Justiça manda iFood e Rappi garantirem assistência a entregadores

As plataformas digitais iFood e Rappi devem garantir assistência financeira a trabalhadores contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19) ou que integram o grupo de alto risco para que possam se manter em distanciamento social com recursos necessários para sua sobrevivência.

Com abrangência nacional, as decisões, em caráter liminar, decorrem de duas ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) no último sábado (4) e também obrigam as empresas a fornecer materiais de higienização aos entregadores de mercadorias e refeições.

Entre as determinações, o juiz do Trabalho Elizio Luiz Perez estabelece que as plataformas digitais terão que repassar o equivalente à média dos valores diários pagos nos 15 dias anteriores à decisão, garantindo, pelo menos, o pagamento de um salário mínimo mensal.

A medida abrange trabalhadores que integram grupo de alto risco (como os maiores de 60 anos, os portadores de doenças crônicas, imunocomprometidos e as gestantes) ou aos afastados por suspeita ou efetiva contaminação pelo vírus.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

Rival da AliExpress, Wish testa logística para acelerar entregas no Brasil

A Wish, empresa americana de comércio eletrônico, está testando um novo modelo de logística para o mercado brasileiro para diminuir o tempo de entrega no Brasil. A companhia criou o Wish Post, iniciativa que consolida os pedidos em armazéns na China, Europa e América do Norte antes de enviar os pacotes para os consumidores.

Os testes desse novo serviço estão começando pelo Brasil, o segundo maior país para a plataforma em número de usuários, atrás dos Estados Unidos.

A Wish é conhecida por oferecer produtos de moda, eletrônicos e para casa a preços bastante baixos. Em 2019, a Wish atingiu 119 milhões de usuários ativos mensais e vende mais de um bilhão de produtos por ano. Atualmente, cerca de 85% dos vendedores na plataforma são asiáticos.

marketplace vende itens de mais de 1 milhão de vendedores diferentes e, para deixar a operação mais leve e barata, o próprio vendedor envia seus pedidos para o consumidor.

Mas a falta de uma estrutura logística mais robusta causa outros problemas. Até então, ao comprar itens de diferentes lojistas, o consumidor recebia pacotes individuais, pagava o valor do frete de cada encomenda e, no caso do Brasil, uma taxa aos Correios.

Programa local

Agora, esses pedidos são consolidados pela Wish e a taxa dos Correios já é incorporada ao preço do frete, por meio de uma parceria entre a empresa e a estatal brasileira. Com a operação, o tempo de entrega, em média de 35 a 60 dias, deve cair de 25 a 40 dias.

“Começamos a gerenciar a logística por conta própria”, diz Glenn Lehrman, vice-presidente de comunicações da Wish.

O Brasil também será o primeiro país a testar um programa local da Wish, para incorporar lojistas brasileiros em sua plataforma. A ideia é tanto vender diretamente brasileiros – e reduzir ainda mais o custo e o tempo de entrega – quanto exportar para outros países.

No futuro, a ideia é usar as lojas parceiras para retirada das compras em loja, como as varejistas brasileiras já fazem, e permitir até pagamento em dinheiro para quem não tem acesso a cartão de crédito internacional ou a uma conta bancária.

Tempo e custo

Para Nicola Azevedo, diretor da Wish para as Américas, eliminar os intermediários, como transportadoras, estoques ou empresas de centros de distribuição, reduz o custo da operação e dos produtos. Com preços mais baixos, a Wish espera ser um comércio eletrônico mais acessível e alcançar a população que hoje não compra pela internet.

O custo é um grande atrativo para a empresa. Para conquistar clientes, a Wish chegou a oferecer itens apenas pelo custo de entrega e investiu fortemente em anúncios nas redes sociais. As despesas de marketing, porém, eram muito altas e, muitas vezes, os consumidores não voltavam a comprar na plataforma.

Azevedo acredita que a demora na entrega pode ser um dos motivos para a menor recorrência de compra do consumidor brasileiro, principalmente em um momento em que empresas locais, como as brasileiras Magazine Luiza, Via Varejo e B2W investem para reduzir o tempo de entrega e oferecer alternativas como retirada em loja.

“Alguns consumidores aceitavam pagar mais barato por um produto que demoraria mais tempo para chegar. Hoje o imediatismo é maior e queremos que o cliente não tenha que escolher entre preço e tempo”, diz Lehrman.

