Mercado Livre anuncia investimento de R$ 3 bilhões para melhorar logística no BR

Uma das plataformas mais utilizadas pelas pessoas para comprar produtos no Brasil é, sem dúvidas, o Mercado Livre. Não à toa, a empresa é líder no setor de comércio eletrônico na América Latina e, hoje (25), ela anunciou um investimento de R$ 3 bilhões dedicados às suas operações no Brasil. A companhia explica que grande parte desse capital será usada para incrementar a área logística, visando acelerar a velocidade de entregas das mercadorias, e para a expansão da oferta de serviços financeiros do Mercado Pago.

É interessante notar que o investimento equivale a 50% a mais do que foi realizado pela empresa ao longo de 2018 (R$ 2 bilhões), que já tinha sido duas vezes superior ao do ano de 2017 (R$ 1 bilhão).

De acordo com a Stelleo Tolda, diretor de operações da companhia, o Mercado Livre inicia uma nova etapa de investimentos no país, permitindo manter a liderança no setor além de ter “mais recursos para trabalhar no aprimoramento da experiência do cliente, seja na plataforma do Mercado Livre, seja na utilização dos serviços do Mercado Pago”.

Um desses esforços pode ser observado pelo início das operações do segundo centro de distribuição (CD) da empresa, localizado em Cajamar (SP), que começa a partir de hoje (25). O mais novo CD da empresa possui 111 mil m² e capacidade para armazenar até 10 milhões de unidades de produtos. Dessa forma, o Mercado Livre acabou ampliando em mais de 2 vezes sua malha logística, que passa ter 200 mil m². Essa rede também inclui um CD em Louveira (SP), com 51 mil m², e quatro Cross-Docking Centers, em São Paulo e cidades da região.

O diretor do Mercado Envios para América Latina, Leandro Bassoi, afirma que pretende agilizar o tempo de entrega em três vezes e diz que considera o centro de distribuição como “o coração e o pulmão de nossa operação logística no Brasil”.

Fonte : canaltech.com.br

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Cargo X otimiza operações da Mira Transportes com fretes de retorno

Com a nova parceria entre a Cargo X e Mira Transportes, tradicional transportadora de carga fracionada, especializada nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, 70% dos caminhões da transportadora voltam para o ponto de origem com cargas obtidas pelo aplicativo Cargo X.

“Nós percebemos o grande desafio que os empreendedores de diferentes tamanhos no setor de transporte enfrentam e não queríamos que a Cargo X fosse mais um competidor, por isso, resolvemos ajudar essas empresas com tecnologia e dinheiro para fazer com que as operações dos transportadores crescesse cada vez mais”, continua Vega.

Entre as novas funcionalidades oferecidas pela Cargo X estão: capital de giro de 300 milhões de reais, marketplace gratuito com cargas disponíveis para transportadoras chamado de Cargo Force e tecnologias como Machine Learning e Big Data para otimizar e tornar a operação dos transportadores mais eficiente.

“As Regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil são conhecidas pela dificuldade de encontrar fretes para retornar ao ponto de origem. Esse problema representa até 30% do valor final dos fretes praticados. Com a Cargo X, até 70% dos nossos caminhões já voltam carregados por meio dos fretes disponibilizados pela logtech, assim estamos conseguimos zerar o custo operacional de retorno”, afirma Roberto Mira, presidente da Mira Transportes.

O diferencial da Mira Transportes está em sua região de atuação: “as transportadoras preferem focar nas regiões do Brasil em que o PIB está concentrado, nós seguimos por um caminho diferente e completamos 40 anos de atuação na região. Com as novas tecnologias oferecidas pela Cargo X, agora temos como melhorar ainda mais nossos serviços prestados e estamos estudando a expansão das nossas operações para outras regiões do País”, finaliza Mira.

Fonte : logisticabrasil.com

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DHL lança serviço exclusivo de embarques da China para o Brasil

A DHL Global Forwarding, divisão do Deutsche Post DHL Group especializada em agenciamento de cargas, completa neste ano 20 anos de atuação em Curitiba. Com forte expertise em fretes marítimos, aéreos, rodoviários e desembaraço aduaneiro, a companhia atende as principais indústrias do Estado, tendo como destaque a automotiva, engenharia e manufatura, saúde, consumo e varejo, tecnologias e commodities. A DHL trabalha ainda como gestora de cadeias de suprimentos e projetos de transporte de carga com peso e medidas especiais, como bobinas e transformadores de usinas elétricas.

