Amazon torna-se a maior transportadora das próprias encomendas

A Amazon já realiza a maioria das entregas através da sua própria rede de logística.

Este ano, a empresa moveu, a nível global, 3,3 mil milhões de entregas a consumidores finais através da sua própria rede de distribuição, e prevê alcançar as 3,5 mil milhões até final de 2019, disse Dave Clark, vice-presidente sénior das operações mundiais da companhia, num comunicado emitido.

Nos Estados Unidos, a rede interna da companhia assume a maioria das encomendas online, explica a Bloomberg citando um porta voz da empresa. A nível mundial, é responsável por “aproximadamente metade das entregas”.

Este é o resultado do programa Delivery Service Partner, lançado em 2018, e através do qual a gigante do e-commerce tem vindo a investir em transportes e a contratar distribuidores para uma maior capilaridade na “última milha”, ficando cada vez menos dependente dos operadores de logística e transportes subcontratados. Segundo a Reuters, a parceria com a FedEx foi terminada no verão passado.

No mercado norte-americano, a empresa conta atualmente com 150 estações de entregas, que dão emprego a cerca de 90 mil colaboradores de logística, dá conta em comunicado. São mais de 800 os parceiros da Amazon para os serviços de entregas na “última milha”, contando com mais de 75 mil condutores nos Estados Unidos.

Uma recente análise da Morgan Stanley, citada pela Reuters, refere que a logística própria da Amazon foi responsável pela distribuição de 20% das encomendas registadas em 2018, proporção que subiu para 46% este ano, até agosto.

O mesmo estudo antecipa que a  rede interna da companhia alcance os 6,5 mil milhões de entregas em 2022, mais do que as cinco mil milhões de encomendas afetas à UPS e as 3,4 mil milhões que estavam nas mãos da FedEx.

Fonte : hipersuper.pt

O big bang financeiro que vem por aí em 2020

A combinação virtuosa e explosiva de elementos em transformação no mercado financeiro nos próximos meses vai produzir efeitos ainda não total e corretamente avaliados em todos os negócios, em especial no varejo e no consumo.

A gestão de negócios em ambiente de taxa real de juros próxima à zero, combinada com a regulamentação do open banking, mais a disseminação dos pagamentos instantâneos, estáticos e dinâmicos, e ainda a implantação do cadastro positivo e a prevista entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tudo no mesmo ano, pode gerar o que, provocativamente, nominamos como um Big Bang Financeiro em 2020.

Cada um desses elementos, isoladamente, já exigiria planejamento e revisão de estratégias por conta de seu impacto, em maior ou menor escala, na gestão de investimentos e negócios de toda natureza. Combinados num período curto de tempo, suas consequências serão ainda muito maiores. Talvez de fato, um Big Bang Financeiro.

  1. Taxa Real de Juros próxima a zero – Na história recente do Brasil nunca tivemos uma situação onde a taxa real de juros se aproximasse de um patamar tão baixo como o que começamos a viver recentemente o que determina a necessidade de revisão das estratégias de investimento, financiamentos e gestão do caixa. Sem esquecer que em algumas outras economias as taxas reais são negativas e que existe uma oferta relevante de recursos financeiros no mundo.

Pela bem articulada condução da política econômica e a gestão visionária do Banco Central temos hoje a taxa Selic nos menores patamares de sua história, o que já provocou uma migração de investimentos do mercado financeiro para a economia real, reconfigurando o ambiente financeiro e criando um cenário de maior abertura ao risco em busca de melhores taxas de retorno de investimentos.

Os executivos à frente de negócios no Brasil que não tiveram a oportunidade de atuar profissionalmente no exterior, em economias com taxas reais de juros civilizadas, precisam repensar suas estratégias e modelos de gestão dentro dessa nova realidade que está sendo construída, já que essa redução das taxas Selic ainda não tiveram impacto de igual intensidade nos financiamentos e taxas praticadas na economia real, especialmente aquela ligada ao consumo.

A redução já afetou como seria de se imaginar, em tempo compatível, a remuneração dos investimentos, mas teima em se manter muito alta quando envolve outras áreas, o que, no limite obrigou o próprio Banco Central, de espírito liberal, fixar o teto das taxas de juros praticadas no cheque especial.

