Mercado Livre tem alta de 123% no faturamento

Mercado Livre (Nasdaq: MELI) anunciou nesta segunda-feira (10) o faturamento de US$ 878,4 milhões no segundo trimestre deste ano, finalizado em 30 de junho. O resultado representa uma alta de 123% em moeda constante ante trimestre imediatamente anterior.

De acordo com o Mercado Livre, o resultado é motivado pela crise causada pelo novo coronavírus (covid-19), que motivou mudanças no comportamento do consumidor em toda a América Latina.

“A pandemia motivou mudanças significativas no comportamento do consumidor, que se traduziram em um novo marco na penetração do comércio eletrônico e dos serviços financeiros digitais na América Latina”, afirmou, em nota, Stelleo Tolda, COO e vice-presidente executivo do Mercado Livre para a América Latina.

Já o  lucro líquido foi de US$ 55,9 milhões, resultando em US$ 1,11 por ação. Não à toa, o Mercado Livre passou a ser a companhia mais valiosa de toda a América Latina, ultrapassando a Vale e a Petrobras. Além disso, a operação no Brasil representa cerca de 53% do total, a US$ 465,3 milhões, um crescimento de 87% ante o mesmo período do ano anterior.

Ainda segundo a companhia, as receitas de e-commerce aumentaram 79,5% em relação ao ano anterior, a US$ 581,7 milhões, enquanto as receitas do negócio fintech aumentaram 34,1% em relação ao ano anterior em US$ 296,7 milhões. Já o volume de vendas   na plataforma alcançou US$ 5 bilhões, alta de 101,5% ante o mesmo período do ano passado.

Mercado Livre registra bom desempenho financeiro

Outra fonte de receita importante para o Mercado Livre é a oferta de serviços financeiros. Segundo a companhia, o volume total de pagamento via Mercado Pago, o braço financeiro do grupo, foi de US$ 11 bilhões, alta de 142% em relação ao mesmo período de 2019.

O número total de transações também cresceu em relação a 2019, com alta de 122% -totalizando 404 milhões de transações. Segundo o Mercado Livre, a área de pagamentos online foi alavancada pelo avanço do consumo do comércio eletrônico, acelerando 163,9% em moeda constante.

Segundo o Mercado Livre, a fintech Mercado Pago ainda contou com o auxílio sobre a verba emergencial para aumentar as vendas. De acordo com a companhia, cerca de 6 milhões de pessoas transferiram seu auxílio para a conta Mercado Pago.

Fonte : https://www.sunoresearch.com.br/noticias/mercado-livre-tem-alta-de-123-no-faturamento-a-us-878-mi-no-2o-tri/#:~:text=buscar-,Mercado%20Livre%20tem%20alta%20de%20123%25%20no%20faturamento%2C%20a%20US,878%20mi%2C%20no%202%C2%BA%20tri&text=De%20acordo%20com%20o%20Mercado,em%20toda%20a%20Am%C3%A9rica%20Latina.

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Brasil enfrentará queda significativa no turismo mesmo no pós-pandemia, diz estudo

Mesmo após o fim da pandemia da Covid-19, o Brasil não deve recuperar o número de visitantes estrangeiros do período anterior à crise. Um estudo, realizado pela agência Interamerican Network, demonstra que a percepção de segurança e confiança dos turistas no Brasil despencou 40%. Dados também mostram que turistas de países vizinhos não têm intenção de visitar o Brasil tão cedo. O país aparece em 5º lugar para argentinos, chilenos e mexicanos; e em penúltimo lugar para colombianos e peruanos.

Para a presidente da Interamerican Network, Danielle Roman, a forma como o governo brasileiro tem lidado com a crise é um dos motivos que explicam esse cenário. Ela acredita que o turismo de negócios também deve sofrer uma queda, já que as empresas não vão expor os funcionários ao risco de se infectar durante a viagem.

Para os empresários do setor, a expectativa é que os brasileiros passem a viajar mais pelo país no próximos meses. Segundo Danielle, cidades litorâneas terão prioridade na escolha do destino. Ela ressalta, porém, que as empresas terão que reduzir preços para incentivar os viajantes.

A empresária afirma que, neste momento, a colaboração entre os setores público e privado é fundamental para a recuperação do setor.  Danielle Roman ressalta que os países devem investir em selos de segurança e protocolos sanitários para que as pessoas percam o medo de viajar.