O tempo de entrega não deve se igualar ao de concorrentes como a Amazon, com entregas que podem chegar em até duas horas para assinantes Prime. Para o executivo, a Wish busca ser mais acessível e seus consumidores não aceitariam pagar o preço da assinatura.

“Melhorar a logística pode nos ajudar a aumentar o retorno dos consumidores e o crescimento orgânico. Vamos investir menos em marketing e mais em logística”, afirma o executivo.

Fonte : exame.abril

Moove investe em robôs para quase triplicar capacidade de encomendas

A empresa de logística Moove adquiriu 220 veículos guiados automatizados (AGVs) que junto com outros equipamentos aumentarão sua capacidade de roteirizar encomendas para 17 mil pacotes por hora, contra os seis mil atuais.

Os AGVs, pequenos robôs automatizados em formato de disco, fazem o trabalho de separação e organização de pacotes a serem entregues em galpões logísticos. Os robôs são produzidos pela fabricante chinesa Quicktron, que também são utilizados pela gigante do ecommerce Alibaba.

De acordo com o presidente-executivo, Guilherme Juliani, o investimento de cerca de 16 milhões de reais está alinhado à demanda reprimida da Moove, principalmente em relação à entrega de produtos regulados pela Anvisa e de empresas de comércio eletrônico de pequeno e médio portes. A Moove também atende clientes como PagSeguro e iFood.

“Atualmente, realizamos 10 mil entregas de produtos regulados pela Anvisa por mês, o que representa cerca de 12% da quantidade de entregas totais da empresa. Para 2020, é esperado que esse número aumente para 25%”, afirmou Juliani.

O investimento nos AGVs e outras reformas, deve dobrar o faturamento da empresa em 2020, segundo a Moove. A empresa, controlada pela Flash Courier, não revelou seu faturamento atual, mas informou que a receita de sua controladora está na casa de três dígitos de milhão.

Fonte : terra.com.br

Grandes varejistas abandonam intermediários e apostam em vendas diretas ao consumidor

Marcas consolidadas buscam reforçar relacionamento com compradores para evitar intermediários nas vendas.

Enquanto algumas marcas e categorias de produtos, como bens de consumo diário, estão se tornando cada vez mais dependentes da Amazon e outros marketplaces como canal de vendas online, outras marcas buscam reforçar sua independência ampliando relacionamentos diretos com o consumidor e evitando o uso de um intermediário para as vendas.

É o caso da Nike que, após um piloto de dois anos, anunciou que não venderá mais seus produtos através da gigante varejista de Jeff Bezos.

A empresa de roupas esportivas informou que irá concentrar seus esforços nas vendas diretas ao consumidor por meio de canais proprietários – uma tendência que já é percebida entre grandes varejistas.

“Como parte do foco da Nike em melhorar a experiência dos consumidores por meio de relacionamentos pessoais mais diretos, tomamos a decisão de concluir nosso atual piloto com a Amazon”, informou a empresa em comunicado.

Outra gigante do varejo, a Ikea, também encerrou acordo semelhante com a Amazon na mesma semana em que o fim da parceria com a Nike foi divulgada.

A empresa sueca de móveis vendia itens de pequeno porte, como luminárias e utensílios de cozinha, no mercado americano, ainda em caráter experimental.

“A decisão mostra que marcas fortes já perceberam que o tráfego dos sites proprietários (por exemplo, NIKE.com) é autossustentável, mais rentável e realmente reforça a marca, enquanto o tráfego e a receita incremental da Amazon.com são menos lucrativos, e não reforçam a marca”, explica o analista da consultoria Jefferies, Randy Konik, em entrevista à CNBC.


Marcas que já nascem DtC 

A democratização da internet, a proliferação das redes sociais e a consolidação do e-commerce propiciaram o surgimento de marcas “direct-to-consumer”.

Também conhecidas como DTC, essas marcas fabricam e enviam seus produtos diretamente para os compradores, sem depender de lojas tradicionais ou de outros intermediários, como a Amazon.

A Warby Parker, por exemplo, é uma marca de óculos que já nasceu DTC. A empresa começou como uma startup em 2010 para vender óculos de grau a baixo custo pela internet. Após uma série de rodadas de investimentos, a Warby Parker lançou lojas físicas nos Estados Unidos e, em 2018, seu valor de mercado atingiu US$ 1,7 bilhão.

No mundo dos cosméticos, a Glossier é um caso de sucesso de empresa que surgiu focada nas vendas diretas ao consumidor em um mercado em que o posicionamento em lojas de departamentos, perfumarias e grandes farmácias é extremamente relevante.