Essa nova realidade deverá fazer ressurgir o interesse do varejo pela retomada de suas próprias operações de financiamento ao consumidor final, seus clientes, porém agora em realidade totalmente diferente do que foi no passado em especial também pelo advento do open banking;

  1. Open Banking – O tema é global, pressionado pelo protagonismo dos temas digital e o impacto das novas tecnologias, e no Brasil o assunto também está caminhando muito rápido. Segundo a agenda proposta pelo Banco Central o sistema deverá estar implantado no segundo semestre de 2020, ampliando a competitividade bancária, pressionando a concorrência nas taxas de juros e aumentando a base de clientes e pagamentos envolvidos.

De alguma maneira pode-se falar, figurativamente, num marketplace de serviços financeiros, criando uma plataforma regulamentada e aberta de compartilhamento de dados e contratação de serviços financeiros.

Importante lembrar que já existem hoje no Brasil perto de 600 fintechs que, de alguma forma, começaram a pressionar a concentração bancária e o surgimento dessas startups focadas em serviços financeiros foi saudado pelas próprias autoridades financeiras pois criaram alternativas para levar adiante a desconcentração, algo que apesar de algo desejável por toda a sociedade, não caminhava pelo poder de fogo e convencimentos dos players envolvidos.

  1. Pagamentos Instantâneos – Esse é o conceito amplo que envolve os pagamentos estáticos e dinâmicos feitos com uso de tecnologia, em complementação a todas as outras formas existentes. Não imaginamos que teremos no Brasil, nos próximos anos, algo similar ao que ocorre na China, onde perto de 80% dos pagamentos são feitos pelo celular e 94% deles concentrados em apenas duas plataformas, o Alipay e o WeChat Pay.

A forte presença dos cartões de débito e crédito e as plataformas já instaladas conspiram, contra ou a favor, dependendo do ponto de vista, para uma não tão rápida difusão e o protagonismo das novas plataformas digitais de pagamentos. Mas o uso intenso do celular e sua penetração, especialmente nas novas gerações, definitivamente conspiram a favor.

E a disposição de Apple, Samsung, Americanas, Magalu, Pão de Açúcar, Via Varejo, iFood, Uber, 99 e Rappi, só para nominar alguns poucos dos muitos que estão trabalhando no tema, é que essa disseminação ocorra rapidamente, embutindo promoções, relacionamento, fidelidade e muito mais.

Pagamentos e certificações feitos com QRCode e reconhecimento facial se complementam sob o ponto de vista tecnológico tornando essas operações mais seguras, rápidas, convenientes e com potencial adicional de serem muito mais seguras sob o ponto de vista de prevenção às fraudes.

  1. Cadastro Positivo – Finalmente aprovado e agora em implantação, o Cadastro Positivo, prevê-se, poderá reduzir o custo do crédito pela melhoraria dos níveis de inadimplência, além de facilitar e tornar mais fácil e conveniente todo o processo de análise e concessão de crédito aos consumidores que concordarem com seu uso. Foi uma longa discussão e muitas propostas até que pudesse ser aprovado e seus benefícios potenciais começarão a ser percebidos já no primeiro semestre do próximo ano.

Mas muito do que será necessário ser feito ainda é desconhecido, além de seus reais benefícios em termos práticos, o que estará sendo aprendido nos próximos meses.

  1. Lei Geral de Proteção de Dados – Tem vigência prevista para agosto de 2020, mas muitos já discutem a sua eventual prorrogação. Mas especialmente os escritórios de advocacia já se puseram a campo para sensibilizar, para não dizer, aterrorizar, sobre o quanto as formas de tratamento de dados e relacionamento digital terão que ser alterados por conta da LGPD. Gostemos ou não, ela tem um efeito positivo, disciplinador e modernizante nas relações de consumo e obrigarão a profundas mudanças como empresas, marcas e negócios têm usado as redes sociais e a tecnologia de forma geral no relacionamento com seus clientes e prospects.

Como comentamos cada um desses elementos, isoladamente, já geraria impactos não desprezíveis no ambiente de negócios.

Combinados, seus efeitos são exponenciados e geram oportunidades e ameaças que devem ser identificados, mensurados e avaliados na busca de caminhos para um convívio harmonioso e com melhores resultados a partir de agora.