 

Fonte : https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/brasil-queda-turismo-pos-pandemia.html

iFood chega a 39 milhões de pedidos por mês durante pandemia

O iFood anunciou nesta quarta-feira, 12, que chegou à marca de 39 milhões de pedidos ao mês durante a pandemia. O número foi obtido em junho deste ano, impulsionado por um crescimento de 44% nos pedidos para pequenos e médios restaurantes – cerca de 18 milhões de pedidos foram feitos por esses estabelecimentos em junho. Atualmente, o aplicativo de delivery conta com mais de 212 mil restaurantes parceiros, um crescimento de 32% em relação a março deste ano, quando a empresa registrava 160 mil.

“Já vínhamos observando um crescimento de pequenos e médios restaurantes dentro da plataforma, em 2019 esse segmento cresceu 29% entre março e junho, e agora, neste mesmo período em 2020, saltou ainda mais”, diz Henrique Iwamoto, vice-presidente de negócios do iFood.

Segundo o iFood, durante a pandemia também houve uma mudança nos padrões de comportamento do consumidor. Os pedidos em padarias registraram crescimento de 156% no período, e consumo de doces e bolos também aumentou 88% em junho.

Além disso, a plataforma identificou mudanças no horário dos pedidos. Apesar de os usuários ainda procurarem o iFood principalmente para almoço e jantar, houve aumento de pedidos no café da manhã – nos dias de semana, essa procura aumentou 133%, e nos finais de semana 127%.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/ifood-chega-a-39-milhoes-de-pedidos-por-mes-durante-pandemia,0a8c06d3ac63f6d8a9adb7d062c73b02lrwonpma.html

Mercado Livre é a empresa mais valiosa da América Latina; veja ranking

A empresa argentina Mercado Livre se tornou a empresa mais valiosa da América Latina, ultrapassando as gigantes brasileiras Vale e Petrobras e . A companhia de comércio eletrônico dos ‘hermanos’ alcançou US$ 60,6 bilhões em valor de mercado no dia 7 de agosto. Os dados são de um levantamento da Economática, conforme publicação do Valor Econômico.

Com capital aberto na bolsa americana Nasdaq, a empresa argentina foi uma das grandes vencedoras do segundo trimestre, com suas ações valorizando 101,8% entre abril e junho. Isso a deixa apenas atrás da Tesla, que saltou 106,1%, entre as 100 empresas que fazem parte do índice de tecnologia.

Três das cinco mais valiosas empresas de capital aberto da América Latina são do Brasil. A Vale, com seus US$ 59,3 bilhões de valor de mercado, perdeu o topo do ranking para a argentina Mercado Livre, e segue como segunda colocada. Já na terceira posição do ranking ficou a Petrobras, com US$57,5 bilhões. Os dados são de um levantamento da Economatica.

Veja o ranking das 10 empresas mais valiosas da América latina
Mercado Libre (Argentina) – US$ 60.644.147
Vale (Brasil)- US$ 59.362.991
Petrobrás (Brasil) – US$ 57.537.031
Itau Unibanco (Brasil) – 46.151.918
Wal Mart de México (México) – US$ 42.183.373
America Movil (México) – US$ 42.128.135
Ambev S/A (Brasil) – US$ 39.044.864
Bradesco (Brasil) – US$ 35.045.842
XP Inc. (Brasil) – US$ 27.590.016
Weg (Brasil) – US$ 27.415.241

 

Fonte : https://www.dci.com.br/economia/mercado-livre-e-a-empresa-mais-valiosa-da-america-latina-veja-ranking/6481/

Como se preparar para o efeito Amazon?

O ritmo da inovação no supply chain global continua a aumentar e não há sinais de que vai desacelerar. O “Efeito Amazon” está mudando as expectativas de desempenho, não apenas no varejo, mas em todos os setores. Os executivos perguntam constantemente às equipes operacionais porque elas não conseguem operar na velocidade da gigante do comércio eletrônico. Embora a entrega de um ou dois dias possa não ser realista, semanas ou meses também não são mais aceitáveis.

Com o desenvolvimento tecnológico, o hardware, o software e a conectividade estão se tornando mais acessíveis e econômicos do que nunca. A tecnologia está totalmente incorporada em áreas funcionais da cadeia de suprimentos global. Basta ir a qualquer conferência, a agenda será preenchida com palestrantes focados em tópicos relacionados à tecnologia. Robôs, veículos autônomos, caminhões elétricos, blockchain, Internet das Coisas (IoT) e novas categorias habilitadas para dispositivos móveis estão prontas para entrar em cena de uma forma ou de outra. É difícil prever o que é uma moda passageira, mas uma coisa é certa: a inovação na cadeia de suprimentos – mesmo que seja apenas experimental – não é um luxo, mas uma necessidade.

