Governo digital: a revolução da nuvem no setor público

A Amazon Web Services-AWS, está na dianteira de uma série de projetos de transformação digital em governos de todo o mundo. Com o uso de computação em nuvem e recursos como inteligência artificial, o Brasil é um dos exemplos desse movimento, em áreas como saúde e educação.

A computação em nuvem encurtou o caminho para a transformação digital. Apoiadas nesse modelo, muitas startups resolveram antigas dores de variados setores e desafiaram as empresas tradicionais. Essas, por sua vez, encontraram no conceito uma maneira de reagir rapidamente a essas inovações.

Os avanços proporcionados por essas tecnologias não estão restritos, no entanto, à iniciativa privada. Cada vez mais, elas estão a serviço de governos em todo o globo, como uma ferramenta ágil e avançada de auxílio na implementação de políticas públicas e de resposta a uma série de desafios nessa esfera.

“Estamos vendo muita inovação acontecendo na nuvem, inclusive entre os governos”, afirmou Teresa Carlson, vice-presidente global da Amazon Web Services (AWS) para o setor público e Indústria, no último 16 de dezembro, em painel sobre o tema no re:Invent, um dos principais eventos de inovação e tecnologia do mundo. O debate contou ainda com a participação de Jeffrey Kratz, diretor geral da AWS para o setor público na América Latina, Canadá e Caribe, e do presidente da Colômbia, Iván Duque.

Líder de mercado, a AWS está na dianteira de muitos desses projetos. “Alguns países estão mais rápidos do que outros. Mas a nuvem será um grande diferencial e um equalizador para as economias de todo o mundo”, disse Teresa. “E, com a Covid-19, houve um impulso nesse processo. ”

Segundo a executiva, esse contexto exacerbou a necessidade, que já era latente, de os governos, em todas as suas instâncias, estabelecerem uma comunicação direta, rápida e mais fluida com os cidadãos. Um desafio que ganhou contornos ainda mais críticos com as restrições impostas nesse cenário.

“Criamos muitos call centers virtuais por meio do Amazon Connect”, disse Teresa, em uma referência à plataforma da AWS que permite consolidar estruturas de atendimento remoto. “E o setor público, imediatamente, começou a recorrer a data lakesmachine learning e inteligência artificial, para aplicações como distribuição de testes e controle do número de leitos disponíveis nos hospitais. ”

O governo brasileiro e os demais elos do setor público no País trazem alguns bons exemplos do que foi e do que está sendo feito. Isso inclui projetos que já estavam na agenda antes da pandemia e que foram antecipados por conta dela.

É o caso de uma iniciativa do DATASUS, braço de tecnologia do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde. O órgão tinha um programa de coleta de dados em hospitais estaduais previsto para ser implantado no terceiro trimestre deste ano, mas que foi acelerado devido à pandemia.

Já no InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a AWS doou toda a infraestrutura de nuvem para processar e armazenar imagens da plataforma “RadVid-19”, que centraliza radiografias e tomografias computadorizadas de casos confirmados ou suspeitos de infecção.

A partir dessa base unificada em um banco de imagens, a plataforma cruza dados por meio de inteligência artificial para ampliar as chances de um diagnóstico mais assertivo. Outro componente crítico para o segmento da saúde, a disponibilidade dos serviços também esteve no centro de outros projetos.

A educação também atraiu a atenção do setor. Nessa área, a AWS forneceu, gratuitamente, a infraestrutura de computação em nuvem para assegurar a transmissão das aulas on-line ministradas aos alunos da rede pública estadual de São Paulo. De um volume inicial de 1,5 milhão de alunos do ensino fundamental, a ação foi ampliada, recentemente, para 3,5 milhões de estudantes.

Diante do quadro de desafios da educação, a adoção da nuvem não se esgota nessas ações mais urgentes. Junto ao setor público, a AWS vem trabalhando para reforçar a importância de capacitar as novas gerações, especialmente em regiões como a América Latina, para as habilidades do futuro.

Sob essa visão, durante o re:Invent, a companhia anunciou a meta de treinar, gratuitamente, 29 milhões de pessoas em todo o mundo com conhecimentos de computação em nuvem. Esses números serão perseguidos por meio de programas desenvolvidos pela empresa, como o AWS Educate.

“Temos falado sobre a importância das capacidades digitais e do aprendizado contínuo”, afirmou Teresa. “Como líderes na nuvem, sabemos que nossa responsabilidade é garantir que esses alunos tenham acesso às habilidades corretas. ”

Dentro desse escopo, em novembro, o governo do Estado do Ceará, por meio da ETICE, sua empresa de tecnologia da informação, firmou um acordo de colaboração com a AWS para a criação do primeiro Centro de Competências para a Transformação Digital no País.

