O Walmart lançou nos Estados Unidos o InHome, serviço de delivery direto na geladeira dos clientes. Anunciado em junho, ele está disponível nas cidades Pittsburgh, Kansas City e Vero Beach. Com a nova opção, os entregadores do Walmart entram com câmeras portáteis e um dispositivo inteligente para abrir as casas dos consumidores.
Para usar o InHome, é preciso acessar a plataforma do serviço e escolher entre as opções de entrega na geladeira da cozinha ou garagem. O dispositivo inteligente custa US$ 49,95 e a instalação é gratuita. O aparelho se encaixa em qualquer fechadura e é alimentado por Bluetooth. Com ele, os funcionários recebem um acesso único, apenas durante o tempo de entrega.
Depois de ter a trava instalada, o cliente pode assinar o serviço por US$ 19,95 mensais, com entregas para pedidos de no mínimo US$ 30. Segundo a varejista, os entregadores do InHome trabalham há pelo menos um ano na empresa e passam por quatro verificações de antecedentes. Os clientes poderão acompanhar a entrega de seus pedidos diretamente pelo celular, com uma transmissão ao vivo.
O Walmart ainda oferece uma garantia com cobertura de até US $ 1 milhão contra qualquer dano sofrido durante a entrega. “Estamos ansiosos para desenvolver nosso serviço já excepcional nesses mercados através do InHome Delivery e levar essa oferta para ainda mais clientes nos próximos meses”, escreveu a empresa em um comunicado.
Entregaí terminou o fim de semana de imersão em empreendedorismo como a melhor entre as 12 equipes participantes na opinião dos jurados. A ideia de uma nova maneira de viabilizar entregas de compras feitas via internet se transformou no modelo de negócio consagrado com o primeiro lugar no Startup Weekend Criciúma 2019. A jornada de empreendedorismo com o total de 54 horas aconteceu na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), neste último final de semana.
A arquiteta de sistemas Bruna Nazário esteve entre os que se aventuraram a apresentar sua ideia de negócio em um minuto ao grupo de 80 participantes, primeiro dia do evento. Eleita como uma das 12 melhores propostas nesse momento, a solução de entregas de encomendas a pessoas que ficam o dia todo fora de casa reuniu mais quatro pessoas para a formação de um dos times.
Entre sábado e domingo, o projeto de startup ganhou o nome de Entregaí, assim como as outras soluções também entraram na jornada imersiva de empreendedorismo para validação de nome, ideia, modelo de negócio, produto, público-alvo, estratégia e outras nuances da rotina de uma empresa. Tudo com o apoio de mentores, profissionais com atuação no mercado e conhecimento do modelo de startups.
A comissão julgadora do Startup Weekend Criciúma 2019, formada pela secretária de Educação do Município de Criciúma, Roseli De Lucca, o diretor do campus do IFSC na cidade, Lucas Dominguini e a coordenadora do Núcleo da Mulher Empresária da ACIC, Lisandra Claus, teve a responsabilidade de eleger os melhores modelos de negócios. Entre os critérios estavam a resolução de um problema real, de maneira inovadora, com a possibilidade de repetição e reprodução em escala.
“O Entregaí resolve um problema comum a 62% dos nossos entrevistados durante o fim de semana, que querem fazer compras online, mas têm dificuldades para receber a encomenda por nunca estarem em casa. Criamos, então, uma plataforma que oferece a possibilidade do comprador coloque uma pessoa cadastrada na nossa plataforma como destinatário. Essas pessoas, que chamamos de entregueiros, vão receber o produto e combinar a melhor forma de deixar com o comprador. Serão inclusive remunerados para isso”, conta a empreendedora Bruna Nazário.
A vivência do Startup Weekend se mostra transformadora a todos os envolvidos, dos participantes aos organizadores, passando pelo time de profissionais responsável pelas mentorias. Trata-se de “um evento disruptivo”, sintetiza um dos mentores, um dos mentores, Fabio Francisco da Silva. “É um universo complexo, imenso, que pensa inovação e onde você vê a força, a integração entre as pessoas, os erros e acertos durante as 54 horas da jornada e isso não tem preço. Essa mentalidade de startup traz aqui é o futuro das empresas, independente do porte”, frisa.
Com todos os ingressos vendidos, corpo de mentores qualificados, engajamento das comunidades do ecossistema de inovação, a missão do Startup Weekend foi cumprida com sucesso, na avaliação do membro da comissão organizadora do evento, Jefferson Machado. “Conseguimos entregar tudo o que tínhamos a entregar com a ajuda dos patrocinadores, parceiros e principalmente das pessoas. Estamos na quinta edição e o ecossistema mostra o amadurecimento e o fortalecimento dessa cena de empreendedorismo”, aponta.