Tendências no Supply Chain

Quando os líderes de inovação falam sobre quais serão os próximos passos, alguns temas dominam as discussões. Embora essa não seja, de forma alguma, uma lista exaustiva, os seguintes temas serão apresentados nos próximos meses e anos, resultando em casos de uso prático para a indústria se reunir.

Dispositivos conectados se tornarão mais enraizado em cadeias de suprimento

Não precisamos ir além do que está acontecendo com eletrodomésticos: refrigeradores, interruptores e termostatos agora estão conectados à internet e controlados por aplicativos mobile. Seja qual for a nova linha de fabricação – um novo caminhão, um novo centro de distribuição, ou mesmo um portão de quintal -, o supply chain não está imune ao fenômeno IoT. Novas máquinas já estão transmitindo status granulares e informações de performance para centrais de comando, que as empresas podem usar para monitorar suas cadeias de suprimento. O fluxo de informações constante, em tempo real e detalhado sobre o que realmente está acontecendo, dará aos times um nível de clareza que deverá ajudá-los a se ajustarem rapidamente e garantir que os fluxos de inventário sejam os mais suaves possíveis.

Blockchain ainda está na imaginação da indústria em sua maioria, e nós vamos presenciar alguns usos práticos surgirem

A ideia de blockchain é uma promessa, mas ainda está alguns anos distante de uma adoção em massa na área de supply chain. A previsão é de que nós não iremos ver soluções comerciais viáveis antes de 2025. Independentemente disso, CIOs vão ficar animados e algumas companhias vão se juntar a fornecedores deTI em projetos para demonstrar onde essa tecnologia melhor beneficia a cadeia de suprimentos. Espere para ver alguns conceitos possíveis de blockchain surgirem por conta da tentativa de diversas empresas e startups.

Soluções de economia compartilhada continuarão a transformar serviços logísticos

Empresas como Airbnb provaram que um aplicativo mobile bem desenhado possui um imenso potencial. Uber e outras estão configurando redes de motoristas para entregar encomendas aos consumidores, usando seus próprios veículos. À medida que eles saem dos estágios de planejamento e fornecem evidências concretas de sucesso, espere ver esse conceito expandindo para veículos maiores, como vans e caminhões pessoais, com o objetivo de receber cargas maiores. Aplicativos avançados e sensores off-the-shelf irão fornecer melhor visibilidade e controle do que a maioria dos transportadores conseguem hoje.

A visibilidade da cadeia de suprimentos se tornará uma categoria de tecnologia importante, utilizada por analistas

Nas últimas duas décadas, essa característica se agrupou a outras categorias de tecnologia, como planejamento de recursos, sistemas de gerenciamento de transportes e de armazéns, gerenciamento do comércio global, planejamento do supply chain, das vendas e de toda a operação.

O Gartner tem publicado materiais sobre o SCV (Supply Chain Visibility), nos últimos anos, como uma “estrutura”, o que significa que o SCV está avançando em direção a uma categoria de tecnologia dedicada. As empresas estão até emitindo RFPs para essa capacidade, e implementações maduras estão demonstrando retorno significativo do investimento. Os líderes da comunidade de gerenciamento da cadeia de suprimentos discutem se um Quadrante Mágico do Gartner para SCV pode se tornar possível em um futuro próximo.

Tecnologia para Supply Chain

Em alguns aspectos, a excelência da cadeia de suprimentos pode proteger os líderes de mercados estabelecidos de empresas iniciantes altamente inovadoras, porque a arte de fabricar e enviar produtos ao redor do mundo ainda exige um certo grau de processos do “velho mundo” que não desaparecem. No entanto, seria prudente que as empresas investissem ou testassem os conceitos acima – e outros – a fim de criar um nível de DNA de inovação para se adaptarem aos novos tempos.

A Amazon e o Uber podem até estar gerando todo esse barulho agora, mas poderá haver outras empresas altamente inovadoras que estão se preparando para assumir a liderança nos mercados estabelecidos, baseados em um modelo operacional em que a tecnologia esteja em primeiro lugar. Ao utilizar algumas dessas capacidades tecnológicas citadas acima, talvez a sua companhia se torne uma delas.

Fonte : https://canaltech.com.br/

O e-commerce está acabando com as lojas físicas, certo? Não no Brasil

Um dos discursos mais usados no varejo nos últimos anos dá conta de que o e-commerce está acabando com as lojas físicas, sejam as de rua, sejam as que estão localizadas em shoppings. Bom, em parte isso pode ser verdade. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 100 shoppings chegaram a fechar no período de um ano. Para completar um cenário nada animador, um relatório de 2017 do banco Credit Suisse previu que um quarto deste tipo de estabelecimento fechará em 2022. Isso significaria io encerramento das atividades de 240 a 300 dos cerca de 1.200 shoppings existentes no país. E para corroborar com esse “apocalipse varejista”, o site Business Insider ainda fez uma espécie de ensaio, mostrando uma série de shoppings já abandonados.

