabes Unidos, agora está presente em 16 mercados em todo o mundo, conforme revelado no relatório “The Year in Review”, que analisa o estado dos mercados e faz previsões sobre o comportamento futuro dos mesmos. Nesse sentido, o estudo indica que o domínio da Amazon continuará a crescer.

De fato, se a Amazon fosse um país, seria classificada como a 50ª maior economia do mundo, tal é o seu poder hoje, diz o Financial Foods. E, durante 2019, os vendedores no mercado venderam produtos no valor de 200 milhões de dólares, abaixo da economia da Nova Zelândia, mas maiores que a do Catar.

Por exemplo, nos EUA, o seu mercado original, as lojas que fazem parte da Amazon venderam mais de 2.100 milhões de itens através da plataforma, ou seja, mais de 4.000 por minuto. No entanto, também abriga muitos fornecedores internacionais, a maioria dos quais são da China.

Especificamente, em uma década, as vendas a terceiros cresceram de 30% do total de vendas na Amazon para 60% em 2019, graças à taxa de crescimento anual composta de 52% desde 1999. De fato, o número de vendedores com pelo menos 100.000 dólares em vendas atingiram 280.000 em 2019, quando em 2018 eram 200.000, em 2017 eram 140.000 e em 2016 eram 70.000.

Além disso, os vendedores com um milhão de dólares ou mais em vendas aumentaram de 25.000 em 2018 para 30.000 apenas 12 meses depois.

Quanto ao volume bruto total de mercadorias na Amazon, o valor total das vendas nos sites web da gigante, incluindo os da própria empresa e o mercado em expansão, passou de 1.700 milhões de dólares em 1999, para 277.000 milhões de dólares em 2018.

Além disso, em 2018, os vendedores alcançaram 160.000 milhões de dólares em vendas. No mesmo intervalo de tempo, as vendas de primeira parte da Amazon passaram de 1.600 milhões para 117.000 milhões de dólares.

Aumento de vendedores

Em 2019, cerca de 1,2 milhões de novos vendedores externos se uniram a um dos 16 mercados da Amazon em todo o mundo. Assim, um total de 3,6 milhões de novos vendedores externos ingressaram nos mercados desde 1 de janeiro de 2017. Em concreto, mais de 1,1 milhões ingressaram no mercado da Amazon.com, nos EUA. Três milhões equivale a 3.287 novos vendedores todos os dias nos últimos mais de 1.000 dias, 136 a cada hora, o que é o mesmo que dois novos vendedores a cada minuto.

Os mercados dos EUA, Índia e Reino Unido abrigam mais da metade de todos os novos vendedores. Os Estados Unidos têm mais de um milhão de novos vendedores, seguidos pela Índia com cerca de 400.000 e o Reino Unido com quase 300.000 novos vendedores. Em junho, a Amazon excedeu o marco total de 500.000 fornecedores na Índia, apenas seis anos após o lançamento da Amazon no país, em 2013.

Assim, globalmente, existem cerca de oito milhões de vendedores da Amazon, incluindo aqueles que já não estão ativos: três milhões de vendedores ativos (ou seja, que têm produtos à venda), mais cinco milhões de vendedores que já não vendem na plataforma. Há uma década, havia menos de um milhão no total.

Fonte : Grande consumo

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Varejo paulista tem projeção de crescimento de 6%

O ano de 2020 deve seguir o mesmo ritmo crescente de vendas no varejo paulista com expectativa do faturamento ser 6% a mais que os R$ 741,4 bilhões estimados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) para 2019.

O cálculo da entidade é baseado na melhora do desempenho da indústria, nas expectativas de avanço da agenda neoliberal do governo de Jair Bolsonaro, comandado pelo ministro Paulo Guedes, que pretende diminuir gastos públicos por meio de concessões e privatizações de estatais e no aquecimento do consumo, vinculado à atores que impactam positivamente na renda – como a leve diminuição das taxas de desemprego e a queda do índice de inadimplência.

Caso a estimativa da Federação se confirme, o comércio vai lucrar R$ 42 bilhões a mais e bater o faturamento real de R$ 783,4 bilhões.

No varejo ampliado, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) aponta para um crescimento de mais de 10% em relação ao último ano nos segmentos de lojas de móveis e decoração (12%), farmácias e perfumarias (11%) e materiais de construção (11%).

Setor com maior participação nas estimativas de faturamento do varejo total (32,5%), os supermercados, conforme a entidade deve fechar 2020 com a receita de R$ 254,3 bi – 4% superior ao projetado para 2019.

Apesar dos números positivos, a FecomercioSP ressalta que os empresários devem ficar atentos a fatores externos, entre eles, as eleições presidenciais dos Estados Unidos e a guerra comercial entre americanos e chineses – que pode influenciar no preço de produtos importados desses países.

Fonte : mercado e consumo

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Como o delivery expresso do e-commerce pode acelerar o aquecimento global?

O processo de compras online evoluiu tanto que hoje é esperado que um produto chegue na casa do consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte da compra. Do ponto de vista logístico, é incrível que um pacote de fraldas comprado pelo celular durante a manhã esteja em casa no começo da tarde. Essa conveniência, no entanto, tem um impacto ambiental.

Um estudo da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, e do Centro de Transportes e Logística do MIT, nos Estados Unidos, classificou os consumidores em três categorias diferentes: comprador tradicional de lojas físicascomprador online e comprador online “impaciente”, que nada mais é que aquele que exige entrega expressa em todas as compras.

Segundo o estudo, a pegada de carbono de um consumidor online era duas vezes menor que a de um consumidor de lojas físicas. No entanto, o consumidor online “impaciente”, que sempre optou por entregas rápidas, quase triplicou o impacto do transporte na pegada de carbono.

Para garantir um sistema integrado de entregas, os pacotes geralmente transitam em aviões, caminhões e motos até chegar na casa do consumidor. Essa rede logística impulsiona a produção de gases do efeito estufa e ainda aumenta os efeitos do trânsito nas grandes cidades.

As entregas expressas trazem um impacto maior para o meio ambiente porque o sistema logístico tem que disponibilizar uma quantidade maior de caminhões e motos circulando para garantir que todos os pacotes sejam entregues rapidamente.

Nas entregas tradicionais, mais lentas, os operadores de transporte concentram uma quantidade significativa de pacotes para a mesma região antes de mandar apenas um caminhão fazer as entregas.

Como diminuir a pegada de carbono das entregas do e-commerce?

Existem algumas medidas que os consumidores podem tomar para diminuir os impactos das entregas expressas no trânsito das cidades e na emissão de gases poluentes.

Veja abaixo 4 ações para reduzir a pegada de carbono das entregas do e-commerce:

1. Evite comprar produtos separadamente. O ideal é juntar vários produtos em uma mesma compra para que sejam enviados todos em apenas uma entrega;

2. Se não houver urgência na compra, evite a entrega do mesmo dia ou do dia seguinte, mesmo se ela for de graça. As entregas regulares concentram várias encomendas para a região, diminuindo o número de caminhões e motos nas ruas;

3. Caso você more perto de alguma loja física do varejista em que está comprando, é possível comprar online e pedir para retirar na loja. Para diminuir a pegada de carbono, o ideal é buscar o produto a pé, de bicicleta ou transporte público;

4. Ao pedir comida via delivery, priorize os restaurantes e serviços que utilizam entregadores de bicicleta, e não de moto.

Fonte : portal no varejo