Os campeões do SW Criciúma 2019
1º – Entregaí (plataforma de logística de entregas para e-commerces)
2º – Cresci (Market place para venda de produtos para bebês, com possibilidade de usuários colocarem produtos usados)
3º – MaitreFood – aplicativo para restaurantes no qual o usuário consegue acessar e verificar a lotação do estabelecimento, o cardápio e até pagar as contas, a fim de evitar filas e a necessidade do garçom
Menção honrosa – RoBots – chatbot (atendimento automatizado) personalizado para negócios
Mais edições no Sul em 2020
Com edições desde 2016 na região Sul Catarinense, o Startup Weekend, maior evento de startups do mundo contará com mais edições no ano que vem. Criciúma, que já organizou cinco (uma delas da vertical Indústria) terá pela primeira vez uma edição do Startup Weekend Women, com foco no estímulo ao empreendedorismo feminino e que terá no mínimo 70% de participantes mulheres. O evento ocorrerá de 24 a 26 de abril, no Nações Shopping. Araranguá, também pela primeira vez, terá seu SW. Esses dois eventos se juntam às já consolidadas edições anuais de Criciúma e Tubarão.
Vocês devem estar se perguntando: “E cadê Içara?”… bem, nossa cidade também está no radar. Não se sabe, ao certo, qual a temática e quando ocorrerá, mas o que já posso afirmar é que, para o SW acontecer em Içara, é preciso de um grupo de empreendedores voluntários para planejar, organizar e executar o evento. Desde um Startup Weekend corporativo, ou seja, totalmente focado nos problemas de uma única empresa, ou nas mais diversas temáticas verticais (mobilidade, jovem, mulher, diversidade & inclusão, indústria, agrotech e até o legaltech, focado em soluções na área de advocacia), para este tipo de evento, o céu é o limite.
A Wing, serviço de entrega por drones — ramificação do grupo Google/Alphabet —, lançará seu primeiro “serviço piloto” na Virgínia a partir de outubro de 2019. A empresa está se unindo à FedEx, Walgreens e ao fornecedor de presentes Sugar Magnolia. Nesse caso, para fornecer produtos de saúde, alimentos e muito mais aos moradores da cidade de Christiansburg, no sudoeste da Virgínia.
O piloto, que faz parte do Programa Piloto de Integração do Departamento de Transportes dos EUA, tem como objetivo demonstrar a viabilidade da entrega de drones — que ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento. No começo deste ano, a Wing se tornou uma das primeiras operadoras de drones a ser certificada como transportadora aérea comercial pela Federal Aviation Administration. Ela pode, por exemplo, entregar mercadorias comerciais autonomamente a destinatários que podem estar a quilômetros de distância, fora da linha de visão do operador.
Como vai funcionar a entrega por drones?
A Wing afirma que entregará em minutos medicamentos vendidos sem receita (e outros itens de saúde e bem-estar) aos clientes da Walgreens que os encomendarem online. A Walgreens será a primeira farmácia de varejo a oferecer entrega de drones nos EUA.
Enquanto isso, clientes elegíveis da FedEx Express que vivem nas “zonas de entrega designadas” de Christiansburg — e que optam pelo serviço de entrega da Wing — poderão receber alguns pacotes via drone. A Wing projetou uma caixa personalizada que seus drones usarão para transportar pacotes às casas dos destinatários.
Sobre a Wing
No ano passado, a empresa se tornou uma empresa completa sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet. Em dezembro, anunciou que estava lançando um serviço de teste na Finlândia, onde ofereceria entregas de 10 minutos gratuitamente na capital do país. A Wing também foi aprovada para lançar seu primeiro serviço público de entrega de drones na Austrália.
A UPS se tornou nesta terça-feira (01) a primeira empresa a receber uma “Certificação Padrão Parte 135” da FAA, agência reguladora do mercado de aviação nos EUA, para um serviço de entrega com drones. Com a certificação o serviço, operado pela subsidiária UPS FlightForward Inc., será capaz de fazer entregas comerciais basicamente sem restrições no tamanho e forma de operação.
A certificação permite à FlightForward fazer uma quantidade ilimitada de vôos, controlados por uma quantidade ilimitada de pilotos, a qualquer hora do dia ou da noite mesmo para destinos que estejam além do alcance visual dos pilotos.