E se na terra do Tio Sam a coisa anda feia para o lado dos “malls” (como os americanos chamam os shoppings por lá), no Brasil o cenário é diferente. Isso porque as grandes redes varejistas e os maiores administradores de shoppings centers do país estão buscando reinventar a utilidade deste tipo de estabelecimento por aqui. E a estratégia vem dando certo.

Uma pesquisa divulgada pela Cushman & Wakefield, empresa especializada em serviços imobiliários corporativos, mostra que tanto as lojas físicas de grandes redes varejistas, quanto shopping centers de cidades de grande e médio porte estão sendo utilizados como minicentros de distribuição para o chamado last mile (última milha, em português), que é o o transporte e entrega de produtos comprados online do CDs até o destino final, como uma casa ou empresa.

O e-commerce garante a existência do varejo físico

E por mais paradoxal que possa parecer, no Brasil, é o e-commerce que pode garantir a continuidade das lojas físicas nos próximos anos. “Segundo dados do E-Bit, o e-commerce no Brasil vem crescendo 16% ao ano. E isso obriga as grandes redes varejistas, que atuam tanto no e-commerce, quanto nas ruas, a usar a sua estrutura de lojas físicas como centros de distribuição para uma entrega mais rápida”, afirmou Jadson Andrade, head de Pesquisa de Mercado da Cushman & Wakefield. “E isso vale não apenas para a entrega na casa do consumidor a partir da loja, como também o caminho inverso. Ou seja, o cliente pode se dirigir ao estabelecimento para a retira o produto adquirido”.

Com o nome de “E-commerce – da ameaça à oportunidade“, o levantamento aponta que empresas como Via Varejo, Magazine Luiza e Carrefour vem usando parte dos seus estoques em algumas de suas lojas como pontos de partida para vendas realizadas no e-commerce. A seleção dos produtos da Magazine Luiza, por exemplo, é feita de por meio de softwares de logística. “A Magazine Luiza vem aumentando a área de estoque em suas lojas físicas justamente para agilizar a entrega das compras online”, disse Andrade. “Além disso, no caso dos shoppings, eles ainda têm uma vantagem adicional: os caminhões podem recolher os produtos das lojas na parte da noite e realizar as entregas logo nas primeiras horas da manhã”.

A Magazine Luiza vem usando suas lojas como mini CDs

O objetivo é organizar o destino das mercadorias de acordo com a demanda, ou seja, os produtos podem ser direcionados para as vendas no e-commerce ou vendas físicas sem aviso prévio. Dessa maneira, a empresa utiliza a sua estratégia de multicanalidade e adota a ideia da dupla funcionalidade das lojas no Brasil.

O potencial do delivery

Além disso, o mercado de delivery tem sido relevante para Brasil, players como iFood, Rappi e Loggi são grandes facilitadores para os varejistas que atuam no e-commerce. Esse tipo de negócio está associado ao conceito de Last Mile, que se refere a etapa final do transporte de mercadorias, saindo de um centro de distribuição e chegando ao consumidor final. O sucesso desse mercado incentivou a entrada de novos players, como por exemplo a empresa Delivery Center.

O modelo de negócios da startup se difere um pouco das demais, uma vez que a empresa atua nos PDVs (Pontos de venda) ociosos dos shoppings centers, onde recolhe os produtos e realiza as entregas. Algumas empresas do setor, como BRMalls, Multiplan e CCP já adquiriram participação da Delivery Center, confirmando assim que de fato essa é uma grande aposta para o futuro do varejo.

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A BRMalls possui participação da Delivery Center, uma parceria que se iniciou com shoppings apenas no Rio de Janeiro, mas que hoje abrange também alguns shoppings da cidade de São Paulo. Já a CCP proporcionará algumas exclusividades em seus edifícios corporativos, desenvolvendo hubs exclusivos para entregas rápidas.

A fatia do bolo das vendas

Nesse cenário, além de participar do processo de delivery, as administradoras de shoppings center também querem a sua fatia na venda de produtos pela internet usado, claro, as lojas dos espaços que elas gerenciam como os mini CDs.

A JHSF, proprietária e gestora do Shopping Cidade Jardim, lançou uma plataforma própria para venda online dos produtos de seus lojistas, cobrando assim um fee (honorários previamente estipulados) de acordo com o serviço contratado. As taxas variam conforme a exigência do lojista, ou seja, é cobrado um fee maior quando é demandado o serviço de fotografia e embalagem dos produtos. Porém, quando a ideia é ape- nas divulgar as mercadorias na plataforma, é cobrada uma taxa menor.