Bem-vindos ao Big Bang Financeiro de 2020.

Fonte : mercado e consumo

Oportunidades que a tecnologia proporciona em momentos de grandes vendas

O comércio varejista brasileiro deve contratar neste fim de ano o maior número de funcionários temporários desde 2013, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade prevê que o comércio movimente R$ 35,9 bilhões em vendas no Natal – um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período no ano passado. O segmento de vestuário, acessórios e calçados deve registrar o maior aumento nas vendas natalinas.

Com o aumento do fluxo de pessoas nas lojas, especialmente em períodos sazonais, os varejistas são obrigados a redobrar a atenção quanto a oportunidades de venda que podem influenciar o resultado de suas operações. A Sensormatic Solutions, fornecedora de tecnologia para o varejo, alerta que, para aproveitar o movimento, os varejistas devem investir em tecnologia e inovação de processos. “Soluções tecnológicas possibilitam ganhos que podem exceder as expectativas de varejistas e clientes”, destaca Gilberto Quintanilha Júnior, gerente de Prevenção de Perdas da empresa.

Para o executivo, é preciso adotar novas técnicas de gestão para garantir melhor experiência de compra ao consumidor e maximizar os ganhos do negócio. “Com base nas queixas recorrentes dos clientes, é possível identificar a necessidade de novas tecnologias e se preparar para essas datas”, afirma.

A Sensormatic Solutions listou as principais reclamações feitas por consumidores e identificou como as soluções tecnológicas – que são tendências para o varejo – podem melhorar a experiência de compra do cliente e impulsionar os resultados.

Produto não disponível

Falta de produtos em gôndolas e prateleiras é uma constante reclamação de consumidores, pois influi diretamente na experiência de compra. Para evitar essa situação, os varejistas podem recorrer a tecnologias que detectam se uma gôndola está vazia, por exemplo. Para produtos que ocupam grandes espaços em prateleiras, é possível utilizar sistemas de CFTV que analisam alterações nas imagens e detectam se um objeto foi removido de sua posição – como o Video Analytics – ou se o volume de estoque está dentro do normal a ser ofertado ao cliente. Para produtos menores recomenda-se a utilização de prateleiras com pushers, que detectam a remoção dos itens e indicam automaticamente a necessidade de reposição. Para ambas as situações, a Sensormatic oferece a solução Click Retail, que permite a gestão fácil e rápida da ruptura por meio de um único painel, possibilitando o monitoramento de todas as lojas e a ação imediata do repositor.

Filas nos caixas

De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), para 90% dos varejistas, as filas dificultam as vendas e, para 78% dos pesquisados, a espera pode levar o consumidor a desistir da aquisição. Segundo a Sensormatic, soluções baseadas em vídeo permitem análise e tomada de decisão automáticas por meio de estatísticas da fila ou de cada comprador, possibilitando que o varejista compreenda o cliente e os pontos de maior movimentação e concentração da loja. Além disso, o Checkout-Expert permite o monitoramento da operação de todos os caixas de uma só vez por meio da análise de situações, gerando mais assertividade e produtividade ao varejista.

Exposição das mercadorias

Por terem alto valor agregado ou histórico de altas perdas por furto, é comum identificar itens confinados em armários trancados e, em alguns casos, em locais inacessíveis ao cliente, ocasionando redução do potencial de venda e impacto negativo na experiência de compra. Tecnologias como etiquetas antifurto, circuito de câmeras (CFTV) e cadeados eletrônicos entram em cena para evitar que a exposição destes itens e sua taxa de conversão sejam afetadas. Segundo Quintanilha, com os produtos expostos e devidamente protegidos com etiquetas antifurto, é possível aumentar as vendas em até 40% e reduzir perdas em até 90%.

Para o executivo, explorar o ponto de venda com o objetivo de entender e descobrir as necessidades dos consumidores é papel de todo varejista e gera impacto direto em sua rentabilidade. “O uso de tecnologia é o diferencial que faz com que o estabelecimento garanta uma melhor experiência de compra ao consumidor e, consequentemente, uma melhor taxa de conversão a sua operação”, finaliza.