Além disso a empresa agora tem autorização para que seus drones, modelos M2 produzidos pela Matternet, transportem cargas com peso superior a 24 quilos. A UPS FlightForward não perdeu tempo e comemorou a certificação fazendo sua primeira entrega comercial no campus da WakeMed em Raleigh, na Carolina do Norte, nos EUA.
“Isto é um feito histórico, e estamos só começando”, disse David Abney, CEO da UPS. “Nossa tecnologia está abrindo portas para a UPS e resolvendo os problemas de nossos consumidores de forma única. Em breve iremos anunciar outros passos para expandir nossa infraestrutura, os serviços para nossos clientes na área de saúde e encontrar novos usos para os drones no futuro”, afirmou o executivo.
Mas apesar da autorização, não espere ver tão cedo um drone pousando em seu jardim com suas encomendas da Amazon. A UPS está focando no segmento de saúde, mais especificamente no transporte de produtos e espécimes médicos entre laboratórios e hospitais.
O valor do frete tem impacto direto nas compras online. Ele é considerado uma das principais causas do abandono de carrinho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Forrester Research, o elevado custo com frete corresponde a 44% dos carrinhos abandonados. Por outro lado, o uso de frete grátis e parcialmente subsidiado funciona como uma boa estratégia para aumento das vendas.
Segundo o relatório Webshoppers, 39º edição, metade dos brasileiros estão mais dispostos a comprar com frete grátis. O documento apresenta também que o e-commerce no Brasil cresceu 12% no último ano e espera faturar R$ 61,2 bilhões em 2019.
Reduzir o valor do frete é um objetivo comum para quem vende pela internet, mas é também um grande desafio. Foi pensando nisso que a ASAP Log e a Hitech identificaram uma boa oportunidade de sinergia. “O maior custo dos motoristas cadastrados na ASAP Log é, sem dúvida, o combustível. O uso de carros elétricos nos pareceu ser a melhor solução no momento. Além da redução de custo, são veículos mais ecológicos”, afirma Rafael Mendes, CEO da ASAP Log.
Uma recarga completa da bateria do modelo ecoTech4 custa em média R$ 5 e possibilita uma autonomia de 70km a 90km. Já num veículo à combustão, custaria em torno de R$ 30, no mesmo comparativo.
“Escolhemos o modelo ecoTech4 porque pode ser utilizado tanto como um carro de passeio, quanto para entrega de pequenos pacotes”, afirma Rafael Mendes.
“São veículos próprios para o transporte no perímetro urbano, pois atingem a velocidade máxima de 68 km/h”, afirma Murilo, diretor comercial da Hitech. Segundo a Hitech, o custo por quilômetro rodado é o que mais chama atenção: 6 a 8 vezes mais econômico que um carro popular à combustão, se compararmos os custos anuais de manutenção e combustível.
Já quando se compara o aspecto da manutenção, o motivo da reduzida necessidade de reparo está também ligada à equação: enquanto um carro a combustão tem cerca de 2 mil peças móveis, um carro elétrico tem vinte.
A isenção de IPVA também já é realidade em cerca de sete estados brasileiros para proprietários de veículos movidos a motor elétrico e, em outros três estados, os veículos elétricos têm alíquota do IPVA diferenciada.
A parceria entre a ASAP Log e Hitech envolve não somente a compra dos carros elétricos, mas também a locação, modelo que tem se demonstrado mais atrativo para os motoristas.
“Queremos levar essa ideia para o maior número de entregadores que usam o nosso app para fazer entregas. Hoje, são cerca de 1,2 mil rodando em São Paulo e Sul do Brasil, e mais de 20 mil cadastrados”, finaliza o CEO da ASAP Log.
A DHL Express lançou 10 vans de correio elétricas em Londres como parte de sua frota britânica. A implantação das vans Renault ZE Masters é a primeira etapa do plano da DHL Express de operar 400 veículos elétricos em sua frota em todo o Reino Unido até 2025.
Os veículos têm um alcance de aproximadamente 75 milhas (120 km) e uma capacidade de carga útil de 10m3 (350ft3). Eles são totalmente compatíveis com carga direta, que é o padrão operacional do DHL Express, com pacotes armazenados nas prateleiras do veículo para protegê-los de danos e aumentar a eficiência da entrega. Este primeiro grupo de vans atenderá clientes de centros de serviço em Londres.
