Startup que leva inteligência a importações e exportações recebe aporte milionário

A LogComex realizou uma rodada de R$ 3 milhões para investir em tecnologia. Startup usa big data para informar.

As viagens para negócios ou lazer podem estar paradas por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas as cargas continuam indo de um lado para outro do mundo e startups do ramo continuam pensando em formas de tornar essa logística mais eficiente.

É o caso da brasileira LogComex. A startup tem uma plataforma de big data que leva inteligência para importações e exportações. A solução captou uma nova rodada de R$ 3 milhões para melhorar sua tecnologia e continuar crescendo 10% ao mês neste ano, apesar da desaceleração econômica provocada pela pandemia.

Ideia de negócio: inteligência em importações e exportações
A LogComex foi criada pelos empreendedores Carlos Souza e Helmuth Hofstatter em 2016. Souza era diretor de um despachante aduaneira, enquanto Hofstatter trabalhou com comércio exterior e depois com tecnologia da informação para esse setor na cidade portuária de Paranaguá (Paraná).

“Vi como as empresas perdiam muito dinheiro por não terem informações no tempo certo. É um setor carente de tecnologia, que convive com uma cadeia bagunçada e a falta de comunicação entre portos, operadores logísticos e importadores e exportadores”, diz Hofstatter.

A LogComex começou focada em armazéns e portos. Depois, atendeu operadores logísticos. Agora, também tem importadores e exportadores como clientes.

A startup usa a tecnologia de big data: coleta grandes quantidades de dados em fontes públicas e os enriquece. O objetivo é entregar transparência ao que acontece no mercado e nos processos logísticos das próprias empresas.

Um importador pode ver participações de mercado, quais produtos estão sendo mais exportados, quais fornecedores têm as melhores condições e qual a rota logística mais competitiva. Tais dados podem ser cruzados com informações armazenadas em outro sistema, para que a empresa tome decisões melhores.

A LogComex afirma otimizar em 30% o tempo que a empresa gasta correndo atrás de fornecedores e provedores logísticos. A startup atende 350 clientes em troca de uma assinatura mensal, com precificação que varia de acordo com o volume de dados consumidores e cargas embarcadas.

Novo investimento e planos para 2020
O primeiro investimento na LogComex veio da empresa de inovação ACE. A startup participou do programa de aceleração da ACE em 2017. O objetivo era desenhar sua estrutura comercial, estimulada por um investimento semente de R$ 150 mil.

A LogComex participa hoje do Scale-Up Endeavor. O programa não realiza investimentos, mas permitiu que a LogComex melhorasse sua gestão e seu potencial de escala.
Tais objetivos são potencializados pela nova rodada de R$ 3 milhões. O valor foi investido pelas gestores Caravela Capital (R$ 1 milhão) e Invest Tech (R$ 2 milhões).

Este é o primeiro investimento do fundo de R$ 75 milhões da Caravela Capital. A gestora olha para setores revelantes e boas soluções para eles. “O mercado de importações e exportações é grande em volume transacionado e está cada vez mais competitivo. São dezenas de players, que faturam geralmente entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões por ano”, diz Frederico Guesser, sócio da Caravela Capital.

O capital será usado para melhorar a tecnologia da LogComex, como um módulo focado apenas em importadores. Também ajudará a dobrar a equipe, hoje em 70 funcionários. “É um mercado com mais players, então vemos um maior potencial de escala em relação aos portos e operadores logísticos”, diz Hofstatter.

Além do capital, a Caravela Capital forneceu mentoria de empreendedores da sua rede para a LogComex. Um exemplo foi Alessio Alionço, fundador do software de gestão Pipefy.

A LogComex cresce 10% ao mês desde sua fundação e espera manter a porcentagem em 2020. Quanto mais a startup cresce, mais difícil fica manter as mesmas taxas. Mesmo com a pandemia, a LogComex aposta no potencial um comércio global mais inteligente.

Fonte : revistapegn.globo.com

Amazon Web Services vai investir R$ 1 bi em data centers em São Paulo

Governo do estado anuncia que, nos próximos dois anos, a empresa ampliará sua infraestrutura no estado de São Paulo.

