UPS investe em empresa de caminhões autônomos e já testa eficiência em rota

UPS Ventures, braço de capital de risco da UPS, acaba de fazer um investimento minoritário na empresa de condução autônoma TuSimple. Juntas, estão testando veículos auto condutores em uma rota no Arizona, nos Estados Unidos,  para determinar  sua  eficiência no transporte de pacotes e cargas pela UPS, que já havia adquirido serviços de transporte da TU Simple anteriormente. Portanto essa é uma extensão da relação comercial entre as duas empresas.

O objetivo da UPS é melhor entender os requisitos para o nível 4 de caminhões autônomos em sua rede logística. No L4 autônomo, o computador de bordo controla totalmente o veículo, eliminando a intervenção manual. Porém, pela legislação atual dos Estados Unidos, é necessário ter um motorista embarcado no caminhão em todos os momentos para, se necessário, assumir a operação.

Os testes têm sido realizados com mercadorias na rota entre Phoenix e Tucson, Arizona, desde maio de 2019, com um motorista e um engenheiro a bordo. A TuSimple e a UPS monitoram a distância, dados de segurança e o tempo de trânsito das viagens autônomas.

“A UPS está comprometida em desenvolver e implementar tecnologias que nos permitam operar a nossa rede logística global de forma mais eficiente “, afirmou Scott Price, Chief Strategy and Transformation Officer da UPS. “Ainda é necessário maior desenvolvimento e nova regulamentação para a operação de veículos totalmente autônomos, sem condutor, mas estamos entusiasmados com os avanços criados por empresas como a TuSimple. Todas essas tecnologias oferecem uma segurança significativa e outros benefícios que se tornarão realidade muito antes da possibilidade de autonomia total dos veículos- e a UPS estará lá, como líder, implementando essas novas tecnologias em nossa frota”.

Fundada em 2015, a missão da TuSimple é lançar o primeiro caminhão totalmente autônomo no mercado, aumentar a segurança, diminuir os custos de transporte e reduzir as emissões de carbono na atmosfera. A empresa desenvolve tecnologia que permitirá que as empresas de transporte operem cavalos mecânicos auto condutores – que excedem 14 toneladas e têm três ou mais eixos.

A UPS terceiriza o transporte por caminhões durante a época de pico de suas operações. A TuSimple acredita que poderia reduzir os custos médios de transporte da empresa em 30%.

“Estamos honrados pelo investimento estratégico da UPS e pelo seu voto de confiança na TuSimple, o que comprova o seu empenho em permanecer à frente em inovação”, diz o fundador da TuSimple, o Presidente & CTO, Xiaodi Hou. “A TuSimple acredita que pode acelerar o processo de lançar o primeiro caminhão autônomo no mercado com o objetivo de aumentar a segurança rodoviária.”

Os testes da UPS com a TuSimple fazem parte de uma avaliação avançada de tecnologia para veículos na rede global de logística inteligente da UPS. A UPS está investindo em Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e análises avançadas para aumentar a eficiência no uso de combustível e melhorar o atendimento para garantir que permaneça sendo a escolha do cliente.

Uma das formas da UPS explorar novas tecnologias é por meio de seu grupo de capital de risco interno, UPS Ventures, que foi criado como Fundo Empresarial Estratégico (SEF, em inglês) em 1997. Em 2018, o SEF refinou seu objetivo e assumiu o novo nome UPS Ventures. O grupo agora procura capacidades específicas que a UPS possa integrar imediatamente à sua rede. A UPS Ventures assume uma participação minoritária em startups tecnológicas e ativamente faz parceria com essas empresas para alcançar metas tecnológicas para a rede de logística inteligente.

“A missão da UPS Ventures é construir relacionamentos colaborativos com startups que fornecem recursos e insights para acelerar os avanços tecnológicos na nossa rede”, disse Todd Lewis, sócio-gerente da UPS Ventures. “A UPS Ventures colabora com startups para explorar novas tecnologias e adaptá-las para atender às nossas necessidades específicas.”

Fonte : ecommercenews.com.br

Download

Entrega expressa da DHL no Brasil vai dobrar até 2023, diz executivo

O diretor-executivo da DHL Express para as Américas, Mike Parra, disse que o segmento de transporte rápido da companhia alemã deverá dobrar seu tamanho no Brasil até 2023.
“O mercado brasileiro está em crescimento para nós, e nossas estações estão ficando pequenas. Por isso estamos abrindo um segundo centro de serviços em Campinas e inaugurando outro no Rio. Também há a expansão em Belo Horizonte”, afirmou Parra na ocasião de apresentação à imprensa da nova sede de inovação da DHL em Chicago.
Segundo seus cálculos, a previsão é que até o fim deste ano ocorra ao menos mais uma expansão de sede ou inauguração de central de serviços expressos no país. “Dobramos nossos negócios no Brasil entre 2018 e 2019, e queremos fazer isso novamente nos próximos 36 a 48 meses. Dobro de receitas, de carregamentos e de empregados.”
Além dos projetos já citados nas cidades acima, o braço da companhia alemã responsável por entregas expressas já conta com centrais nas cidades de São Paulo, Santos, Brasília, Ribeirão Preto, Curitiba e Porto Alegre.
Questionado sobre os desafios da logística no Brasil, Parra afirmou que as poucas linhas aéreas comerciais no país são um entrave para a operação da companhia alemã.
“Você tem Gol, Azul e Latam. E elas já têm parcerias com diferentes grandes empresas. O Mercado Livre fez um anúncio de cooperação com a Azul, há rumores sobre uma aliança da Amazon com a Gol. Então isso limita as oportunidades”, afirmou.
“Por isso vemos as chances que existem para começarmos a investir no nosso próprio transporte aéreo de cargas ou de fecharmos parcerias com outras companhias da região.”
Parra disse ainda que ouve falar dos planos de privatização dos Correios há 23 anos. Segundo ele, qualquer empresa que assumir o comando da estatal vai enfrentar um grande desafio.
“Elas [companhias que vierem a assumir os Correios] têm de dar continuidade ao aumento dos preços baseados nas estruturas já existentes no país. Então vai ser um desafio para qualquer um.”
Centro de Inovação
A companhia, que comemora 50 anos em 2019 e pertence a empresa postal Deutsche Post desde 2002, inaugurou nesta quinta-feira (12) em Chicago seu primeiro centro de inovações para as Américas.
O espaço será destinado a uma equipe inicialmente de 20 pessoas.
Esse grupo se dedicará a pensar, propor e buscar no mercado soluções tecnológicas para todos as divisões da DHL – desde entrega expressa e gerenciamento de frete até gestão de cadeias logísticas, armazenamento e distribuição.
Segundo a chefe de inovação da sede de Chicago, Gina Chung, as soluções serão pensadas para a realidade de todos os países da América, incluindo o Brasil.
Ela disse que hoje a DHL conta com a ajuda, por exemplo, da weme, empresa de Campinas, que conecta startups brasileiras a grandes empresas.
“Temos parcerias para identificar em startups locais inovações para o nosso mercado de logística.”
Foi da subsidiária brasileira da DHL, por exemplo, que surgiu a ideia da companhia alemã em desenvolver o rastreamento de produtos via WhatsApp.
Das máquinas e dos robôs apresentados na sede de Chicago, grande parte deles já está em operação no Brasil, como carro elétrico e óculos digital que cataloga produtos.
“Já estamos também experimentando drones, mas dentro dos armazéns para contagem dos produtos e na segurança”, disse Javier Bilbao, diretor-executivo para América Latina da divisão de armazenagem e distribuição da DHL.
Além da nova sede americana, a empresa tem outros dois centros de inovação, um na Alemanha e outro em Singapura.
Por enquanto, não há no horizonte da empresa projeto de um escritório semelhante no Brasil.