Fonte : itforum365

Senior aperfeiçoa funções da sua Torre de Controle Logístico

Com um extenso pacote de soluções voltadas à operação logística, a Senior investe constantemente em atualizações para garantir um diferencial competitivo cada vez maior aos clientes. Desta vez, as novidades são as mudanças realizadas na Torre de Controle, uma solução que permite o rastreamento de veículos e o monitoramento do progresso de rotas e viagens. Desde o lançamento da ferramenta, em 2018, a Senior vem coletando feedbacks entre os clientes e evoluindo ainda mais a solução.

Mudanças naTorre de Controle Logístico

Entre os principais diferenciais desenvolvidos e, recentemente lançados pela equipe, destacam-se:

  • Central de Alertas;
  • melhorias no analytics.
  • jornada de entrega.

Central de Alertas – faz com que o sistema passe a notificar os gestores sobre ocorrências nas operações de entrega. Essa central funciona por meio de algoritmos inteligentes e avisa de forma proativa se uma mercadoria não foi entregue, se algum produto está com previsão de entrega com atraso ou ainda se houve apontamentos de entrega diferentes do local da entrega da mercadoria.

De acordo com o head de logística da Senior, Anderson  Benetti, essa funcionalidade dá mais autonomia e simplicidade para o gestor controlar a operação e mais segurança para o cliente da ponta, diminuindo as chances de seus pedidos serem entregues com atraso.

Melhorias no analytics – agora, em apenas uma tela, o gestor consegue ter acesso a todos os status das entregas que estão em andamento. As informações apresentam dados mostrando o que está dentro do prazo de entrega, o que está em alerta e as entregas já em atraso.

A gestão logística ganha a cada dia um viés mais tático e gerencial. Para atender essa expectativa do mercado, estamos trabalhando orientados por dados, e não por intuição ou por experiência pessoal para dar aos clientes informações estratégicas para o avanço dos seus negócios. Com essas informações mais claras e acessíveis, é mais fácil tomar decisões rápidas e entregar um nível de serviço muito melhor do que era entregue anteriormente, reforça Benetti.

Jornada de entrega de cada rota – com esse aperfeiçoamento, a ferramenta pode verificar se o motorista está em uma zona de cobertura de área, o status desse motorista e se ele está em trânsito ou em entrega. Também a quilometragem percorrida e o percentual de realização das entregas.

Utilizamos cada vez mais algoritmos inteligentes que tratam informações coletadas via aplicativo (mobile de entregas) e interagem com a plataforma logística, conectando e gerando informações para os participantes da cadeia logística. A Torre de Controle da Senior simplifica e dá visibilidade em tempo real das operações de entrega e distribuição, facilitando a vida do cliente, melhorando os resultados do negócio e diminuindo custos”, finaliza.

Fonte : mercado e consumo

Tecnologia de data analytics fica mais amigável para “explicar” a big data

Pesquisa da consultoria americana NewVantage Partner aponta que a Big Data e a Inteligência Artificial aplicadas nos negócios ainda são um desafio para as companhias americanas. Com participação majoritária de empresas do setor financeiro, 77% dos entrevistados disseram que “a tecnologia não é o problema, mas as pessoas e, em menor grau, os processos”.

Para que os dados possam ser corretamente interpretados e transformados em informações estratégicas, as análises requerem ferramentas modernas. Ao mesmo tempo, não podem ficar restritas ao acesso apenas de cientistas de dados experientes e nem demandar um grande esforço manual das equipes. Mas esse ainda é o cenário de muitas empresas, em que executivos C-Level têm dificuldades em executar as análises e acompanhar a velocidade dos dados gerados. Enquanto isso, informações decisivas são postergadas.

Sob essa perspectiva, a tecnologia de data analytics tende a ficar cada vez mais democrática, amigável e “self-service”, mesmo com o alto volume de dados internos e externos. É o que já fazem os softwares da Tibco, líder em global em integração, gerenciamento de APIs e analytics.

O streaming analytics do software Tibco Spotfire 10.6, além de analisar os dados históricos, é capaz também de acessar dados em tempo real. Através da combinação entre esses dois tipos de dados, os tomadores de decisão podem, caso necessário, mudar rapidamente o curso das estratégias, seguindo as mudanças de padrões e comportamentos visualizados e interpretados.