O Governador João Doria e a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, se reuniram nesta terça-feira (4) com o Vice-presidente mundial de Políticas Públicas da Amazon Web Services (AWS), Shannon Kellogg. A empresa norte-americana confirmou investimento de R$ 1 bilhão nos próximos dois anos para expansão de sua infraestrutura em nuvem na América do Sul. O dinheiro será usado na ampliação de data centers, expandindo a oferta de serviços de computação em nuvem para suportar a crescente adoção da AWS por clientes dos setores privado e público.

A decisão de investimento é fruto de um trabalho que contou com a assessoria da InvestSP, sendo resultado de reuniões realizadas durante missão do Governo de São Paulo aos EUA, em novembro.

O anúncio se une à recente assinatura do acordo de colaboração entre o Centro Paula Souza e a AWS para acesso aos programas de aprendizagem da plataforma de serviços de nuvem da empresa. Os alunos Centro Paula Souza do eixo de Tecnologia e Comunicação, são beneficiados com a aprendizagem virtual da AWS, sobretudo os estudantes do curso de Computação na Nuvem do programa Novotec, que foi desenvolvimento em parceria com a AWS e é um dos 31 cursos oferecidos pela modalidade Novotec Expresso.

 

Fonte : ipnews.com.br

Estudo de logística aponta desafios e oportunidades de inovação na área de supply chain

Liga Insights mapeou 317 startups brasileiras com soluções que estão contribuindo para a superação de obstáculos nas áreas de logística, transporte e mobilidade. O portal Liga Insights – plataforma que reúne conteúdos relevantes sobre inovação e startups em diversos setores, acaba de lançar estudo inédito sobre o mercado de Logtechs, startups da área logística que estão desenvolvendo ferramentas inovadoras para solucionar questões importantes da cadeia de distribuição brasileira, como por exemplo, baixa qualidade da infraestrutura e da malha viária, falta de segurança e alta concentração do transporte rodoviário na matriz de carga brasileira.

Para identificar oportunidades e analisar as principais tendências de inovação, o Liga Insights entrevistou 47 empreendedores, profissionais, executivos e pesquisadores da área logística, de empresas e organizações como Mercedes-Benz, Fundação Dom Cabral, Porto de Suape, Terminal de Contêineres de Paranaguá, GPA, Magazine Luiza, Leroy Merlin, Porto Seguro, Unilever, Souza Cruz, Brink’s, Continental, Braspress, entre outras.

De acordo com o estudo, diante da transformação do mercado impulsionada, por exemplo, por startups atuantes na logística last-mile como Rappi, iFood e Loggi, e de uma maior exigência na qualidade das entregas por parte dos consumidores, a área de logística assumiu um posicionamento mais estratégico para as empresas.

Dentro desse contexto, a tecnologia tem o papel de impulsionar a competitividade das organizações e amplia as oportunidades para as Logtechs.

Como explica Raphael Augusto, head do Liga Insights, essa janela de oportunidades pode fazer, inclusive, com que as startups contribuam para uma mudança cultural nas grandes empresas. “Além de aproveitar o início de abertura do mercado logístico no Brasil para a inovação, as startups podem se posicionar como verdadeiras agentes de transformação nas organizações, criando espaço para processos mais ágeis e geração de valor por meio da tecnologia”, explica Augusto.

Para Vanderlei Marques, Head de Desenvolvimento de Operações Multimodais da VLI, o segmento carece de boas soluções tecnológicas apesar dos altos valores envolvidos nas operações logísticas do Brasil (aproximadamente 12% do PIB, o que equivale a R$ 1 trilhão por ano).

“Queremos promover e fomentar um crescimento exponencial da mesma forma que o segmento de Fintechs no Brasil teve nos últimos 5 anos”, afirma.

Em 2017, a VLI lançou o INOVA VLI, um programa de inovação aberta, com intuito de aproximar a VLI do ecossistema de uma forma ativa. Neste ano, a VLI encabeça a vertical de Logística e Mobilidade no Cubo, para fomentar ainda mais o relacionamento com startups do setor.

De acordo com Vanderlei, a produtividade brasileira demandará uma logística muito mais eficiente nos próximos anos. “A tecnologia passa a ser fundamental para que estejamos bem posicionados dentro do ambiente de negócios global. Tendências como blockchain, IoT, inteligência artificial e data analytics dentre outros, poderão trazer muito mais competitividade para o país e impulsionar uma transformação do ambiente logístico brasileiro”, conclui.

Evento aborda inovações de startups no setor de Logística

Pensando em discutir as tendências e os principais desafios para o setor de logística, transporte e mobilidade, o Liga Insights em parceria com a VLI promoverá um evento, em fevereiro, para apresentar o estudo de Logtechs – sobre como as tecnologias e inovações estão mudando o setor.