Fonte : diariodepernambuco.com.br

Digital Twins na logística

A DHL realizou um estudo inédito de tendências sobre “Digital Twins na logística” a partir de seu Centro de Inovação na Alemanha, que explica o conceito e a ascensão da tecnologia digital twins, bem como a forma como ela agrega valor aos negócios. A tecnologia, que envolve o uso de modelos digitais para compreender e gerenciar melhor os ativos físicos, já está bem consolidada em alguns setores e tem o potencial de mudar significativamente as operações logísticas.

Um digital twin ou gêmeo digital é uma representação virtual exclusiva de alguma coisa física que monitora e simula o estado físico, assim como seu comportamento, ou seja, a cópia digital permanece constantemente conectada ao objeto físico e se atualiza, automaticamente para refletir as mudanças ocorridas no mundo real.

Aplicados a produtos, máquinas e até mesmo a ecossistemas completos de negócios, os digital twins podem revelar insights do passado, otimizar o presente e até mesmo prever o desempenho futuro.

Matthias Heutger, vice-presidente sênior e diretor global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL, explica que o mercado de digital twins deverá crescer mais de 38% ao ano, ultrapassando a marca de US$ 26 bilhões até 2025.

Segundo ele, os digital twins oferecem recursos incomparáveis para rastrear, monitorar e diagnosticar ativos que mudarão as cadeias de suprimentos tradicionais com uma ampla variedade de opções que visam facilitar a colaboração e a tomada de decisões fundamentada em dados, viabilizar processos de negócio simplificados e promover novos modelos de negócios.

ESTAMOS ANSIOSOS PARA TRABALHAR COM NOSSOS CLIENTES E PARCEIROS A FIM DE EXPLORARMOS JUNTOS AS POSSÍVEIS APLICAÇÕES EM NOSSO SETOR.

Aplicações dos Digital Twins no setor de logística

Em logística, os digital twins podem ser usados em diversas aplicações ao longo de toda a cadeia, como por exemplo, no gerenciamento de redes de contêineres, no monitoramento de embarques ou na elaboração de sistemas de logística.

Sensores de IoT em contêineres individuais, por exemplo, mostram sua localização e monitoram eventuais danos ou contaminações. Esses dados fluem para um digital twin da rede de contêineres que usa o machine learning para garantir que os contêineres estejam sendo movimentados da forma mais eficiente possível.

Os digital twins podem ser aplicados não apenas para ativos individuais, mas também para redes e ecossistemas inteiros, como locais de armazenamento, combinando um modelo 3D das instalações físicas com dados operacionais e de estoque.

O sistema pode fornecer uma visão geral do estado das máquinas e da disponibilidade dos produtos, além de fazer previsões e tomar decisões autônomas com relação ao estoque ou às entregas. O mesmo princípio se aplica aos centros logísticos de grande porte ou às redes globais de logística.

Markus Kückelhaus, vice-presidente de Inovação e Pesquisas de Tendências da DHL Customer Solutions & Innovation, acrescenta que os digital twins estão se tornando uma opção mais atraente e acessível para as empresas. Um exemplo é o uso de gêmeos digitais pela GE em parques eólicos para prever a saída de energia.

No Reino Unido, a empresa de equipamentos ferroviários Alstomconstruiu um gêmeo digital para simplificar a gestão da manutenção do trem na linha principal da costa oeste, uma das linhas ferroviárias interurbanas mais movimentadas que conecta Londres a Glasgow e Edimburgo pelas principais cidades do país, a fim de garantir disponibilidade máxima da frota de 56 trens.

O gêmeo digital da Alstom inclui detalhes de todos os trens da frota, juntamente com horários de funcionamento e regimes de manutenção, além de modelar a capacidade disponível em cada um dos cinco depósitos de manutenção. O modelo usa um algoritmo heurístico para agendar atividades de manutenção e alocá-los no depósito mais apropriado.

Os planejadores de manutenção também usam o sistema para analisar o impacto das alterações nas manutenções estratégias e horários dos trens.

No entanto, reunir essas e outras tecnologias relevantes em uma única implementação completa de digital twin é uma tarefa ainda bastante complexa e desafiadora. “A estreita colaboração entre todos os parceiros ao longo da cadeia é, portanto, algo essencial para explorar totalmente o potencial dos digital twins”, diz Kückelhaus.

No estudo, a DHL examina os desafios da implementação, como as preocupações com a segurança cibernética, mas salienta que os cases de implementação dos digital twins estão se tornando mais frequentes, à medida que as tecnologias relacionadas se tornam mais confiáveis e acessíveis.

Empresas de vários setores, segundo Kückelhaus passarão a considerar a tecnologia como uma saída inestimável para o gerenciamento de sistemas complexos de ativos em tempo real e para o aumento da eficiência em seus processos.

O relatório termina fazendo algumas considerações sobre os investimentos e as mudanças necessários para a implementação bem-sucedida no setor de logística.