Para comemorar, além de reunir convidados para um coquetel especial na Ópera de Arame, a DHL Global Forwarding anuncia um serviço exclusivo: o “Miami Multimodal Express” (MMEX), que oferece aos clientes da DHL menor tempo de trânsito no transporte das cargas que saem da China com destino ao Brasil, incluindo Curitiba, com custos mais competitivos em relação aos praticados no mercado. Além de inovador, o MMEX integra diversos modais para tornar a operação mais rápida e eficaz.

Este serviço foi criado para atender um mercado cada vez mais globalizado e um consumidor mais exigente, com menor custo de frete e total monitoramento em tempo real e de porta a porta. Outras vantagens do MMEX são o manuseio rápido no embarque da carga e nos pontos de conexão, terminal dedicado sem congestionamentos, descarga em 24 horas nas conexões, além de saídas programadas para o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Fonte : inforchannel.com.br

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UPS compra participação em empresa de autônomos

UPS divulgou nesta quinta-feira que comprou uma participação minoritária na empresa de autônomos TuSimple, e está testando os veículos autônomos da startup desde maio em uma movimentada rota de cargas no Arizona.

O investimento da UPS Ventures, braço de capital de risco da empresa, ressalta apostas que a tecnologia de autônomos pode se expandir mais rapidamente em veículos comerciais do que em táxis-robôs.

Pode levar anos para testar e desenvolver veículos autônomos e para o governo definir uma estrutura regulatória. Mas a UPS vê o investimento como uma maneira de já aplicar recursos de direção autônoma, como a tecnologia de partida, sistemas avançados de frenagem ou tecnologia de sensores em sua própria frota no curto prazo, disse Todd Lewis, sócio-gerente da UPS Ventures.

“Do ponto de vista regulatório, há um longo caminho a percorrer”, disse Lewis à Reuters. “Mas a tecnologia tem uma tonelada de implicações hoje”.

A UPS e a TuSimple não divulgaram o tamanho do investimento. Outros investidores da TuSimple incluem a empresa de mídia online chinesa Sina Corp e fabricante de chips Nvidia.

Em fevereiro, a TuSimple disse que havia captado 95 milhões de dólares em uma rodada de financiamento liderada pela Sina, que avaliou a startup em 1 bilhão de dólares.

Fonte : www.terra.com.br

O cliente pede, eles entregam

De moto ou bicicleta (elétricas ou não), os novos serviços de entregas provam que a oferta de conveniência está em crescimento em Portugal.

Entre as 21h e as 4h, a Night Shift resolve dois problemas de uma vez só: o habitual encerramento das mercearias e supermercados neste horário e a sua falta de vontade de sair de casa. Fundada em outubro do ano passado por Miguel Sena e Bernardo Uva, esta startupportuguesa dedica-se à entrega de produtos de mercearia à noite. A ideia surgiu quando os dois sócios — o primeiro com um percurso na área do marketing e o segundo na área da educação física, mas também da logística e eventos — estavam a jantar em casa e surgiu a vontade de beber mais um copo de vinho. Sem nada no frigorífico, nem na garrafeira, como explicam no website da empresa, nasce então a ideia de criar um serviço de entregas profissional noturno, que neste momento entrega produtos de mercearia, cigarros, bebidas alcoólicas, saca-rolhas, pinças e carregadores de telemóvel um pouco por toda a Lisboa.

Miguel Sena diz que a Night Shift é fruto tanto da perceção de uma lacuna no mercado, como da alteração dos comportamentos de consumo. “Continuo a trabalhar noutra empresa [na área de marketing] e percebi que houve uma alteração dos hábitos de consumo. Antes, as pessoas ou traziam uma marmita para o almoço ou encomendavam pizza. Entretanto, começaram a aparecer vários projetos, e vi que indivíduos entre os 40-50 anos começavam já a encomendar pratos como bacalhau à Brás”, explica. “Na maioria dos serviços de entregas que tínhamos utilizado, a experiência tinha sido amadora. Talvez fosse altura de entrar no mercado”.

O cliente pede, eles entregamDisponível apenas em plataforma web — «mas com bom comportamento mobile», garante Miguel —, a empresa demorou cerca de sete a oito meses a ser operacionalizada. Um ponto diferenciador é a ausência de intermediários: “Temos stocks próprios, o que nos garante prazos de entrega mais rápidos e um preço mais competitivo. Comparamos preços e, em cerca de 80% a 85% dos casos, o nosso preço é igual ao do Continente. Em produtos mais óbvios, que não se conseguem comprar aquela hora, cobramos mais”, salienta o fundador.