O centro será focado em pilares como a empregabilidade e o empreendedorismo. E, a partir dos programas AWS Educate e AWS Academy, os alunos terão acesso à formação gratuita em habilidades de computação em nuvem, além da possibilidade de inscrição em 12 planos de carreira em serviços e aplicativos, com conteúdo focado nas posições em nuvem mais procuradas pelo mercado.

“Vamos seguir investindo na região para ajudar alunos a estarem melhor preparados e criar especialistas como cientistas de dados”, disse Kratz. “E também para que eles criem a próxima Netflix ou Airbnb. ”

É também com essa visão mais ampla e de longo prazo que o governo da Colômbia vem implementando um leque de projetos, sob a liderança do presidente Iván Duque e com o apoio da AWS em muitas dessas ações. Entre elas, um programa que tem como meta treinar 100 mil programadores.

“Há dois anos, quando assumi o governo, estabeleci o plano de tornar o país o Vale do Silício da América Latina”, afirmou Duque, durante o painel. “E minha ambição é conseguir fazer da Colômbia o lugar onde teremos o maior nível de capacitação na quarta revolução industrial. ”

Para isso, além da educação, o governo colombiano vem lançando mão de diversas frentes. Entre elas, a construção de um arcabouço regulatório que estabelece incentivos e contrapartidas para startups, e a elaboração de uma legislação que cubra os limites éticos da inteligência artificial. Sem, no entanto, barrar a inovação trazida por esse conceito.

 

 

 

Fonte : neofeed.com.br

Download

DHL Logistics Trend Radar revela tendências que irão moldar o futuro da logística

Na 5ª edição do estudo Logistics Trend Radar, a DHL revelou, mais uma vez, 29 tendências importantes que impactarão o setor de logística nos próximos anos. O estudo é resultado de uma ampla análise de macro e micro tendências, bem como dos insights de uma grande rede de parceiros, que inclui institutos de pesquisa, especialistas do setor tecnológico, startups e clientes.

“Para nós, especialistas em logística, é importante prever os desafios que temos pela frente e vislumbrar as soluções possíveis para aconselhar nossos clientes da melhor forma. As megatendências que continuarão a nos envolver não são novidade, e se destacam entre: novas tecnologias, crescimento do e-commerce e sustentabilidade”, afirma Katja Busch, Diretora Comercial da DHL. “Algumas áreas irão evoluir mais rápido do que outras, então há a necessidade de entender as tendências subjacentes e seu impacto na logística, principalmente, por causa dos reflexos da COVID-19 no comércio global e em toda a força de trabalho. Como líder mundial em logística, temos os insights e a experiência para avaliar a situação”.

Mais de 20 mil profissionais de logística e de tecnologia compartilharam suas perspectivas sobre o futuro do setor ao visitar os Centros de Inovação da DHL nos últimos dois anos. Os resultados dessas interações foram consolidados e refletidos no Logistics Trend Radar, que funciona como uma ferramenta de previsão dinâmica e estratégica e de acompanhamento da evolução de temas relevantes apontados em edições anteriores, que identifica tendências atuais e futuras a cada atualização.

“O próximo grande desafio será a preparação da força de trabalho logístico para o futuro, por meio de treinamento e qualificação em operações cada vez mais sofisticadas em relação à tecnologia. Isso terá um papel central nas agendas estratégicas das organizações da cadeia de suprimentos nos próximos anos”, afirmou Matthias Heutger, Vice-presidente Sênior e Head Global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL.

“O Logistics Trend Radar serve como um sismógrafo de tendências futuras. Com base nos dados dos últimos sete anos, podemos fazer previsões a longo prazo e, assim, apoiar nossos parceiros e clientes na criação de roteiros para seus negócios e ajudar a estruturar e catalisar outras pesquisas e inovações líderes do setor. Nesta edição, notamos que o impacto da COVID-19 acelerou tendências que já estavam bem encaminhadas, como análise de big data, robótica, automação e IoT (internet as coisas), todas sustentadas por uma evolução constante da inteligência artificial.”

Aceleração de processos de transformação

A 5ª edição do Logistics Trend Radar indica uma estabilização geral das tendências dos últimos quatro anos. No entanto, com a resistência do setor à atual pandemia, os processos de transformação foram acelerados. A COVID-19 acelerou mudanças relacionadas à inovação logística, automação, trabalho digital e acelerou em anos a digitalização do setor. Por outro lado, muitas tendências inicialmente percebidas como mudanças disruptivas para a esfera logística ainda precisam atingir seu potencial. Veículos autônomos e drones continuam restritos aos desafios legislativos e técnicos, bem como pela limitada aceitação social. O setor de logística está se estabilizando em algumas plataformas líderes e os transportadores bem estabelecidos entram no jogo com suas próprias ofertas digitais, apoiadas por grandes redes globais.