Fonte : logisticabrasil.com

Tecnologia gera valor nas operações

Portugal tem uma cadeia de abastecimento em temperatura controlada ao nível dos mercados mais desenvolvidos, e que procura dar resposta ao exigente ritmo de crescimento com inovações tecnológicas que fornecem soluções combinadas, altamente flexíveis, seguras e rastreáveis. O setor da Logística de Frio compete hoje com frotas multi-temperatura, modelos circulares de “share and reuse”, dispositivos de monitorização em tempo real e de controlo de localização e temperatura e serviços de valor acrescentado, como o copacking.

O mercado da Logística de Frio continua em crescimento, caracterizando-se por investimentos cada vez mais complexos em inovação tecnológica, a fim de acompanhar as exigências crescentes dos clientes com soluções rápidas e eficientes, operações integradas e oferta de serviços de valor acrescentado de armazenamento e distribuição de produtos com temperatura controlada.

Consciente das “necessidades particulares que a logística e o transporte de frio têm”, a Luís Simões “trabalha com o objetivo de oferecer os melhores serviços neste setor”, dispondo das infraestruturas necessárias para fazer a gestão de serviços como o transporte primário e a receção de paletes (numa área de armazenagem de frio superior a seis mil m2 distribuídos pelos seus centros de operações de Lisboa e Porto), a expedição de paletes e a preparação de pedidos. Para “satisfazer as necessidades de todos os clientes”, a empresa realiza ainda copacking, o que permite ter listas de pedidos para entrega em 24 horas em qualquer ponto do país, sublinha Daniela Simões, administradora de business development, subcontratação e recursos humanos da Luís Simões.

Com a Sogenave, a Telepizza, a Unilever, a Imperial, o Mercadona, a Nestlé e a Jerónimo Martins Distribuição como principais clientes de Logística e Transporte de Frio, a líder do mercado ibérico de fluxos rodoviários cria “soluções de valor acrescentado para a cadeia de abastecimento de acordo com as necessidades do mercado”, trabalhando constantemente para fazer evoluir a sua carteira de clientes “de forma estruturada e sustentada”.

Já a CHEP, que se afirma líder mundial em soluções de embalagens manuseáveis, retornáveis e reutilizáveis para a cadeia de abastecimento, “ajuda a transportar mais mercadorias para mais pessoas e mais locais do que qualquer outra organização no mundo”. A empresa está também presente no mercado não-alimentar, em áreas como o packaging ou a indústria automóvel.

Servindo “as mais importantes empresas do mundo em setores como FMCG (Bebidas e Alimentação), onde têm enorme importância os produtos frescos, como as frutas, legumes e o setor da carne, sob o modelo circular de “share and reuse”, conhecido por pooling”, como explica Country General Manager, CHEP Portugal.

Os modelos de negócio complexos e desenhados à medida de cada cliente permitem otimizar toda a supply chain” – Greenyard

Pioneira da economia de partilha, a empresa orgulha-se da partilha e reutilização que faz das suas plataformas, a partir do modelo pooling, as quais garantem o transporte das suas mercadorias “de forma eficiente, sustentável e segura”, afirma Filipa Ferreira Mendes.

Com cerca de 300 milhões de paletes, grades e contentores numa rede de mais de 750 centros de serviço, e apoiando mais de 500 mil pontos de contacto de clientes, a CHEP prepara soluções para a cadeia de abastecimento “tendo sempre em conta uma premissa base: cada etapa desta cadeia é diferente e necessita de produtos e soluções adequados aos desafios que se colocam”. Com soluções para a primeira milha que incluem paletes de plástico full-size (para transporte de matérias-primas), produtos semi-acabados e embalagens para as áreas de produção sem que seja necessária uma nova re-paletização dos produtos, a empresa dispõe de paletes que podem ser utilizadas pelos clientes em temperaturas entre -35 ºC e +45 ºC.

Multi-temperatura e monitorização em tempo real
A Greenyard Logistics Portugal oferece um serviço “abrangente e completo”, sendo especialista na logística e transporte de produtos alimentares perecíveis. Como sublinha Vitor Figueiredo, “a gestão de operações com fluxos tensos num contexto de peso variável, multi-temperatura, multi-cliente e multi-fluxo é a especialidade” desta empresa. Em termos de temperatura, consegue cobrir todos os intervalos indicados para produtos alimentares, desde -25ºC a +18ºC e ambiente, detalha o Country Manager da Greenyard Logistics Portugal.

Tecnologia gera valor nas operaçõesA empresa trabalha com produtos secos, pescado fresco, bacalhau seco, frutas e verduras, charcutaria, carnes frescas, laticínios, toda a gama de produtos congelados, e “conhece bem” os produtos que lhe “são confiados”, dispondo dos meios necessários para “os conservar e preparar da melhor forma”, garante o responsável. Além de receção, armazenagem, preparação de encomendas [em fluxo tenso (PBL) ou a partir de stock (PBS)] e expedição, a Greenyard realiza serviços de valor acrescentado, como lavagem e reembalamento de pescado fresco, pesagem e etiquetagem, copacking e tradução de etiquetas.

Em termos de transporte, toda a frota ao seu serviço é bi-temperatura e possui controlo de localização e temperatura através de GPS. A empresa consegue assim ”oferecer soluções combinadas, altamente flexíveis e eficientes com o máximo de segurança e rastreabilidade”. Como conclui Vitor Figueiredo, “sentimo-nos confortáveis com modelos de negócio complexos e desenhados à medida de cada cliente, que permitem otimizar toda a supply chain e não apenas a atividade de logística e transporte”.

Com “praticamente todo o negócio centrado em B2B”, a Greenyard realiza cerca de 50% do seu volume de negócio com a moderna distribuição. São várias as tipologias de negócio desenvolvidas com esta tipologia de clientes, desde a operação completa de todos os perecíveis, à gestão apenas de armazém ou transporte de algumas categorias de produtos, passando ainda pelo apoio sazonal do seu negócio. Os restantes 50% do volume de negócio são feitos com fabricantes, distribuidores e traders da indústria agroalimentar, quer nacionais, quer internacionais. Também nesta tipologia de clientes os modelos de negócio podem variar desde operações integradas com todos os serviços a apenas serviços específicos de transporte ou armazém. Segundo o responsável, “ambas as tipologias de clientes têm crescido, quer através da conquista de novos clientes, quer através da expansão dos serviços em clientes já existentes”.