Com cerca de 470 referências ativas, a Night Shift oferece uma experiência simples ao utilizador: este tem de inserir a sua morada para perceber se se encontra na área de entregas da empresa (que vai do eixo Restelo-Parque das Nações no sul de Lisboa, passando pelo Lumiar, Telheiras e Benfica a norte), selecionar o que quer comprar, e fazer check-out. É nesta fase que lhe são pedidos dados como o nome, NIF, morada e forma de pagamento, que pode ser realizado por MBWay, PayPal ou através de uma referência multibanco. “Não gostamos de apontar tempo de entrega. No passo antes da confirmação da entrega, damos uma estimativa, que geralmente é de 20 a 30 minutos”, explica Miguel Sena, acrescentando que o tempo médio decorrido entre a encomenda e a chegada dos produtos é de 22 minutos. Já o custo médio de entrega é de €2,65, mas funciona por tarifa dinâmica, à semelhança da Taxify ou Uber. “Se vamos demorar mais, o cliente paga menos. É quase uma questão de quanto mais procura há, menos paga, mas não é linear”. As entregas são feitas atualmente em scooters normais (a empresa tem um número variável de estafetas, entre dois a cinco), mas o objetivo é que seja feita apenas em motos elétricas no futuro, assim que a empresa tenha capacidade para lidar com a sua autonomia mais reduzida. “Esta questão tem uma influência gigante para uma nanoempresa. Nascemos agora e ainda não temos capacidade para isso”, assume o fundador.

Com um histórico de mais de mil entregas em apenas quatro meses de atividade, um dos maiores segredos operacionais da Night Shift é a localização da sua unidade de armazenamento de stock. Miguel Sena revela apenas que se situa “num local que cumpre todas as normas de segurança alimentar HCCP de uma mercearia aberta ao público”. Já outro dos segredos da marca é quais são os produtos mais vendidos: “É um dado valioso, saber o que as pessoas gostam de consumir à noite”, diz o fundador. Contudo, Sena explica que existem três segmentos claros de clientes — estudantes, jovens adultos que moram sozinhos (35-45 anos) e clientes mais velhos, entre os 45 e 55 anos, a que chama de early adopters, ou seja, pessoas que aderiram rapidamente e que compram produtos mais caros, que muitas vezes nem são de primeira necessidade. “É neste último segmento que começamos a ter os clientes que procuramos, compradores com maior poder económico e que fazem as compras de fim de semana connosco para não saírem de casa, por exemplo”. No geral, estes segmentos compram produtos que não se encontram em mais lado nenhum em horário noturno, como carregadores de telemóvel — que entraram no portefólio da empresa quase como brincadeira e têm vendido bem —, “gulosos”, isto é, tudo o que seja doce, como gelados e gomas; e congelados, como pizzas, lasanhas e gelados.

O cliente pede, eles entregamEmbora não revele o volume de vendas até agora, Miguel Sena diz que a Night Shift já ultrapassou, em quatro meses de operação, as estimativas que os dois sócios haviam feito para os primeiros seis meses de negócio. O sucesso, afirma, passa também por uma curadoria contínua dos produtos, que exige grande atenção a tendências e aos pedidos dos clientes. “Estamos a fechar acordos com mais dois fornecedores finais, mas o crescimento passa pela consolidação e expansão para outros sítios. Há duas zonas à volta de Lisboa onde queremos atuar até ao verão e que representam uma expansão natural para nós, e temos recebido muitas solicitações do norte do País”. Por agora, o objetivo seguinte é conseguir garantir a venda de produtos frescos. “Não temos hortaliças e uma mercearia sem hortaliças não é uma mercearia”, conclui.

A última milha
A operar no segmento de business to business (B2B) e não para o consumidor final (pelo menos não diretamente) está a Ecoscooting, uma empresa espanhola que faz parte do mesmo grupo que a firma de aluguer de scooters B2B Cooltra, e da sua respetiva subsidiária, a eCooltra, que introduziu uma rede de partilha de scooters elétricas no mercado luso. Tirando proveito da frota, armazém e conhecimento local da casa-mãe, a Ecoscooting iniciou atividade no nosso País em fevereiro de 2017 e passou de algumas milhares de entregas no início de 2018 para mais de dez mil em dezembro do ano passado, um número que a empresa prevê duplicar ou triplicar até ao final deste ano.