“Por meio de tecnologias inteligentes, que incluem processamentos de eventos aliados aos dispositivos de IoT, como Tibco Spotfire, é possível capturar, agregar e analisar dados históricos e em tempo real de qualquer variedade, volume e velocidade. Isso permite que as empresas obtenham consciência contextual e tomem medidas instantaneamente”, explica Márcio Arbex, Diretor de Pré-Vendas da Tibco na América Latina.

Com o Spotfire 10.6, é possível obter informações sobre o fluxo de dados em escala – assim como o caminho mais rápido para tornar esses insights úteis. Por meio do Spotfire e da tecnologia de Data Science da Tibco, as organizações podem lidar com a velocidade dos dados, introduzindo um modelo preditivo para relatar irregularidades e anomalias.

Ao capacitar os executivos com insights que vão além de painéis estáticos e ao transformar dados de streaming em oportunidades, as empresas têm a plataforma certa para criar aplicativos que melhoram a adoção do data analytics em suas culturas organizacionais. A acessibilidade de informações por meio de painéis intuitivos de streaming analytics pode capacitar as empresas a irem mais longe e mais rápido.

Fonte : inforchannel.com

Natal: 13,2 milhões de brasileiros devem ir às compras na última hora

Com apenas uma semana para o Natal, um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros devem comprar os presentes em cima da hora, ou seja, nestes dias que antecedem a data. O dado corresponde a 10% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém no Natal, número próximos aos 8% do ano passado.

De acordo com a pesquisa, a expectativa por promoções (48%), que ajudam a economizar no orçamento, é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 20% estão à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 12% alegam falta de tempo para ir atrás dos presentes da lista. Há ainda 11% de entrevistados que admitem falta de organização e 10% que culpam a preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa.

A pesquisa ainda mostra que 3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2020, na esperança de aproveitar as tradicionais liquidações de início de ano. A maior parte dos consumidores se organizou para garantir os presentes ao longo do mês de novembro (30%) ou na primeira quinzena de dezembro (41%).

Compras de última hora podem atrapalhar orçamento e dificultar pesquisa preço, afirmam especialistas

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas.

“A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, afirma a economista.

“Ao deixar para a última hora, o consumidor também corre o risco de não encontrar o produto desejado. Com as lojas cheias, alguns produtos ficam sem estoque e o consumidor, para não deixar a data passar em branco, pode acabar comprando algo mais caro e que extrapola a sua capacidade do orçamento”, alerta do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

“Para quem deixou para comprar aos 45 do segundo tempo, é importante saber que muitas lojas on-line já não conseguem entregar o produto antes do Natal, então este consumidor deve recorrer às lojas físicas. A dica para quem ainda não garantiu os presentes é manter a calma, reservar algumas horas do dia para analisar o orçamento e sair de casa com tempo e paciência para pesquisar.  Embora seja um período alegre, muitas pessoas se estressam com as longas filas nos caixas, corredores lotados e a dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos”, adverte o educador.

Fonte : mercado e consumo

Inclusão no atendimento ao cliente

Quem não quer ser bem atendido? Receber um carinho, uma atenção especial, um elogio ou simplesmente ter um momento agradável ao fazer compras, sentar em um restaurante ou contratar algum tipo de serviço? O problema é que vem crescendo aceleradamente as reclamações quanto à qualidade do atendimento no varejo: vendedores sem paciência, empatia ou despreocupados com as necessidades do cliente.

Essa situação piora quando falamos das 46 milhões de pessoas com deficiência que existem no Brasil, cerca de um quarto dos brasileiros, de acordo com o último senso realizado pelo IBGE.

Pessoas com deficiência (PCDs) ainda não conseguem ocupar os espaços públicos como deveriam devido à falta de inclusão e preconceito, gerada principalmente pela falta de informação do restante da população ou acessibilidade mínima, o que inclui a maioria dos pontos de venda e equipes que compõem o varejo.