De computação em nuvem à robótica colaborativa, análise de big data, inteligência artificial e internet das coisas, os profissionais da área precisam entender um vasto cardápio de novas tecnologias. Tornou-se imperativo para o sucesso a longo prazo modernizar todos os pontos de contato das cadeias de suprimentos, desde a jornada digital ou do cliente até o transporte integral e a entrega no trecho de destino. Aqueles que adotarem as novas tecnologias e incrementarem as habilidades das forças de trabalho mais rapidamente terão uma vantagem competitiva no mercado.

O crescimento do e-commerce continua promovendo a inovação e as agendas de sustentabilidade

O rápido crescimento do e-commerce ainda representa uma fração dos gastos globais de varejo dos consumidores. A pandemia do Coronavírus contribuiu para a aceleração do crescimento de alguns segmentos de comércio eletrônico e das agendas de inovação da cadeia de suprimentos. Os principais movimentos para escalar e adotar novas tecnologias, como automação física inteligente, ferramentas de visibilidade com base em Internet das Coisas e recursos preditivos de Inteligência Artificial, acabarão por definir a capacidade de atender às crescentes demandas dos clientes e garantir futuras posições de liderança no setor.

Sustentabilidade

Com governos, cidades e fornecedores de soluções comprometidos em reduzir as emissões e resíduos de CO2, a sustentabilidade se tornou um imperativo para o setor de logística. Indicado pela crescente demanda por soluções sustentáveis para reduzir desperdícios, alavancar novas técnicas de propulsão e otimizar instalações, ela também está no topo das agendas da cadeia de suprimentos. Hoje, vários países contam com mais de 90 proibições de plásticos de uso único, além das embalagens volumosas que respondem por 40% do espaço ocioso nas encomendas, que torna inevitável a reflexão sobre as embalagens. A logística sustentável, em especial a otimização de processos, materiais, novas técnicas de propulsão e instalações inteligentes, oferece um potencial enorme para que a logística se torne mais ecologicamente correta. A conteinerização inteligente no transporte também será importante no desenvolvimento desse formato para entregas em cidades congestionadas.

A DHL publica regularmente o Logistics Trend Radar como um importante instrumento para a comunidade global de logística. Tanto dentro da DHL quanto no setor como um todo, a publicação se tornou uma referência em estratégia e inovação e ganhou destaque como uma importante ferramenta para moldar a direção de tendências específicas, mais recentemente em embalagens, 5G, robótica e digital twins.

Fonte : segs.com.br

Download

Tecnologia brasileira para gestão de frota será apresentada em evento internacional

No dia 15 de dezembro, a V3, empresa brasileira focada em soluções de vídeo-telemetria, participou da segunda etapa do evento online da Telematics CEEurope Conference & Expo com o objetivo de estreitar parcerias rumo à entrada da empresa no mercado internacional.  A tecnologia Smart Dash Cam, um equipamento com câmera de vídeo que une vídeo-telemetria e inteligência artificial, ainda não tem competidores no Brasil e vem sendo testada desde 2018, tendo já acumulado 24 milhões de quilômetros percorridos.

Além de dados tradicionais de rastreamento e controle de velocidade, a solução desenvolvida pela V3 permite o reconhecimento facial do condutor através da tecnologia de visão computacional e se comunica pelo voice coach – a câmera literalmente fala com o motorista quando há desvios de comportamento na direção – e gravações de vídeos, o que possibilita uma verdadeira revolução na forma de realizar o monitoramento e a mudança de cultura dos condutores de frotas.

O equipamento trabalha com inteligência artificial e algoritmos de biometria facial para gerar a identificação do condutor do veículo. Ao ligar a ignição, o equipamento tira e envia fotos e informações diretamente para a plataforma de telemetria. Durante as viagens, a tecnologia gera gravações de vídeo que podem ser recuperadas e ainda possui um mecanismo que realiza o upload automático de vídeos quando ocorrem eventos de mau comportamento do condutor, e ainda permite o streaming de vídeo do veículo em tempo real na plataforma de telemetria.

A tecnologia pode ser aplicada em diferentes tipos de frotas como a leve corporativa, vans, ônibus, caminhões e transporte privado. “Grande parte das frotas é dirigida por multi condutores que precisa de soluções avançadas para realizarem a gestão dos profissionais. A tecnologia da V3 insere mecanismos de ensino-aprendizado que auxiliam na disseminação da cultura de prevenção, indo do simples rastreamento para a geração de indicadores de segurança”, afirma o especialista Rodrigo Tazima, co-fundador da V3.

O dispositivo instalado permite ainda o registro dos horários e da rota realizada, controle de quilometragem e a gravação externa das últimas movimentações do veículo, além da emissão de avisos sonoros de voz com alertas aos condutores.