A firma espanhola opera no segmento da “última milha”, ou seja, no passo final do processo de entrega a partir de um centro de distribuição suburbano para o utilizador final. “Para lhe dar um exemplo, pode compreender a entrega de bens de uma instalação nos arredores de uma cidade para o seu centro, ou até entre localizações no mesmo centro urbano”, explica Robain de Jong, CEO da Ecoscooting. “A última milha é a parte mais cara dos custos totais de logística, representando até 58% destes, e, ao mesmo tempo, é uma tremenda dor de cabeça, por causa da substancial diferença entre como os fornecedores tradicionais a executam e o que os consumidores esperam em termos de experiência de entrega. É também notoriamente baixa em investimento tecnológico”, salienta.

O que a Ecoscooting fez foi alterar este panorama através de tecnologia desenvolvida internamente e que proporciona opções de entrega flexíveis, como intervalos de entrega de uma a duas horas, realização de alterações de última hora, e o seguimento em tempo real com notificações altamente personalizáveis — opções que agradam a muitas empresas.

Segundo Robain de Jong, a empresa tem clientes em três segmentos principais: a distribuição de bens alimentares, retalho e e-commerce (especialmente supermercados), e operadores de logística. A primeira, diz, é o tradicional modelo de recolha no restaurante e entrega ao cliente final, enquanto a segunda se dirige mais a lojas e supermercados que entregam as compras aos seus clientes ao domicílio. Já a terceira, acrescenta, permite a entrega eficiente e económica de pacotes nos centros urbanos com a ajuda da aplicação móvel Ecoscooting Play, que é completamente personalizável.

O cliente pede, eles entregamCom uma frota de motos 80% elétrica (e com esperança de chegar aos 100%, assim que a autonomia dos veículos o permita), a Ecoscooting realiza entregas na zona da Grande Lisboa, Almada e Braga. “Contudo, há planos de expansão para outras grandes cidades”, assegura o CEO. Quanto a limites de dimensões de entrega, Jong explica que não há restrições de tamanho e peso, já que quando a empresa não consegue fazer a entrega nas suas scooters, que contam com uma caixa com capacidade para 210 litros, recorrem a outro tipo de veículos, como carrinhas movidas a gás natural. “Por exemplo, para os nossos clientes de supermercado, trabalhamos geralmente com carrinhas. Porém, 90% da nossa frota é composta por scooters e, em linha com a filosofia do grupo, estamos convencidos de que a micromobilidade (elétrica) é o futuro da mobilidade urbana, também no segmento de transportes”.

O modelo de negócio da empresa aloca equipas próprias de condutores e scooters a cada um dos seus clientes, ou seja, a Ecoscooting não recorre a condutores freelancer. Atualmente, a firma tem cerca de 60 pessoas a trabalhar para si em Portugal.

Já do lado do cliente, estes podem aceder ao serviço através de uma plataforma web ou pela app, podendo controlar em tempo real a localização do condutor (através de geolocalização) e obter informações sobre o horário e a prova de entrega, como uma fotografia dos bens ou a assinatura do cliente final.

Glovo a preço fixo
A provar que os nossos vizinhos ibéricos estão mesmo com um pé no setor da logística em Portugal, surge um nome que dispensa apresentações: a Glovo. A empresa iniciou atividade em Barcelona, em 2015, e entrou no mercado nacional, mais concretamente em Lisboa, em outubro de 2017. A chegada ao Porto deu-se uns meses depois, em março de 2018. “Os portugueses aderem com facilidade a novas tecnologias e a comodidade que a Glovo oferece através da aplicação para pedir, para comprar, recolher e entregar tudo é muito apreciada”, sublinha Oscar Pierre, fundador e CEO da Glovo.

A operar não só nos centros urbanos, mas também nas áreas circundantes — Algés, Alfragide, Almada, Amadora, Belém, Benfica e Matosinhos — o serviço de entregas via scooterou bicicleta tem um preço médio de entrega de €1,9, dependendo do tipo de estabelecimento e da distância entre a morada do utilizador e a loja ou restaurante que lhe irá fornecer o produto. O modo de utilização é semelhante ao de outros serviços de entregas presentes no mercado, sendo efetuado através da aplicação móvel da empresa, e o tempo de entrega médio é de 30 minutos.

«Lançámos recentemente uma inovação que consiste na possibilidade de, mediante o pagamento de uma avença de 5,99 euros/mês, efetuar o número de pedidos que desejar, com exceção da categoria “qualquer coisa” e “recolha/entrega”. É um lançamento inovador, único, que traz muitas vantagens aos utilizadores e aumenta a dinâmica comercial da Glovo de forma exponencial no mercado português», garante Oscar Pierre.