Com foco direto na consumidora, a Glossier conseguiu criar uma comunidade em torno de sua marca para realizar as vendas por canais digitais sem intermediários.

Inspirados por casos como o da Warby Parker e Glossier, e pressionados pelas quedas nas vendas em lojas físicas de shoppings nos EUA, algumas varejistas consolidadas estão seguindo a tendência de marcas que surgiram online com vendas diretas ao consumidor.

A GAP lançou em 2018 a marca de vestuário masculino Hill City, em que só é possível comprar roupas da marca diretamente pelo site, sem intermediários.

Seguindo a mesma linha, a Express, que fatura US$ 2,2 bilhões por ano com sua rede de lojas nos EUA, lançou neste mês a UpWest, uma nova marca roupas e lifestyle nativa digital, com vendas diretas ao consumidor.

Foto de divulgação da Hill City

Em entrevista à Forbes, o consultor Paul Munford, fundador do Lean Luxe, acredita que o peso de ser associada a uma varejista já consolidada pode influenciar negativamente a percepção sobre essas marcas, que talvez não sejam vistas como independentes.

“No entanto, a execução será a chave aqui. As marcas ‘spinoff’  precisam ter sua própria entidade, em oposição a uma submarca do varejista legado”, explicou.

Fonte : portalnovarejo.com.br

Novartis e RD são parceiras em primeira simulação de entrega de medicamentos por drone

O objetivo é reimaginar a logística de medicamentos com ampliação e maior agilidade em seu acesso.

Com o objetivo de ampliar e agilizar o acesso a medicamentos e contribuir para reimaginar a logística na indústria farmacêutica, a Novartis, em parceria com a RD – RaiaDrogasil, realizou, no início de novembro, teste de entrega de fármacos utilizando drones.

“O uso de drones para entregas de medicamentos inaugura uma nova era para a logística de fármacos, uma vez que possibilita a ampliação do acesso em áreas remotas e mais agilidade no fornecimento, com possível redução de impacto ambiental e do tempo de entrega”, explica Jorge Ryzwaniuk, Head de Supply Chain da Novartis – Brasil.

O modelo de drone selecionado pelas duas companhias foi DJI Matrice 200 e o local escolhido foi a cidade de Embu das Artes (SP), onde ficam os centros de distribuição de medicamentos da Novartis e da RD – RaiaDrogasil. Após autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o voo ocorreu em área de mata, sem residentes, conforme a legislação atual.

O teste realizado comprova a possibilidade e provoca os players e a sociedade brasileira a ter um debate mais profundo sobre as oportunidades e os desafios das entregas com veículos não-tripulados, os chamados drones.

“Nove milhões. Esse é o número aproximado de pacientes atualmente atendidos pela Novartis. Sabemos que o uso de drones para distribuição de medicamentos ainda não está regulado na legislação brasileira, mas entendemos que é uma inovação necessária e que poderá beneficiar milhares de moradores de áreas remotas do País”, complementa Ryzwaniuk.

Após análise das condições climáticas, o drone percorreu uma distância de quase 2 km, a uma velocidade de 30 km/h em quase 5 minutos, tendo seu trajeto monitorado em tempo real, com alterações de rotas ou cancelamento da operação sendo possíveis de serem realizadas a qualquer momento, assegurando assim a segurança do teste.

“A RD é uma empresa conectada com as mudanças que vem ocorrendo no setor farmacêutico e, ao lado da Novartis, pensa sempre em tudo o que pode melhorar a vida do consumidor e suas experiências de compra. Nosso foco é colocar os clientes no centro do negócio, por isso vemos muita sinergia com este projeto”, afirma o diretor de logística da RD, Erivelton Marcos de Oliveira.

O teste, apesar de bem-sucedido, é ainda o primeiro passo nessa trajetória. Um grupo de trabalho formado por profissionais da área jurídica e de supply da Novartis e por demais profissionais de empresas parceiras tem a missão de avaliar e propor possíveis ações que assegurem a viabilidade deste tipo de iniciativa em larga escala. O teste realizado comprova a possibilidade e provoca os players e a sociedade brasileira a ter um debate mais profundo sobre as oportunidades e os desafios das entregas com veículos não-tripulados, os chamados drones.

