Com uso de tecnologia, Centauro transforma lojas físicas em pontos de experiências

Segundo Pedro Zemel, CEO da companhia, as empresas que não se adaptarem às rápidas mudanças de mercado se tornarão irrelevantes.

Uma empresa que nasceu no varejo físico e está passando por transformações para abraçar a tecnologia. Essa é a Centauro, segundo Pedro Zemel, CEO da companhia. Para o executivo, aqueles que não se adaptarem às rápidas mudanças se tornarão irrelevantes. Pensando nisso, a empresa está se reinventando, sem perder sua essência. “Somos uma empresa que conecta a comunidade do esporte a produtos, serviços e experiências”, explicou Zemel durante a VarejoTech Conference, realizada pela StartSe.

A transformação da Centauro é focada em dois pontos: oferecer um serviço excepcional e ter uma relação com o cliente além da transacional. “Existe uma discussão se o varejo físico vai acabar. Se a sua loja for um lugar apenas para trocar produto por dinheiro, talvez não precise existir de verdade. Começamos a pensar em como transformar nossa loja em um ponto de experiência”, contou Zemel.

Foco no cliente

Um dos primeiros passos foi entender a experiência do cliente e como torná-la mais simplificada e personalizada. Hoje, durante uma venda, os funcionários da Centauro oferecem aos clientes seis opções de produtos. Para deixar o processo mais eficaz, a empresa usa tecnologia. “Em nossas novas lojas, o vendedor pode escolher três itens e um algoritmo com inteligência artificial dá as outras três opções”, explicou Zemel. A solução faz uma análise de produtos semelhantes que atendem as necessidades do cliente naquele momento.

Já os provadores ganharam telas interativas, com um recurso que permite que o clientes solicitem rapidamente um tamanho menor ou maior de uma peça que não serviu. Por fim, as compras podem ser realizadas em qualquer lugar da loja com funcionários equipados com soluções de pagamento móvel.

“Para os clientes que só querem buscar sua compra na loja, nós mandamos um código. Eles digitam em um armário, pegam o produto e vão embora”, contou Zemel. Neste novo cenário, segundo o executivo, as lojas físicas têm o importante papel de tornar o serviço multicanal da empresa ainda melhor. “Essa transformação tem que acontecer no jeito de trabalhar. O mundo está mudando rápido, e temos que nos preparar para andar mais rápido ainda”.

Fonte: startse.com

Indústria ou varejo: qual a melhor experiência para o cliente?

Multicanais, hibridização do online com o off-line e customização são tendências para o varejo e a própria indústria no Brasil nos dias atuais. A experiência se tornou cada vez mais relevante no canal de lojas físicas. Por mais que o consumidor tenha mudado de canais, na loja ele procura não somente produtos, mas os princípios de uma marca.

Mas qual a melhor experiência do cliente? Esse tema voltado para a atuação da indústria e do varejo foi abordado durante um dos painéis do Retail Meeting Days, evento promovido pelo Grupo Padrão, nesta terça-feira (6).

Roberto Almeida, Diretor de E-commerce da Nike, que une indústria e varejo no mesmo negócio, aponta que a experiência é extremamente individual – cada consumidor com sua jornada diferente.

“A experiência é individual, mas o ponto inicial é você romper as fricções do consumidor, o que ele vê como barreira. Não é fechar um pedido com o consumidor, mas conhecê-lo melhor e fornecer produtos melhores para ele ir além”, conta o diretor.

As ferramentas digitais dentro da loja, como os recursos de ommnichanel, servem para auxiliar o consumidor e trazer serviços e recursos da loja física para o consumidor. Os projetos de experiência podem, a partir disso, entender que a experiência é do consumidor e não da empresa.

Diretor Executivo de Operações da Teleperformance, Orlando Souza comenta que a quantidade de informação pode prejudicar o trabalho de uma varejista ou indústria.

“Mais importante do que colocar as ferramentas, sistemas especiais para isso, é a mentalidade de cada empresa, como encarar isso e como enxergar a experiência do consumidor como o fator mais importante”, diz Orlando.

