Gêmeos digitais de operações de logística podem otimizar cadeia de suprimentos

A DHL realizou um estudo inédito de tendências sobre “Digital Twins na logística” a partir de seu Centro de Inovação na Alemanha, que explica o conceito e a ascensão da tecnologia digital twins, bem como a forma como ela agrega valor aos negócios. A tecnologia, que envolve o uso de modelos digitais para compreender e gerenciar melhor os ativos físicos, já está bem consolidada em alguns setores e tem o potencial de mudar significativamente as operações logísticas.

Um digital twin ou gêmeo digital é uma representação virtual exclusiva de alguma coisa física que monitora e simula o estado físico, assim como seu comportamento, ou seja, a cópia digital permanece constantemente conectada ao objeto físico e se atualiza, automaticamente para refletir as mudanças ocorridas no mundo real.

Aplicados a produtos, máquinas e até mesmo a ecossistemas completos de negócios, os digital twins podem revelar insights do passado, otimizar o presente e até mesmo prever o desempenho futuro.

Matthias Heutger, vice-presidente sênior e diretor global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL

Explica que o mercado de digital twins deverá crescer mais de 38% ao ano, ultrapassando a marca de US$ 26 bilhões até 2025.

Segundo ele, os digital twins oferecem recursos incomparáveis para rastrear, monitorar e diagnosticar ativos que mudarão as cadeias de suprimentos tradicionais com uma ampla variedade de opções que visam facilitar a colaboração e a tomada de decisões fundamentada em dados, viabilizar processos de negócio simplificados e promover novos modelos de negócios.

Aplicações dos Digital Twins no setor de logística

Em logística, os digital twins podem ser usados em diversas aplicações ao longo de toda a cadeia, como por exemplo, no gerenciamento de redes de contêineres, no monitoramento de embarques ou na elaboração de sistemas de logística.

Sensores de IoT em contêineres individuais, por exemplo, mostram sua localização e monitoram eventuais danos ou contaminações. Esses dados fluem para um digital twin da rede de contêineres que usa o machine learning para garantir que os contêineres estejam sendo movimentados da forma mais eficiente possível.

Os digital twins podem ser aplicados não apenas para ativos individuais, mas também para redes e ecossistemas inteiros, como locais de armazenamento, combinando um modelo 3D das instalações físicas com dados operacionais e de estoque.

O sistema pode fornecer uma visão geral do estado das máquinas e da disponibilidade dos produtos, além de fazer previsões e tomar decisões autônomas com relação ao estoque ou às entregas. O mesmo princípio se aplica aos centros logísticos de grande porte ou às redes globais de logística.

Markus Kückelhaus, vice-presidente de Inovação e Pesquisas de Tendências da DHL Customer Solutions & Innovation

Acrescenta que os digital twins estão se tornando uma opção mais atraente e acessível para as empresas. Um exemplo é o uso de gêmeos digitais pela GE em parques eólicos para prever a saída de energia.

No estudo, a DHL examina os desafios da implementação, como as preocupações com a segurança cibernética, mas salienta que os cases de implementação dos digital twins estão se tornando mais frequentes, à medida que as tecnologias relacionadas se tornam mais confiáveis e acessíveis.

Empresas de vários setores, segundo Kückelhaus passarão a considerar a tecnologia como uma saída inestimável para o gerenciamento de sistemas complexos de ativos em tempo real e para o aumento da eficiência em seus processos.

O relatório termina fazendo algumas considerações sobre os investimentos e as mudanças necessários para a implementação bem-sucedida no setor de logística.

Fonte : Logística Brasil

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Alibaba quer Viracopos como centro de distribuição do AliExpress

Alibaba quer transformar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, em uma espécie de centro de distribuição para mercadorias vindas da China. A ideia seria investir pesado no transporte de cargas e menos no de pessoas, de forma que o local possa servir como um ponto de apoio primordial para as operações da companhia no Brasil. Hoje, o país é o quarto maior mercado do e-commerce asiático.

O valor da negociação não foi revelado, mas ela estaria em andamento entre a Alibaba e a Aeroportos Brasil, concessionária formada por empresas privadas e que tem 51% de controle sobre Viracopos, enquanto os outros 49% de participação são de propriedade da Infraero.

