Amazon amplia acesso a serviço de IA que monitora desempenho do negócio

Lookout for Metrics ajuda a detectar queda na receita e abandono de carrinho

A Amazon Web Services (AWS), da Amazon, decidiu ampliar a oferta de um serviço que usa Inteligência Artificial para monitorar métricas de desempenho e que ajuda a diagnosticar a causa de problemas que podem ter grande impacto dos negócios.

O Amazon Lookout for Metrics havia sido lançado em dezembro do ano passado para alguns mercados. Agora, está disponível no Leste e no Oeste dos Estados Unidos, na Irlanda, em Frankfurt (Alemanha), em Estocolmo (Suécia), em Cingapura, em Sydney (Austrália) e em Tóquio (Japão). Ele será disponibilizado em outras regiões nos próximos meses.

O serviço avalia dados como receita, visualizações de página da web, usuários ativos, volume de transações e instalações de aplicativos móveis, com maior velocidade e precisão. Ele torna mais fácil diagnosticar a causa de problemas como quedas inesperadas na receita, altas taxas de abandono de carrinhos de compras, picos em falhas nas transações de pagamento e aumento nas inscrições de novos usuários, entre outros.

O cliente que optar pelo Amazon Lookout for Metrics não precisa assumir compromisso antecipado ou taxa mínima – ele paga apenas pelo número de métricas analisadas por mês.

O desafio de detectar problemas

Organizações de todos os tamanhos e em todos os setores reúnem e analisam métricas ou indicadores-chave de desempenho (KPIs) para ajudar seus negócios a funcionar de forma eficiente. Tradicionalmente, as ferramentas de business intelligence (BI) são usadas para gerenciar esses dados em fontes distintas e criar painéis que podem ser usados para gerar relatórios e alertas se anomalias forem detectadas.

Mas identificar com eficácia essas anomalias é um desafio. Os métodos tradicionais baseados em regras são manuais e procuram dados que estão fora dos intervalos numéricos que foram definidos arbitrariamente (por exemplo, fornecer um alerta se as transações por hora caírem abaixo de um determinado número), o que resulta em alarmes falsos. Esses intervalos também são estáticos e não mudam com base na evolução das condições, como a hora do dia, dia da semana, temporadas ou ciclos de negócios. Quando as anomalias são detectadas, os desenvolvedores, analistas e proprietários de negócios podem passar semanas tentando identificar a causa antes de agirem.

O método de machine learning é capaz de reconhecer padrões em grandes quantidades de informações, identificar anomalias rapidamente e se adaptar dinamicamente aos ciclos de negócios e padrões sazonais. No entanto, desenvolver um modelo do zero requer uma equipe de cientistas de dados que possa construir, treinar, implantar, monitorar e ajustar o serviço ao longo do tempo.

Monitoramento de métricas

O Amazon Lookout for Metrics coloca a mesma tecnologia usada pela Amazon internamente para detectar anomalias em suas métricas de negócios nas mãos de cada desenvolvedor. Os clientes podem conectar o serviço a 19 fontes de dados, incluindo Amazon Simple Storage Solution (S3), Amazon CloudWatch, Amazon Relational Database Service (RDS) e Amazon Redshift, bem como aplicativos SaaS como Salesforce, Marketo e Zendesk. Podem, ainda, monitorar continuamente as métricas importantes para o negócio (por exemplo, receita total, margem bruta, frequência média de compra, retorno sobre gastos com publicidade, etc.).

O serviço inspeciona e prepara automaticamente os dados, seleciona o algoritmo mais adequado, começa a detectar anomalias, agrupa anomalias relacionadas e resume as possíveis causas. Por exemplo, se o tráfego do site de um cliente cair repentinamente, o Amazon Lookout for Metrics pode ajudar a determinar rapidamente se uma desativação não intencional de uma campanha de marketing é a causa. O serviço também classifica as anomalias pela gravidade prevista para que os clientes possam priorizar o problema a ser resolvido primeiro.

“De marketing e vendas a telecomunicações e jogos, clientes em todos os setores têm KPIs que precisam ser capazes de monitorar possíveis picos, quedas e outras anomalias fora dos limites normais em suas funções de negócios. Mas detectar e diagnosticar anomalias nas métricas pode ser um desafio e, no momento em que uma causa é determinada, muito mais danos já foram causados ​​do que se tivessem sido identificadas anteriormente”, afirma o vice-presidente machine learning da AWS, Swami Sivasubramanian.