O cliente pede, eles entregamAfirmando que a empresa se encontra em crescimento em Portugal e que está a contratar novos funcionários, o CEO explica que a Glovo conta atualmente com cinco mil estafetas independentes que fazem log in na sua plataforma e que se deslocam maioritariamente de moto ou bicicleta. Já o número de entregas realizadas ou a sua faturação anual são valores que se recusa a revelar.

Com um perfil de clientes que “não é estanque”, a empresa espanhola responde às necessidades tanto de particulares, como de empresas (através do serviço Glovo Business). “Tanto podemos ser contactados por famílias, que querem fazer um jantar e pedem KFC; ou por um estudante universitário, que comemora o aniversário e quer que lhe entreguemos tudo para a festa; ou mesmo por alguém que vive sozinho e que quer encomendar sushi e um vinho especial para passar um bom momento”, enumera Oscar Pierre.

A restauração é a área de maior sucesso da empresa espanhola — “Provavelmente, porque é uma área que já tem alguma tradição de takeaway, mas sobretudo porque os nossos parceiros correspondem a múltiplos gostos”, diz o CEO —, mas a comodidade das compras entregues em meia hora em casa, através da parceria da Glovo com os supermercados Continente, é outro dos maiores segmentos da firma. Além disso, os pedidos de outros tipos de produtos estão também a crescer: “A variedade dos pedidos é infinita, tanto pode ser um objeto íntimo, como uma pizza ou sanduíche especial”.

Frisando que o seu core business é a tecnologia e que a empresa pretende ser “a referência em termos de apps de entregas, tanto em Portugal como a nível global”, a Glovo quer expandir a sua área de operação de forma “muito intensa” em Portugal este ano. “Tivemos várias rondas de investimento de grande sucesso, uma de 115 milhões e outra de 134 milhões de dólares e, portanto, somos uma startup que desperta interesse e que continua a evoluir globalmente de forma consistente”.

Fonte: logisticaetransporteshoje.com

Grupo da DHL cresce 4,1% no primeiro trimestre de 2019

A receita total do Grupo Deutsche Post DHL aumentou 4,1% para 15,4 mil milhões de euros, entre janeiro e março face ao período homólogo do ano anterior. O lucro operacional (EBIT) aumentou 28,1%, para 1,2 mil milhões de euros.

Para Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL, os resultados foram os “esperados”, indicando que “estamos muito bem posicionados em mercados atrativos e que os nossos fatores fundamentais de crescimento estão intactos”.

O responsável máximo do grupo refere ainda que “o comércio eletrónico continua a crescer a nível mundial e, apesar de se ter perdido algum ímpeto, o comércio global ainda está a aumentar, exatamente como esperávamos para 2019”, admitindo que “estamos no bom caminho para atingir a nossa meta de gerar mais de 5 mil milhões de euros em EBIT no próximo ano”.

Nova divisão de e-commerce começou com forte crescimento
Desde 1 de janeiro de 2019, o negócio de encomendas internacionais do Grupo e a unidade de eCommerce da antiga divisão PeP operam como DHL eCommerce Solutions, uma divisão recém-criada. Ao posicionar essas operações como uma divisão independente, o grupo sinalizou a sua intenção de “aproveitar ainda mais o potencial de crescimento do comércio eletrónico em todo o mundo”, pode ler-se no comunicado. A receita da nova divisão aumentou 8,9% para mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2019.

Já na DHL Express, a receita aumentou 5,3% para 4 mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2019 face a igual período de 2018. O lucro operacional caiu ligeiramente para 453 milhões de euros (461 milhões de euros em 2018) devido, entre outras coisas, a efeitos cambiais negativos. Além disso, os lucros foram impactados negativamente pela decisão tomada no segundo semestre de 2018 de reduzir gradualmente os volumes de embarques particularmente pesados. A divisão pretende focar em cargas mais leves e com maior margem de lucro, a fim de aproveitar ainda melhor sua exclusiva infraestrutura global Express e aumentar ainda mais a rentabilidade ao longo do ano. A margem operacional da divisão Express no primeiro trimestre foi de 11,4% (12,2% em 2018).

Fonte: logisticaetransporteshoje.com

Estudo aponta desafios da logística para e-commerce

O estudo global da DHL Supply Chain revela que 70% das empresas B2C e 60% das empresas B2B ainda estão trabalhando para alcançar a implementação de uma estratégia logística integral, e 70% dos entrevistados classificam o e-commerce como “muito importante” ou “extremamente importante” para seus negócios em termos de volume de vendas e receita.