A ideia seria adquirir essa parcela majoritária para desenvolver o projeto, que seria um grande passo rumo a operações locais da gigante chinesa por aqui, algo que já é comentado há anos pelo CEO Jack Ma. Em recente visita ao nosso país, por exemplo, ele também comentou estudos para ofertar crédito ao consumidor e investir em logística — algo que, agora, se encaixa com a empreitada em Campinas.

A Alibaba, entretanto, enfrenta competição nesse cenário. Desde a privatização, em 2011, o aeroporto de Viracopos vê um declínio no número de passageiros e voos, principalmente pela proximidade com São Paulo e seu gigantesco polo aeroportuário. Com dívidas milionárias e falta de investimento, inclusive com credores temendo um grande calote, uma mudança de controle se tornou viável e, principalmente, interessante para empresas privadas que desejam aproveitar as operações do lugar.

Um exemplo é a CCR, concessionária que pertence ao grupo Camargo Côrrea e que também está interessada nas operações de transporte de cargas. Enquanto isso, o fundo de investimentos IG4 quer pagar R$ 500 milhões aos acionistas e converter as dívidas de R$ 2,6 bilhões com o BNDES em ações, transformando Viracopos em uma espécie de ponto de parada para voos entre as regiões Nordeste e Sudeste do país — o que incluiria, por exemplo, a construção de uma linha de trem para ligar o aeroporto à capital paulista.

Enquanto isso, a Aeroportos Brasil se encontra em um processo paralisado de recuperação judicial, que aguarda, principalmente, a entrega de um plano para Viracopos. Nos anos recentes, a UTC, principal controladora da concessionária, se viu nas páginas dos jornais devido à prisão de seu diretor, Ricardo Pessoa, pela Operação Lava Jato e tentou, sem sucesso, devolver a concessão do aeroporto à União, algo que foi negado pela Anac. Um processo de cassação dessa permissão também foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Fonte : canaltech.com.br

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FedEx e UPS fazem investimentos para competir com entregas da Amazon

A batalha de anos entre a Amazon e as empresas de varejo se espalhou pelo setor de transporte, com o FedEx e a UPS ajustando suas estratégias, já que a gigante da tecnologia, que antes era apenas um cliente, agora é uma grande concorrente.

O FedEx anunciou duas mudanças em seu relacionamento com a Amazon nos últimos meses, incluindo o término do contrato de entrega por terra. Enquanto isso, a UPS está explorando novas tecnologias, como drones e caminhões autônomos, para modernizar seus serviços de delivery.

As mudanças ocorrem quando a Amazon está montando sua frota de entrega, alugando aviões e oferecendo US$ 10 mil a seus funcionários para deixar a empresa e iniciar seu próprio negócio de entrega local.

“Acho que eles afirmaram que agora são concorrentes do setor de transporte”, disse Ken Hoexter, analista de pesquisa do Bank of America Merrill Lynch. “E a FedEx os viu claramente como um concorrente crescente, agora, com seus movimentos recentes.”

Assim como algumas empresas de varejo se sentem desconfortáveis ​​em trabalhar com a Amazon, que pode ser parceira ou concorrente, as empresas de transporte enfrentam um dilema semelhante. E com seus clientes enfrentando a Amazon em outros setores, as empresas de transporte podem precisar tomar partido.

Dan Neiweem, co-fundador e diretor da Avionos, fornecedora de serviços e soluções digitais, disse que, ao abandonar a Amazon, a FedEx pode se tornar mais atraente para os concorrentes da Amazon no varejo.

Ele comparou a situação com relatos de que o WalMart está pressionando alguns de seus parceiros a usar o Azure da Microsoft para computação em nuvem em vez do Amazon Web Services. O WalMart disse que “há um pequeno número de casos envolvendo nossos dados de vendas mais confidenciais que preferimos não estar na plataforma de um concorrente”, mas seus fornecedores podem escolher o serviço de nuvem que preferirem.

“Acho que o que você verá é que muitas das remessas em que a Amazon utilizava a UPS e o FedEx agora serão transferidas de outros varejistas que estão dizendo ‘ei, não tenho ninguém no meu espaço que trabalhe com a Amazon ‘”, disse Neiweem. “E você vê esse paralelo muito, muito estreitamente com a AWS e o Azure.”

O FedEx nunca confiou na Amazon para grande parte de seus negócios. Em um comunicado de junho anunciando que a empresa não seria mais atendida pela FedEx Express, a transportadora disse que a Amazon representava 1,3% de sua receita total em 2018, ou cerca de US$ 900 milhões.