Richard Crook, diretor de frota da DHL Express, disse: “Estamos muito satisfeitos em poder anunciar a implantação de 10 novos veículos elétricos de primeira classe como parte de nossa frota de courier no Reino Unido.
“Em nossa ambição de nos tornarmos o fornecedor mais ecológico do mercado, precisamos equilibrar as necessidades dos clientes com a proteção e o respeito ao planeta. As inovações recentes na faixa de baterias e na tecnologia de baterias significam que agora podemos implantar esses veículos mais sustentáveis como parte de nossa frota e ter confiança em sua capacidade de atender aos requisitos operacionais, reduzindo nossa dependência de motores de combustão interna. ”
Ambas as vans e a melhor frota a diesel Euro VI existente no mercado são totalmente compatíveis com o padrão da Zona de Emissões Ultra Baixas de Londres, e o investimento contínuo viu mais de 900 veículos serem substituídos nos últimos três anos.
Alex Williams, diretor de planejamento da cidade da TfL, disse: “O frete e a manutenção são a força vital da economia de Londres, mas é importante que trabalhemos para reduzir seu impacto no ar tóxico de nossa capital e nas mudanças climáticas globais. Alternativas aos veículos movidos a diesel e gasolina, como veículos elétricos e fretamento de bicicleta, podem ajudar a tornar Londres mais saudável e segura para todos, e é um prazer ver empresas como a DHL investindo em novas maneiras de fazer frete. ”
A empresa está se unindo à FedEx, Walgreens e ao fornecedor de presentes Sugar Magnolia. Nesse caso, para fornecer produtos de saúde, alimentos e muito mais aos moradores da cidade de Christiansburg, no sudoeste da Virgínia.
O piloto, que faz parte do Programa Piloto de Integração do Departamento de Transportes dos EUA, tem como objetivo demonstrar a viabilidade da entrega de drones — que ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento. No começo deste ano, a Wing se tornou uma das primeiras operadoras de drones a ser certificada como transportadora aérea comercial pela Federal Aviation Administration. Ela pode, por exemplo, entregar mercadorias comerciais autonomamente a destinatários que podem estar a quilômetros de distância, fora da linha de visão do operador.
Como vai funcionar a entrega por drones?
A Wing afirma que entregará em minutos medicamentos vendidos sem receita (e outros itens de saúde e bem-estar) aos clientes da Walgreens que os encomendarem online. A Walgreens será a primeira farmácia de varejo a oferecer entrega de drones nos EUA.
Enquanto isso, clientes elegíveis da FedEx Express que vivem nas “zonas de entrega designadas” de Christiansburg — e que optam pelo serviço de entrega da Wing — poderão receber alguns pacotes via drone. A Wing projetou uma caixa personalizada que seus drones usarão para transportar pacotes às casas dos destinatários.
Residentes interessados em ter um drone com NyQuil ou uma caixa de cupcakes no quintal da frente podem se inscrever em http://wing.com/Virginia.
Sobre a Wing
No ano passado, a empresa se tornou uma empresa completa sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet. Em dezembro, anunciou que estava lançando um serviço de teste na Finlândia, onde ofereceria entregas de 10 minutos gratuitamente na capital do país. A Wing também foi aprovada para lançar seu primeiro serviço público de entrega de drones na Austrália.
What3words: como um aplicativo usa três palavras para salvar vidas
Duncan LeatherdaleBBC News
15 agosto 2019
A polícia britânica pediu a todos que façam o download do aplicativo what3words para celular porque, segundo eles, várias vidas foram salvas graças ao programa disponível também no Brasil. Mas como ele funciona?
“Chutado. Convergido. Futebol”
Essas três palavras escolhidas aleatoriamente pelo aplicativo salvaram Jess Tinsley e seus amigos quando eles se perderam na floresta em uma noite escura e úmida na Inglaterra.
O grupo havia planejado uma trilha circular de 8 km na Hamsterley Forest, de quase 20 km², no condado de Durham, na noite de domingo, mas os amigos se perderam depois de três horas.
“Estávamos em um campo e não fazíamos ideia de onde era aquilo”, disse a jovem de 24 anos. “Foi horrível. Eu estava fazendo piadas sobre a situação, tentando rir para não chorar.”
Às 22h30 do horário local, encontraram uma área com sinal de telefone e ligaram para o serviço de emergência.
“Uma das primeiras coisas que o atendente nos disse para fazer foi baixar o aplicativo what3words, do qual nunca tinha ouvido falar”, disse Tinsley.