Regras para uso de drone no Brasil
A regulamentação do espaço aéreo apresenta normas e restrições para o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPA). É proibido pilotar drones sobre pessoas, exceto quando elas autorizam. No caso de não ter a autorização, o drone deve manter uma distância de 30 metros das pessoas. Quando as RPAs forem voar acima dos 121 metros, os pilotos precisarão ter licença e habilitação, além de serem maiores de idade. As autorizações para pilotar drones são emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

 

Fonte : inforchannel.com.br

GPA cria centro CD voltado para o online nas lojas do Extra

O GPA está lançando nas unidades do hipermercado Extra um espaço dedicado às compras feitas pelo e-commerce. O chamado e-store terá prateleiras com os produtos mais comprados, facilitando a logística de entrega das compras online, já que não haverá dependência de um centro de distribuição posicionado fora das cidades e em pontos mais distantes.

O e-commerce do GPA cresceu 30% no terceiro trimestre do ano, com novos formatos de loja e centros de distribuição alternativos. A empresa busca se adaptar a esta alta demanda. O objetivo destes pontos de abastecimento é atender aos pedidos online das bandeiras Pão de Açúcar e Extra. Futuramente, deverá abastecer também os entregadores do aplicativo James Delivery. “O cliente está cada vez mais impaciente para receber o que compra pela internet”, disse Rodrigo Pimentel, diretor de e-commerce do GPA.

A primeira loja a receber o depósito foi o Extra Hiper Barra, no Rio de Janeiro. Belo Horizonte e Brasília irão receber o novo espaço no início de 2020. Estes depósitos terão mix diferente do dos supermercados. Ele é menor e visa atender às compras do comércio eletrônico, que costumam ser complementares, mas não iguais às dos mercados físicos.

Os itens adquiridos mudam conforme a bandeira. No Pão de Açúcar, os mais procurados são bebidas alcóolicas e produtos de limpeza. No Extra são produtos de uso recorrente, como papel higiênico e mercearia básica. As compras não envolvem prazer e não precisam ser feitas em loja.

A solução do e-store foi pensada para cidades que não têm uma demanda de comércio tão grande, sendo o caso do Rio de Janeiro. Estes locais não possuem centros de distribuição voltados exclusivamente para o e-commerce, nem lojas preparadas para atender os pedidos online.

Em São Paulo, onde a demanda das vendas pela internet é muita alta, há um CD semi-automatizado, com 27 mil metros quadrados, voltado para o e-commerce. Além disso, na cidade, 80 lojas estão preparadas para atender pedidos feitos online. Ao todo, no Brasil, são mais 114 lojas com esta estratégia para o digital. Em 2020, serão 200.

“O crescimento da modalidade do clique e retite é muito acelerado, pois não tem cobrança de frete, uma das barreiras do comércio eletrônico. Para nós, também é bom, pois o cliente pode lembrar de outro item que precisa comprar”, afirmou Pimentel.

A fim de reduzir ainda mais o tempo de entrega, a companhia lançou um app que calcula o percurso que deve ser feito entre as estantes para retirar todos os produtos. No momento, a modalidade de delivery mais rápido é o Express, que tem tempo máximo de quatro horas. Com os e-stores, a empresa prevê cortar este prazo para duas horas.

Fonte : mercado e consumo

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Tempo de descarga em SP é de 2h50, diz pesquisa. Houve redução.

A pesquisa anual que mede o Índice de Eficiência no Recebimento (IER) de mercadorias nos polos recebedores de São Paulo e região metropolitana aponta que o tempo médio para uma descarga em SP é de 2h50. Antes de mais nada, é preciso lembrar que em 2018 esse mesmo tempo era de 3h22. A redução de pouco mais de 30 minutos pode parecer insignificativa, porém, o impacto total chega a 22% de redução no custo da hora parada do veículo.

O custo da espera

Para se ter uma ideia, uma carreta de 25 toneladas com 3 eixos, estacionada por 30 minutos chega a custar R$52,52 de acordo com o levantamento do IPTC em setembro desse ano.
Sendo assim, considerando que um centro de distribuição recebe em média entre 280 e 300 carretas de carga por dia (além das entregas realizadas com outros veículos de menor porte), e que em alguns locais o TMD pode atingir 11h, os custos para as transportadoras são exponenciais e isso se reflete diretamente em toda a sociedade.