Nessa perspectiva, a decisão do FedEx de cortar os laços com a Amazon faz sentido, disse Hoexter.

“Quando você vai aos seus centros de classificação, pode ver que o Walmart e o Jet são um grande cliente da FedEx, portanto, certamente esse relacionamento é tão importante, senão mais importante que a Amazon”, disse Hoexter.

“Portanto, se você precisar escolher um, se a UPS trabalhar mais com a Amazon e você com o Walmart, você trabalhará mais próximo desse último”.

Durante o seu crescimento, a Amazon confiou na UPS para grande parte de suas necessidades de remessa. A UPS está ainda mais exposta à Amazon do que a FedEx. David Ross, analista de pesquisa de transporte da Stifel, disse que estima que a UPS receba entre 7% e 9% de sua receita total da Amazon.

“Se você voltar 10, 15 anos, a UPS foi a transportadora de encomendas escolhida pela Amazon e, quando eles começaram a oferecer a entrega em dois dias, usavam muito a UPS”, disse Ross.

A Amazon começou a usar mais o Serviço Postal dos EUA depois que as empresas de entrega se esforçaram para entregar os pacotes dentro do prazo durante as férias de 2013, disse Ross.

As compras online continuaram a crescer desde então. De acordo com o US Census Bureau, o comércio eletrônico passou de aproximadamente 4% do total de vendas de varejo em 2010 para mais de 10% no início deste ano. A FedEx disse que espera que o comércio eletrônico cresça para 100 milhões de pacotes por dia nos EUA até 2026.

À medida que o comércio eletrônico cresceu, a Amazon começou a investir por conta própria e construiu uma rede de entrega considerável. A gigante da tecnologia pode não estar entregando muitos pacotes de terceiros no momento, mas Neiweem disse que esse é “o tipo de limite que eles ainda não ultrapassaram”.

A UPS e o FedEx também estão investindo em seus negócios, com as duas empresas expandindo a entrega para 7 dias por semana.

O FedEx, que afirmou ter “um forte relacionamento com varejistas de todos os tamanhos”, começou a oferecer aos lojistas um horário prolongado para a coleta de pacotes, fez parceria com lojas como a Dollar General para criar áreas de coleta de clientes e está experimentando um robô de entrega.

A UPS, que viu a demanda pelo transporte aéreo para entrega no dia seguinte aumentar 30% no segundo trimestre, investiu na TuSimple, uma empresa de transporte autônomo, e está formando uma subsidiária de drones chamada UPS Flight Forward. A empresa também está expandindo sua frota aérea e está planejando adicionar 11 aviões de carga este ano.

A crescente demanda por remessas rápidas pesou nos resultados financeiros de grandes empresas de remessas. Mais entregas em domicílio significa que as empresas de transporte ganham menos por parada do que se entregassem muitos pacotes em um local, como uma loja de conveniência.

Hoexter disse que as margens domésticas da UPS estão sob pressão nos últimos anos, e é aí que os analistas procurarão ver se seus novos investimentos e maior alavancagem com a Amazon estão funcionando.

“Conforme entramos na alta temporada, eles encontraram uma maneira de estabilizar essas margens, apesar do crescimento do comércio eletrônico? Essa será a chave do estoque. Quando você pergunta o que procuramos, é o lado da margem e o preço, se começarmos a ver isso melhorando ou estabilizando. Esse é o primeiro passo”, disse Hoexter.

Com o FedEx agora fora de cena, a UPS também poderá obter uma alavancagem de curto prazo nos preços, disse Hoexter. Essa oportunidade pode não durar muito, pois a Amazon continua a expandir sua própria rede de entrega e espera ter 70 aviões em sua frota até 2021.

Para o FedEx, a separação significa que a empresa pode mostrar que seu sucesso no comércio eletrônico não está vinculado à Amazon.

“O FedEx está apenas mostrando às pessoas que eles não precisam da Amazon para ser um bom negócio, e sentem que podem continuar a crescer sem ela. Acho que eles queriam se distanciar da Amazon de uma maneira que tornasse sua própria história de crescimento um pouco mais clara para as pessoas ”, afirmou Ross.