O objetivo do encontro é abordar os aspectos atuais e futuros, tendo como plano de fundo as startups, elencando os importantes movimentos na área. “Esperamos que o estudo e os debates ajudem os participantes na construção da nova configuração da logística no Brasil”, comenta Raphael Augusto.

Fonte : Logística Brasil

NRF 2020: Novidades do varejo são comuns às do combate a fraudes

Claro que não é exagero dizer que o NRF Retail’s Big Show é um evento totalmente voltado ao varejo. Aliás, é o maior do setor em todo mundo. No entanto, o que se viu em algumas palestras de destaque do primeiro dia da edição 2020, que acontece nesta semana em Nova Iorque (EUA), foi a abordagem de temas importantíssimos, também, para o trabalho de gestão de risco e combate a fraudes.

Boa parte das apresentações e do conteúdo exibido pelos keynote speakers e palestrantes do evento trouxe como temas centrais a análise de dados, o equilíbrio entre as inteligências humana e artificial e a busca pela melhor experiência do consumidor em todas as etapas da jornada de compra e pós-venda.

Afinal de contas, toda a tecnologia disponível atualmente para ajudar o varejo e o consumidor está, também, ao alcance de fraudadores e cibercriminosos. Eles trabalham constantemente para encontrar brechas em novos sistemas e processos, principalmente no que diz respeito às ferramentas que ainda carecem de maior domínio por parte dos varejistas.

Análise de dados na tomada de decisão

Não é mais novidade que o mundo atual vive uma explosão constante de dados, que são gerados em volumes quase que incontáveis ao redor do mundo a cada segundo. O que para muitos ainda pode ser novidade, no entanto, é que esse momento da sociedade traz consigo uma grande quantidade de lacunas – como a da segurança em transações – que, se preenchidas, tendem a se tornar, entre outras coisas, grandes oportunidades de negócio, como é o caso da análise de dados.

Na palestra comandada por Rob Ortiz, diretor de Inteligência Artificial da Keyence Corporation of America, e Arthur Bailey, head de Relações Globais da Samsung, ficou claro que ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning são primordiais para realizar, de maneira inteligente e eficiente, a captação, o processamento e o tratamento deste grande volume de dados.

No caso do combate a fraudes, por exemplo, a Inteligência Artificial e o Machine Learning conseguem retroalimentar modelos capazes de mapear padrões relacionados à fraude e evitar a ação de fraudadores e seu consequente prejuízo aos varejistas.

Tecnologia

Segundo o que foi apresentado pelos executivos, a tecnologia aplicada à leitura dos dados é capaz de dar respostas a praticamente todas as questões, desde que a pergunta correta seja feita, sendo este, na maioria das vezes, o maior problema do varejo na hora de usar os dados para a tomadas importantes de decisão.

De acordo com os palestrantes, nem sempre é possível saber com clareza qual é a pergunta ideal para cada cenário apresentado dentro de uma empresa ou mesmo no dia a dia de uma pessoa, principalmente por ser muito difícil ao ser humano evitar algum tipo de viés na hora de construir objetivos – ou seja, tratar dados de maneira parcial, quase que indicando a eles o resultado que devem apresentar, o que não é recomendável.

Para contornar essa armadilha, ainda segundo os executivos, é preciso tomar algumas medidas, como considerar todas as possibilidades em todos os pontos de vista antes de começar a tratar os dados e ser realista quanto às expectativas. Para eles, saber o que perguntar aos dados é tão importante quanto à aplicação do resultado por eles apresentado.

Equilíbrio entre inteligências humana e artificial

Um ponto recorrente em diversos conteúdos apresentados como fundamental para o varejo tem tudo a ver com a eficiência do combate a fraudes: o human touch (ou toque humano, na tradução do inglês).

Apresentada como um contraponto importante do desenvolvimento de tecnologia, a inteligência humana é insubstituível em diversas situações. Por exemplo: quando se oferece personalização de produtos e serviços.

No caso do varejo, em todas as etapas da jornada de compra, as pessoas são as responsáveis pela melhor rodagem de todas as engrenagens do mecanismo. Isso ainda que a tecnologia tenha papel fundamental neste processo. No combate a fraudes, somente o equilíbrio entre tecnologia e pessoas especializadas pode oferecer os melhores resultados, sem que se prejudique a experiência do bom usuário.