2018 teve um contexto macroeconómico favorável, apesar do aumento do preço do barril de petróleo, que teve consequências drásticas no preço dos combustíveis” – Transportes Paulo Duarte

Por seu turno, a Transportes Paulo Duarte (TPD), que opera a nível nacional e internacional com serviços de logística e transporte de frio, lança este ano o Portal do Cliente, destaca Pedro Azevedo, diretor de área de transportes da empresa. O novo portal permite o acesso, consulta e obtenção de documentos digitalizados e faturas ou créditos com assinatura digital e tem um serviço Track & Trace, que permite controlar e seguir a temperatura da carga online em permanência.

Com os seus principais clientes nas áreas da indústria alimentar e das grandes superfícies, a Paulo Duarte tem acrescentado novos clientes à sua carteira, adianta este responsável.

A TRACKiT Consulting dá apoio à gestão das empresas que possuem frota própria, através de uma ferramenta na área da telemática dedicada à gestão de frotas. Na área de Logística do Frio a empresa possui uma solução de monitorização de temperatura adequada a transporte de perecíveis, transporte de medicamentos e transporte de animais vivos.

Com base no módulo Localizador GPS, são assegurados “padrões de qualidade em tempo real, para que os clientes possam oferecer os melhores serviços”. Como explica Paulo Fournier, CEO da TRACKiT, “a exigência do cliente final catapulta uma panóplia de requisitos, aplicáveis a entidades legisladoras e a todos os intervenientes (nomeadamente transportadoras) que integram e formam a cadeia de abastecimento de frio”.

O Tracking é um “gestor On-Line da qualidade do serviço de frio”. Este módulo fornece informação contínua de toda e qualquer não-conformidade, verificada na cadeia de transporte com monitorização de temperatura, e está disponível para executar serviços em tipologias VAN, Rígidos, Reboques e outro tipo de transporte.

Com uma carteira de clientes que “tem evoluído de forma muito positiva” dos principais clientes no nicho da Logística do Frio (TorresPharma, Transfrio, TFS – Transportes Florêncio e Silva, JLS, Hélder Sousa Congelados, Mariscos Barrosinho e Panicongelados, entre outros) para serviços que abrangem empresas de logística e transporte mas também empresas de indústria e distribuição, a TRACKiT afirma-se como “a única empresa no mercado português a oferecer este serviço de controlo de temperatura”.

Soluções integradas e com valor acrescentado
As empresas do setor confirmam o crescimento sustentado do mesmo. Para a CHEP, “o mercado de temperatura controlado tem assistido a um ritmo de crescimento constante e acima da variação do mercado alimentar, algo que, tudo indica, será para manter”. Na opinião de Filipa Ferreira Mendes, para esta conjuntura favorável contribuem as “muitas novidades a entrarem no mercado para dar resposta às tendências de hoje (sem glúten, componente nutritiva, rapidez de consumo / praticidade, bem-estar). Exemplos disso são categorias de congelados a crescerem a dois dígitos, como as sobremesas congeladas, categorias ditas “de nicho” como as refeições prontas a crescerem 8% (quase o triplo da categoria de congelados), ou ainda os queijos a registarem variações acima da média, suportadas nas “especialidades”.

Num negócio “com uma dinâmica de mercado em crescimento, e cada vez mais exigente”, a CHEP suporta a sua atividade na melhoria contínua dos seus serviços, desde a primeira à última milha, utilizando tecnologia para facilitar toda a operação e garantindo níveis de serviço superiores a 97%”, conclui a responsável.

Tecnologia gera valor nas operaçõesTambém na opinião de Pedro Azevedo, o ano 2018 “teve um contexto macroeconómico favorável que permitiu às empresas portuguesas alavancar crescimento ao nível de volume de negócios”. Isto apesar do “aumento do preço do barril petróleo, que teve consequências drásticas ao nível do preço dos combustíveis”, destaca, pela negativa.

A Paulo Duarte não foi exceção e reforçou a sua posição no mercado, aumentando a sua carteira de clientes e produzindo “um suporte sólido de crescimento aos seus clientes, com a aquisição de novas viaturas eficientes e equipadas com a tecnologia mais avançada do mercado”. Segundo o responsável, em 2019 a empresa irá aumentar o seu volume de negócios, com reforço de frota em cliente atuais, mas também com a captação de novos clientes e investimento em novas áreas de negócio.

O ano de 2018 foi igualmente de crescimento para a Greenyard, cujo volume de faturação ascendeu a 20,6 milhões de Euro, o que representa um crescimento de 30% face a 2017. Para além do crescimento da empresa a taxas superiores às do mercado, “assistimos a um crescimento geral do mercado de outsourcing da logística de frio”, comenta Vitor Figueiredo.

Na sua opinião, esta evolução positiva é maioritariamente justificada por três fatores: o primeiro é o reconhecimento das vantagens que o outsourcing logístico traz aos empresários, em especial pelo fato de permitir eliminar uma parcela significativa dos custos fixos tornando-os variáveis. O que se deu com a alteração de mentalidade relativamente à especialização do negócio, principalmente nas empresas do setor agroalimentar (com a maioria dos empresários a tomar consciência de que a logística gerida com meios próprios distrai do core business e requer investimento significativo e constante, “especialmente quando se trata de temperatura controlada”; e com o aumento das campanhas de promoção, “o que origina uma grande exigência relativamente à flexibilidade da cadeia de abastecimento”).

O segundo é a “riqueza de ofertas” por parte do mercado no que diz respeito à logística e transportes em temperatura controlada. “É um setor que, apesar de ter um número limitado de players, é altamente eficiente, moderno, dinâmico e competitivo. Portugal tem hoje uma cadeia de abastecimento em temperatura controlada ao nível ou até melhor comparativamente a mercados maiores e mais desenvolvidos, dentro do contexto europeu ou mundial. Esta riqueza da oferta resulta obviamente num elevado incentivo ao outsourcing”, conclui.

E o terceiro é que “o mercado passou a dar mais valor a uma oferta integrada de serviços altamente flexível e focada num nível de excelência e com uma abrangência internacional”, como a que disponibiliza a Greenyard, diz. Para o country manager são estes “os principais fatores que nos diferenciam da concorrência e a que o mercado tem vindo a dar cada vez mais importância”.

A Luís Simões enfrenta este ano com capacidade instalada para atender à crescente demanda logística de grandes clientes” – Luís Simões

“O compromisso constante com a inovação e a abertura de novos centros” permite à Luís Simões “enfrentar este ano com capacidade instalada para atender à crescente demanda logística de grandes clientes”. A empresa aposta claramente no crescimento, pelo que em 2019 espera “manter essa linha ascendente e consolidá-la nas bases”, afirma Daniela Simões.