O Lookout for Metrics está disponível diretamente por meio do console da AWS, bem como por meio de parceiros de suporte na AWS Partner Network para ajudar os clientes a implementar soluções personalizadas usando o serviço. O serviço também é compatível com AWS CloudFormation e pode ser usado em conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR).

Fonte : Mercado&Consumo

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Varejo deve focar em realização, bem-estar e Realidade Virtual para atrair consumidor

Tendências são apontadas no relatório “Future Consumer 2023”, da WGSN

O varejo que quer atrair o consumidor nos anos que estão por vir deve estar atento a tendências como venda de produtos por encomenda, a gamificação de experiências e a promoção de bem-estar. As marcas devem se adaptar a clientes que ocupam dois espaços em tempo integral: a casa física e o mundo digital.

É o que mostra o relatório “Future Consumer 2023”, realizado pela consultoria WGSN a partir de pesquisas feitas com pessoas do mundo todo nos últimos meses. “À medida que quebramos os limites entre o comércio físico e o digital, as marcas devem se adaptar rapidamente. Se você não encontrar seus clientes onde eles estão, outra pessoa o fará”, alerta a diretoria de Insight da WGSN, Andrea Bell.

Um ano após o início da pandemia de Covid-19 e da reformulação compulsória dos negócios, as empresas agora estão buscando oportunidades no rescaldo das incertezas que ainda pairam no ar. A percepção do consumidor sobre produtos e experiências mudou, redefinindo o consumo global e as prioridades. Segundo o relatório, os efeitos da sobrecarga emocional e do anseio por dias melhores ainda ressoarão em 2023.

Ações necessárias desde já

A forma como as pessoas se sentem terá um impacto maior sobre a maneira como elas gastam. Para as empresas, nunca foi tão importante o alinhamento às necessidades e aos desejos do consumidor para garantir que os produtos que eles vão priorizar sejam criados. O “Future Consumer 2023” destaca as ações necessárias desde já para ir ao encontro dessas expectativas.

O relatório divide os consumidores em quatro perfis: os “profetas” (que desejam estabilidade e segurança depois da incerteza econômica, da fadiga emocional e de uma noção distorcida do tempo); os “novos românticos” (que têm uma profunda necessidade de se reconectar com suas emoções); os “impossíveis” (um grupo de ativistas que busca reconstruir tudo de forma melhor); e os “condutores” (consumidores em busca de emoção e de “momentos altamente sensoriais”).

O documento também traça as estratégias necessárias para envolver esses consumidores. Para os profetas, por exemplo, tendem a fazer sucesso iniciativas relacionadas a encomendas e produtos feitos sob medida. Os “novos românticos” valorizam rituais e higiene emocional; os “impossíveis”,  venda direta ao consumidor e oportunidades de investimento em negócios; e os “condutores” gostam do varejo gamificado e de espaços em que podem se comunicar, jogar, comprar, aprender e trabalhar.

Varejo está atento às tendências

Segundo Andrea Bell, o varejo já está atento a essas tendências. “A previsão é de que essas estratégias estejam massificadas em 2023, mas já podemos ver estágios iniciais de investimento dependendo da região.”

“Conforme destacado na estratégia para se conectar com os ‘profetas’, a [instituição financeira] Capital One lançou recentemente o Capital One Shopping, uma ferramenta que verifica instantaneamente se há cupons e descontos em 30 mil varejistas. Esse grupo é sensível ao preço, mas a falta de tempo significa que qualquer economia integrada incorporada à jornada do cliente resultará em conversões mais altas.”

Uma previsão em particular continuou a crescer: a ascensão do metaverso e dos mundos virtuais. “A WGSN vinha rastreando ‘terceiros espaços’ por um tempo e previu que as gerações pré-pandêmicas, mais jovens, incluindo a Geração Z, gravitariam e comprariam em mundos de marca ou experienciais”, diz Bell. “Estamos em 2021 e várias marcas estão testando essa estratégia. Da recente experiência de Realidade Virtual da Bvlgari para lançar sua mais nova fragrância masculina até a criação, pela Pangaia, de um microsite para transportar clientes para a região selvagem da Antártica, esses metaversos estão impulsionando o comércio eletrônico.”