Fonte : Paranashop.com.br

Download

Em décima aquisição, startup reforça big data da mídia

A Knewin monitora 1,2 milhão de sites, 11 mil veículos de comunicação impressos, 1,5 mil emissoras de rádio e 350 canais de tevê no mundo inteiro. Agora, está agregando inteligência a esses dados com a incorporação da Plugar.

O empreendedor Lucas Nazário usou sua formação de programador e seus conhecimentos de machine learning para desenvolver sistemas para uma série de clientes avulsos.

Ao longo do tempo, ele resolveu se especializar e passou a atender empresas que coletavam informações, as chamadas clipadoras, que compilam dados a partir de palavras-chaves para o monitoramento de mídia.

Foi assim que nasceu, em 2011, a Knewin, que já recebeu R$ 19,9 milhões de investimentos de fundos de venture capital como KPTL e Invisto. Desde então, a empresa vem crescendo via aquisições, que incluíram desde clipadoras rivais até empresas que agregaram novos recursos ao seu sistema ou permitiram entrar em novas áreas, como o governo.

Agora, a Knewin está fazendo a sua décima transação com a compra da Plugar, uma consultoria de tecnologia para inteligência de mercado. O valor do negócio não foi divulgado. “Até a compra, o nosso produto ia mais na linha de monitoramento, análise de sentimento e identificação de porta-vozes”, diz Lucas Nazário, fundador e CEO da Knewin. “Estamos colocando uma capa de business intelligence em cima dos dados. ”

A Knewin atualmente monitora 1,2 milhão de sites, 11 mil veículos de comunicação impressos, 1,5 mil emissoras de rádio e 350 canais de tevê no mundo inteiro – a maior parte na América Latina. Esse número gigantesco de conteúdos gera 10 terabytes por dia.

Esses dados são manipulados de forma bruta para monitoramento de mídia, ajudando na gestão de crises e de marcas por companhias da área de comunicação. A Knewin usa algoritmos de inteligência artificial para capturar em tempo real as informações e as apresenta em painéis que permitem diversas análises dos dados.

Com a Plugar, a Knewin entra no business de consultoria. As duas empresas já tinham uma parceria há mais de dois anos, antes de fecharem negócio. “Somos uma empresa de ciência de dados. Antes não se falava em big data”, afirma Fabio Rios, que era CEO da Plugar e que agora se tornou Chief Marketing Officer (CMO) da Knewin.

A análise dos dados não será feita de forma automática. Uma equipe de consultores pega as informações dessa gigantesca base de dados para gerar relatórios mais analíticos sobre temas definidos pelos clientes, que vão desde o monitoramento de imprensa e redes sociais até análise da concorrência e da reputação da marca.

Atualmente, a Knewin conta com aproximadamente 1 mil clientes, que vão de empresas de relações públicas a agências de propaganda e departamento de marketing de empresas. O principal modelo é o SaaS (software as a service), que através de uma mensalidade dá acesso a uma ferramenta para que o cliente faça sozinho o seu monitoramento.

A startup, que tem 200 funcionários, informa que a meta é faturar R$ 30 milhões em 2020. No próximo ano, a estimativa é chegar a R$ 75 milhões.

Além das operações no Brasil, a companhia atua nos Estados Unidos e no México. E conta com representantes comerciais na Colômbia, Panamá e Equador. “Estamos começando a lançar ações comerciais em Portugal e Espanha e devemos testar esses mercados em 2021”, diz Nazário.

 

Fonte : neofeed.com.br

A importância do speech analytics para a estratégia das empresas

Entender o que o cliente está querendo dizer ajuda empresas a traçar estratégias que aproximam.

Uma característica que afasta as marcas de sucesso das demais é a preocupação em entender o cliente para que seja oferecido o melhor produto ou serviço para ele. Nesse sentido, a área de atendimento das empresas tem ganhado cada vez mais importância, afinal se trata de um canal que os consumidores usam para se expressar. Por isso analisar cada contato é fundamental para traçar estratégias, e ferramentas como o speech analytics – que transforma a fala do cliente em texto – se tornam indispensáveis.

Evandro Trus, diretor de venda da Verint, explica que, com o uso do analytics, a área de atendimento ao cliente consegue, por exemplo, verificar o impacto do lançamento de um produto e melhorar os planos do marketing. “As áreas de clientes se tornaram centros de excelência. Elas passaram a conseguir identificar tendências, novos movimentos. As empresas começaram a enxergar a área de clientes como uma parceira para entender se as estratégias estão dando certo, porque ali está o pulso do paciente. Assim, as ações passaram a ser baseadas em informação, não em percepção.”

Mas, para que o resultado do uso da ferramenta de speech analytics consiga trazer insights para melhorar a eficiência operacional e elevar a experiência dos clientes, é preciso saber lidar com as informações. Os desafios disso foram discutidos no Fórum Digital da Consumidor Moderno realizado com o apoio da Verint. Além de Evandro Trus, participaram da conversa Celso Tonet, diretor de atendimento e operações da Claro Brasil, e Donaldo Oliveira, diretor-executivo da Autoglass. A mediação ficou por conta de Jacques Meir, diretor-executivo de conhecimento do Grupo Padrão.