Em ambos os casos o shopping se responsabiliza pela entrega. Conforme mencionado anteriormente, o aluguel variável tende a crescer com as vendas online, entretanto o faturamento obtido através das vendas na plataforma CJFashion ainda não foi significativo. Segundo a JHSF, apesar das ven- das online estarem em crescimento, grande parte da população ainda prefere utilizar o varejo físico.

Aliado ao CJFashion houve o lançamento do CJExpress, que permite a compra remota de produtos que não estão presentes na plataforma online, funciona como um “Personal Shopper”. Se o pedido for feito antes das 14:00 a entrega será feita no mesmo dia.

Shopping da BR Malls: administradora criou uma parceria com o Mercado Livre / Crédito da foto: divulgação

Assim como a JHSF, a antiga Sonae Sierra, agora Aliansce Sonae, lançou uma plataforma de e-commerce para seu maior ativo em ABL, o Shopping Parque Dom Pedro. A plataforma oferece, além da facilidade de compra, um portfólio com mais de 100.000 produtos. Com planos de estender o e-commerce para todos os shoppings do portfólio, a Aliansce Sonae pretende unir o varejo físico ao online. Quanto ao delivery, o cliente poderá escolher entre receber em casa a mercadoria vinda de um centro de distribuição ou retirar no próprio shopping.

Outra abordagem feita é a personalização de atendimento, de acordo com o histórico de compras e pesquisa de cada clien te criando promoções e programas de vantagens.

Já a BRMalls anunciou uma parceria com a gigante Mercado Livre com o objetivo de proporcionar aos usuários uma experiência de compra online. Os produtos das lojas presentes nos shoppings serão comercializados pela plataforma, iniciando o protótipo no ShoppingVilla Lobos. Já a Multiplan lançou recentemente um novo app para celular, que permite aos usuários obter informações de alguns dos shoppings do seu portfólio. Algumas das funcionalidades do app incluem a compra de ingressos de cinema, ofertasem tempo real de produtos com desconto e até mesmo agendamento de consul-
tas médicas nas clínicas presentes em alguns shoppings. Em breve o pagamento de estacionamento também será possível através da plataforma.

Por sua vez, o grupo Iguatemi recentemente anunciou uma parceria com o IFood, visando um aumento no faturamen-
to das operações de food service. De acordo com Iguatemi, a parceria torna o processo de entrega mais prático e rápido. Com isso, os shoppings da empresa podem apresentar uma área exclusiva para expedição de pedidos de entrega
feitos para os restaurantes. Além disso, o Iguatemi lançou recentemente a sua própria operação de e-commerce para vender os produtos dos shoppings, o nome destinado para a plataforma foi Iguatemi 365.

Os desafios

Mas se shoppings e lojas de rua se encontram em um processo de reinvenção, nem tudo são flores nessa caminhada. Afinal, efetuar esse tipo de mudança também passa por diversos desafios. Um deles é a tecnologia para unificar esses canais de vendas. “As redes varejistas precisam de softwares eficientes para modular a logística de suas lojas e ter um controle eficiente de estoque. Afinal, uma tecnologia que deixe a desejar nesse quesito pode comprometer a experiência do cliente, caso ele não tenha um acesso rápido ao produto que comprou” declarou Jadson. “E desenvolver uma plataforma dessas exige tempo de implementação, mão de obra qualificada e investimento. E em tempos de transformação digital esse setor ainda precisa entender como atingir essa meta de forma rápida e equilibrada”.

E para além da tecnologia, existe uma limitação na estratégia de transformar as lojas físicas em mini CDs. Atualmente, esse processo só funciona nas grandes capitais e cidades médias bem adensadas. “Todo esse processo de transformação depende de uma logística eficiente e isso só é encontrado atualmente nos grandes centros”, acrescenta Andrade. “As pequenas cidades ainda dependerão do formato de entrega mais tradicional, a partir dos grandes centros de distribuição. O que acarreta em uma demora maior na entrega”, completa.

O consumidor no centro de tudo

E para consolidar de vez a estratégia de reinvenção dos shoppings, há de se prestar atenção em um setor aparentemente prosaico, mas que é essencial para confirmar essa transformação: o de estacionamentos. Dados de algumas empresas setor mostram que, de fato, a receita de estacionamento se estagnou, principalmente quando comparado ao crescimento do IPCA. Mesmo assim, o crescente aumento do fluxo de pessoas nos shoppings demonstra a resiliência do setor.