Fonte : mercado e consumo

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Mercado Livre anuncia investimento de R$ 3 bilhões para melhorar logística no BR

Uma das plataformas mais utilizadas pelas pessoas para comprar produtos no Brasil é, sem dúvidas, o Mercado Livre. Não à toa, a empresa é líder no setor de comércio eletrônico na América Latina e, hoje (25), ela anunciou um investimento de R$ 3 bilhões dedicados às suas operações no Brasil. A companhia explica que grande parte desse capital será usada para incrementar a área logística, visando acelerar a velocidade de entregas das mercadorias, e para a expansão da oferta de serviços financeiros do Mercado Pago.

É interessante notar que o investimento equivale a 50% a mais do que foi realizado pela empresa ao longo de 2018 (R$ 2 bilhões), que já tinha sido duas vezes superior ao do ano de 2017 (R$ 1 bilhão).

De acordo com a Stelleo Tolda, diretor de operações da companhia, o Mercado Livre inicia uma nova etapa de investimentos no país, permitindo manter a liderança no setor além de ter “mais recursos para trabalhar no aprimoramento da experiência do cliente, seja na plataforma do Mercado Livre, seja na utilização dos serviços do Mercado Pago”.

Um desses esforços pode ser observado pelo início das operações do segundo centro de distribuição (CD) da empresa, localizado em Cajamar (SP), que começa a partir de hoje (25). O mais novo CD da empresa possui 111 mil m² e capacidade para armazenar até 10 milhões de unidades de produtos. Dessa forma, o Mercado Livre acabou ampliando em mais de 2 vezes sua malha logística, que passa ter 200 mil m². Essa rede também inclui um CD em Louveira (SP), com 51 mil m², e quatro Cross-Docking Centers, em São Paulo e cidades da região.

O diretor do Mercado Envios para América Latina, Leandro Bassoi, afirma que pretende agilizar o tempo de entrega em três vezes e diz que considera o centro de distribuição como “o coração e o pulmão de nossa operação logística no Brasil”.

Fonte : canaltech.com.br

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“DHL lança método mais rápido de transporte conectando China e Paraná”

“Completando 20 anos de atuação em Curitiba, a DHL -empresa multinacional de entregas e transportes -, está lançando uma nova modalidade de envio de mercadorias, uma rota que engloba Brasil, Estados Unidos e China. O  MMX (Miami Multimodal Express) combina transporte marítimo e aéreo reduzindo pela metade o tempo de entrega tradicional de mercadorias, que normalmente leva 35 dias partindo de Shangai.”

“Outra vantagem apontada pela empresa é a redução de custos no transporte destes produtos em comparação com os envios exclusivamente aéreos. A economia chega a 30%.”

“A DHL Global Forwarding é uma divisão do Deutsche Post DHL, empresa presente em 220 países e especializada em agenciamento de cargas. A empresa atende no Paraná principalmente empresas do setor automotivo, engenharia e manufatura, saúde, varejo, tecnologias e commodities. Entre as principais mercadorias que devem circular nesta nova rota estão bobinas e transformadores de usinas elétricas.

“Este serviço foi criado para atender um mercado cada vez mais globalizado e um consumidor mais exigente, com menor custo de frete e total monitoramento em tempo real e de porta a porta”, escreveu a empresa em um informativo sobre o serviço. “Outras vantagens do MMEX são o manuseio rápido no embarque da carga e nos pontos de conexão, terminal dedicado sem congestionamentos, descarga em 24 horas nas conexões, além de saídas programadas para o Aeroporto Internacional Afonso Pena”, conclui a publicação.”

Fonte : Gazeta do povo

ID Logistics aumenta volume de negócios e melhora lucros no primeiro semestre de 2019

A ID Logistics, operador logístico internacional, apresenta os seus resultados no primeiro semestre de 2019. As suas receitas totalizaram 744,5 milhões de euros, um aumento de 10,9% (9,4% em taxas de câmbio constantes). Por outro lado, a receita operacional ordinária aumentou 31% chegando aos 19,5% milhões de euros. O lucro líquido permanece em 6,6 milhões de euros.

Eric Hémar, presidente e CEO da ID Logistics, comenta: “mantivemos o nosso desempenho financeiro ao mais alto nível no primeiro semestre de 2019, graças à forte procura dos nossos clientes por uma organização logística eficaz. Mantemos um posicionamento sólido, o que nos leva a um caminho de crescimento e aumento da rentabilidade. Aumentar o nível de satisfação do cliente, expandir o nosso portefólio e ampliar a nossa presença geográfica, permite-nos avançar firmemente em direção ao nosso objetivo.”