O relatório foi elaborado com base em uma pesquisa global com a participação de cerca de 900 diretores de logística e supply chain vinculados ao e-commerce. Os entrevistados atuam nos principais setores da indústria, incluindo varejo, bens de consumo, saúde, tecnologia, automotivo, engenharia e manufatura.

O estudo, intitulado “The e-commerce supply chain: Overcoming growing pains“, também descobriu as principais barreiras para a implementação total de uma estratégia de logística, que incluem mudanças nas expectativas dos clientes, no ritmo de entrega e nas limitações da infraestrutura existente, além de revelar as principais tendências:

1. Ascensão do ‘comércio social’ e mercados virtuais

Os consumidores estão se afastando de compras on-line a partir de sites corporativos. 67% das vendas online B2C terão lugar no mercados virtuais até 2022. Nabil Malouli, VP, Ecommerce Global da DHL explica que até recentemente, a maioria era marcas, distribuidores e varejistas que nos vendiam o que consumimos online. Agora, no entanto, não são apenas Amazon, Alibaba, eBay e Etsy, e sim alguns dos novos jogadores, permitindo o comércio social – os Instagrams e Pinterests

Segundo Malouli, essa tendência mostra a importância crítica de colocar as expectativas dos clientes como o centro de qualquer estratégia de e-commerce. A dificuldade é que, ao fazer isso, as empresas estão tentando alcançar um objetivo em constante mudança.

“Chegamos a um ponto em que as demandas dos clientes evoluem constantemente e as empresas estão sob enorme pressão para manter-se atualizadas. Elas vivem um processo contínuo de adaptação de seus modelos de e-commerce para atender às constantes mudanças, o que se torna um verdadeiro desafio para alcançar a implementação integral de seus planos de e-commerce”, acrescenta Malouli.

Apesar disso, está claro que o setor de supply chain deve continuar focando-se na satisfação dos consumidores. Deve ser também ágil o suficiente para responder a novos modelos de negócios, a expectativas de serviço e às necessidades tecnológicas dos compradores, a fim de reter os clientes existentes e atrair novos.

2. Abordagens inovadoras serão a chave para combater a escassez de trabalho

O boom do e-commerce é um dos fatores que contribuem para a escassez de mão de obra no setor de logística, especialmente durante os períodos de pico, como o período de férias. Com dias de pico representando até 30% do volume do ano para alguns varejistas, é crucial que as ordens sejam cumpridas no prazo para não perder o cliente.

A evolução da demanda por e-commerce indica que, nos próximos 3 a 5 anos, mais de 50% das empresas farão algum tipo de mudança em sua estratégia de distribuição. Para lidar com essa pressão, muitas empresas estão optando por fazer parcerias com operadores logísticos independentes (3PL), com os quais conseguem aumentar seus recursos e suas capacidades internas a fim de escalar de forma rápida e eficaz e, desta maneira, explorar todas as oportunidades oferecidas pelo e-commerce.

Malouli acrescentou: “O que as empresas precisam neste processo varia dependendo do ponto em que elas se encontram neste caminho, já que todas estão em diferentes estágios de implementação da estratégia de e-commerce”.

3. Crescimento em e-commerce significa crescimento em retornos

A consequência lógica de crescimento do e-commerce é o aumento de mercadorias devolvidas. Isso tem um impacto sobre a armazenagem, onde a necessidade de logística reversa é o principal fator no espaço a ser arrendado. De acordo com especialistas em propriedade comercial, quando os consumidores compram um item em uma loja, a taxa média de retorno é inferior a 10%. Com compras pela internet, a taxa de retorno pode ser mais de 30%, por isso há uma enorme diferença.

Nabil Malouli concorda que o aumento da taxa de retorno representa uma preocupação financeira e logística para as empresas. No entanto, ele diz que há uma oportunidade para os varejistas criarem um diferencial na taxa de retornos.

“Se eu tiver uma boa experiência de consumo é provável que volte a comprar a partir desse varejista novamente. Mas se eu tiver um mau retorno, a probabilidade de comprar novamente é muito baixa.”

4. A convergência do on-line e off-line

As empresas mais bem sucedidas serão aquelas que têm uma estratégia on-line e uma equivalente ao offline, e que ao se concentrarem em uma estratégia de omni-channel, são capazes de incorporar ambas. “Já estamos vendo a convergência de on-line e off-line com transações como compra de Whole Foods – cadeia de supermercados ‘físico’ da Amazon com resultados de US$ 14 bilhões. Na China, por sua vez, o conglomerado Alibaba tem revelado o seu ‘novo retail’, como parcerias com 600 mil lojas menores, incluindo a construção do seu próprio centro comercial de cinco andares”, diz Malouli.