Andrea Bell cita outros exemplos. “O Shopify relatou que as interações com conteúdo de Realidade Aumentada e microsites resultaram em uma conversão 94% maior. O lançamento de 5G e 6G continuará a suavizar a experiência e aumentar a aceitação do consumidor. Esta é realmente a ponta do iceberg, pois existem infinitas possibilidades de entretenimento.”

Soluções para o estresse

Outra tendência acelerada é a da encomenda de produtos. “Os consumidores procuram ativamente marcas que tenham esse serviço. Um dos maiores impulsionadores da fidelidade do cliente é a disponibilidade de estoque. As encomendas são uma forma de eliminar a ansiedade e oferecem uma alternativa sustentável para o excesso de produção e estoque.”

Além disso, segundo Andrea Bell, planos de assinatura continuam a crescer e continuarão sendo uma opção importante em 2023 – e além. “Saber que há uma entrega definida ajuda a construir a rotina, além de evitar a fadiga mental da escolha. E, claro, há pesquisas sugerindo que há uma recompensa química: abrir uma caixa libera dopamina, criando um pico instantâneo de satisfação.”

O relatório destaca que o “jet lag social” – termo cunhado pelo neurocientista e professor de cronobiologia Dr. Till Roenneberg para descrever o impacto dos padrões de sono que variam durante o trabalho e o lazer – foi acelerado durante a pandemia. À medida que as fronteiras entre o lazer, o trabalho e os momentos sociais se desintegraram, muitos ficaram exaustos e com problemas de saúde. Isso abre espaço para soluções que ajudem as pessoas a lidarem com estresse, ansiedade, insônia e desconexão.

Fonte : Mercado&Consumo

Gobots adiciona mais um canal integrado à sua Inteligência Artificial: plataformas de e-commerce.

A GoBots é uma empresa especializada em Inteligência Artificial para lojas online. Para se ter uma ideia, em 2020 a empresa gerou R$ 102 milhões em vendas adicionais para seus clientes em toda América Latina. Sua solução está integrada com os principais marketplaces e agora está disponível também para sites próprios, com o objetivo de impulsionar ainda mais as vendas online.

Como sabemos o e-commerce segue em plena expansão no Brasil. No acumulado do ano de 2020, o crescimento foi de 73,88%, fazendo com que sua participação no total de vendas do varejo brasileiro atingisse 14,4% em novembro de 2020. Esse número ainda é pequeno quando comparado com outras economias, como EUA e China, o que mostra que ainda existe muita oportunidade de crescimento.

Com o crescimento do e-commerce, os lojistas têm cada vez mais investido em novas tecnologias e maneiras de melhorar a conversão em vendas. A Inteligência Artificial, por exemplo, é capaz de vender 3 vezes mais que um operador. Isso acontece porque o tempo em que um consumidor fica conectado à uma página é de no máximo 2 minutos, portanto é essencial que todas as suas dúvidas sejam resolvidas nesse tempo.

A nova integração da Inteligência Artificial da GoBots para sites próprios permite que os e-commerces atuem de maneira mais rápida nesse primeiro contato com o consumidor, impulsionando ainda mais as vendas, além de centralizar todo o atendimento ao cliente em uma mesma plataforma, pois a GoBots já possui disponível as integrações com as sessões de comunicação do Mercado Livre e B2W.

Portanto, se você possui site próprio e tem interesse em aumentar as vendas neste canal ou quer conhecer as soluções de Inteligência Artificial da GoBots para os canais do Mercado Livre e B2W é só entrar em contato com a empresa através do site www.gobots.ai ou comercial@gobots.com.br.

 

Fonte : ecommercebrasil

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Alibaba Cloud registra lucro pela primeira vez após 11 anos

O Alibaba Cloud, braço de computação em nuvem da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba, tornou-se lucrativa pela primeira vez no fim de 2020, anunciou a empresa em seu relatório de lucros.

A unidade de nuvem da empresa alcançou EBITA ajustado positivo (lucro antes de juros, impostos e amortização) durante o trimestre, depois de estar no negócio desde 2009. O marco é em parte resultado da “realização de economias de escala”, disse o Alibaba.