Entender as informações

Ter a ferramenta de speech analytics é importante para capturar cada interação dos clientes com as organizações, mas para que isso tenha um valor, é preciso conectar dados cruciais e usar a tecnologia para entender as informações disponíveis. É o que afirma Donaldo Oliveira. “Uma monitoria humana funciona até certo ponto, a tecnologia é oferecida por muitos, então o que faz a diferença é a consultoria. A mineração dos dados e o entendimento do que o nosso cliente está falando é muito importante para conseguir gerar valor para o nosso atendimento”, diz o cliente da Verint.

“Entender a nuvem de palavras que estão sendo faladas em uma grande quantidade de ligações é muito bacana. Você percebe que está aparecendo muita ‘reclamação’ ou ‘buscar os meus direitos’, mas por que essas palavras estão destacadas? Quando você entra na mineração, você enxerga situações e oportunidades na melhoria de processos, e quando os processos melhoram, a qualidade é trabalhada”, acrescenta Donaldo.

Na mesma linha, Celso Tonet, da Claro, empresa que também é cliente da Verint, dá um exemplo prático. “Começamos a fazer cruzamentos analíticos com base naquilo que o cliente estava falando. Então, quando ele falava que foi mal atendido, eu pegava as ligações dele, o texto que ele colocava na mensagem e a gravação, e começava a entender o porquê. O mal atendimento podia ser por causa de um operador que não entendeu a questão, que não deu atenção. A partir de uma percepção inicial do cliente, passamos a entender qual era o desdobramento dentro do nosso dia a dia. Hoje, quando recebo a menção de um cliente que foi mal atendido, já tenho toda uma lógica para entender o fruto do problema e atuar para resolver. ”

Comunicar da forma certa

Além de trazer informações para auxiliar a melhoria dos processos do atendimento, o speech analytics tem a capacidade de aproximar a empresa do cliente. Isso acontece no momento em que ambos começam a “falar a mesma língua”.

“Um exemplo que eu bato muito na tecla é que na tela do operador tem que aparecer as palavras que o cliente fala. Então se o cliente fala fatura, tem que aparecer fatura, não pode aparecer conta. No outro dia apareceu na tela do agente o termo ‘títulos remidos’, e se o operador falar isso para o cliente, o cliente não vai entender. Temos que ouvir o que o cliente está dizendo para transformar isso na prática. A ferramenta do speech acaba sendo uma poderosa ajuda para a gente entender como se posicionar diante do cliente, até na linguagem”, afirma Celso.

Tudo isso faz parte da experiência do consumidor e, entendendo a importância dela, a Autoglass decidiu acabar com o script do atendimento. “Isso fez com que nós trouxéssemos humanização ao atendimento. Acabou aquilo de ‘sim’, ‘não’, ‘é o procedimento’. Saímos da questão fechada do script e começamos a entender a linguagem do cliente, o que estreitou as relações. Hoje temos o THA, a nossa Taxa de Humanização Aplicada em cada contato, e o nosso operador é pontuado por isso também”, conta Donaldo.

Dessa forma, fica evidente que, com um cliente cada vez mais exigente e empoderado, o trabalho das empresas é entender o que está sendo demandado e atender a isso. Só assim os resultados desejados serão alcançados.

Comportamento dos consumidores

Em uma de suas falas, Jacques Meir afirmou: “Vivemos em um universo de interpretação das palavras-chave. É iluminador perceber o quanto elas realmente indicam tendências e comportamentos do cliente. Muitos insights permitem antecipar, criar um modelo preditivo tanto do ponto de vista da tendência positiva quanto da negativa”. Isso se mostrou uma grande verdade no contexto da pandemia, onde o estado de espírito dos consumidores foi entendido a partir das centrais de atendimento.

Celso Tonet afirma que foram percebidas três fases diferentes até agora: “No início foi um momento mais intempestivo, os clientes se mostraram mais ansiosos e com grandes dúvidas do que iria acontecer. Isso acabou chegando em uma curva de acomodação, onde o relacionamento ficou mais fácil e houve um entendimento melhor. Mais acostumadas com a situação, as pessoas ficaram mais desejosas de relacionamento. Agora sinto que estamos caminhando para uma terceira fase, que é de cansaço. Há uma perda de paciência e aquilo que antes era aceitável, hoje já não é mais”.

A visão é corroborada por Donaldo. “Percebemos que o cliente passou a ser mais entendedor. Depois, ele se mostrou mais sensível, buscava por mais interação, começou a conversar com o atendente antes de realmente buscar o que necessitava. Agora estamos caminhando para uma normalidade e começamos a ver as pessoas mais apressadas de novo”, conta.