Fonte: portal no varejo

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Como a indústria e varejo podem se ajudar compartilhando dados

O conceito de indústria 4.0 traz consigo tecnologias como automação e machine learning. Já o varejo 4.0 conta com reconhecimento facial e inteligência artificial. Ambos os conceitos são amplamente debatidos e as disrupções causadas por essas tecnologias são amplamente difundidas.

Mas, no fim das contas, indústria e varejo equipados com o que há de mais novo em tecnologia são concorrentes? A partir do momento em que a indústria é munida com o conhecimento dos hábitos do consumidor pode eliminar o varejo ou varejo, dono dos dados e sabedoria de melhores práticas, pode canibalizar a indústria?

Este tema foi debatido no Retail Meeting Days. Com mediação de Tania Zahar Mine, professora da pós-graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e colunista da NOVAREJO, representantes da indústria e varejo falaram sobre os pontos de atrito entre os setores e onde varejo e indústria podem – e devem – se ajudar.

Análise de dados

Dentro do varejo e indústria 4.0 os dados são itens de luxo. Para Bruno Balduccini, head sênior de e-commerce da Unilever, a análise de dados na indústria e varejo brasileiros ainda é deficiente. “Temos um monte de dados, mas não tomamos decisão em cima disso. A indústria precisa participar da tomada de decisão e do outro lado o varejo tem que vir com o contato e conhecimento do consumidor”, diz Balduccini.

No mercado de construção civil a coleta e análise dos dados pode fazer com que o varejista antecipe as necessidades dos clientes. A Telhanorte vai lançar um programa que vai ajudar o consumidor antes mesmo dele procurar a loja.

André Chevis, diretor de marketing da Telhanorte, explica: “o mercado de construção civil é bastante previsível. Quem troca o piso depois de dois meses vai precisar pintar a parede, por exemplo. Por isso vamos lançar um programa onde podemos ajudar o cliente com essa previsibilidade”.

O mercado de impressão traz consigo outro exemplo de como os dados podem ser valiosos na previsão de comportamento do consumidor. Quando os consumidores instalam os drives de impressoras HP a empresa consegue ter acesso a informações como tipos de cartucho utilizados, frequência de uso e reposição dos cartuchos.

Usando esses dados, a HP consegue dizer aos varejistas que é preciso reforçar o estoque durante os fins de semana porque a maioria das reposições de cartucho acontecem na segunda-feira. “A partir da instalação do software começamos a ter informações sobre o hábito de consumo. São informações muito básicas que você consegue passar para o varejista”, diz Gleyson Ferreira, head de retail trade marketing da HP.

No entanto, é importante analisar os dados que sejam relevantes para a realidade da empresa. Como o trabalho movido por dados é uma atividade relativamente nova no Brasil, investir tempo e dinheiro em informações que não são relevantes para o negócio pode frear a eficiência da análise de dados.

Para Denize Mattos, sócia-diretora da M. Loures, varejista de acessórios, é necessário “traçar os itens relevantes para sua marca e acompanhar intensamente esses dados. É preciso foco para entender o que você vai acompanhar”. Ela diz que os varejistas precisam se lembrar de fazer o simples: “o essencial é ter a história do consumidor com seu produto, quantas vezes ele consome seu produto e o que ele mais consome”.

Fonte: portal no varejo

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Boas praticas para reduzir o tempo de atendimento sem perder a qualidade

Otimizar o Tempo Médio de Atendimento (TMA), é um grande desafio para os gestores de equipes de atendimento ao cliente. O TMA é um indicador de desempenho que auxilia na forma de mensurar a qualidade do serviço de atendimento das equipes de suporte.

Este indicador tem como objetivo estabelecer parâmetros para que o atendimento da equipe de suporte seja eficiente, ou seja, resolva a solicitação do cliente em um curto período.

O primeiro passo para se ter um atendimento otimizado é ter uma ferramenta help desk onde possa ser registrado o cadastro dos seus clientes, seus dados de contato e histórico de suas solicitações.

Nesta ferramenta deverá ser possível registrar todas as solicitações de seus clientes e categorizá-las para identificar os maiores motivos de contato com sua equipe de suporte.