Na palestra de Olivier Blayac, gerente geral da Color & Co (marca da L’Oréal), ficou evidente que muitas marcas acabam usando a tecnologia para criar barreiras aos clientes, ao invés de aproveitar a mesma ferramenta para criar conexões importantes entre seres humanos.

Apesar disso, segundo ele, uma boa parte das companhias já segue na correção deste rumo. Dessa forma, investem mais tempo e dinheiro no fator humano, seja com orientação especializada aos colaboradores, por exemplo, ou mesmo trabalhando diretamente em oferecer experiências diferenciadas – e que não podem ser automatizadas – aos seus consumidores.

Experiência do consumidor é o centro de tudo

De certa forma, todas as novidades apresentadas no primeiro dia da NRF e todas as orientações colocadas como tendências para 2020 dizem respeito, pelo menos em algum momento, a oferecer a melhor, mais completa e mais satisfatória experiência de usuário possível, seja qual for a etapa da jornada de compra pela qual ele estiver passando.

Assim como no combate a fraudes, que é uma etapa da compra na qual sempre se pretende preservar a experiência dos bons clientes, as empresas precisam se preocupar em oferecer processos fáceis, práticos, ágeis e convenientes em todos os momentos e em todos os canais. Este fator, em não raros os casos, tem se tornado mais importante até mesmo do que o preço na decisão de compra de um cliente.

“Garantir a todo o ecossistema do varejo o máximo de aprovação com o mínimo de fricção é colaborar ativamente para que a experiência do cliente seja positiva em cada detalhe”, afirma Douglas Medeiros, VP Comercial da ClearSale.

Quando não se concentra esforços em oferecer uma melhor e mais humana experiência aos clientes, os prejuízos podem ir além de se perder uma venda para um concorrente. Isso principalmente em tempos nos quais as redes sociais dão voz ativa e reverberante às pessoas.

Clientes insatisfeitos não apenas deixam de comprar, mas eles também compartilham suas insatisfações e geram visões negativas à marca. Essa situação representa um prejuízo bastante significante até mesmo para gigantes varejistas.

Mais sobre a NRF

O maior evento do varejo também é um dos mais antigos do setor, sendo realizado desde 1911 pela National Retail Federation (NRF). Trata-se da maior associação comercial do mundo, representando mais de uma centena de instituições americanas e internacionais, além de lojas de departamento, redes de restaurantes, supermercados e varejistas independentes.

Com mais de 100 anos de realização, pode-se dizer que a NRF é o palco das grandes transformações do varejo. Desde sua primeira edição, tendências e tecnologias foram apresentadas e discutidas a fundo, acompanhando os altos e baixos do setor ao longo das décadas.

Segundo a própria organização do evento, a NRF é a visão e os ouvidos do setor de varejo, sendo a única organização a levar uma visão crítica a líderes, empresas e fabricantes há mais de 100 anos.

Fonte : e-commerce Brasil

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54% dos clientes acreditam que uso de dados pelas empresas não os beneficiam

A terceira edição do State of the Connected Customer revelou uma crise de confiança dos clientes em relação ao uso de dados pelas empresas. Além disso, o estudo mostrou que as questões de responsabilidade social têm sido levadas em conta pelos clientes.

Em 2019, 73% dos clientes disseram que a confiabilidade das empresas é mais importante do que há um ano. Na mesma ocasião, 54% afirmam que é mais difícil do que nunca para uma empresa ganhar sua confiança. Essa crise afeta as receitas, com 65% dos clientes relatando que pararam de comprar de marcas que fizeram algo que os deixaram desconfiados.

Desconfiança sobre o uso de dados

A desconfiança cresceu em grande parte devido às políticas não muito claras de privacidade que se tornaram comuns. Para 63% dos clientes, a maioria das empresas falham ao usarem seus dados de forma transparente e 54% acreditam que a maioria das empresas não usa seus dados de uma maneira que os beneficie.

“É importante que as marcas sejam claras em suas políticas de uso de dados. Além disso, o dado cedido pelo cliente deve ser revertido em uma melhor experiência independentemente do ponto de contato — seja vendas, atendimento, marketing ou comércio eletrônico”, comenta Fabio Costa, gerente geral da Salesforce para o Brasil.