O Alibaba Cloud, que incorpora desde banco de dados, armazenamento, análise de big data, segurança e aprendizado de máquina até serviços de IoT, dominou o mercado de infraestrutura em nuvem da China nos últimos anos e sua participação no mercado mundial continua a crescer. Em 2019, o gigante da nuvem era a terceira maior empresa de nuvem pública (fornecendo infraestrutura como serviço) do mundo, com um mercado de 9%, atrás da Amazon e da Microsoft, de acordo com reportagem do TechCrunch.

Computação na nuvem na pandemia

A Covid-19 tem sido uma oportunidade para a adoção da nuvem e digital em todo o mundo, pois o vírus força as atividades off-line e on-line. Por exemplo, o Alibaba observa em seus ganhos que a demanda por digitalização na indústria de restaurantes e serviços permanece forte no período pós-Covid na China, uma tendência que beneficia seu aplicativo de entrega de comida e serviços sob demanda, Ele.me. A receita de nuvem da empresa cresceu para US$ 2,47 bilhões no trimestre de dezembro, principalmente impulsionada pelo “crescimento robusto na receita de clientes nos setores de internet e varejo e do setor público”.

O comércio continuou sendo o maior impulsionador da receita do Alibaba no último trimestre, respondendo por quase 70% da receita, enquanto a nuvem contribuiu com 7%.

O segmento de nuvem da Tencent é o rival mais próximo do Alibaba Cloud. Em 2019, tinha um mercado global de 2,8%, de acordo com a publicação.

Uma estratégia chave para o crescimento do Alibaba Cloud é a integração da nuvem ao aplicativo de bate-papo corporativo do Alibaba, Dingtalk, que a empresa espera que possa direcionar as indústrias em todos os setores para os serviços em nuvem. É uma relação que ecoa entre o Microsoft 365 e o Azure.

 

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Amazon expande sistema de leitura de palma da mão em lojas nos EUA

A Amazon lançou um novo dispositivo biométrico, o Amazon One, que permite aos clientes pagar nas lojas Amazon Go usando a palma da mão no fim do ano passado. Hoje, a empresa diz que o dispositivo está sendo implementado em lojas adicionais da empresa em Seattle — uma expansão que tornará o sistema disponível em oito lojas físicas de varejo da varejista, incluindo as lojas de conveniência.

Desde segunda-feira (1º), o sistema Amazon One está sendo adicionado como uma opção de entrada na loja em Seattle. Nas próximas semanas, ele também será lançado em mais duas lojas, segundo a empresa. Isso leva o sistema a oito locais em Seattle e prepara o terreno para uma expansão mais ampla nos Estados Unidos nos próximos meses.

Segundo o TechCrunch, o sistema usa tecnologia de visão computacional para criar uma impressão palmar exclusiva para cada cliente, que a varejista então associa ao cartão de crédito que o cliente insere na configuração inicial. Embora o cliente não precise ter uma conta na varejista para usar o serviço, se ele associar as informações da conta, poderá ver seu histórico de compras no site.

E a privacidade com a Amazon?

A Amazon afirma que as imagens da impressão da palma da mão são criptografadas e protegidas na nuvem, onde as assinaturas dos clientes são criadas. No momento de seu lançamento inicial, a gigante norte-americana argumentou que essas  impressões eram uma forma mais privada de autenticação biométrica do que alguns outros métodos, porque você não pode determinar a identidade de um cliente com base apenas na imagem da palma da mão.

O sistema levanta questões sobre os planos maiores da Amazon, já que o uso histórico da biometria pela empresa é bastante controverso. A empresa vendeu serviços de reconhecimento facial biométrico para policiais nos Estados Unidos. Sua tecnologia de reconhecimento facial foi objeto de um processo de privacidade de dados. Em termos de privacidade de dados do usuário, a empresa também não foi cuidadosa, como no caso de continuar armazenando dados de voz da Alexa mesmo quando os usuários apagaram arquivos de áudio.

Além do mais, a empresa não visualiza o Amazon One apenas como um meio de entrada em suas próprias lojas —eles são apenas um mercado de teste. Com o tempo, a empresa quer disponibilizar a tecnologia para terceiros também, incluindo estádios, prédios de escritórios e outros varejistas não pertencentes à Amazon.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Jornal da China pede restrições mais rígidas aos algoritmos usados ​​por plataformas on-line

A China deve aumentar os esforços para proteger os usuários on-line contra violações de privacidade e licitações para direcionar o tráfego da web, tornando mais rígidas as regulamentações sobre o uso de algoritmos por plataformas de internet, disse o jornal estatal People’s Daily.