Isso permite a execução de ações como atualização e envio de manuais, aplicação de treinamentos para os clientes, entre outras.

Capacitação e conhecimento do produto

Os analistas de suporte devem conhecer bem seu produto ou serviço e constantemente receber treinamento e capacitação.

É importante manter-se atualizado sobre a ferramenta help desk, o produto ou serviço prestado além de investir em boas práticas de atendimento.

O atendimento deve ser concluído com o mesmo atendente que o iniciou, aplique o Customer Success, metodologia que faz com que as equipes de atendimento façam com que os clientes utilizem o seu produto ou serviço da maneira correta e que tenham uma boa experiência.

A equipe de suporte deve saber quais as dúvidas frequentes e quais materiais de apoio o cliente precisa para auxiliá-lo em seu dia a dia.

Com isso, criamos o conceito na equipe de suporte “dono do cliente”

O analista de suporte fica responsabilizado pelo caso de forma individual, isso faz com que ele seja mais rápido e preciso ao atender um problema, o que deixa o cliente mais satisfeito com o atendimento.

Os resultados ao aplicar estas boas práticas são visíveis. Em um canal de suporte de um sistema de gestão de margem consignável, antes da implementação das boas práticas, JANEIRO/2019 e FEVEREIRO/2019 o TMA da equipe era de 11,21 horas e 11,36 horas.

Com início da implantação das boas práticas a partir de MARÇO/2019 já tivemos uma redução considerável no TMA indo para 5,03 horas e fechamos ABRIL/2019 com 5,35 horas.

Desta forma, para otimizar o atendimento e manter a qualidade se faz necessário segmentar e conhecer seus clientes.

Ter processos de atendimentos bem definidos e de conhecimento de toda a sua equipe, além de sempre estar acompanhando seus indicadores de resultado como TMA e pesquisa de satisfação.

Assim você terá uma equipe de atendimento de alto desempenho e com qualidade.

Fonte: itforum365

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Varejo digital: Empresas dos EUA poderão vender no Alibaba

A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba, permitirá que pequenas empresas nos Estados Unidos vendam no Alibaba.com. A iniciativa visa explorar o mercado de comércio eletrônico entre empresas e defender a companhia da concorrência acirrada de rivais como a Amazon.

Cerca de um terço dos compradores do Alibaba.com são dos EUA. Mais de 95% dos vendedores vêm da China. Esse plano abrirá mercados de países como Índia, Brasil e Canadá para os comerciantes dos EUA. Eles também poderão vender para outras empresas sediadas nos EUA.

A proposta do Alibaba para as pequenas empresas dos Estados Unidos ocorre no momento em que a companhia enfrenta um enxuto crescimento de receita de comércio eletrônico, que foi ainda mais ameaçado pela disputa comercial EUA-China, e a maior concorrência de rivais como a recentemente listada Pinduoduo.

O Alibaba, que não vende seus próprios estoques, espera conquistar pequenas e médias empresas locais dos EUA para ser sua principal plataforma de mercado, oferecendo a elas poder de venda global. A gigante destacou seu interesse em conquistar fabricantes, atacadistas e distribuidores.

A rival Amazon, além de vender seu próprio inventário, permite que fornecedores independentes listem produtos para venda em seu site. Esses fornecedores podem armazenar seus produtos nos depósitos da Amazon ou enviá-los diretamente aos clientes.

O Alibaba disse que os vendedores dos EUA terão que pagar uma taxa de adesão de aproximadamente 2 mil dólares para colocar suas lojas online no Alibaba.com em funcionamento, além de quaisquer custos de marketing e publicidade. A Amazon cobra vendedores independentes por mês ou por item.

Fonte: mercado consumo

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Amazon lança Personal Shopper, serviço de envio mensal de roupas e acessórios

Amazon anunciou, o lançamento de um novo serviço para assinantes Prime. Com o Personal Shopper, os clientes poderão receber uma curadoria de roupas e acessórios em casa todos os meses. Para isso, precisarão responder um questionário sobre suas preferências, estilo, orçamento e medidas. As respostas vão diretamente para uma equipe de estilistas da Amazon que fará a seleção dos itens.