Sobre a pesquisa

Ao todo foram avaliados 299 estabelecimentos englobando atacadistas, centros de distribuição, home centers, magazines e supermercados, entre os meses de março a julho, por meio de 22 itens relacionados à infraestrutura e a processos operacionais de descarga. Com base nas informações apuradas e também nos relatórios repassados pelas empresas de transporte de cargas, o estudo constatou que o IER médio geral entre estabelecimentos deste ano é de 29,26%, contra 24,38% de 2018.
O levantamento é uma iniciativa da Diretoria de Especialidade de Abastecimento e Distribuição (DEAD) do SETCESP e atualmente é feito pelo IPTC – Instituto Paulista do Transporte de Carga para identificar e mensurar a eficiência no recebimento de mercadorias nos principais polos recebedores de carga da grande região metropolitana de São Paulo.

Tempo é dinheiro, literalmente

Quando perguntando sobre a importância da redução no tempo de descarga em SP, o diretor do segmento de abastecimento e distribuição do SECESP, Marinaldo Barbosa, lembrou que “veículo parado é prejuízo, e o transportador sabe disso como ninguém”.

Fonte : Revista Mundo Logística

Norte-americanas UPS e CVS fazem primeiras entregas de medicamentos por drones

O drone sobrevoou a cerca de 6 metros e desceu lentamente por cabo os pacotes até o chão, na frente da residência dos pacientes.

A UPS Flight Forward (UPSFF), subsidiária da UPS, e a CVS Pharmacy, da CVS Health Corporation, realizaram a primeira entrega comercial de um medicamento prescrito de uma farmácia CVS diretamente na casa de um consumidor, usando o sistema de drones M2 da Matternet, parceiro da UPS. Uma segunda operação desse tipo foi feita logo em seguida, dessa vez para uma comunidade de aposentados.

As empresas planejam o desenvolvimento contínuo desse programa para oferecer as vantagens de velocidade e conveniência desses equipamentos para o mercado nos próximos meses. Os voos ocorreram em 1 de novembro com a aprovação da Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.

As entregas também são um passo importante para a UPSFF, que expande suas operações para novas áreas, além das instalações hospitalares. A UPSFF foi a primeira empresa aprovada pela FAA a operar uma companhia aérea de drone, tendo obtido sua certificação – a mais ampla disponível – no final de setembro. Ela permite que a empresa receba pagamentos pelas entregas por drones e faça voos em quantidade ilimitada para atender à demanda dos clientes.

O drone sobrevoou a cerca de 6 metros e desceu lentamente por cabo os pacotes até o chão, na frente da residência dos pacientes. Um dos pacotes foi entregue a um cliente da CVS com dificuldades de locomoção.

A UPSFF e a Matternet já concluíram também mais de 1.500 entregas comerciais por drones (quase 8.000 amostras médicas) no complexo do WakeMed Hospital, localizado na Carolina do Norte, desde o lançamento do serviço em março de 2019. A UPSFF está construindo sua infraestrutura terrestre para permitir a expansão desse serviço para vários setores no futuro.

Fonte : ipnews.com.br

Panoramas da evolução do varejo figital em 2019

Lojas físicas ainda representam 62% da preferência de compra. Já no online, os smartphones estão sendo utilizados por 50% dos consumidores.

A PWC acaba de publicar o Global Consumer Insights Survey 2019, um estudo mundial que apresenta a evolução da digitalização do varejo global e brasileiro nos últimos anos, evidenciando as mudanças no comportamento de consumo.

Os dados coletados revelaram que 23% dos brasileiros têm o hábito de fazer compras online semanalmente, enquanto 34% já fazem mensalmente. O grande destaque da pesquisa vai para o consumo via smartphone, que em 2019 atingiu o ápice e agora faz parte do hábito de 50% dos brasileiros.

23% dos brasileiros já têm o hábito de fazer compras online semanalmente

Mesmo com o advento da digitalização do mercado, ao contrário do que se pensava, as lojas físicas se mantêm como o canal de maior representatividade com 62%, o que demonstra a resiliência do varejo físico e sua capacidade de adaptação aos gostos dos clientes, que cada vez mais exigentes, escolhem os canais preferidos segundo sua necessidade.

Para traçar a evolução do mercado digital, desde 2013 a pesquisa Global Consumer Insights Survey pergunta para as pessoas com qual frequência elas compram produtos usando diferentes canais. Confira nos gráficos as mudanças notadas nos últimos sete anos:

Os brasileiros no geral são conectados e costumam ser usuários frequentes das redes sociais, também é importante lembrar que mais do que a média global, são abertos ao uso  de aplicativos para pagar contas, consultar faturas do cartão, monitorar os indicadores de saúde, fazer compras, entre tantas outras funções.