Em 2018, a Luís Simões registou um volume de negócios consolidado de 244 milhões de euros (mais 2% do que em 2017), correspondendo 122 milhões de euros à atividade logística, o que representa um crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior. Com o aumento das operações, “estimamos um crescimento de 8% para o ano de 2019”, avança.

2018 foi também “um ano de expansão” ibérica e para o Sul da Europa, graças à construção do novo Centro de Operações Logísticas (COL) de Guadalajara, inaugurado no início de 2019, e o ano em que a empresa fixou “o foco na sustentabilidade, sendo pioneira no uso de gigaliners, que reduziram 30% dos gases de efeito estufa, 203 toneladas de CO2e/ano e 56% de gasóleo”, conclui Daniela Simões.

Com uma faturação de 840 441 euros, 4% superior à registada em 2017, a TRACKiT perspetiva 2018 como o ano de consolidação da empresa no mercado. Com um foco “sempre presente nas grandes frotas, onde encontrou parceiros e não clientes, fazendo com que esta aprendizagem mútua resultasse no desenvolvimento de um serviço de excelência nos diferentes setores da gestão de frotas”, a empresa aposta no fortalecimento para 2019, “com a entrada de grandes frotistas” a quem irá fornecer “serviços ágeis e práticos”.

Este artigo foi originalmente publicado na edição 140 da revista LOGÍSTICA&TRANSPORTES HOJE

INVESTIMENTOS E NOVIDADES *

CHEP Portugal
Nos últimos anos, a CHEP tem vindo a investir cada vez mais no desenvolvimento de novas soluções, de modo a adaptar-se às novas exigências de mercado, tendo presente a eficiência, segurança e sustentabilidade em toda a cadeia de abastecimento. Além de fornecer um pool eficiente de paletes, investe para disponibilizar alternativas de transporte colaborativo, soluções em loja que otimizam a realização de promoções (contribuindo para uma maior rapidez na implementação de ações) e melhoram a reposição (reduzindo ruturas), soluções de produção e armazenamento que se adaptam à dinâmica de mercado, entre outras.

Promovendo eficiência e sustentabilidade ao longo da cadeia de abastecimento, a CHEP tem vindo a posicionar-se no mercado cada vez mais como um parceiro de negócio, “diferenciando-se pelo valor que traz” à mesma. A empresa desenvolve uma visão End-to-End que auxilia os clientes a “venderem mais por menos”, reduzindo ruturas de stock e melhorando a reposição e o merchandising.

A inovação é um pilar-chave da sua estratégia, focada essencialmente em Big Data, Realidade Virtual e IoT, mas também na adequação das paletes às solicitações do mercado.

Greenyard
São várias as novidades que a Greenyard tem preparadas para arrancar em 2019. Desde logo a abertura de uma nova plataforma logística no último trimestre de 2019, na zona norte do país. A expansão permitirá à empresa consolidar a posição naquela região do país, mas também aumentar a flexibilidade das operações de transporte.

Em termos de sistemas, a Greenyard está a desenvolver uma aplicação mobile, a utilizar pelos motoristas, que permitirá aumentar o controlo sobre a operação de entregas e a integração administrativa com as mesmas. Está também em desenvolvimento um novo portal de clientes que permita ao cliente fazer um follow up mais detalhado das suas encomendas e aumentar a visibilidade sobre toda a cadeia.

Por último, a empresa está a trabalhar em soluções que vão muito além do papel de operador logístico, nomeadamente, mas não só, no setor das frutas e verduras, onde o grupo é líder europeu, e na logística de inbound, “onde ainda existe muito por fazer no mercado português”, diz Vitor Figueiredo.

Luís Simões
No que diz respeito ao investimento, a Luís Simões destaca o crescimento previsto para a zona centro de Espanha, que vai permitir duplicar a sua capacidade atual, convertendo-a na maior região de Logística da Península Ibérica para a empresa em termos de capacidade de armazenagem. A inauguração do novo Centro de Operações Logísticas (COL) em Guadalajara (a 52 km de Madrid), com mais de 89 mil m2 de superfície e capacidade para 178 mil paletes, é um exemplo disso mesmo.

Equipado com a última inovação em tecnologia logística para a sua automatização, este Centro de Operações está dividido em três edifícios (A, B e C). A Nave A contará com uma capacidade total de armazenamento de 86.500 lugares de paletes (75500 em temperatura ambiente e 11 mil para produtos refrigerados) e 1800 de picking na área de automatismo. O sistema vai gerir de forma simultânea um fluxo, em hora de ponta, de 540 paletes de entrada e 440 paletes de saída. O armazém de picking está equipado com 10 transelevadores, suspensos a 20 metros de altura por cima das estanterias. Este design inovador permite a utilização do solo para outras operações logísticas, combinando operações de armazenamento, picking e copacking.

A nave B tem 34 cais de carga/descarga e capacidade para 43 mil paletes e conta contará com uma área para copacking (especialmente relevante para o desenvolvimento de serviços de logística promocional e de logística para o e-commerce). este armazém está equipado com uma câmara frigorífica que proporciona versatilidade e adaptabilidade a clientes de diversos setores.

A nave C, com capacidade para 49 mil paletes e 44 cais de carga/descarga, tem como objetivo trabalhar com clientes do setor alimentar e de bebidas. A Luís Simões tem capacidade para expedir uma média de 700 pedidos diários, movimentar 3500 paletes de entrada e 3800 paletes de saída. Neste armazém prepara 80 mil caixas de picking por dia.

Daniela Simões sublinha que “as oportunidades que este centro nos oferece são imensas, e a prova disso são as operações que temos a funcionar, destacando-se marcas de grande consumo, como é o caso da Nestlé”. O que irá permitir “agilizar ao máximo os tempos de cada processo logístico graças à sofisticação das instalações”, num COL que também está adaptado às novas tendências, como o e-commerce.

TRACKiT
Numa plataforma sempre em desenvolvimento, muito graças a uma equipa interna de R&D, estão sempre a surgir novas funcionalidades, serviços e melhorias. Na TRACKiT a evolução passa por disponibilizar uma plataforma de otimização de rotas e gestão de serviços completamente integrada na atividade da empresa.

A empresa antevê que novos parâmetros de avaliação da qualidade de condução dos motoristas irão tornar o módulo de Ecodrive ainda mais completo e fácil de utilizar.