Um minuto depois do download, a polícia conseguiu descobrir onde o grupo estava. Eles foram resgatados pouco tempo depois.
Quando o CEP ou o GPS não dão conta
O aplicativo what3words, essencialmente, aponta para um local muito específico.
Seus desenvolvedores dividiram o mundo em 57 trilhões de quadrados, cada um medindo 3m x 3m e com um endereço exclusivo de três palavras, atribuído aleatoriamente.
A estação de metrô Faria Lima em São Paulo, por exemplo, tem duas entradas e saídas. Uma delas pode ser encontrada pelo trio de palavras “Gelar. Recuar. Levar” e a outra, “Falhar. Pirata. Aflita”.
O aplicativo surgiu de problemas ligados a correspondências do fundador da empresa, Chris Sheldrick, que cresceu na zona rural de Hertfordshire.
“Nosso CEP não apontava direito para a nossa casa”, disse ele.
“Nós nos acostumamos a receber cartas que eram para outras pessoas, ou ter que ficar na estrada acenando para motoristas de entrega.”
Dez anos trabalhando na indústria da música, que envolviam também a tentativa de fazer com que as bandas se encontrassem em entradas específicas dos locais de apresentação, também alimentaram sua frustração.
“Eu tentei orientar as pessoas a usarem longitude e latitude, mas isso nunca pegou de fato”, disse Sheldrick.
“Então, pensei: como comprimir 16 dígitos em algo muito mais amigável? Eu estava falando com um matemático e descobrimos que havia combinações suficientes de três palavras para cada local do mundo.”
Na verdade, 40 mil palavras foram suficientes.
A empresa começou em 2013 e agora emprega mais de cem pessoas em sua base em Royal Oak, oeste de Londres.
Serviços de emergência e guias de viagem
A Mongólia adotou as palavras-chave para seu serviço postal, e o guia de viagens Lonely Planet sobre o país fornece endereços de três palavras para pontos turísticos.
A Mercedes Benz também incluiu o sistema em seus carros, e o what3words está sendo usado agora em 35 idiomas. O Airbnb também usa as três palavras para localizar imóveis oferecidos na plataforma.
Segundo Lee Wilkes, gerente do Cornwall Fire and Rescue Service, um dos 35 serviços de emergência ingleses e galeses que assinaram o sistema, o aplicativo “elimina toda a ambiguidade sobre onde precisamos estar”.
O sistema pode ajudar também a combater incêndios em grandes extensões rurais, por exemplo, disse Wilkes.
“Em vez de dizer ‘encontrem-se no portão e depois sejam orientados de lá’, podemos ser absolutamente específicos sobre onde a nossa equipe precisa chegar”, disse Wilkes. “Eu simplesmente não consigo ver uma desvantagem (no sistema).”
Caso as pessoas perdidas não tenham o aplicativo instalado, os serviços de emergência poderão enviar uma mensagem de texto contendo um link da web para seus telefones.
Essa alternativa exigiria um sinal de celular. No Brasil, a operadora com maior cobertura 3G do país , a Vivo, atende a 4.471 dos 4.635 municípios do país, seguida por Tim (3.195), Claro (3.966) e Oi (1.644), segundo dados da consultoria Teleco.
Mas o what3words não precisa dessa conexão de dados para determinar a localização de três palavras.
“Digamos que um membro de um grupo se feriu em uma montanha e não pode se locomover. Eles não têm sinal de celular para pedir ajuda, mas podem anotar as três palavras e avisar as equipes de resgate assim que conseguirem sinal e determinar exatamente onde está a pessoa ferida”, disse Sheldrick.
Foi o caso da polícia do Condado inglês de South Yorkshire, que usou as três palavras para encontrar um homem de 65 anos que ficou preso depois de cair em um aterro em Sheffield.
O Serviço de Bombeiros e Resgate de outro condado, North Yorkshire, encontrou uma mulher que havia batido o carro, mas não sabia onde estava.
E a polícia do Condado inglês de Humberside conseguiu resolver rapidamente um crime em curso envolvendo reféns depois que uma vítima conseguiu dizer aos policiais exatamente onde ela estava detida.
“Essa foi uma situação crítica e ser capaz de usar um endereço de três palavras significava que os policiais poderiam chegar lá muito mais rápido, resgatar o refém e prender um homem”, disse Sheldrick.
Além do atraso, os preços e a falta de flexibilidade para enviar e retirar pedidos também trazem prejuízos aos usuários desse serviço.