Essas estratégias de negócio mostram que, além do desejo moderno para uma abordagem integrada de compra, cada vez mais, uma empresa está buscando atuar na região da outra. Enquanto a Amazon expandiu seu serviço Prime na China, o Alibaba levou seu sistema de pagamento móvel para os Estados Unidos.

JACK MA, O FUNDADOR DO ALIBABA, NO IPO QUE CAPTOU US$ 25 BILHÕES NA BOLSA DE NOVA YORK, EM 2014 (FOTO: GETTY IMAGES)

Segundo Nabil, quando os clientes compram algo de uma marca, eles querem a mesma experiência, seja online ou offline, e algumas empresas estão gerindo essa convergência melhor do que outros. Ele diz que a Zara, por exemplo, criou uma experiência omni canais na sua nova loja conceito de Londres. Mas outras empresas que começaram, principalmente como distribuidores de marcas e que deixam o on-line e o off-line a cargo de diferentes outras empresas, com diferentes backbones e tecnologias, têm dificuldade em gerir a experiência. “A convergência é fundamental”, afirma.

Esse cenário também se aplica aos principais países Latino-americanos, principalmente Brasil, Colômbia, México, Chile e Argentina. Com diferentes taxas de crescimento e níveis de infraestrutura, os desafios são distintos, mas nada é simples no mercado de e-commerce.

O Brasil, por exemplo, se encontra em um momento de grande transformação e desenvolvimento nesta área. “O mercado de e-commerce cresceu dois dígitos nos últimos anos e ainda tem muitas opções de expansão. Tanto que muitas empresas, de diferentes segmentos e tamanhos, estão investindo fortemente nesta área e a logística tem que acompanhar este desenvolvimento”, afirma Luiz Moreira, CCO de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain América Latina.

“No e-commerce, o que aparenta ser simples, operacionalmente é desafiador. Primeiro, há o desafio de mover o estoque de vários fornecedores para perto dos consumidores, mantendo uma enorme variedade de itens em estoque e atendendo a uma expectativa de agilidade que vira a questão central da logística para o comércio eletrônico. Ao mesmo tempo, esta demanda pode ser bastante volátil, requerendo habilidade para gerenciar picos de recursos humanos e transportes”, acrescenta Moreira.

Fonte: logisticabrasil.com

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Grupo Deutsche Post DHL reforça cooperação com a Austrian Post

O Deutsche Post DHL Group, líder em serviços de correio e logística, informou que reforçou sua cooperação com a Austrian Post na Eslováquia e na República Tcheca.

As empresas vão colaborar na entrega de encomendas de última milha na Eslováquia e República Checa, a fim de criar um crescimento rentável no negócio de e-commerce transfronteiriço em expansão.

Nos termos do acordo, a In Time sro, subsidiária da Austrian Post, entregará encomendas enviadas pelos clientes da DHL à Eslováquia, enquanto a subsidiária checa do Deutsche Post DHL Group, PPL CZ sro, entregará encomendas enviadas pelos clientes da Austrian Post à República Checa.

Essas operações devem começar em setembro de 2019.

Os clientes se beneficiarão de serviços de entrega de encomendas de alta qualidade, incluindo prazos de entrega curtos para remessas, disse a DHL através de um comunicado em seu comunicado oficial.

“Com o e-commerce em ascensão e o volume crescente de encomendas, a alta qualidade e a melhor experiência do cliente em entregas de última hora tornam-se cada vez mais um diferencial importante e com essa cooperação vamos estabelecer as bases certas para isso”, disse Petr Horak. , diretor-gerente da PPL CZ sro e DHL Parcel Slovensko.

Este acordo não tem impacto sobre as atividades comerciais da DHL Express, da DHL Global Forwarding, da Freight e da DHL Supply Chain na Eslováquia e na República Tcheca.

“Estamos confiantes de que conseguiremos convencer os clientes da DHL graças à nossa qualidade na entrega de última milha e estamos satisfeitos por termos encontrado um parceiro profissional na República Tcheca para nosso crescente negócio de comércio eletrônico transfronteiriço”, acrescentou. Carsten Wallmann, vice-presidente sênior da Turquia e da Europa Central, Parcel da Europa, Post Austríaca.