E, apesar de ter o foco nas grandes frotas, uma nova estratégia está a ser delineada para que a TRACKiT entre no mercado dos pequenos frotistas, onde “os desafios são completamente diferentes e requerem outro tipo de abordagem”.

Transportes Paulo Duarte
Em maio de 2019, a Transportes Paulo Duarte terá instalações próprias no Algarve, com o intuito de estar mais próxima dos seus clientes, mas também de desenvolver mais atividade de transporte a sul do país. Com 475 viaturas e 435 reboques, a empresa avança que “o mercado ibérico é uma aposta forte a curto prazo”.

Como referido, a empresa lança este ano o Portal do Cliente, que permite o acesso, consulta e obtenção de documentos como CMR digitalizados associados a fretes efetuados; a consulta e obtenção de faturas ou créditos emitidos aos clientes, com a respetiva assinatura digital; e o Track & Trace, que está constantemente disponível para o cliente, tal como o respetivo controlo e seguimento da temperatura da carga online.

Fonte : logisticaetransporteshoje.com

11 Tecnologias que TODO profissional de logística precisa dominar para ter resultados acima da média

Recentemente, a Trend Radar — multinacional de entregas DHL — publicou um relatório com seus insights sobre as tendências que estarão tomando conta do mercado de logística ainda este ano.

A empresa afirma com convicção: tudo ficará mais inteligente, sustentável e centrado no consumidor.

Eis as 11 tendências que constam no relatório:

  • Fresh Chain — Destaque para crescimento das compras online e entrega de produtos perecíveis, como frutas e vegetais, que deve crescer em taxas 10x maiores do que a venda em lojas físicas.
  • Smart Home — Utilização cada vez maior dessa tecnologia, como os falantes inteligentes Alexa (da Amazon) e Google Home por empresas que queiram estreitar seu relacionamento com os clientes para automatizar entregas e reposição de produtos.
  • Servicização — Cada vez mais empresas priorizando a venda de serviços e soluções. Com o Big Data, o valor da logística estará cada vez menos na entrega do produto e mais na análise de dados do comportamento do consumidor.
  • Marketplaces de Logística — A necessidade de serviços de logística flexíveis, transparentes e fáceis de adaptar tem criado plataformas de leilão digitais que unem demanda e oferta desses serviços. São sites que centralizam o mercado e dão visibilidade quanto a custos de serviços de diferentes transportadoras e trazem soluções para cada necessidade.
  • Logística omnicanal — A expansão do varejo online requer que os provedores de logística mantenham uma visão integrada de todos os canais de clientes e estoque, além de ter entrega dinâmica, opções de fulfillment e interações transparentes de serviço ao cliente.
  • Economia compartilhada — Tudo, de vagas de carro a máquinas industriais, pode agora ser compartilhado por meio de plataformas digitais. Provedores de logística podem participar dessas redes e atingir novos níveis de eficiência e criação de valor.
  • Impressão 3D — A manufatura 3D terá grande impacto na logística de indústrias por permitir maior personalização, menos lixo e manufatura local. Algumas empresas podem até parar com a fabricação tradicional, mas a maioria vai combinar as manufaturas digital e analógica. Provedores de logística podem organizar redes híbridas complexas e utilizar estúdios de impressão 3D a fim de oferecer novos produtos logísticos.
  • Inteligência artificial — A IA vai aumentar a expertise humana por meio de sistemas que vão gerar insights de big data. Na logística, a IA deverá permitir a automação do back office, operações preditivas e novos modelos de experiência do usuário.
  • Realidade Aumentada — Borrando os limites entre os mundos físico e digital, a RA proporciona novas perspectivas em relação a planejamento logístico, execução e transporte. Adicionando camadas virtuais de informação contextual, a RA permite que funcionários tenham acesso a informação correta na hora certa.
  • Sensores de baixo custo — Tecnologias criadas para o mercado consumidor como wearablessmartphones e consoles de videogame permitem aplicações fantásticas na logística. Sensores de baixo custo podem transformar tarefas complicadas, como controle de qualidade, redimensionamento e visualização.
  • 5G — A nova tecnologia da rede celular dará origem a uma nova classe de aparelhos e aplicações de IoT tanto para o consumidor quanto para a indústria. Na logística, essa rede pode localizar veículos e produtos.

Leia mais aqui

Fonte : Logistics Trend Radar 2018/19

Download

Sem toques! Amazon começa a testar sistema de pagamento com reconhecimento de mão

A Amazon estaria trabalhando em um novo sistema de pagamento por meio de um escaneamento da mão. De acordo com informações divulgadas pelo New York Post, a rede varejista pretende implantar a tecnologia em determinadas lojas nos Estados Unidos – a Whole Food estaria na lista – já em 2020.

O projeto é chamado de Orville e deverá possuir integração com o Amazon Prime. Desta maneira, o consumidor não precisaria realizar qualquer toque para concluir a sua compra. A intenção da empresa seria agilizar o tempo de pagamento – o qual é previsto para ser concluído em menos de 300 milissegundos, como estipula o CEO do Status Money, Majd Maksad.

A sincronização com o Amazon Prime poderia criar problemas ligados à segurança. Ao menos, é o que afirma a pesquisadora de ética em tecnologia, Stephanie Hare. Ela afirma que, apesar de ter menos chance de haver fraude, os dados biométricos das mãos não deixam de ser informações as quais poderão ser roubadas em invasões.

Vale ressaltar que ainda não há detalhes de como a leitura da mão seria feita. A tendência é que ocorra nos mesmos moldes aplicados no smartphone LG G8s ThinQ e nos caixas eletrônicos do banco Bradesco, por meio da identificação das veias na palma.

Fonte : tudocelular.com

Download

O que são as ‘dark stores’ das gigantes do comércio e por que se proliferam pelo mundo

Gigantes do varejo como o Walmart, o Carrefour e a Target estão inaugurando cada vez mais “dark stores” (lojas escuras, em tradução livre) em diferentes regiões do mundo, incluindo na América Latina. São locais exclusivos para armazenamento, separação e envio de produtos online, mas diferentemente dos centros de distribuição tradicionais, que são gigantescos e longe da cidade, as “dark stores” são menores, localizadas em centros urbanos e parecidas com lojas comuns, mas fechadas para o público.

Inclusive muitas das “dark stores” são criadas no espaço físico de antigas lojas que tinham pouco movimento ou pouco lucro –as empresas fecham a loja normal e abrem uma “dark store”, explica Xavier Budet, professor de estudos econômicos da Universidade Aberta da Catalunha. Em algumas delas, os consumidores podem ir buscar os produtos que compraram online, mas pegam a compra já embalada, ou seja, não entram na loja.