Em 2015 e 2016 o Brasil vivenciou uma grave crise econômica, o que refletiu em uma queda do fluxo de pessoas nos shoppings. Mas, tendo em vista que a receita de estacionamento se manteve estagnada nas últimos anos, mas o fluxo de pessoas voltou a crescer, podemos considerar que os visitantes têm optado por opções de transporte oferecidos pelas empresas de tecnologia como Uber, 99 e Cabify.

O fluxo de pessoas nos shoppings cresceu. Mas a receita de estacionamentos, não

De acordo com o gerente de inovação aberta e transformação digital da BRMalls, Gustavo Queiroz, a localização ajuda os shoppings brasileiros, facilitando a logística de entregas e proporcionando mais conveniência aos visitantes. Ele ainda argumentou que os shoppings fazem parte da cultura nacional, pois não são apenas centros de varejo e sim um local de lazer e entretenimento, além de oferecer mais conforto e segurança aos consumidores. Portanto, passear no shopping faz parte da vida do brasileiro, e por isso ele afirma que: “O shopping sobrevive e ganha o jogo”. Para o executivo, o cliente é omnicanal, ou seja, ele tende a optar por diferentes canais de compra. Por esse motivo, ele acredita que o online e o offline andam juntos e que um potencializa o outro.

Em outras palavras, o cliente brasileiro é multicanal, ou seja, ele gosta de ter várias opções de compra. As medidas tomadas pelas empresas de shopping referente ao lançamento de suas plataformas mostram uma pré-disposição a essa adaptação ligada ao omnichannel. O aumento das vendas, sendo online ou físicas, gera um impacto direto no preço do aluguel variável e, consequentemente, na receita do shopping. Portanto, ao longo do tempo a tendência é que o varejo físico e digital não sejam concorrentes, mas complementares.

Esses e outros motivos nos levam a crer que, mesmo com o grande desenvolvimento de e-commerce, os shopping centers e lojas de rua não deixarão de existir, pois, como citado anteriormente, faz parte do perfil do consumidor brasileiro utilizá-los para outros fins. Sendo assim, os shoppings precisarão se reinventar para oferecer uma experiência cada vez mais única e completa, de maneira com que os consumidores optem por continuar a frequentá-los.

Fonte : https://canaltech.com.br

Estatais de logística serão unificadas até o fim de 2020

As estatais do segmento de logística Valec, Infraero e EPL vão ser unificadas e transformadas em uma única até o fim de 2020, segundo o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Também está em andamento a fusão dos fundos de pensão de empresas ligadas à sua pasta, disse ele.

“A gente vê que existe alguma superposição entre as atividades dessas empresas. A gente pode, eventualmente, ter essas atividades em uma empresa só, um área administrativa só, uma possibilidade de ter mais eficiência e menos custo. Mas é uma coisa muito embrionária que está começando agora”, disse o ministro, acrescentando que os funcionários das três estatais serão aproveitados. Não haverá demissões.

Infraero
Infraero é uma das estatais de logística que o ministério da Infraestrutura quer unificar em uma única empresa Foto: J.F. Diorio/Estadão
O principal desafio para a integração das estatais é definir o desenho da nova empresa. Esse período de estudo deve durar de seis a oito meses. Mas, para concluir a fusão não haverá dificuldade. A expectativa é que essa fase seja concluída rapidamente.

“Como o governo é acionista de todas elas (das três estatais), a fusão é uma decisão de assembleia em que o governo é o acionista. Então é muito fácil. A operacionalização é simples, rápida. Difícil é a gente estudar e verificar o melhor modelo”, afirmou Freitas, que participa de evento promovido pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.

O ministro negou a notícia de que um desentendimento com a ala militar do governo tenha motivado a substituição do presidente da Valec. A saída do general Marcio Velloso Guimarães foi anunciada na última sexta-feira. Em seu lugar, assumirá Rafael Castello, atual assessor da diretoria de Mercado de Capitais e Crédito Indireto para Privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Não tem nada disso. Isso é bobagem. Não há ala militar, isso é uma piração”, contestou. Segundo ele, Castello foi escolhido pela sua experiência no setor privado. “Ele é graduado no IME [Instituto Militar de Engenharia], como eu. É um cara que foi executivo da Samsung, esteve na Coreia como executivo, participou da reestruturação da Gafisa, hoje está no BNDES. Tem densidade para explorar vocações que a Valec tem”, acrescentou.
Fonte: Estadão

Fonte : https://www.defesa.tv.br/

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Hannover Messe 2020: Transformação digital e logística

A indústria 4.0 e a digitalização estão a transformar todos os setores da economia, incluindo a logística, onde modelos de fluxo de materiais já testados e comprovados ficam obsoletos à medida que a indústria procura maior flexibilidade e transparência. Durante a Hannover Messe 2020, que irá decorrer de 20 a 24 de abril, visitantes e expositores ficarão a saber o que vai mudar neste setor.