Rápido crescimento da receita

As receitas da ID Logistics no primeiro semestre atingiram 744,5 milhões de euros, um aumento de 9,4% ou de 10.9%, em taxas de câmbio constantes.

  • Em França, as receitas totalizaram 394,0 milhões de euros, um aumento de 5,6% em relação ao primeiro semestre de 2018. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos novos contratos iniciados em 2018 e no início de 2019.
  • As receitas internacionais totalizaram 395,5 milhões de euros, um aumento de 13,1% em relação ao primeiro semestre de 2018. Devido ao efeito cambial negativo e ao tratamento contabilístico para a hiperinflação na Argentina, o crescimento orgânico foi de 16,0%. A contribuição dos novos contratos mencionados, bem como os efeitos positivos de preço e volume, conseguiram compensar a grande maioria dos ventos contrários à moeda. O desempenho nos mercados internacionais foi impulsionado principalmente pela Espanha, Alemanha, Holanda e Rússia.

Aumento dos benefícios das atividades ordinárias

A ID Logistics apresentou uma clara melhoria na rentabilidade das suas operações. O lucro decorrente das atividades ordinárias alcançou 19,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2019. Isso representa uma margem operacional de 2,6%, um aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2018. A entrada em vigor das novas normas IFRS 16 em 2019 teve um efeito positivo neste resultado. Sem ter em consideração o efeito das novas normas IFRS, o lucro das atividades ordinárias totalizou 17,2 milhões de euros, 15,4% a mais do que no primeiro semestre de 2018.

  • Em França, a margem operacional aumentou 3,7%, incluindo o impacto das IFRS 16, face aos 3,6% registados no mesmo período de 2018. A margem operacional continuou numa melhoria progressiva, mantendo o custo dos novos contratos iniciados em 2019 sob controlo e absorvendo o impacto negativo do fim do crédito fiscal do CICE.
  • A nível internacional, a margem operacional aumentou 1,1%, sem ter em conta o impacto das IFRS 16, o que representa uma melhoria em relação ao primeiro semestre de 2018. O aumento da produtividade dos contratos existentes compensa os custos iniciais de arranque dos novos contratos, em linha com um forte crescimento dos negócios e tendo em conta os efeitos cambias desfavoráveis estimados em 0,3 milhões de euros.

O lucro líquido do primeiro semestre de 2019 diminuiu ligeiramente para 6,6 milhões de euros, em comparação com os 7,4 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2018. Este valor exclui um efeito negativo de 1,6 milhões de euros resultante da entrada em vigor das normas IFRS 16. Sem ter em conta este último impacto, o lucro líquido é de 8,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 10,8%.

Forte economia e estrutura financeira sólida

A melhoria registada no segundo semestre de 2018, o aumento da EBITDA e a boa gestão da tesouraria, contribuíram para aumentar a geração de liquidez. Este aumento foi aplicado em novos investimentos, que totalizaram 36,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, contra 23,2 milhões de euros no ano passado. A maioria inclui investimentos em novos projetos iniciados nos últimos 12 meses ou nos 12 seguintes, com uma importante componente de automação para dar resposta à procura dos clientes.

A 30 de junho de 2019, o endividamento líquido da ID Logistics era de 81,9 milhões de euros, excluindo o efeito das IFRS 16, dos 63 milhões de euros registados a 31 de dezembro de 2018. Uma vez que os passivos de arrendamento foram incluídos nas normas IFRS 16, a dívida totalizou 411,8 milhões de euros. Portanto, envolve manter a EBITDA num nível de 1x, excluindo o efeito das IFRS 16 (2x a EBITDA após as IFRS 16), refletindo por assim a elevada capacidade de investimento da ID Logistics.

A receita continuará a aumentar durante o período atual. De acordo com a sazonalidade habitual dos negócios, a ID Logistics espera alcançar um nível mais elevado de rentabilidade durante o segundo semestre em comparação com o primeiro.

Fonte : Grande consumo

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Mercado Livre abre armazém e faz acordo com Azul para agilizar entregas

O Mercado Livre está tentando agilizar a entrega das compras feitas pelo site: a empresa tem uma nova parceria com a Azul em 16 capitais para transporte aéreo em até um dia; testa um programa em São Paulo para vendedores de marketplace; e oferece a opção de retirada em uma agência dos Correios.