Os valores das marcas influenciam as decisões de compra

Já foi o tempo em que as empresas deveriam se manter à margem das questões sociais. Hoje, a responsabilidade social corporativa é importante não só eticamente como também comercialmente. Os clientes estão mais atentos ao que as empresas fazem em termos de responsabilidade social. Não só isso: o que as marcas fazem impacta na decisão dos clientes.

Segundo o estudo, 80% dos clientes dizem que são mais fiéis a empresas com boa ética, enquanto 68% dizem que não compram de empresas com ética ruim. Além disso, 56% dos clientes procuram ativamente comprar de empresas filantrópicas, enquanto 65% dizem o mesmo com relação a empresas ambientalmente sustentáveis.

“Mais que um discurso ético, as companhias precisam compreender que são plataformas para melhorar a sociedade, com ações concretas de responsabilidade social e ética nos negócios. Os clientes estão atentos ao que as marcas fazem e sabem quando o discurso e a prática não se casam”, completa Fabio . “Mais que um discurso ético, as companhias precisam compreender que são plataformas para melhorar a sociedade, com ações concretas de responsabilidade social e ética nos negócios. Os clientes estão atentos ao que as marcas fazem e sabem quando o discurso e a prática não se casam”, completa Fabio.

Sobre o estudo

O terceiro relatório “State of the Connected Customer” foi baseado em uma pesquisa com mais de 8.000 consumidores e compradores profissionais em 16 países. O relatório demonstra uma tendência contínua de expectativas elevadas dos clientes, diferenças indistintas entre os padrões de engajamento do B2C e do B2B e um papel cada vez maior dos valores empresariais e da confiabilidade nas rotas de compra dos clientes.

Fonte : e-commerce Brasil

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ROI Mine chega ao mercado de data driven marketing

Estruturar dados gerados por dispositivos móveis, mídias sociais, call centers, diferentes departamentos de uma organização – entre outras informações transacionais que podem ser cruzadas para conhecer a jornada de compra das pessoas, em pontos múltiplos de contato – pode ser um diferencial competitivo para as empresas que querem oferecer ao público-alvo, no momento certo, o que ele procura, influenciando sua decisão. A ausência de profissionais e empresas que fizessem isso de maneira personalizada e analítica, renunciando ao marketing de massa e à operação de ferramentas sem qualquer estratégia, foi decisiva para que Murilo Borrelli e Maria Helena Coutinho unissem seus mais de 20 anos de experiência no mercado de marketing digital para fundar a ROI Mine.

Especializada em soluções de inteligência analítica, Customer Relationship Management – CRM e Big Data para potencializar o Retorno sobre Investimento – ROI, melhorar métricas, oferecer insights rápidos e valorizar a marca e a organização como um todo, a ROI Mine se diferencia das agências de marketing digital tradicionais por predizer os padrões de comportamento e consumo com absoluto rigor.

Murilo Borrelli, à frente da liderança criativa da ROI Mine, diz que o processo de trabalho compreende a extração, organização, análise de dados e insights inteligentes, tudo a partir de uma base hiper segmentada da audiência. “Clusterizamos o público-alvo em personas para que as empresas estabeleçam relações B2B ou B2C positivas, levando aos usuários conteúdos muito mais relevantes”, afirma o executivo. A ideia, segundo Borrelli, é minorar riscos e, no lugar de suposições, oferecer atributos que permitam ações digitais mais acuradas.Como uma verdadeira mineradora de resultados, o propósito da ROI Mine é o de atuar de ponta a ponta e inovar no workflow de marketing. “Cruzamos informações sociais, empresariais, de produtos e não nos limitamos à análise das mídias tradicionais para oferecer soluções mais coerentes e assertivas aos nossos parceiros”, destaca Borrelli.

Todas as ações do data driven marketing da ROI Mine têm como condição prévia os Key Performance Indicator – KPIs, das empresas e são voltadas ao público de interesse delas. Outro ponto de diferenciação diz respeito à análise em tempo real, que conta com o dynamic retargeting e estratégias de real time bidding. Significa que, após antever tendências de mercado, preferências do público-alvo e padrões comportamentais, o consumidor se depara com conteúdo relevante para o que busca. “Isso eleva a outro patamar o nível de conversão da empresa”, assegura o especialista.