Ou seja, elas são pontos de armazenamento ou coleta, o último estágio da cadeia logística. “A ideia das ‘dark stores’ é trazer mercadoria para mais perto do consumidor”, diz Antonio Iglesias López, professor da Escola de Marketing e Business (ESIC), de Madrid, e coordenador do mestrado em gerenciamento de logística e cadeia de suprimentos. “As pessoas compram online e querem ter os produtos em algumas horas.”

“É uma tendência que começou a se expandir pelo mundo e que cresceu nos países com maior desenvolvimento do comércio eletrônico”, diz ele. Ou seja, está crescendo especialmente nos EUA, na Europa e nos mercados asiáticos mais desenvolvidos. Embora nem todo mundo tenha confiança de fazer compras de supermercado na internet, os mais jovens tendem a preferir o comércio eletrônico.

Duas dificuldades de abrir esses depósitos em grandes centros urbanos são o custo e a disponibilidade do solo –porque um aluguel exorbitante pode matar os lucros. “Vamos ver cada vez mais a abertura de ‘dark stores’ no mundo, mas elas estarão situadas fora das áreas densamente povoadas”, diz Simon Mayhew, chefe do varejo online da IGD, uma organização britânica que estuda a indústria de produtos alimentícios.

Por isso, no Brasil a abertura (ou transformação de lojas) de “dark stores” é uma escolha feita mais pelas grandes marcas de varejo, especialmente de alimentos, pelo grande fluxo de produtos, segundo Aurélien Jacomy, CEO da consultoria de logística Diagma. Lojistas menores preferem o ” ship from store “, que consiste em distribuir os produtos vendidos online a partir dos estoques das lojas normais.

“Entre 50 e cem pedidos por dia, é possível manter a distribuição a partir do estoque. Mais que isso, o fluxo de separação cruza com o fluxo dos clientes, o que pode prejudicar a experiência do cliente. Então ter ‘dark stores’ vale a pena para quem recebe acima de cem pedidos por dia”, diz Jacomy. O desejo por rapidez na entrega é outro fator-chave para um varejista escolher abrir uma “dark store”. “É uma expectativa cada vez maior do cliente que a entrega seja mais rápida”, afirma.

Críticas

O surgimento das “dark stores” gera algumas preocupações, por exemplo, a de que lojas fechadas para o público no meio urbano contribuam para diminuir a vitalidade das cidades, um processo que se iniciou com os shopping centers há algumas décadas.

Fonte : economia.uol.com.br

Estudo mostra a evolução dos aplicativos de mensageria entre usuários

ma pesquisa realizada pela Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, mostrou uma reviravolta na evolução dos aplicativos de mensageria por celular. Em fevereiro, por exemplo, o Facebook Messenger vinha caindo na aceitação dos usuários, instalado em 69% dos aparelhos móveis pesquisados. Hoje, ele sobe para 79%, assim como a proporção de utilização diária: de 63% para 66%. O WhatsApp permanece líder, funcionando em 98% dos celulares — no mesmo quesito, o Instagram subiu de 65% para 72% em 6 meses, enquanto o Telegram elevou de 13% para 19%.

 

Confira também pesquisa Mobile Time/Opinion Box sobre consumo de produtos por aplicativos

Falando de WhatsApp…

Dentre os canais monitorados, o WhatsApp é o aplicativo que os usuários mais utilizam para se comunicar com as marcas. Antes mesmo da adoção da versão Business para contas corporativas, ele já era utilizado para comunicação com clientes por milhares de marcas e empresas de pequeno porte. Entre os MAUs (sigla em inglês para “usuários ativos mensais”) da plataforma, 76% entendem que ele é um canal adequado para tirar dúvidas com marcas — e 60%, para receber suporte técnico. Ou seja, é o app mais bem visto pelo consumidor brasileiro para essas duas finalidades.

Ele já tem, inclusive, força para absorver o mercado de SMS, hoje está nas mãos das operadores de celular — e é utilizado por bancos, bandeiras de cartão de crédito e alguns varejistas. Em um levantamento sobre a preferência de receber avisos por WhatsApp e SMS, as respostas ficaram em 83% e 17%, respectivamente. Lembrando que essa migração de plataformas apenas não ocorreu por conta do preço: é 10 vezes superior ao SMS corporativo! O alto preço cobrado pelo WhatsApp, nesse caso, é uma estratégia para evitar o spam no canal.

Instagram

Como mencionado, no último semestre o Instagram teve crescimento expressivo na instalação do aplicativo. Quando se fala em uso diário (ou quase todo dia) do app, o percentual foi de 84%, mesmo número da última análise. A grande diferença para esse aplicativo ocorre quando o assunto é vendas e marketing, áreas onde ele se destaca dos demais. Para ter uma ideia, 72% dos usuários consideram o Instagram como melhor plataforma para receber promoções (maior percentual entre os canais analisados).

E ele também é unânime na percepção dos usuários em relação à compra de produtos: 63% preferem a plataforma para suas aquisições. Um outro ponto analisado foi sobre a rejeição do usuário em receber comunicação das marcas. Enquanto o WhatsApp 8% não gosta de ser incomodado, no Instagram esse número cai para ínfimo 1%.

Facebook Messenger

Até fevereiro passado, a popularidade do Facebook Messenger caía gradativamente. O relatório apontava que o app estava presente em 69% dos smartphones de internautas brasileiros, seu mais baixo patamar na série histórica desta pesquisa. Nesse novo levantamento, no entanto, ele subiu 10 pontos percentuais — está presente em 79% dos aparelhos dos usuários pesquisados no Brasil. A proporção de usuários que abrem o app todos os dias (ou quase todos) também subiu: foi de 62% para 66%

Um dado interessante levantado nessa plataforma foi o aumento na publicação dos stories: se antes eram apenas 17% dos usuários utilizando o recurso mensalmente, dessa vez o número saltou para 23%. Muito provavelmente essa tenha sido a solução para a recuperação do app. Como canal de comunicação entre usuário e plataforma, o Facebook Messenger ficou com a pior colocação: 13% dos usuários ativos mensais consideram o canal inadequado para essa finalidade.

Telegram

Ao invés de afastar os brasileiros da plataforma, a polêmica do hackeamento dos celulares de autoridades impulsionou o Telegram nos últimos meses. O número de usuários brasileiros com o aplicativo no smartphone subiu de 13% para 19% em relação ao último levantamento. Essa foi a primeira vez que houve um crescimento da plataforma acima da margem de erro na pesquisa.