A Azul Cargo Express será a responsável pelas entregas aéreas das compras feitas pelo Mercado Livre. O serviço será oferecido inicialmente em 16 capitais (que não foram especificadas) para levar encomendas em um dia — este modelo é chamado de “Next Day”.

“A gente começa a democratizar cada vez mais os serviços de entrega em um dia, que são muito concentrados em São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Stelleo Tolda, cofundador do Mercado Livre, em comunicado. “O futuro é a entrega Next Day.”

Em entrevista à Reuters, Tolda afirma que o Mercado Livre planeja realizar ao menos metade das entregas em até 48 horas; para isso, a empresa está fazendo investimentos de R$ 3 bilhões no Brasil ao longo de 2019.

Um desses investimentos é o novo centro de distribuição em Cajamar (SP), mesma cidade onde a Amazon Brasil abriu um armazém. “Estamos avançando no porcentual de entregas em até dois dias; atualmente, 60% das entregas feitas por fulfillment ocorrem neste prazo”, afirma Leandro Bassoi, vice-presidente de Mercado Envios para a América Latina.

Mercado Livre expande opções de entrega no marketplace

O Mercado Livre anunciou o programa Places, que vem sendo testado na cidade de São Paulo: ele habilita locais específicos para receber encomendas de vendedores do marketplace.

Basicamente, o vendedor leva todos os produtos para um só lugar, e uma equipe do Mercado Livre “dá seguimento ao envio ao consumidor de forma mais rápida”. Esse modelo de logística é conhecido como cross-docking: as mercadorias chegam até um centro de distribuição para serem enviadas a cada cliente o mais rápido possível.

Haverá também a possibilidade de envio para retirada nos Correios. Em um e-mail publicado pelo Tudo Celular, o Mercado Livre explica que o vendedor poderá dar essa opção ao cliente; caso aceite, ele deverá se dirigir até uma das 6 mil agências da estatal para pegar a mercadoria.

Fonte : tecnoblog.com

Bee Delivery, startup criada em Mossoró, atinge 1 milhão de entregas

No início de 2018, Thales Patreze decidiu fundar sua própria startup. Junto com os sócios Luan Rodrigues e André Ramon, o empreendedor criou a Bee Delivery, plataforma que conecta empresas com entregadores. A jornada começou em Mossoró, interior do Rio Grande do Norte. “Sentimos que existia uma demanda reprimida em relação à logística, principalmente no setor de restaurantes”, ressalta Thales, em entrevista à StartSe.

O aplicativo funciona como um “uber de entregas”. As empresas entram na plataforma e solicitam um motoboy. As taxas do serviço são calculadas de acordo com a distância. Os entregadores, que trabalham como autônomos, recebem as chamadas e realizam as entregas. Os clientes têm a opção de pagar por cada pedido ou por fazer uma recarga no aplicativo.

A escolha do nome não foi por acaso. “As abelhas por essência fazem ‘deliverys’ com a polinização das flores. Além disso, trabalham desde o primeiro até o último dia de vida”, explica Thales.

Com pouco mais de um ano, a startup já está presente em 24 estados e atingiu 1 milhão de entregas realizadas. “Esse foi um marco muito importante para a empresa. É bem difícil começar algo no interior, sem muita estrutura tecnológica e mão de obra especializada. Além disso, não recebemos nenhum investimento”, conta Thales.

Ter um bom plano de expansão, segundo o empreendedor, foi fundamental para o crescimento da startup. “Começamos em Mossoró mas rapidamente chegamos em Fortaleza e Natal, onde poderíamos extrair mais benefícios. Muitas pessoas imaginam que para ter uma startup de sucesso é preciso nascer em um grande centro. Mas com persistência e foco, certamente dará certo, seja no interior ou na capital”, afirma.

 

Fonte : startse.com

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Cargo X otimiza operações da Mira Transportes com fretes de retorno

Com a nova parceria entre a Cargo X e Mira Transportes, tradicional transportadora de carga fracionada, especializada nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, 70% dos caminhões da transportadora voltam para o ponto de origem com cargas obtidas pelo aplicativo Cargo X.

“Nós percebemos o grande desafio que os empreendedores de diferentes tamanhos no setor de transporte enfrentam e não queríamos que a Cargo X fosse mais um competidor, por isso, resolvemos ajudar essas empresas com tecnologia e dinheiro para fazer com que as operações dos transportadores crescesse cada vez mais”, continua Vega.