O uso das aplicações inteligentes vem se expandindo em um compasso forte e não se limita ao varejo. A ROI Mine já levou suas soluções customizadas de engajamento e fidelização para empresas dos mais variados setores, de comunicação e saúde a distribuidoras de energia, abreviando a evasão de clientes, reduzindo custos e a repetição de atendimento de visitas técnicas, para majorar o retorno do investimento para esses negócios.

Sua estratégia para ganhar mercado está em oferecer um serviço de gestão completo, com análises de dados de causa e efeito, e visão do todo para aperfeiçoar previsões e estreitar o relacionamento emocional e a interação das marcas com seu público de interesse.

Borrelli acredita que o trabalho de análise de dados precisa ser humanizado para incentivar a curiosidade da audiência e os cliques. “As pessoas compram de pessoas! Dotar o processo criativo com a tecnologia do data driven marketing é o caminho para reduzir gastos com anúncios, alcançar precisão e melhorar o desempenho da campanha”, conclui o especialista da ROI Mine.

Fonte : inforchannel.com

Tecnologia de data analytics fica mais amigável para “explicar” a big data

Pesquisa da consultoria americana NewVantage Partner aponta que a Big Data e a Inteligência Artificial aplicadas nos negócios ainda são um desafio para as companhias americanas. Com participação majoritária de empresas do setor financeiro, 77% dos entrevistados disseram que “a tecnologia não é o problema, mas as pessoas e, em menor grau, os processos”.

Para que os dados possam ser corretamente interpretados e transformados em informações estratégicas, as análises requerem ferramentas modernas. Ao mesmo tempo, não podem ficar restritas ao acesso apenas de cientistas de dados experientes e nem demandar um grande esforço manual das equipes. Mas esse ainda é o cenário de muitas empresas, em que executivos C-Level têm dificuldades em executar as análises e acompanhar a velocidade dos dados gerados. Enquanto isso, informações decisivas são postergadas.

Sob essa perspectiva, a tecnologia de data analytics tende a ficar cada vez mais democrática, amigável e “self-service”, mesmo com o alto volume de dados internos e externos. É o que já fazem os softwares da Tibco, líder em global em integração, gerenciamento de APIs e analytics.

O streaming analytics do software Tibco Spotfire 10.6, além de analisar os dados históricos, é capaz também de acessar dados em tempo real. Através da combinação entre esses dois tipos de dados, os tomadores de decisão podem, caso necessário, mudar rapidamente o curso das estratégias, seguindo as mudanças de padrões e comportamentos visualizados e interpretados.

“Por meio de tecnologias inteligentes, que incluem processamentos de eventos aliados aos dispositivos de IoT, como Tibco Spotfire, é possível capturar, agregar e analisar dados históricos e em tempo real de qualquer variedade, volume e velocidade. Isso permite que as empresas obtenham consciência contextual e tomem medidas instantaneamente”, explica Márcio Arbex, Diretor de Pré-Vendas da Tibco na América Latina.

Com o Spotfire 10.6, é possível obter informações sobre o fluxo de dados em escala – assim como o caminho mais rápido para tornar esses insights úteis. Por meio do Spotfire e da tecnologia de Data Science da Tibco, as organizações podem lidar com a velocidade dos dados, introduzindo um modelo preditivo para relatar irregularidades e anomalias.

Ao capacitar os executivos com insights que vão além de painéis estáticos e ao transformar dados de streaming em oportunidades, as empresas têm a plataforma certa para criar aplicativos que melhoram a adoção do data analytics em suas culturas organizacionais. A acessibilidade de informações por meio de painéis intuitivos de streaming analytics pode capacitar as empresas a irem mais longe e mais rápido.

Fonte : inforchannel.com

O impacto da gestão inteligente de dados para o sucesso do negócio.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresa, hoje são eles os principais ativos das companhias.

Ainda neste ano, duas grandes multinacionais com atuação no Brasil foram destaques na mídia por pararem suas operações devido a um ransomware. Uma delas, conhecida fabricante de alumínio, operou manualmente durante dias, enquanto a outra, do setor de automação, também trabalhou com restrições em seus serviços durante dias em todas as suas 76 unidades ao redor do mundo, incluindo a brasileira. O fato me fez pensar sobre o quanto as organizações evoluíram desde que esse tipo de ataque cibernético se popularizou globalmente nos últimos anos, e o quanto as empresas estão, de fato, preparadas para gerenciar e proteger seus dados com mais inteligência, a fim de garantir a continuidade dos negócios.