“Usamos uma combinação de inovação tecnológica e um toque humano personalizado para selecionar itens para você com base nas informações fornecidas em seu perfil de estilo. Escolhemos peças da nossa seleção de milhares de marcas para se adequarem ao seu estilo e orçamento para várias ocasiões”, disse a empresa em um comunicado. Entre as marcas oferecidas pela Amazon estão Calvin Klein, 7 for All Mankind, Levi’s, Adriano Goldschmied, Rebecca Taylor, Champion, Adidas, Amazon Essentials e Daily Ritual.

Até oito peças serão colocadas nas caixas mensais, e os clientes pagarão apenas pelas que escolherem. O restante dos itens poderá ser devolvido em uma caixa com um rótulo de envio. Todo mês, os assinantes receberão uma prévia da seleção — que inclui roupas e acessórios — e poderão dar um feedback sobre as escolhas.

Os clientes poderão contratar um período experimental gratuito do serviço, que custará US$ 4,99 por mês. Por enquanto, o Personal Shopper está disponível apenas para itens femininos. De acordo com a Amazon, a categoria masculina está sendo desenvolvida.

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Varejo do Futuro: NFC, QR codes, Criptomoedas, lojas autônomas e muito mais

De acordo com o estudo da aceleradora Liga Ventures, em 2017 o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0. Em 2018, o número aumentou para 180, alta de 56%. O varejo 4.0 é uma tendência que aos poucos vêm se instalando no mercado brasileiro.

“Já é possível encontrar lojas autônomas, ou seja, sem funcionário.  Você entra, selecione seu produto, paga e vai embora. O que antes era improvável hoje já é uma possibilidade, pagamento via NFC, QR Code, lojas sem estoque etc”, ressalta o CEO da Codeby, empresa de tecnologia, Fellipe Guimarães.

Ainda na onda da tecnologia e do varejo do futuro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mais de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento nos próximos 12 meses.

A quantidade de pessoas que fazem compras por meio de QR Codes também aumentou: em 2018 elas nem apareciam no ranking, agora já somam 17%. O estudo também mostrou que 27% dos estabelecimentos ouvidos aceitam pagamentos por meio de apps.

“O QR Code e as moedas virtuais serão utilizadas não só para pagamento. O QR Code do futuro será integrada com a mídia offline e online, adwords, boletos, código de barra. A vantagem dessas mudanças são inúmeras, mas a padronização e unificação dessas informações serão grandes diferenciais juntamente com a segurança via criptografia.”, destaca Guimarães.

Ainda sim, o período é de adaptação tanto para o lojista quanto para o consumidor. Para o Chief Operating Officer da Codeby, Victor Santos, a tecnologia NFC pode substituir os pagamentos por cartões de bancos. “O pagamento via NFC precisa ser validado por biometria ou senha para funcionar, quando encostado na máquina leitora, por isso, traz certa segurança ao consumidor. Mas, de qualquer forma, é um processo de adaptação, ainda existe um esforço no Brasil para distribuir máquinas que aceitam este meio de pagamento, por exemplo”, complementa Santos.

Fonte: e-commerce news

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Experiências de compra ruins trazem prejuízo de US$ 2,5 trilhões para varejistas

O levantamento Retail Reimagined, da empresa de pagamentos Adyen, mostra que experiências ruins de compras resultam em um prejuízo anual de US$ 2,5 trilhões para os varejistas no mundo todo. Em contrapartida, os ganhos decorrentes de experiências positivas chegam a US$ 1 trilhão. Os dados fora levantados a partir dos hábitos de compras dos consumidores de 12 países, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, China e Brasil.

Os maiores motivos de perdas são produtos fora de estoque, longas filas para pagar, checkout demorado no site, falsos positivos (transações legítimas bloqueadas por suspeita de fraude) e a falta de opções de pagamentos. A boa notícia é que a maior parte desses problemas são resolvidos com a unificação dos canais de venda online e offline.

Com a integração logística entre os estoques de loja e do ecommerce, por exemplo, não existem mais produtos esgotados: o cliente consegue comprar online dentro do estabelecimento quando o produto não está mais disponível no local e recebê-lo em casa no mesmo dia.