Ônibus autônomo vai circular em Brasília ainda este ano

Projeto é parceria entre o governo do DF e uma empresa do Vale do Silício; veículo deve começar a circular ainda neste segundo semestre

Quando foi criada, em 1960, Brasília ganhou o selo de modernidade por seu inovador, para a época, projeto arquitetônico. Seguindo a fama que a acompanha desde quando foi fundada, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou um plano para tornar a capital federal a primeira cidade inteligente da América Latina. O primeiro passo para o futuro será na mobilidade urbana, com a chegada de um ônibus autônomo para transportar pessoas pela Esplanada dos Ministérios.

O projeto é uma parceria entre o GDF e uma empresa do Vale do Silício, nos Estados Unidos, cujo nome ainda não pode ser revelado. O plano faz parte da tendência mundial de expandir a internet das coisas, tecnologia de conexão e interação de objetos do cotidiano entre si e com os usuários, através de sensores inteligentes e softwares de transmissão de dados.

As negociações em torno do ônibus autônomo estão em andamento e o contrato do GDF com a companhia deve ser fechado nos próximos 60 dias. A previsão é que o veículo comece a circular em Brasília ainda neste segundo semestre.

O próximo passo do DF será implementar um sistema de transporte inteligente, que resulte em uma mobilidade urbana mais segura e tranquila, evitando acidentes e facilitando o fluxo de veículos. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia de Brasília, Gilvan Máximo, a intenção é ampliar a proposta para toda a cidade.

“Os próximos encontros servirão para conhecer a tecnologia. Será um projeto piloto para avaliar a expansão posteriormente. O ônibus será completamente autônomo, sem a necessidade de motorista ou qualquer outro funcionário. O software já foi desenvolvido, e o trajeto simples da Esplanada é ideal para testá-lo”, informa o secretário.

Veículos elétricos também fazem parte do projeto do GDF. A administração de Brasília e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) fizeram parceria para disponibilizar 16 carros do modelo Twizy, da marca Renault, para uso por servidores distritais. O DF também vai disponibilizar 35 eletropostos para recarga gratuita dos automóveis, como um modo de incentivo à troca de carros à combustão pelos elétricos.

Com o ônibus autônomo e os veículos elétricos, Brasília será uma verdadeira oficina de testes a céu aberto de como a tecnologia inteligente pode melhorar a mobilidade urbana.

Via: Correio Braziliense

Entrega de encomendas por drones é ‘quase’ uma realidade nos EUA

UPS já realizou testes e criou subsidiária para operar a tecnologia; primeiros clientes serão centros médicos, comerciais e industriais

A United Parcel Services (UPS), grande empresa de entregas, está solicitando a certificação Part 135 da Administração Federal de Aviação (FAA) para usar drones em entregas nos Estados Unidos. Para isso, a empresa criou uma subsidiária chamada de UPS Flight Forward Inc. que ficará responsável por essas entregas.

Alguns testes já estavam sendo realizados desde o início deste ano. Foram usados drones multirotor para entregar sangue e outras amostras médicas para instalações de testes hospitalares na Carolina do Norte. A UPS solicita essa permissão para que não seja necessário operar sob restrições impostas pela FAA, como não lançar as aeronaves em áreas povoadas, não voar a noite e ficar sempre abaixo do nivel de voo de aviões.

A certificação solicitada vai permitir que voos comerciais de drones sejam realizados sem essas restrições. Se aprovado, suas primeiras operações serão para clientes médicos, comerciais e industriais. Consumidores regulares vão precisar esperar um pouco mais para poder optar por esse tipo de entrega em seus pedidos.

De acordo com a UPS, se a licença for concedida, ela vai permitir que empresas usem drones da mesma maneira que as companhias aéreas comerciais usam suas aeronaves. Mesmo com as vantagens, as empresas também estarão sujeitas aos mesmos padrões rígidos de segurança que as companhias aéreas.

A FAA tem trabalhado para integrar drones com segurança no espaço aéreo comercial há anos, porém, muitos desafios ainda permanecem. Mesmo com a certificação, a UPS ainda teria que ter um controlador humano supervisionando o voo, e o drone teria que seguir diretrizes de distância de outras aeronaves.

Esses não serão voos verdadeiramente autônomos. A aeronave não tem autoridade total para executar um voo por conta própria e não consegue se comunicar com controladores aéreos. Mesmo com todas os obstáculos e restrições, essa pode ser a porta de entrada para que empresas comecem a pensar na realização de entregas usando drones.