A transformação a que assistimos é, na verdade, uma fonte de oportunidades para todos os fornecedores de soluções de logística. Mas, para os grandes players, também acarreta um certo grau de risco, já que muitas startups estão a aparecer no mercado com soluções de TI inteligentes e com todo o tipo de novos produtos e modelos de negócios. “O impacto que o processo de transformação digital terá nas empresas e a dimensão do potencial disruptivo de tudo isto para a logística – estas são as perguntas que serão respondidas durante a Hannover Messe”, disse Onuora Ogbukagu, diretora de Marketing e Comunicação da Deutsche Messe AG, acrescentando que “nenhuma outra plataforma no mundo se compara à Hannover Messe pelo seu foco multissetorial em todos os aspetos da transformação industrial”.

“Sabemos que o mercado está à procura de respostas e orientação, e é nosso dever partilhar a nossa experiência. As novas ideias de hoje estão muito mais orientadas para a tecnologia do que para o hardware, razão pela qual apresentaremos os nossos testemunhos no pavilhão 4, juntamente com outros expositores líderes em tecnologia, em vez de ocuparmos os pavilhões tradicionais de camiões onde estivemos nos últimos anos”, comenta Matthias Fischer, presidente e CEO da Toyota Material Handling Europe.

Na próxima Hannover Messe, cerca de 6.000 empresas de todo o mundo irão apresentar uma vasta gama de produtos e soluções industriais. As inovações em exposição incluirão uma grande variedade de soluções logísticas de múltiplas origens, distribuídas por várias categorias de expositores. Entre os fornecedores destas soluções estarão nomes como Autostore, Hänel, Metalsistim, STILLL, Toyota Materials Handling, Sick, Siemens, SEW, Amazon Web Services, Microsoft, Oracle, PSI, SAP, Software AG e viastore systems. Estes expositores irão destacar os benefícios da digitalização e apresentar soluções para a gestão e controlo digital dos processos logísticos do futuro. A Hannover Messe reservou um espaço comum, mais económico, onde as pequenas empresas de TI também poderão expor as suas soluções, beneficiando do caráter internacional da feira.

No próximo ano, pela primeira vez, a Hannover Messe contará também com uma plataforma de conferências dedicada aos fornecedores de serviços de logística. Organizada em parceria com a revista alemã de logística DVZ, a plataforma será conhecida como CAMP Logistics. Estará localizada no pavilhão 4 e incluirá um fórum de apresentação dedicado onde especialistas do setor discutirão temas atuais, relacionados com a cadeia de abastecimento, tais como blockchain, energia verde, drones, soluções de sensores de baixo custo para armazéns, análise de big data e avaliação de risco, e startups em logística, para citar apenas alguns.

Fórum dedicado ao futuro da logística

Ao longo dos cinco dias da feira, irá decorrer, no pavilhão 2, o Fórum de Logística. Aqui, serão discutidos temas como a economia de plataforma, inteligência artificial, modelos de negócios disruptivos, drones, veículos guiados automatizados e estratégias de logística inovadoras para o comércio. “Muitos dos tópicos a discutir no fórum são relevantes para a indústria em geral, e não apenas para a logística. A economia de plataforma é um desses casos”, disse Ogbukagu. “Muitas PME industriais estão preocupadas com o risco de as soluções de plataforma serem desenvolvidas por fornecedores de fora da sua indústria e, portanto, estão a trabalhar para desenvolver as suas próprias soluções de plataforma”.

Outro tema de relevância para todas as indústrias e, portanto, para todas as áreas da Hannover Messe, é a utilização da inteligência artificial na logística. O potencial é enorme e muitos especialistas acreditam que a logística será a primeira indústria na qual a inteligência artificial conseguirá uma penetração generalizada.

A robótica – no sentido amplo de robôs clássicos, cobots e sistemas de veículos guiados automatizados – é outro fator cada vez mais importante na logística.

E depois, é claro, temos a segurança de dados – uma preocupação primária para todas as empresas envolvidas na cadeia de abastecimento. No cenário de produção atual, os dados têm de ser compartilhados entre fabricantes, fornecedores de logística e clientes finais. Portanto, é vital garantir que os repositórios de dados partilhados sejam padronizados e seguros, para que todas as empresas envolvidas possam ter a garantia de que os seus dados serão usados apenas para os fins autorizados.