Entre as novas funcionalidades oferecidas pela Cargo X estão: capital de giro de 300 milhões de reais, marketplace gratuito com cargas disponíveis para transportadoras chamado de Cargo Force e tecnologias como Machine Learning e Big Data para otimizar e tornar a operação dos transportadores mais eficiente.

“As Regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil são conhecidas pela dificuldade de encontrar fretes para retornar ao ponto de origem. Esse problema representa até 30% do valor final dos fretes praticados. Com a Cargo X, até 70% dos nossos caminhões já voltam carregados por meio dos fretes disponibilizados pela logtech, assim estamos conseguimos zerar o custo operacional de retorno”, afirma Roberto Mira, presidente da Mira Transportes.

O diferencial da Mira Transportes está em sua região de atuação: “as transportadoras preferem focar nas regiões do Brasil em que o PIB está concentrado, nós seguimos por um caminho diferente e completamos 40 anos de atuação na região. Com as novas tecnologias oferecidas pela Cargo X, agora temos como melhorar ainda mais nossos serviços prestados e estamos estudando a expansão das nossas operações para outras regiões do País”, finaliza Mira.

Fonte : logisticabrasil.com

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TRANSPROlog desenvolve processo inteligente e único no Brasil para monitoramento de todo o processo logístico

O transporte rodoviário é o meio de deslocamento mais utilizado no Brasil, sendo responsável por 62% do escoamento de cargas no país. A frota de caminhões no Brasil ultrapassa a marca de 1,8 milhão de veículos. A TRANSPROlog, empresa pioneira de Logística Hiperconectada (Hyperconnected Logistics), desenvolveu um processo inteligente de Torre de Controle Logístico capaz de monitorar online todas as cargas desde a roteirização e agendamentos até a entrega final aos clientes, obtendo informações sobre todos os passos de uma carga, contribuindo, assim, para reduzir os gargalos e custos das operações.

As soluções da TRANSPROlog geram visibilidade compartilhada na rede logística e de serviços com confiabilidade e qualidade. Além disso, realizam monitoramento contínuo de todas as cargas, motoristas e prestadores de serviços. Com o processo é possível saber exatamente onde estão todas as cargas e ainda ter o status de cada entrega, coleta, transferência ou serviço, por meio do aplicativo TRANSPROlog para smartphones e um completo sistema de gestão via internet.

O processo conta com sistemas que são disponibilizados para embarcadores, operadores logísticos e estes a suas transportadoras. Todos contam com a mesma informação e visibilidade sobre cada detalhe do transporte, com mensagens de texto, mensagens de voz, imagens e vídeos de todas as ocorrências ou informações. “E tudo em tempo real e com custo acessível, tendo em vista que somente o transporte é responsável por entre 60% a 70% do custo total da logística”, esclarece Raul Arellano Caldeira Franco, CEO da TRANSPROlog.

A empresa, localizada em Valinhos (São Paulo) trabalha com um sistema único e que gera a principal vantagem no processo de logística hiperconectada: a cobrança é feita por documento monitorado e não por usuário conectado. “A Torre de Controle Logístico trabalha com um processo e a inteligência desse processo, tornando-o mais eficaz e eficiente”, destaca.

Arellano diz que o processo é indicado para reduzir gastos excessivos das empresas com recursos e tempo para se obter informações sobre entregas e coletas de várias transportadoras para repassá-las ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), a vendedores e produção, entre outros. “Muitas vezes perde-se o cliente por causa de uma entrega não realizada. E a empresa nem sabe o motivo do problema. O entregador pode dizer que o endereço não foi encontrado, quando na verdade nem foi ao endereço”, exemplifica.

Além disso, a ferramenta pode reduzir as reclamações sobre locais e formas de carga e descarga não previamente acordados; avarias e problemas nos produtos nas entregas e coletas, e apenas saber disso por meio de anotações nos canhotos – caso cheguem às suas mãos -; cobranças injustificadas de estadias;  falta contínua de informação do status das entregas e coletas, em especial no caso de transportadoras e autônomos subcontratados; comunicação lenta, não confiável e de alto custo; falta de relatórios detalhados de eventos e ocorrências e de evidências concretas, com horários, locais, fotos e vídeos e, impossibilidade de medição do desempenho das transportadoras de forma confiável.

Fonte : Revista Mundo Logística

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