O impacto em termo de experiência do cliente é enorme: para 95% dos consumidores brasileiros, a falta do produto em estoque já foi motivo para desistência das compras na loja, enquanto 65% já saiu da loja de mãos abanando pela falta de integração entre canais. Para se ter uma ideia, apenas 1 em cada 5 consumidores voltou ao mesmo varejista para tentar encontrar o item desejado. O resultado são prejuízos anuais de quase US$ 500 bilhões globalmente.

Outra reclamação frequente é a demora em ser atendido: 7 em cada 10 consumidores já desistiram de uma compra em decorrência de um serviço ruim, percentual que sobe para 85% entre consumidores brasileiros. Apesar de ainda não ser uma tecnologia amplamente adotada no país, cerca de 55% dos entrevistados afirmaram que poder comprar sem passar pelo caixa seria uma razão para escolher um varejista em detrimento do outro.

No meio online, a exigência dos consumidores é a mesma, já que 7 em cada 10 desistiram do carrinho de compras por dificuldades na hora de realizar o checkout, porcentagem especialmente alta entre as Gerações Y (73%), com idades de 24 a 38 anos, e Z (71%), com idades de 18 a 23 anos.

Com a entrada cada vez mais ágil de novas tecnologias no mercado, os consumidores estão ficando mais exigentes e esperam encontrar o método preferido de pagamento na hora de comprar. Cerca de 70% dos brasileiros afirmaram já ter abandonado uma compra por não poder pagar como queriam, e um terço deles relatou ter passado por essa dificuldade ao menos quatro vezes nos últimos seis meses de 2018.

Nesse sentido, a implementação de carteiras digitais para agilizar o checkout, como Apple Pay e Google Pay, já é a terceira prioridade do varejo este ano. No Brasil, onde as primeiras carteiras digitais chegaram há cerca de um ano, cerca de metade dos consumidores acreditam que compras com um único clique via smartphones aumentaria significativamente a fidelidade com as marcas.

Com mais de 220 milhões de smartphones ativos no mercado, o Brasil se consolidou como um mercado promissor para compras via dispositivos móveis, que representam cerca de 60% do volume na plataforma da Adyen. Segundo a pesquisa, 44% dos varejistas já oferecem a opção de compras também via aplicativos.

Os comerciantes brasileiros estão conectados: 75% oferece vendas por e-commerce, 44% por aplicativos e 22% por redes sociais — mesma taxa de países como Estados Unidos e Austrália.

Os números refletem também a estratégia de negócios. Segundo o estudo, o varejista brasileiro é o que se diz mais satisfeito com as vendas online (69%) e por apps (68%). Em relação às redes sociais, enquanto apenas 53% dos entrevistados globalmente dizem que marketing e vendas pelas plataformas são importantes no mundo. Esse número chega a 72% entre os brasileiros.

Quando se trata de velocidade e poucos cliques, o comércio contextual se torna cada vez mais importante — é aquele em que o consumidor pode adquirir um produto diretamente onde o descobriu, seja uma foto no Instagram, um post de blog ou uma propaganda no Facebook. Em números, 73% dos brasileiros já desistiram de uma compra por não ter a opção de fazê-la diretamente quando foram impactados.

Globalmente, 44% dos consumidores esperam ter essa integração via redes sociais, e 40% via aplicativos de troca de mensagens. Nos últimos seis meses, 39% dos consumidores já desistiram de quatro ou mais compras por não encontrar a possibilidade de comércio contextual. Entre os varejistas brasileiros, 73% reconhecem a importância desses recursos – a maior taxa entre os países.

Fonte: mercadoeconsumo.com

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Para especialista, big techs devem ter sucesso na criação de suas moedas virtuais

Após o Facebook lançar, com outras 27 empresas –  entre elas Uber, PayPal, eBay, MasterCard, Visa e Spotify -, sua iniciativa para a criação de uma moeda global, apertou-se o cerco dos Estados Unidos contra as principais empresas de tecnologia do mundo. Logo depois da primeira audiência no Congresso Americano colocar a iniciativa sob ampla análise, foi apresentado um projeto de lei que pretende proibir as grandes empresas de tecnologia, como Google e outros competidores do Facebook, de criarem moedas próprias que podem ameaçar a hegemonia do Dólar Americano.