“Tudo começa com o treinamento e a conscientização, mas acima de tudo, as empresas precisam saber como fazer para institucionalizar as melhores ações nas equipes, começando pelas lideranças para depois passarem isso para os vendedores”, orientou Carolina Videira, presidente da Turma do Jiló, coordenadora de práticas inclusivas na pós-graduação do Instituto Singularidades e membro efetivo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O verdadeiro profissional de vendas estuda e analisa constantemente as melhores técnicas e atitudes para oferecer um atendimento de excelência ao seu cliente. Com o objetivo de ajudar no desenvolvimento dos profissionais de varejo, Carolina Videira compartilha algumas dicas e orientações para você colocar em prática no seu dia a dia:

  1. Livre-se de preconceitos e tabus. PCDs são sim consumidores e fazem parte de famílias consumidoras, que muitas vezes deixam de frequentar lugares devido à falta de preparo, seja no atendimento ou na acessibilidade.
  2. Existem vários tipos de deficiência. Dividindo-as em dois grandes grupos temos as sensoriais e as comportamentais. As sensoriais contemplam normalmente baixa visão ou perda auditiva e as comportamentais, uma delas é o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Muitas pessoas desenvolvem deficiências sensoriais ao longo da vida, especialmente idosos, que representam uma grande fatia consumidora da população e que também precisam ser incluídos na sociedade.
  3. Pessoas do TEA podem ter sensibilidade à luz ou barulhos muito altos, o que pode desencadear algum tipo de crise. Crianças podem se jogar no chão. Nesse caso, o vendedor pode deitar-se ao lado dela, deixando-a mais tranquila e mostrando-se empático ao seu estado emocional, aguardando a chegada do responsável.
  4. As lojas precisam ter mais acessibilidade, sejam guias no piso, espaço de circulação para cadeiras de rodas, etiquetas com letras maiores ou braile, dando maior autonomia para a PCD viver a experiência que a marca tem para proporcionar a todos os clientes.
  5. Não toque diretamente em uma PCD. Ela pode não se sentir confortável. Caso tenha deficiência visual, por exemplo, ofereça seu cotovelo e deixe que ela toque em você, caso precise ser guiada pela loja ou precise de algum direcionamento.
  6. Abaixe ao atender pessoas em cadeiras de rodas, procurando ficar na altura dos olhos dela. Não toque na cadeira sem pedir permissão. É invasão do espaço pessoal, uma vez que a cadeira é uma extensão do corpo daquela pessoa. Coloque-se à disposição e deixe-a escolher se precisa de algum apoio para a locomoção.
  7. As cores das bengalas dão informação – branca se a pessoa é cega, verde para aqueles com baixa visão, vermelha e branca se a pessoa é surda e cega.

Acima de tudo, se você trabalha no varejo, ou em qualquer segmento, trate todos com educação, respeito, empatia e com o máximo de cordialidade e simpatia. Conheça o seu cliente. Compreenda que todos têm necessidades especiais.

Fonte : mercado e consumo

Google, Amazon e Apple farão padrão aberto para Internet das Coisas

A Apple, Amazon e Google, três das principais gigantes da tecnologia, anunciaram que vão deixar a competição de lado e criar um padrão aberto para dispositivos de Internet das Coisas (IoT). A iniciativa será feita em parceria com a Zigbee Alliance, fundação que também inclui nomes como a divisão SmartThings da Samsung e companhias como IKEA, NXP Semiconductors e Silicon Labs.

A novidade visa criar um projeto para simplificar e unificar a conexão de dispositivos inteligentes para casas. O novo certificado deve englobar não apenas aparelhos, mas também aplicativos e serviços em nuvem. Além disso, as empresas por trás do novo protocolo querem aprimorar a segurança da Internet das Coisas com o esforço coletivo.

Segundo o anúncio da iniciativa, o novo protocolo será desenvolvimento em código aberto e vai utilizar tecnologias e avanços das empresas que estão participando do grupo. As companhias por trás da iniciativa também disseram que estão abertas para receber fabricantes interessadas em auxiliar no desenvolvimento do padrão.

Apesar de ainda não ter especificações divulgadas e uma possível data de lançamento, o novo padrão para aparelhos conectados tem como objetivo facilitar vida dos consumidores que estão entrando na onda da Internet das Coisas. “O projeto visa facilitar aos fabricantes de dispositivos a construção de dispositivos compatíveis com serviços de voz inteligentes, como Alexa da Amazon, Siri da Apple, Google Assistente e outros”, explica o comunicado.

Além de dar mais opções para os futuros consumidores, o padrão também não deixará os atuais usuários de aparelhos conectados na mão. Segundo os organizadores do novo protocolo, a novidade será complementar às soluções que já estão disponíveis no mercado e servirá como um incentivo para a expansão de plataformas que já existem.