Os comentários no jornal oficial do Partido Comunista, no poder, seguem as críticas deste mês da Associação de Consumidores da China, dirigidas a empresas de internet que fazem mau uso de dados pessoais e “intimidam” as pessoas para fazer compras e promoções.

Algoritmos podem cortar custos combinando necessidades com serviços, mas algumas plataformas infringem os direitos do consumidor pela “aplicação imprópria de algoritmos” para invadir a privacidade e o uso direto da web, disse o jornal em um editorial na última quinta-feira (28).

“É necessário estabelecer um sistema de supervisão abrangente … para que as aplicações algorítmicas sigam regras e regulamentos e os direitos do consumidor possam ser protegidos”, acrescentou.

O autor do artigo assinado, Yin Shuanghong, um nome que apresenta jogos de palavras com imagens comunistas, listou a legislação nacional, a regulamentação da indústria e a observância social como áreas de preocupação.

“A regulamentação do algoritmo não pode depender apenas da consciência da plataforma”, disse o artigo, acrescentando que as plataformas costumam estar em uma posição mais forte do que os consumidores.

A China aumentou o escrutínio de suas empresas de Internet ao consumidor nos últimos meses, aplicando multas e iniciando investigações em algumas das empresas de maior perfil.

No final do ano passado, Pequim emitiu um projeto de regras com o objetivo de prevenir o comportamento monopolista de empresas de internet. Também lançou uma investigação anti-monopólio na Alibaba Group Holding Ltd.

 

 

Fonte : reuters.com

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Walmart planeja grande impulso para desafiar a Amazon em publicidade

O Walmart planeja expandir seu negócio de publicidade, adicionando espaço para anúncios em suas lojas nos Estados Unidos e compartilhando seu vasto acervo de dados de compradores com marcas, disse a maior varejista do mundo na última quinta-feira (28), procurando desafiar a rival Amazon como uma potência de mídia.

Os esforços são essenciais para o plano agressivo do Walmart de alcançar um aumento de mais de dez vezes em seus negócios de publicidade em cinco anos, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

A Reuters relatou anteriormente que a receita anual de publicidade do Walmart era esperada em quase US$ 1 bilhão em 2020.

A empresa sediada em Bentonville, no Arkansas (EUA), com quase 5 mil lojas em todo o país, estabeleceu a meta de se tornar uma das dez principais plataformas de publicidade nos Estados Unidos nos próximos cinco anos, uma meta “ligeiramente conservadora”, disse a fonte.

Expansão na publicidade

O Walmart expandiu seus negócios de publicidade depois de anos de progresso fragmentado, mesmo com um acordo para comprar uma participação de 7,5% no aplicativo de compartilhamento de vídeo TikTok permanece no limbo.

O Walmart redirecionou sua estratégia a partir do início de 2019, cortando laços com seu parceiro de publicidade externo e assumindo o negócio internamente como Walmart Media Group. Agora, ele se chamará Walmart Connect, disse a empresa.

“Isso é sobre nós realmente cavando e transformando o negócio de um que estava realmente focado em pesquisa e exibição com nossos maiores fornecedores”, disse a diretora de clientes do Walmart, Janey Whiteside, à Reuters. “Queremos continuar a fazer isso, aproveitar nossas propriedades físicas e encontrar maneiras de ajudar os anunciantes a fazer melhor uso de seu dinheiro. ”

O Walmart disse que construirá uma nova plataforma de publicidade em parceria com a empresa de tecnologia de publicidade Trade Desk. Ela permitirá que as marcas usem os amplos dados de compradores do Walmart para tornar os anúncios mais eficazes, mesmo em sites e aplicativos que o Walmart não possui.

As marcas poderão direcionar anúncios para o público usando os dados do Walmart sobre o comportamento de compra em categorias e marcas. Os anunciantes podem monitorar as vendas nas lojas do Walmart em tempo real e ajustar as campanhas de anúncios conforme necessário, disse Whiteside.

Desafios do Walmart

Avaliar com precisão se um anúncio levou a uma compra tem sido um desafio tecnológico de longo prazo. O Walmart está apostando que permitir que as marcas usem seus dados em anúncios em streaming de vídeo ou smart TVs atrairá mais dólares publicitários.