O destaque do app ficou sobre as mensagens de áudio: ganhou 11 pontos percentuais. Foi um salto de 42% para 53% entre os usuários ativos mensais. Tal qual o Instagram, o índice de rejeição do Telegram para a comunicação com as marcas é de apenas 1%.

SMS

Em seis meses, a popularidade do SMS entre os internautas brasileiros — que enviam mensagens todos os dias ou quase todo dia — caiu de 27% para 22%. Pior: aumentou de 43% para 51% a proporção que declara que nunca (ou quase nunca) envia mensagens pela plataforma. Por conta disso, reduziu de 59% para 51% a proporção de pessoas que diz receber SMS todo dia ou quase todo dia — e subiu de 13% para 20% os que se dizem não receber (ou quase nunca) mensagens via SMS.

Pagamento via WhatsApp

O recente anúncio do Facebook de criação de uma criptomoeda (Libra) e de uma carteira digital, a Calibra, reacendeu as expectativas de que o WhatsApp inclua uma funcionalidade de pagamentos no futuro, como já ocorre na Índia. O recurso tem grande atratividade entre os brasileiros: 56% dos usuários ativos mensais do WhatsApp dizem que gostariam de realizar pagamentos e transferências de dinheiro por meio do WhatsApp.

A proporção é ainda maior entre homens (62%) do que entre mulheres (50%). O interesse em transformar o WhatsApp em uma carteira digital tem mais aderência entre os mais jovens — 59% dos usuários com 16 a 29 anos de idade gostariam desse recurso. O percentual cai para 56% no grupo de 30 a 49 anos e para 50% entre aqueles com 50 anos ou mais. Perguntados sobre qual seria a fonte do dinheiro para pagamentos via WhatsApp, 47% dos interessados no recurso dizem optar por uma conta bancária virtual criada dentro do próprio app de mensageria.

A proporção é maior entre os usuários das classes C, D e E (50%) do que entre aqueles das classes A e B (41%) — provavelmente porque muitos dos primeiros hoje são desbancarizados. Outros 30% dos usuários mensais ativos interessados preferem associá-lo à conta bancária atual, enquanto 23% a um cartão de crédito.

Para obter o estudo completo, acesse aqui.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

Download

DHL lança método mais rápido de transporte conectando China e Paraná

Completando 20 anos de atuação em Curitiba, a DHL -empresa multinacional de entregas e transportes -, está lançando uma nova modalidade de envio de mercadorias, uma rota que engloba Brasil, Estados Unidos e China.

O MMX (Miami Multimodal Express) combina transporte marítimo e aéreo reduzindo pela metade o tempo de entrega tradicional de mercadorias, que normalmente leva 35 dias partindo de Shangai. Outra vantagem apontada pela empresa é a redução de custos no transporte destes produtos em comparação com os envios exclusivamente aéreos. A economia chega a 30%.

A DHL Global Forwarding é uma divisão do Deutsche Post DHL, empresa presente em 220 países e especializada em agenciamento de cargas. A empresa atende no Paraná principalmente empresas do setor automotivo, engenharia e manufatura, saúde, varejo, tecnologias e commodities. Entre as principais mercadorias que devem circular nesta nova rota estão bobinas e transformadores de usinas elétricas.

“Este serviço foi criado para atender um mercado cada vez mais globalizado e um consumidor mais exigente, com menor custo de frete e total monitoramento em tempo real e de porta a porta” , escreveu a empresa em um informativo sobre o serviço. “Outras vantagens do MMEX são o manuseio rápido no embarque da carga e nos pontos de conexão, terminal dedicado sem congestionamentos, descarga em 24 horas nas conexões, além de saídas programadas para o Aeroporto Internacional Afonso Pena” , conclui a publicação.

Fonte : portoenoticias.com.br

Alibaba quer Viracopos como centro de distribuição do AliExpress

Alibaba quer transformar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, em uma espécie de centro de distribuição para mercadorias vindas da China. A ideia seria investir pesado no transporte de cargas e menos no de pessoas, de forma que o local possa servir como um ponto de apoio primordial para as operações da companhia no Brasil. Hoje, o país é o quarto maior mercado do e-commerce asiático.

O valor da negociação não foi revelado, mas ela estaria em andamento entre a Alibaba e a Aeroportos Brasil, concessionária formada por empresas privadas e que tem 51% de controle sobre Viracopos, enquanto os outros 49% de participação são de propriedade da Infraero.

A ideia seria adquirir essa parcela majoritária para desenvolver o projeto, que seria um grande passo rumo a operações locais da gigante chinesa por aqui, algo que já é comentado há anos pelo CEO Jack Ma. Em recente visita ao nosso país, por exemplo, ele também comentou estudos para ofertar crédito ao consumidor e investir em logística — algo que, agora, se encaixa com a empreitada em Campinas.

A Alibaba, entretanto, enfrenta competição nesse cenário. Desde a privatização, em 2011, o aeroporto de Viracopos vê um declínio no número de passageiros e voos, principalmente pela proximidade com São Paulo e seu gigantesco polo aeroportuário. Com dívidas milionárias e falta de investimento, inclusive com credores temendo um grande calote, uma mudança de controle se tornou viável e, principalmente, interessante para empresas privadas que desejam aproveitar as operações do lugar.

Um exemplo é a CCR, concessionária que pertence ao grupo Camargo Côrrea e que também está interessada nas operações de transporte de cargas. Enquanto isso, o fundo de investimentos IG4 quer pagar R$ 500 milhões aos acionistas e converter as dívidas de R$ 2,6 bilhões com o BNDES em ações, transformando Viracopos em uma espécie de ponto de parada para voos entre as regiões Nordeste e Sudeste do país — o que incluiria, por exemplo, a construção de uma linha de trem para ligar o aeroporto à capital paulista.

Enquanto isso, a Aeroportos Brasil se encontra em um processo paralisado de recuperação judicial, que aguarda, principalmente, a entrega de um plano para Viracopos. Nos anos recentes, a UTC, principal controladora da concessionária, se viu nas páginas dos jornais devido à prisão de seu diretor, Ricardo Pessoa, pela Operação Lava Jato e tentou, sem sucesso, devolver a concessão do aeroporto à União, algo que foi negado pela Anac. Um processo de cassação dessa permissão também foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Fonte : canaltech.com.br

Download