Toda essa percepção é fundamental para entender o momento do cliente e saber exatamente como lidar com ele, evitando qualquer problema de relacionamento. “O cliente está mudando, a tecnologia está mudando, e as empresas precisam ter a habilidade de entender isso. O futuro aponta no sentido das empresas entenderem que o analytics muda o jogo”, afirma Evandro Trus.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

Comparador de preços do Google chega ao Brasil para a Black Friday

Os novos recursos de comparação e rastreamento de preços do Google Shopping estão agora disponíveis no Brasil. Com isso, a empresa pretende tornar mais fácil a vida dos consumidores brasileiros durante o período da Black Friday.

Em um ano atípico por conta da pandemia, grande parte dos consumidores já estão se movimentando em busca de promoções e vantagens. Uma pesquisa encomendada pelo Google, e realizada pela empresa de consultoria Provokers, mostrou que 62% dos brasileiros pretendem pesquisar e comprar na Black Friday com um mês ou mais de antecedência.

Para essas pessoas, as novas ferramentas poderão tornar as buscas de preços bem mais fáceis. Um dos novos recursos incluem informações, comparações e rastreamento de preços. Com eles, será possível observar se o preço pesquisado está alto, baixo, ou normal em relação a outros preços na web, e em lojas próximas.

Como usar o novo Google Shopping?

A novidade está disponível na aba Google Shopping da Busca. Ao procurar um determinado produto, a página irá exibir uma barra com os novos insights de preços. A mesma página irá exibir também diversas opções de preço e compra, em uma grande variedade de lojas, para uma comparação rápida e fácil.

Outro recurso são os alertas de ofertas. Para os consumidores que estão procurando determinados produtos, mas pretendem comprar apenas futuramente, a nova função permite ativar notificações para ofertas futuras. Para ativar a função, basta estar logado na conta do Google.

Os alertas de ofertas futuras podem ser remetidos via email ou no app do Google. Para saber quais produtos estão sendo monitorados, ou cancelar os alertas, basta acessar sua conta do Google e fazer as alterações desejadas em “Minha atividade”.

Fonte : ecommercebrasil

4 exemplos de como a análise de dados pode transformar os negócios

Customer Experience (CX) é um tema que, nos últimos anos, ganhou extrema relevância nas empresas. Entendeu-se que, mais do que deixar um cliente satisfeito, é preciso entregar uma experiência encantadora, que fique na memória por um período, indo além do momento da compra ou do atendimento. Algumas empresas, como a NICE, ajudaram outras organizações a alcançar tal patamar de qualidade, inclusive com o uso de soluções de análise de dados.

No CONAREC 2020, Marcelo Bueno, diretor de Vendas para o Cone Sul da NICE, e Ingrid Imanishi, diretora de Soluções Avançadas, da empresa israelense receberam executivos de quatro empresas-clientes que contaram sobre a forma como a análise de dados melhorou a performance de diferentes áreas.

Melhores KPIs

No Banco BMG, a transformação da gestão de qualidade começou em 2018, com foco no tratamento de alto atrito, como contam Flávio Oliveira, head de Customer Experience do Banco BMG; Renato Silva, da área de Informatização; e Livia Bombinho, Ouvidora. “Nosso projeto começou há quase dois anos”, conta Oliveira. A partir do diálogo com uma vendedora chamada Neiva, ele revela que conheceu a ferramenta de análise avançada Nexídia, que é utilizada até hoje na companhia.

“Nosso principal foco é a satisfação dos clientes, por isso, nossos principais KPIs são as reclamações do Banco Central e dos órgãos de defesa do consumidor”, conta Livia. Oliveira, por sua vez, lembra que, logo no início, a principal preocupação do banco era tratar o cliente em alto atrito. “Logo nos primeiros meses que começamos a realizar a análise de dados, foi possível melhorar os resultados a partir de informações que jamais teríamos sem a ferramenta”, diz.

Silva explica que é uma preocupação da área garantir a qualidade do serviço, passando informações com efetividade. Com a Nexídia, essa mensuração passou a ser feita de forma automático. Os resultados foram melhorias nos KPIs e ganho de eficiência. “Uma das maiores vantagens da solução é a medição de sentimento”, pontua Livia.

Produtividade

João Paulo Teodoro, gerente-sênior de Pré-Vendas e soluções da Teleperformance, por sua vez, conta que, como especialista em relacionamento com o consumidor, a empresa tem o desafio de monitorar e gerenciar a produtividade de operações sem uso de voz e de backoffice. “Para isso, trabalhamos com a NICE, utilizando uma combinação de ferramentas de Workforce Management (WFM) e Desktop Analytics”, diz. A partir daí, torna-se possível mapear as aplicações e rever workflow e orientar processos de aprimoramento.