Na jornada figital (que une o físico e o digital), os consumidores esperam que a missão de compra seja efetuada com a mesma facilidade independentemente do canal que está utilizando. Assim, o desafio se estabelece na experiência oferecida ao cliente, que precisa ser livre de fricções e maximizar a satisfação dos compradores.

Estudos recentes da PWC em conjunto com a GFK demonstram que uma melhor experiência de compra figital impacta diretamente na frequência e no aumento das oportunidades de relacionamento entre shoppers e marcas. A empresa avalia que para atingir melhores resultados no negócio é preciso trabalhar a omnicanalidade das plataformas físicas e digitais, trazendo ao consumidor o melhor da performance dos dois mundos.

Fonte : portalnovarejo.com.br

UPS cria unidade de logística de saúde e lança solução de IoT

Como parte da contínua transformação dos negócios, a UPS acaba de criar a unidade UPS Healthcare and Life Sciences (HCLS), dedicada à logística de Saúde e Ciências da Vida, que reúne as operações globais de 114 instalações de atendimento do setor de Saúde com as empresas Marken e Polar Speed, adquiridas pela UPS.

A empresa também está lançando o UPS Premier, um novo portfólio de soluções tecnológicas IoT (Internet das Coisas) que aprimora o monitoramento e dá maior visibilidade na cadeia logística, oferece opções de rastreamento e gerenciamento para remessas críticas do setor da Saúde.

Todas as operações para essa indústria estarão reunidas sob um sistema inovador de gerenciamento e certificação da qualidade com o objetivo de atender aos altos padrões operacionais e simplificar a verificação do desempenho dessa indústria.

O novo serviço UPS Premier fornecerá níveis diferenciados de serviço para clientes do setor da Saúde, aproveitando os recursos de rastreamento de pacotes da Rede Global de Logística Inteligente da UPS. Sensores de última geração acoplados às embalagens vão permitir fluxos prioritários, classificação de itens, ações de contingência e serviços de entrega para remessas críticas.

Os clientes contarão com os serviços mais abrangentes de manuseio prioritário da UPS para a cadeia de custódia de mercadorias que necessitam de controle de temperatura e são sensíveis ao tempo de trânsito, aumentando a confiabilidade no processo logístico.

“Estamos oferecendo aos clientes visibilidade e segurança para os embarques mais críticos do setor da Saúde e Ciências da Vida”, diz David Abney, presidente e CEO da UPS.

Essa solução, que será lançada no primeiro semestre de 2020, é parte de um esforço amplo da UPS para modernizar a rede de instalações com sistemas inteligentes de IoT para rastrear produtos do setor da Saúde e Ciências da Vida.

O sistema de gerenciamento de qualidade da UPS para armazenamento, gerenciamento de inventário e distribuições de produtos (particularmente aqueles que estão sujeitos às Good Manufacturing Practices – cGMP) foi redesenhado para refletir os sistemas existentes em muitas empresas farmacêuticas. O QMS (Quality Management System) tem um sistema de gerenciamento eletrônico de documentos em nuvem, procedimentos operacionais padrão globais (SOPs), os melhores processos de validação da categoria e ferramentas globais de relatório.

Saúde e Ciências da Vida

A decisão de conectar todas as operações logísticas do setor da Saúde na unidade UPS HCLS é resultado de ampla colaboração com clientes e especialistas do setor para entender como a UPS pode fornecer maior personalização de serviços e, ao mesmo tempo, responder rapidamente às necessidades específicas da indústria.

A UPS HCLS emprega mais de 5.000 funcionários da Marken, Polar Speed e de todas as 114 instalações especializadas da UPS. A unidade terá uma força de vendas dedicada e treinada para o setor e equipes de suporte ao cliente em toda a rede da UPS. As operações globais da Saúde serão harmonizadas e aprimoradas para atender a rigorosos padrões de qualidade e níveis de serviço. Em todos os aspectos, o UPS HCLS terá o cliente como foco.

“Operaremos um modelo de negócios que coloca os interesses de nossos clientes em primeiro lugar, com serviços focados e simplificados. Esse modelo estabelece as bases para mais inovações e aprimoramentos de produtos nos próximos anos “, continuou Abney. “Conectar nossas atividades globais para o setor da Saúde é um passo lógico para melhorar ainda mais a experiência do cliente”.

Fonte : tiinside.com.br

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