O ransomware, se tornou mundialmente conhecido por meio do Wannacry em maio de 2017. Naquele ano, em um único dia, mais de 300 mil vítimas em cerca de 150 países, tiveram seus sistemas afetados, até que o resgate solicitado por cibercriminosos fosse pago. O acontecimento foi considerado um marco para as áreas de Segurança da Informação (SI), que entenderam a importância de estarem alinhados com os departamentos de TI, para manterem seus negócios em atividade.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, na época, foi o fato de a grande maioria das organizações ter falhado em um quesito fundamental, como o backup, e o quanto as áreas de TI, SI e negócios estavam desalinhadas. Com toda a certeza, quando há uma estratégia de backup coordenada com uma ação de Disaster Recovery (DR), os impactos para os negócios são mínimos em caso de incidente e de uma possível paralisação das operações. E o melhor é que tudo isso pode estar diretamente integrado a uma tecnologia de gerenciamento de dados.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresas. Atualmente, são eles os principais ativos das companhias. Não é à toa que os países, preocupados em proteger tais informações, estão criando e impondo boas práticas às organizações públicas e privadas, vide GDPR na Europa e LGPD, a entrar em vigor em 2020 no Brasil.

Essa relevância é uma prova clara de que os dados são valiosos e devem ser protegidos de forma adequada, independentemente de onde estejam alocados, seja on premise, na nuvem ou em um ambiente multicloud. Se antes o custo de armazenamento e gestão de dados era um dos principais obstáculos para as empresas, hoje não é mais. Os modelos de contratos evoluíram muito de lá para cá, tornando tais ações imprescindíveis para todas as organizações que desejam restabelecer rapidamente suas operações em caso de incidentes.

Não podemos falar em ransomware sem pensar em uma abordagem proativa e totalmente integrada a outros recursos. Firewall e antivírus são importantes, claro, mas a implementação de soluções de backup e de disaster recovery, aliadas às tecnologias de gerenciamento de dados, são essenciais para trazer mais agilidade e proteção aos dados corporativos. Além disso, a regra clássica do 3-2-1 é crucial para proporcionar um ambiente mais seguro. Esse conceito pode ser aplicado em qualquer cenário de falha e é válida para todos os ambientes virtuais, não importa qual hypervisor você usa. Resumidamente, ela consiste em ter pelo menos três cópias dos seus dados, armazená-las em duas mídias diferentes e manter uma cópia de backup fora do site.

A educação, claro, é outro aspecto primordial nesse processo. É imprescindível que as organizações estabeleçam programas recorrentes de conscientização em Segurança da Informação, especialmente com o intuito de tornar todos os colaboradores responsáveis pela segurança de seus dados, não apenas um departamento especificamente. É claro que, tecnologias são essenciais, mas o fator humano continua sendo ainda uma das principais porta de entrada de ameaças nas empresas, capazes de comprometer as operações corporativas.

Atualmente, existem diversas soluções multifuncionais que fornecem armazenamento, gerenciamento e proteção a todos tipos de aplicativos e dados. Em caso de falhas e ataques, a recuperação de informações pode levar segundos ou minutos, não mais dias ou horas. E o mais importante é que as tecnologias de hoje possuem processo automatizado, executa backups contínuos e ainda emitem relatórios com a visibilidade total do ambiente, mostrando quais dados estão protegidos e onde. Isso garante à empresa que ela está preparada para operar mesmo em situações adversas. Em tempos de LGPD, ataques cibernéticos complexos e um mercado tão competitivo, correr o risco de ter suas operações paralisadas pode ser fatal.

Fonte : itforum365.com.br

60% das empresas no Brasil usam Data & Analytics para apoiar estratégia de negócios

Estudo Global State of Enterprise Analytics 2019¸ realizado pela MicroStrategy em parceria com a consultoria global Hall & Partner, entrevistou 500 profissionais de inteligência de negócios, Data & Analytics no Brasil, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, durante o segundo trimestre de 2019. Dos respondentes, 94% considera a cultura de dados um fator crucial no processo de transformação digital em suas empresas

No Brasil, 60% das empresas já usam Data & Analytics para orientar estratégias e mudanças necessárias nos negócios. Desenvolvimento de novos produtos, gestão de riscos, análise de força de trabalho e melhoria da eficiência de custos, destacam-se como os cinco principais usos destas tecnologias no mercado brasileiro.