A varejista disse que aproveitará suas lojas físicas para competir com a varejista on-line Amazon e venderá anúncios em mais de 170 mil telas em mais de 4.500 lojas nos Estados Unidos, incluindo TVs e telas de quiosques de autoatendimento.

“Temos essa fonte incomparável de dados que podemos utilizar”, disse Whiteside. “Quem mais pode dizer se um cliente viu algo on-line e, uma semana depois, comprou fisicamente na loja? ”

Mark Boidman, diretor administrativo e chefe de serviços de mídia e tecnologia do banco de investimentos PJ Solomon, também disse que os planos do Walmart de conceder aos compradores de anúncios mais opções de marketing na loja seriam uma vantagem.

“A capacidade de usar mídia local, e em particular sinalização digital e mídia digital out-of-home, permite que marcas e varejistas sejam reativos e forneçam conteúdo e publicidade contextualmente relevantes”, disse Boidman. “Pense em promoções de café pela manhã ou marketing de chocolate quente ou pás de neve antes de uma grande tempestade de neve.”

 

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Entender a jornada de consumo dos clientes pode acelerar a transformação digital

Entenda como o aprimoramento da jornada de consumo está colaborando com a aceleração da transformação digital nas organizações.

As mudanças na jornada de consumo formam um dos principais fatores que impulsionam a aposta das empresas na transformação digital. Isso porque, cada vez mais, os clientes e consumidores são exigentes quanto ao atendimento recebido. A nova realidade trazida pela tecnologia é baseada na instantaneidade de trocas de informações e na possibilidade de encontrá-las em qualquer lugar. Em um mundo ideal, o que os consumidores querem é que as empresas estejam disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Como consequência, as empresas precisam investir em experiências integradas, estratégias omnichannel e ferramentas de relacionamento contínuo. Além, é claro, de sistemas que operem fora do horário comercial, para que cada consumidor possa ter acesso quando quiser. Afinal, se você não está disponível quando seu cliente precisa, você provavelmente não será mais lembrado. E mais: se não houver um relacionamento sólido estabelecido com seus clientes e prospects, há fortes chances de eles migrarem para a concorrência.

Tecnologia na jornada de consumo

Utilizar inovações tecnológicas para alcançar esse público é necessário para manter a competitividade no mercado. Uma pesquisa da McKinsey mostrou que as empresas líderes em maturidade digital tiveram uma taxa de crescimento três vezes maior do que outras empresas. Conforme essas empresas que já incorporaram soluções disruptivas em seus processos crescem, a distância entre elas e as outras se torna cada vez mais difícil de ser superada. É preciso acompanhar esses fluxos.

Uma das práticas desenvolvidas por grandes empresas é justamente o aprimoramento da jornada de consumo. No estudo com 124 empresas, 30 delas podem ser consideradas líderes digitais. Destas, cerca de 80% utilizam bem a jornada de consumo como estratégia. Elas incluem na jornada do cliente o atendimento a todas as necessidades e expectativas até a tomada de decisão de compra. Porém, antes de tudo é importante:

  • Entender quais os pontos de contato com seus clientes;
  • Saber como está estruturada a jornada atualmente;
  • Estudar o comportamento do seu público;
  • Compreender como melhorar essa jornada de consumo;
  • Usar a estratégia para captar leads de forma eficiente.

Sendo assim, quanto antes uma empresa implementar a transformação digital, melhor para manter a competitividade. Confira alguns exemplos de soluções estratégicas que podem fortalecer a evolução digital:

Data Science

Com o grande volume de dados gerado por usuários, ficou difícil filtrar e interpretar todas as informações. É por isso que o Data Science é uma evolução do Data Analytics. É necessário olhar para os dados gerados e, a partir deles, estudar os hábitos de consumo.

Isso é transformar informação em valor para a empresa, pois mostra quais as reais necessidades de seus clientes e consumidores.

Inteligência artificial e Machine Learning

Operar em vários canais com o auxílio de chatbots, por exemplo, automatiza o processo de atendimento e até mesmo de compra. Por meio de chatbots também é possível coletar dados e melhorar a experiência do consumidor, diminuindo pontos de atrito.

Além disso, simplificar a experiência do consumidor com ferramentas de automação ajuda a mantê-lo engajado e em relacionamento com a sua marca. Assim, o seu time também poderá compreender pontos de contato preferidos de cada persona, o que ajuda a concentrar e otimizar os esforços de marketing.