Com o objetivo de trazer uma opção inovadora e resolver problemas de logística, como a última milha, dificuldade de entrega em zonas de risco, operação fora de horário comercial, entre outros, a NewPost surgiu em 2018. A empresa é 100% nacional e chega para melhorar a experiência de compra do consumidor, por meio de uma rede de lockers inteligentes de autoatendimento para envio e recebimentos de encomendas.
“Trouxemos um serviço que já é tendência na Europa e nos Estados Unidos e que espalha lockers pela cidade para revolucionar o mercado de logística. É uma solução prática e econômica, que visa facilitar o dia a dia agitado de pessoas que não têm disponibilidade de buscarem suas compras em um lugar específico ou em horário comercial, das 8h às 18h, por exemplo”, afirma Olegas Orlovas, sócio-fundador e estrategista da NewPost.
Como funciona A NewPost trabalha com uma rede interligada de lockers, que podem ser instalados em shopping centers, lojas, prédios comerciais e em qualquer outro lugar que tenha grande circulação de pessoas. “Para o parceiro de varejo não há custo para implementação do locker. Com isso, buscamos empresas que vejam o nosso serviço como um atrativo para consumidores que circulam pela região”, avalia Orlovas.
Quem utiliza o serviço não precisa fazer cadastro prévio ou pagar mensalidade, visto que o sistema de pagamento é baseado no modelo pay-per-use. A pessoa faz todo o cadastro no próprio locker, por meio da tela e não precisa de caixas ou etiquetas para embalar o produto.
Além do envio de mercadorias, os lockers da NewPost também funcionam em cooperação com lojas, no sistema de clique-e-retire. “Já temos parcerias com grandes redes varejistas, como Cobasi e a Leroy Merlin, que em apenas quatro meses de parceria conseguiu reduzir o tempo de entrega de mercadorias em 85%”, celebra o executivo.
A instalação dos lockers também facilitou a vida de quem não tem tempo para retirar uma mercadoria em horário comercial, visto que eles podem ser acessados em qualquer momento do dia ou da noite, dependendo somente da disponibilidade do local em que é instalado.
“Além dos grandes varejistas, nossa solução também atende os micro e pequenos empreendedores, que não precisam depender de uma só empresa para o envio de suas mercadorias”, afirma Orlovas.
O aplicativo começa a funcionar em breve e vai atender inicialmente de maneira rápida e econômica aos clientes de Curitiba e região.
Está chegando em Curitiba e região metropolitana um novo serviço de vendas virtuais, agora na área farmacêutica. Trata-se do aplicativo AZ Drugstore, que chega ao mercado para oferecer um marketplace, em que farmácias que querem vender encontram consumidores que precisam comprar medicamentos, cosméticos e conveniências comercializadas em farmácias.
A AZ Drugstore é uma plataforma baseada em aplicativo e desenvolvido para que a experiência de compra seja tão simples que permita até o usuário menos habituado à tecnologia realizar suas compras. Além disso, traz o máximo de segurança para quem compra, porque o pagamento é feito fora da plataforma, a fim de evitar taxas e possibilitando que o cliente pague diretamente à farmácia no momento da entrega.
Mercado de aplicativos – O brasileiro é o campeão mundial em uso de aplicativo de celular por dia. O estudo foi divulgado pela App Annie, que faz análises mundiais sobre o mercado de aplicativos em dispositivos móveis. A previsão é que em 2022 o Brasil supere os oito bilhões de downloads. Segundo o levantamento, o brasileiro tem em média 80 aplicativos instalados no celular e gasta cerca de 200 minutos diários em aplicativos conectados à internet.
O mercado – O setor farmacêutico faturou R$ 26,5 bilhões em 2018. Dados da Close-Up International apontam crescimento entre 6,9% e 9,3% para este ano. De acordo com a Associação Brasileira das Farmácias e Drograrias (Abrafarma), em 2017 o Brasil ocupava a oitava posição no ranking mundial e deve saltar para o quinto lugar até 2021. O lucrativo mercado cria oportunidades para vários setores relacionados como logística, TI e marketing.
Outros benefícios – Para as farmácias, o método de trabalho é simples, já que não precisarão fazer constantes atualizações dos preços no aplicativo. Este controle é feito por meio de um sistema de pesquisa de preços entre as redes de farmácias._
A entrega é gratuita (para pedidos acima de R$ 20,00) e rápida, porque as farmácias se comprometem a entregar no máximo em uma hora após o registro do pedido. O aplicativo poderá ser instalado tanto em smartphones Android como iOS.
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