A Stone é outra empresa que utiliza a tecnologia de análise de dados para ter melhorias de performance. Nalini Rincon, head de Relacionamento com o Cliente, conta que a Stone tem três pilares prioritários: as pessoas, o controle e a tecnologia. Assim, considera que cada chamada é uma oportunidade de fidelizar o cliente e oferecer uma experiência marcante e, para isso, os colaboradores, chamados de “encantadores”, são escolhidos com cuidado e muito bem treinados. Os resultados obtidos são observados de maneira rigorosa, enquanto a tecnologia é vista como um instrumento de facilitação. “O que o cliente consegue resolver sozinho tem que ser disponibilizado como autosserviço e o trabalho dos encantadores também tem que ser simplificado”, diz.

Automatização

“Um dos grandes gargalos que tínhamos era o volume de chamados que, além de velozes e eficientes, precisavam ter qualidade. Usamos uma métrica muito importante de satisfação e NPS, mas, entendemos que existe uma necessidade de melhorar processos também”. Por isso, a Stone, que antes usava a monitoria a partir de amostras, começou usar a Nexídia, que estava muito habituada a língua portuguesa. “Percebemos que as ligações passavam muito tempo no mudo e, para evitar isso, mudamos inclusive nossos processos”, exemplifica. Essa percepção só foi possível a partir do uso da solução de análise de dados.

Por fim, Helena Ghidelli, gerente de Sistemas da Atento, fala sobre a experiência dessa gigante do relacionamento com clientes com a tecnologia da NICE. Com o objetivo de enriquecer a experiência do cliente, ela conta que a empresa começou a pesquisar sobre tecnologias de Analytics já com a visão de que essa seria uma grande oportunidade, afinal, a cada 10 minutos são geradas 10 mil horas de contato na Atento, e era preciso gerar informações que surgem a partir dessas interações.

“Nós trabalhamos em uma pesquisa interna e mostramos que a melhora na produtividade do time de monitoria era possível”, diz. “Hoje, dentro do padrão de qualidade da Atento temos uma solução de interaction analytics e podemos, é claro, utilizá-la como a empresa-cliente prefere”. Com os dados, há grupos que fazem sprints gerando insights.

Fonte : consumidormoderno.com

O novo varejo é mais do que varejo: futuro está nos dados

O novo varejo é mais do que varejo: futuro está nos dados

Empresas do setor encontram formas de monetizar os dados. Um dia sem aproveitar essa vantagem competitiva é um dia perdido

Muito se fala sobre os dias do varejo terem chegado ao fim: reestruturações, falência dos varejistas, imóveis vazios, shoppings centers fantasmas. Para nós, essa é uma visão muito apocalíptica do mundo que não nos leva a lugar algum. Devemos nos preparar e aceitar que o modelo tradicional de negócio não se sustentará por muito mais tempo.

O que os varejistas têm de muito valor são toneladas de dados primários de que precisam aproveitar ao máximo para criar novos fluxos de receitas.

No modelo de negócio tradicional de varejo (e simplificando ao extremo), os varejistas ganhavam dinheiro comprando a mercadoria a preços baixos e vendendo a preços mais altos, cuidando da execução com um foco rígido em cada detalhe para garantir eficiência operacional.

Infelizmente, no novo ambiente competitivo, isso não basta: as margens vêm sendo reduzidas, ao mesmo tempo em que as expectativas dos clientes e os custos de atendimento estão aumentando. Dependendo do setor ou da geografia, o nível da “dor” dos varejistas varia.

Contudo, o impacto do e-commerce, da Amazon, do Cash & Carry (conhecidos no Brasil como atacarejos), dos Discounters (mercados focados em preços baixos) e dos modelos DTCs (Direct to Consumer, isto é, venda direta) é real e veio para ficar.

Se esse modelo tradicional de varejo não é mais suficiente para gerar lucros ​crescentes e saudáveis, o que os varejistas devem fazer? Para onde eles devem olhar?

Existem outras fontes de geração de valor incremental. Algumas, como Real Estate e serviços financeiros, já vêm sendo exploradas há muito tempo. Há outra que pouquíssimos varejistas estão explorando ao máximo: First Party Data.

Milhões de clientes deixam que os retailers, às vezes de forma semanal, enxerguem perfeitamente o que eles consomem, além dos seus hábitos e informações demográficas. Mesmo os todo-poderosos gigantes da internet, que usam bem esses dados, ainda podem inferir, mas nunca vão saber exatamente o que o consumidor comprou, especialmente em lojas físicas. No mundo de hoje, esse é um ativo essencial que poucas empresas têm e que os varejistas devem nutrir e extrair o máximo valor.

A maneira tradicional que esses dados podem ser usados é para tornar o varejista verdadeiramente focado no cliente. Com ciência de dados e algoritmos é possível entender quem são os principais e mais lucrativos clientes, o que eles querem e quando eles querem – para, com a combinação dessas informações, tomar decisões sobre a localização do ponto de venda, o store flow, o sortimento, os preços e as promoções.