Internet das Coisas

A IoT ou Internet das Coisas está cada vez mais em alta. Soluções que podem ser conectadas a outros aparelhos ou comandadas por aplicativos de smartphone a partir de qualquer lugar são ideais por conta da comodidade que oferecem. Oferecer produtos conectados garante que o usuário faça de sua marca parte de seu cotidiano e, assim, seja naturalmente fidelizado.

Conheça a estratégia phygital

A transformação digital sozinha não resolve todas as questões da jornada de consumo. É necessário conhecer bem o seu público, seus hábitos e necessidades para pensar em estratégias melhores. E isso inclui também pensar em marketing. Neste contexto surgiu o conceito de phygital, ou seja, a união de abordagens físicas e digitais. O objetivo é tornar a experiência do consumidor única e mais atrativa.

Para esta estratégia funcionar, as ações de marketing digital e automatizado precisam ser muito bem estruturadas e sincronizadas com as ações presenciais. A finalidade é atingir tipos de consumidores específicos e, ao mesmo tempo, garantir uma excelente experiência multicanal.

A complementaridade de estratégias que a princípio parecem diferentes é o que torna as práticas de relacionamento com o cliente muito mais dinâmica. É justamente a criação de novos modelos que poderá incrementar a jornada de consumo, encantar e atrair novos clientes.

O cenário é desafiador e exige cada vez mais criatividade e capacidade de adaptação por parte das marcas e de seus times de marketing. Mas, finalmente, é este tipo de iniciativa que garante competitividade e diferencia empresas que crescem daquelas que ficam para trás.

 

 

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Consumo digital: oportunidades e desafios no ano

Um novo ano se inicia e, apesar da esperança da chegada de uma vacina, 2021 ainda carrega uma aura de incertezas. O contexto de isolamento social e a consequente digitalização trazida pela pandemia da Covid-19 mudaram o comportamento e a jornada de consumo dos usuários ao redor do mundo. No entanto, a maneira como essas transformações vão se comportar nos próximos meses, quais tendências devem se manter e quais ganharão novos contornos são perguntas ainda não respondidas pelo mercado.

Com esse dilema, ao longo do último ano, empresas de pesquisa imergiram nos hábitos e dados dos consumidores para traçar caminhos possíveis para anunciantes e agências. Sabrina Balhes, head de digital media da Nielsen, foi uma das responsáveis por encarar esse desafio na companhia. Ela compilou insights sobre os ensinamentos e futuro do mundo digital em 2021. Em entrevista ao Meio & Mensagem, ela fala sobre os desdobramentos da digitalização trazida pela pandemia e as oportunidades para as marcas no novo mercado que se apresenta.

Meio & Mensagem – Quais são as principais tendências às quais o mercado deve estar atento em 2021?

Sabrina Balhes – O processo de digitalização foi acelerado através da pandemia principalmente ao e-commerce ser adotado por segmentos de clientes que antes eram resistentes a eles. Com isso, muitos negócios que não estavam atuando de forma consistente e estratégica no meio digital se viram em uma situação complicada.  Os touchpoints das marcas com o consumidor estão mais do que nunca migrando do ambiente físico para o digital. O maior desafio é trabalhar a experiência omnichannel de forma fluida e inteligente. Com isso, a inteligência artificial e a personalização ganham corpo em 2021. Quanto a novidades, vamos começar a ver mais aplicações de realidade aumentada, IoT e assistentes de voz nas experiências de marca.

M&M – Quais desafios podem surgir a partir da acelerada digitalização trazida pela pandemia? O que muda quando o assunto é experiência do consumidor, especialmente, nas compras on-line?

 

Sabrina Balhes – O grande desafio além da digitalização, é o gerenciamento estratégico dos dados de acessos e clientes vindos dos canais on e off. Eles devem ser usados principalmente para três frentes. A primeira é a integração. Você deve saber identificar o seu cliente estando ele na loja física ou on-line, para continuar a relação da marca sem interrupções. A segunda é a publicidade, que deve ser feita de forma cada vez mais personalizada, focando nos segmentos mais rentáveis e adaptando as mensagens e produtos oferecidos às preferências individuais de cada pessoa. A terceira é o ambiente receptivo, ou seja, o próprio aplicativo/ site da marca. Neles, é essencial oferecer facilidade de navegação para encontrar os produtos, personalização do que é ofertado de acordo com o seu perfil e dados de navegação anteriores, além de facilidade para fazer o checkout. Esse último pode ser feito ao pedir o mínimo de informações possíveis, por exemplo ao integrar com perfis de meios de pagamento on-line e cadastro automático por login por redes sociais.