Os participantes foram questionados a respeito dos benefícios, desafios, investimentos e prioridades – e o mais importante, foram convidados a avaliar se suas inciativas estão avançando no sentido de possibilitar a adoção de uma cultura orientada a dados em suas empresas.

Segundo o levantamento, 2020 deverá marcar o início de uma nova era para Data & Analytics, com grandes promessas de inovação e promoção de experiências intuitivas que finalmente ajudarão a tornar as empresas mais inteligentes. É unânime, tanto no Brasil como globalmente, a convicção da enorme relevância dos dados e das soluções de analytics no processo de transformação digital: 94% dos entrevistados avaliam que são componentes cruciais em suas estratégias e esforços rumo à transformação digital.

No Brasil, quem participou da pesquisa está bastante seguro com o seu nível de maturidade no uso do Data & Analytics. Quase um terço (32%) dos brasileiros ouvidos posiciona-se à frente de seus pares no que diz respeito à prática de tomar decisões baseadas em dados – a média global é de 26%.

Outro ponto interessante é que, ao contrário do cenário global em que Cloud Computing é a tendência que está no topo entre as que mais impactam a adoção do Analytics, no Brasil, essa tecnologia é a apenas a terceira entre as três mais citadas (17%), precedida por Inteligência Artificial e Machine Learning (17%) e Internet of Things (18%).

Sobre as barreiras e medos que impedem a adesão ao Data & Analytics, aparecem em primeiro lugar privacidade e segurança de dados (52%). São também citados aspectos como: acesso limitado a dados e análise em toda a organização (28%) e o fato das ferramentas não serem intuitivas (27%).

Segundo os respondentes, são três os principais pontos que poderiam favorecer a implementação: incorporação do Data & Analytics às ferramentas como e-mail, SharePoint, navegador web (52%) e aos aplicativos comerciais mais populares, como Salesforce, Slack (50%); além da disponibilidade de ferramentas ou treinamentos mais intuitivos e convenientes (49%).

Outros destaques revelados sobre uso do Data & Analytics globalmente
– Governança de dados: apenas 15% das companhias afirmam ter mais de 75% dos seus dados governados;

– Uso avançado de Data & Analytics: 59% estão somente agora trabalhando para construir aplicações avançadas e preditivas;

– Mobilidade: 85% das empresas consideram esse tipo de estratégia importante para o sucesso dos seus negócios;

– Cloud: 40% planejam a mudança no próximo ano e 31% estão considerando migrar nos próximos cinco anos para aplicações cloud based BI;

– Investimentos: Para o próximo ano 65% das empresas ouvidas pela Pesquisa têm planos de investir mais em suas iniciativas de Data & Analytics e 65% também pretende investir em aquisições de novos talentos.

O estudo de Data & Analytics conclui que à medida que esta nova década movida pela inovação aproxima-se, uma porcentagem menor de líderes se sentem confiantes com o progresso de suas estratégias. Com a disrupção digital surpreendendo e até mesmo provocando a extinção de grandes marcas, as organizações estão sendo alertadas de que essa é a hora de mudar. E para isso, serão necessários novos insights que as capacitem a avançarem cada vez mais. Enquanto algumas dessas empresas optaram por apertar o “pause” e a transformação digital dos seus negócios, outras já estão na direção de promover essas mudanças a partir de 2020, cenário este exigirá experiências e respostas baseadas em informações, em tempo real.

Fonte : tiinside.com.br

B2W inicia primeira fase de plano de Big Data para entender comportamento do consumidores

A B2W Digital, marketplace dona das marcas Americanas.com e Submarino, iniciou um plano de gestão centralizada de dados para implementar analytics e entender o comportamento dos clientes ao comprarem em seus sites. A companhia começou a unificar suas bases de dados para construir um data domain (sistema de armazenamento de dados), chamado de Plataforma Bee, e iniciar projetos de analises de dados e produtos de forma mais rápida.

A companhia migrou 100% das suas iniciativas de dados para o Google Cloud Platform (GCP) em setembro do ano passado e já está utilizando o BigQuery, ferramenta de analytics do Google Cloud. Dentro do GCP, já estão rodando o programa de fidelidade Prime, o sistema interno de busca e relevância, os sistemas de clusterização da base de clientes e de personalização, entre outros.

Segundo a B2W, a Plataforma Bee vai suportar o crescimento da empresa a partir da nuvem e já está de acordo com as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que deverá entrar em vigor em agosto de 2020.

Fonte : ipnews.com.br