Fonte : tecmundo.com

Marisa faz parceria com Magazine Luiza para venda de eletrônicos

A Marisa firmou parceria com o Magazine Luiza. Esta semana, cinco lojas da varejista de moda feminina passaram a contar com quiosques do Magalu onde são vendidos celulares e produtos eletrônicos, no modelo store in store. As primeiras unidades a receber o projeto estão localizadas na capital e região metropolitana de São Paulo.

Com o novo modelo de negócio, a Marisa pode ampliar seu mix de produtos, com a entrada em novas categorias. O Magalu ficará responsável pela estratégia comercial, disponibilidade de produtos, faturamento, logística, contratação e gestão dos colaboradores. A estratégia permite que o Magazine Luiza inicie operações em locais onde ainda não possuía lojas, como Rio de Janeiro e Brasília.

Segundo Marcelo Pimentel, presidente da Marisa, a parceria concretiza um desejo da rede em ampliar a oferta de produtos, como aparelhos eletrônicos, nas lojas. “Procuramos um parceiro com expertise na área e que tivesse similaridade com a cliente Marisa”. Até maio de 2020, a previsão é que o modelo seja expandido para mais de 300 lojas da rede, afirmou o executivo.

A opção “Clica e Retira”, que permite a possibilidade de comprar pelo e-commerce e retirar diretamente nas lojas físicas do Magazine, também estará disponível nas lojas da Marisa para produtos já definidos na parceria, como eletrônicos.

Andréa Sanches, diretora de marketing da Marisa, acredita que há muita sinergia entre as empresas, já que ambas possuem uma forte conexão com a classe média. “Marisa e Magalu têm tudo a ver com as mulheres. Ambas são parceiras das clientes, são acessíveis e, por isso, as consumidoras sabem que conseguem ter acesso a moda e tecnologia, respectivamente, nos nossos pontos de venda. Há muita sinergia na maneira como pensamos a jornada da consumidora”, esclareceu.

Fonte : mercado e consumo

Nos EUA, Amazon pode ultrapassar UPS e FedEx em entregas

Amazon realiza a entrega de quase 50% de seus pacotes, especialmente nos centros urbanos do mundo. Tais estimativas foram levantadas por Morgan Stanley, divulgadas primeiramente pela CNBC.

Em uma séria ameaça aos gigantes da entrega de encomendas, a Amazon Logistics envia mais de 2,5 bilhões de pacotes por ano nos EUA, enquanto a FedEx envia 3 bilhões e a UPS 4,7 bilhões.

Analistas estimam que o serviço interno de remessa e entrega da empresa ultrapassará em breve a UPS e a FedEx no volume total de encomendas entregues nos EUA. As entregas da Amazon provavelmente chegarão a 6,5 ​​bilhões em 2022, por US$ 10 por pacote, disseram analistas.

Dobrando as entregas

O número da Amazon dobrou apenas no ano passado, passando de 20% de todos os seus próprios pacotes para agora cerca da metade (46%). A empresa ainda conta com mensageiros de terceiros para suas entregas de última milha nas regiões rurais.

Depois de perder o contrato de transporte aéreo da empresa global de courier FedEx em meio à concorrência, a Amazon adicionou 15 aeronaves de carga à sua frota — tem como objetivo chegar a 70 aviões até 2021.

Amazon Prime Air

Em uma tentativa de expandir suas ambições aéreas, a Amazon está investindo US$ 1,5 bilhão na construção de um aeroporto Prime Air de três milhões de pés quadrados nos arredores de Cincinnati, no Kentucky, como uma garagem para 100 jatos de carga.

“Estamos investindo US$ 1,5 bilhão em nosso novo hub aéreo para entregar seus pacotes mais rapidamente. São três milhões de pés quadrados e 2.000 novos empregos. E se você acha que dirigir um carregador frontal foi divertido, você está certo! #amazon #prime”, twittou Bezos recentemente.

A Amazon tem algumas dúzias de aviões realizando várias centenas de vôos por semana. UPS e a FedEx, por outro lado, têm centenas de aviões fazendo milhares de vôos semanais.

Fonte : e-commerce Brasil