Automação de processos como meio para impulsionar a transformação digital em empresas

É comum afirmarmos que temos ao menos duas personalidades: a profissional e a pessoal. E que é possível separar esses dois “eus”. Mas a realidade é bem diferente. Somos um só e buscamos nos adaptar ao ambiente em que estamos. O CEO de uma empresa de tecnologia com foco em automatizar processos e promover a transformação digital é a mesma pessoa que em casa procura gerar uma maior economia de tempo com ações simples, como regar plantas. Então, por que não levar o que costumamos aplicar no trabalho para casa?

Foi o que resolvi fazer recentemente. Tenho como hobby cuidar de plantas em meu apartamento. Com o passar do tempo percebi que, diariamente, perdia ao menos 20 minutos com essa atividade. Vi também que elas estavam ocupando boa parte da minha varanda. Então, por que não buscar uma alternativa para organizar e automatizar a tarefa com o uso de regadores automáticos? O resultado disso foi a economia de 10h por semana ou cinco dias ao ano.

Ao levar esse exemplo pessoal para o profissional, os números tendem a aumentar. Se eu lidero uma companhia com cem funcionários e defendo com eles a importância da automação, ganharei um ano do tempo de trabalho deles. Em uma sociedade em que a tecnologia está ganhando cada vez mais força e tipos de atuação, por que não a utilizar em nosso favor?

O diferencial dessa integração vem mostrando resultados expressivos. Citando como exemplo operações financeiras, temos a criação do Pix no Brasil, com idealização em maio de 2018, através da portaria nº 97909, e implantado oficialmente em novembro de 2020. A partir de então as transferências bancárias que antes levavam de 1 a 2 dias para serem realizadas e com pagamento de taxa, passaram a ser feitas de forma imediata e sem custo algum para o usuário.

Ao permitir a economia de tempo para a população e contribuir para os processos internos de agências bancárias, a alternativa foi ganhando cada vez mais espaço na rotina dos brasileiros. De acordo com a Federação Brasileira de Banco (Febraban) e com dados levantados pelo Banco Central (BC) e Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), foram quase 42 bilhões de transações realizadas através dessa tecnologia apenas em 2023.

Levando em consideração o exemplo acima, cabe a cada gestor incentivar – mediante a realidade de cada negócio – e pensar junto ao time caminhos para a proliferação da automação de processos básicos dentro das companhias. Assim, torna-se possível ao colaborador direcionar as atenções para ações e ideias que resultarão no que as empresas buscam: melhorar os resultados, diminuir riscos, evitando-se, também desperdícios e custos.

Mais uma vez ressalto: automação é igual a redução de custos. Tanto que, de acordo com o Gartner, pelo menos 80% das empresas seguirão por esse caminho até 2025. E a tecnologia, em especial a low code e a no code – sistemas que não fazem necessários ser um desenvolvedor para fazer as alterações para a realidade de cada companhia – são o caminho para isso. Com elas, torna-se possível levar ações que costumavam serem feitas manualmente para a tela do computador: enviar e-mail; WhatsApp de forma automática e programada antecipadamente.

Por fim, a escolha pela automação alinhada à tecnologia low code gerará mais agilidade nos processos, redução de erros, desperdícios e custos. Além de mais autonomia e ainda possibilitar a inovação contínua.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/08/2024/artigos/automacao-de-processos-como-meio-para-impulsionar-a-transformacao-digital-em-empresas/”

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