Fonte : consumidormoderno.com

Download

Consumidores esperam benefícios em troca de seus dados

Gerações X, Millennials e Z são as mais dispostas a compartilhar dados para a customização visando segurança pessoal, economia de tempo e benefícios monetários.

A Dassault Systèmes anuncia os resultados de pesquisa global que indica que os consumidores mais jovens estão liderando o impulso pela customização, o que melhora produtos e serviços, qualidade de vida e segurança pessoal, e estão mais dispostos a pagar e compartilhar seus dados para obtê-la. As descobertas vieram de um levantamento com cidadãos representando a demografia de adultos nos Estados Unidos, China e França, realizado em parceria com a empresa de pesquisa de mercado independente CITE Research.

A pesquisa revelou as diferenças entre as gerações, localização e níveis de adoção de tecnologia em termos de como os consumidores veem a customização em áreas de: mobilidade, saúde, varejo e ambientes doméstico e urbano, como definem a customização e do que estão dispostos a abrir mão para obtê-la. No entanto, também confirmou que quase todos os consumidores já valorizam a importância da customização, principalmente nas áreas de saúde e segurança pessoal, e compartilham preocupações sobre como os dados são coletados e gerenciados para alcançá-las.

A pesquisa indica que:
– Os consumidores querem a customização, mas não querem aguardar por ela.
 83% dos consumidores esperam que os produtos ou serviços se adaptem às suas necessidades em questão de momentos ou horas. Apenas 21% esperam quatro ou mais dias para que um produto ou serviço customizado seja entregue.

– Os consumidores estão dispostos a pagar em média até 25,3% a mais pela customização. Em troca, esperam ser compensados com uma economia média de 25,6% por fornecer seus dados. Eles estão mais dispostos a pagar por cuidados de saúde customizados e menos para o varejo personalizado.

– A indústria tem uma oportunidade clara de definir a customização. Os consumidores têm uma definição mista de customização. Mais de 50% a definem como serviços que eles personalizam antes da compra e como serviços selecionados em uma lista de opções, bem como serviços criados com base em dados pessoais; 63% dos primeiros usuários de tecnologia definem a customização como serviços criados com base em seus dados pessoais.

– Os consumidores estão mais interessados em produtos e serviços customizados que beneficiam a saúde, como planos de saúde preventivos personalizados com base no seu comportamento e sistemas de alerta para quedas.

– A personalização na área de segurança pessoal também é de interesse dos consumidores, como produtos que notificam emergências residenciais com urgência, alertas de crimes com base na localização e envio de sua localização à polícia durante momentos de preocupação com segurança.

– A privacidade dos dados é uma preocupação para 96% dos consumidores. A maioria dos consumidores irá compartilhar apenas os dados que concordaram em compartilhar em troca de customização, porém a anonimização dos dados tornará seis em cada dez entrevistados mais dispostos a compartilhar. 88% interromperão um serviço customizado e útil se não tiverem certeza de como seus dados estão sendo gerenciados. Para 68%, as demandas dos consumidores levarão à proteção de dados.

– A Inteligência Artificial, 5G e assistentes domésticos são necessários para a customização. Cerca de metade dos consumidores acham que o 5G, em particular, é muito necessário para a entrega de customização na área da saúde, enquanto no varejo é visto como menos vital.

– As expectativas de customização diferem entre as gerações. As gerações X, millennials e Z sentem-se mais confortáveis em compartilhar dados para ter uma melhor customização e têm maior probabilidade em concordar com a segurança pessoal, tempo e benefícios monetários que ela traz do que as gerações baby boomers e tradicionalistas. 60% dos baby boomers estão mais animados com a customização na área da saúde, 24% da geração Z com mobilidade e 21% dos millennials com o meio ambiente.

– Os consumidores chineses estão mais entusiasmados com a customização do que os americanos e franceses, mas os americanos têm as maiores expectativas. Mais consumidores americanos esperam que produtos e serviços customizados sejam comuns até 2030 e mais deles estão dispostos a pagar pelas customizações.

“Os consumidores querem experiências que tenham a customização como diferencial, principalmente entre os consumidores mais jovens. A solução para os fabricantes aproveitarem essa tendência é coletar, analisar e transformar dados, ao mesmo tempo em que abordam preocupações com a privacidade dos dados. Nossa plataforma 3DEXPERIENCE permite que eles façam exatamente isso. Utilizando a plataforma, as empresas podem inovar, projetar, criar e fabricar produtos hiper-personalizados da maneira mais sustentável”, afirma Florence Verzelen, Vice-Presidente Executiva de Industry Solutions, Marketing e Assuntos Globais da Dassault Systèmes.

Fonte : inforchannel.com.br