No Fórum de Logística, a Deutsche Messe conta com o apoio de parceiros como a Associação Alemã de Logística (BVL), o Instituto Fraunhofer para Fluxo de Materiais e Logística (Fraunhofer IML) e a Federação Alemã de Engenharia (VDMA).

Destaque ainda para a cerimónia de entrega dos prémios IFOY, atribuídos às melhores soluções de intralogística em exposição, que deverá acontecer no dia 20 de abril.

Fonte : https://www.interplast.pt/

Vender mais requer além das práticas tradicionais

A ideia tradicional de vendas está morta. Um vendedor que se baseia em técnicas de fechamento, gestão de objeções e perguntas abertas ao invés de fechadas não tem vez em vendas B2B hoje, especialmente quando se fala de soluções estratégicas e de alto custo. Estas são algumas das provocações de André Arcas, coach de palco e fundador da Arcas Treinamentos, consultoria voltada para melhorar a performance de profissionais especialistas do comércio B2B (https://arcas.me/). “Vendas complexas exigem mais”, diz ele. Isso fica ainda mais claro dentro do contexto da transformação digital, em que o cliente exige cada vez uma melhor experiência de consumo ao invés de somente qualidade do produto ou menor preço.

“O papel de um vendedor nesse tipo de cenário se torna muito mais consultivo: sua capacidade de concretizar a venda depende da sua competência em ajudar o cliente a identificar a raiz dos seus problemas e a produzir as mudanças necessárias”, afirma André Arcas.

Um dos erros mais comuns que vendedores cometem é, por já estarem tão acostumados com as características da solução ou do produto, não deixam claro como a solução resolve o problema-chave. “Quanto tempo o especialista levou para ter a maturidade de compreensão sobre a solução que ele tem? É fundamental guiar o cliente com paciência e cuidado, sem exigir que ele tenha o mesmo domínio sobre o produto que o próprio vendedor”, afirma Arcas.

O que se vê agora, Arcas aponta, é que apesar de muitas empresas investirem pesadamente no uso de tecnologia para aprimorar a experiência do consumidor, esse aspecto da jornada não é muito aplicado no processo de vendas B2B. Dado que os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes com boas experiências, isso gera um impacto severo na performance comercial: baixa conversão e alongamento do ciclo de vendas se tornam inevitáveis.

A seguir, seguem quatro dicas do especialista sobre como vender mais e aprimorar a experiência do comprador.

  1. A apresentação não é sobre o seu produto

O maior erro das apresentações comerciais das empresas é que elas ‘amam’ falar sobre si mesmas. Há quanto tempo estão no mercado, quantos clientes já foram atendidos, o portfólio de soluções, os membros da equipe e por aí vai. Mas o prospect não dá a mínima para sua solução! “Ele quer a resposta para duas perguntas: você entende o problema que ele tem?; você consegue resolvê-lo?  A única coisa que importa é se você resolve o problema dele melhor do que qualquer alternativa que ele já tenha. Uma apresentação comercial que não explore os problemas e ‘dores’ do cliente raramente consegue ser convincente”, ressalta.

  1. Nunca faça mesma apresentação para todos os stakeholders

Como todo bom comercial sabe, vendas complexas dependem da influência de várias pessoas e departamentos. O problema é que cada um deles tem interesses distintos e se a sua apresentação não se endereçar ao interesse de cada um, você vai retardar o ciclo de vendas ou colocar tudo a perder.

  1. Ajuste o conteúdo ao momento do ciclo de vendas

“Quando você vai comprar um celular novo, como funciona? Talvez você olhe algumas opções na internet, vá à loja, converse com o vendedor, volte pra casa, olhe comparativos entre modelos que você gostou e só depois você volta na loja e compra” avalia Arcas. O mesmo ocorre em uma venda B2B: o cliente precisa de um tempo para amadurecer a decisão, compreendendo a dimensão do problema, as opções, as vantagens e desvantagens de cada possibilidade. Quanto melhor o processo comercial e o discurso de cada etapa estiverem alinhados com esse amadurecimento, melhor será a venda.

  1. Explorar emoções é a diferença entre explicar e convencer

Muita gente fica desconfortável ao entrar em questões emocionais no meio corporativo. Não cometa esse erro: são as emoções que geram comportamento; a lógica apenas nos tranquiliza de que é uma boa ideia agir. Um exemplo emblemático disso é a Apple. Ninguém compra um iPhone pelas especificações técnicas. A Apple explora emoções para cativar seus clientes, seja no posicionamento, seja em usabilidade – e faz isso tão bem que se tornou a primeira empresa do mundo a valer US$1 trilhão.

Fonte : https://www.terra.com.br/