M&M – Como essa integração on e off-line deve se desenvolver no próximo ano? Quais são as oportunidades para as marcas?

Sabrina Balhes – A oportunidade está em conhecer o seu cliente e trabalhar isso como diferencial competitivo nos canais on e off. Na prática, quando um cliente entra na sua loja física, você pode identificar os seus últimos produtos acessados e favoritados na loja on-line, últimas buscas e drivers de compra (por exemplo: frete grátis, descontos) e oferecer um push personalizado no seu celular ou fazer uma abordagem mais direcionada através de seus vendedores e pontos de contato da loja. Já estamos vendo exemplos de lojas físicas que usam o reconhecimento facial para identificar clientes e integrar a sua experiência on e off, tendo com isso mais chances de satisfação e conversão.

M&M – O streaming viveu um momento intenso de entrada de novos players e crescimento na audiência. Como fica esse cenário em 2021?

Sabrina Balhes – O ano de 2020 trouxe para o consumidor muitas opções novas de streaming o que faz com que de duas uma: ou ele assine mais serviços para cobrir tudo o que ele quer assistir, ou ele agora tenha que decidir dentro de um leque maior de opções qual serviço mais atende o que ele procura. Fizemos uma pesquisa no começo do ano com esse público e pudemos constatar que a segunda opção é a mais comum para os brasileiros, já que a maioria não está disposto a pagar por mais de um serviço de assinatura de streaming devido a restrições de orçamento. Portanto, 2021 para os serviços de streaming será uma disputa mais acirrada pela primeira posição em preferência. Outro desafio será manter a fidelidade desses serviços já que os consumidores mostraram forte tendência a trocarem com uma certa frequência entre eles de acordo com o que estão interessados em assistir.

M&M – Com o crescimento do streaming, como chega a TV em 2021? Quais oportunidades comerciais podem ser exploradas, pensando na integração com outras telas?

Sabrina Balhes – A TV aberta, mesmo em tendência de queda de audiência, continua com um alcance gigante no Brasil e é essencial para construir alcance rápido em um público amplo. A TV por assinatura por sua vez se vê tendo que competir cada vez mais com os serviços de streaming, que estão mais numerosos e são em sua maioria mais acessíveis. Para ambas, a integração do conteúdo off-line com o conteúdo digital é essencial para se manterem atuais e explorarem as oportunidades comerciais. Programas de TV, por exemplo, estão fazendo parcerias com grandes lojas de departamento de roupas para venderem on-line e nas lojas físicas os “looks” usados pelos participantes. QR codes são disponibilizados para o consumidor acessar no seu smartphone mais conteúdos referentes ao que ele está assistindo, como uma receita ou link de compra. Grandes fluxos de visitas são gerados para e-commerces através de comerciais hardsell com apelo ao grande público… O que vemos é que a estratégia multimídia é chave e a TV continua indispensável para os maiores anunciantes do país.

M&M – Como 2020 e a pandemia alteraram o papel do marketing de influência nas estratégias? O que podemos esperar para 2021?

Sabrina Balhes – O marketing de influência continua crescendo como nunca, principalmente com a integração dos e-commerces e redes sociais. Estamos vendo cada vez mais a estratégia de afiliados ser explorada, marcas apostando em linhas lançadas pelos influenciadores e mensuração da ressonância deles com a marca, como a da nossa solução de Influencer Brand Effect que deslanchou esse ano sendo adotada por grandes clientes. Fora isso, o que mais muda é a relação do público com os influenciadores. No ano de 2020 vimos a cobrança para eles “saírem da bolha” e terem mais responsabilidade com o seu poder de influência. Muitos influenciadores foram duramente criticados por ignorarem a pandemia e fazerem festas mostrando estarem alheios ou indiferentes à realidade da maioria dos brasileiros no momento. O papel social dos influenciadores ficou mais evidente, e eles devem ter os seus valores alinhados com os das marcas que estão promovendo para não serem prejudiciais à elas.

 

Fonte : meioemensagem.com.br

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