Para o especialista em novos mercados financeiros, Rudá Pellini, que está à frente da norte-americana Wise&Trust, startup especializada em Inteligência Artificial aplicada à gestão de ativos, a tendência é de que as empresas, mesmo enfrentando resistência dos governos, devem prosseguir na criação de suas moedas virtuais. “O poder da audiência desses players de tecnologia, que são verdadeiros gigantes, acaba assustando os governos – que até então eram aliados –, principalmente quando pensamos que essas empresas já são maiores que muitas nações”, conta Pellini.

O fato é que o grupo conhecido como FAANG (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google) possui um grande número de usuários e, além disso, detém um dos ativos mais valiosos, que é a atenção desse público. “O poder da audiência acaba assustando governos, até então aliados, principalmente quando pensamos que essas empresas já são maiores que nações. Só faltaria uma moeda, que agora surgiu”, complementa o executivo brasileiro que divide seu tempo entre o Brasil e  Nova York.

De acordo com Pellini, o que o Facebook está fazendo com a Libra é conhecido como Open Innovation, que é basicamente um formato mais ágil para se gerar inovação e encurtar o caminho de prototipação de um projeto,  partindo de uma ideia inicial e construindo o restante com os usuários, reguladores, etc. “O interesse inicial do Facebook é de capturar os mais de 1 bilhão de pessoas que estão fora do sistema bancário no mundo, mas além disso, tanto o AliBabá como o WeChat já possuem sistemas de pagamento com forte tração na China e o primeiro já está em expansão pela Europa e no restante da Ásia. Nesse sentido, será uma briga de gigantes, pois ainda temos o Google com o Google Pay, que já é muito forte na Índia.”, analisa Pellini.

Um fato recente, que contou com o alerta da Casa Branca, foi a aproximação do Google com o governo Chinês. Esse movimento da empresa resultou num aviso do governo norte-americano, que através do Departamento de Justiça realizou uma iniciativa para revisar se o monopólio das Big Techs não prejudica a competição e o livre mercado. “O caminho mais natural, no meu entendimento, é o governo tentar barrar para não perder hegemonia, principalmente os que mais seriam afetados (Dólar Americano e Euro). Países com moeda fraca (Argentina, África, no geral e Venezuela, por exemplo) seriam beneficiadas com uma moeda global lançada por uma big tech e países como o Brasil ficariam em uma situação complicada”, conclui Pellini, que acredita que a criação de moedas pelas gigantes de tecnologia é um caminho sem volta, uma vez que já estão caminhando para educar a população sobre a novidade, além de trabalhar em fortes lobbys junto aos congressos dos países desenvolvidos.

Fonte: e-commerce news

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O Brasil em meio à guerra comercial EUA X China

Nos últimos meses, o mundo tem acompanhado uma chamada “Trade War” entre os Estados Unidos e a Huawei, empresa de tecnologia chinesa, líder mundial em equipamentos de telecomunicações. A empresa sofreu um boicote do governo norte-americano entrando na lista negra de companhias do estado sob a suspeita de atividades contrárias à segurança nacional. Em contrapartida, o governo chinês anunciou que criaria uma lista de empresas estrangeiras não confiáveis.

A expectativa do mercado é que encontros recentes entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, resultem em um acordo que acalme os ânimos, favorecendo ambas as partes, já que o boicote do governo americano afeta, também, empresas como a Apple, que utiliza diversos componentes chineses além da montagem de produtos no país.

Caso não seja possível um acordo, Donald Trump prometeu aumentar as tarifas em 25% para produtos importados da China. O que afeta diretamente inúmeras empresas americanas e as relações internacionais de outros países, como o Brasil. Em meio a tantos conflitos, a empresa Huawei não recuou nas negociações com os demais países e reitera que o veto não afetará o desenvolvimento da sua tecnologia 5g e que já fecharam 50 contratos comerciais pelo mundo.

Diante deste cenário, a empresa chinesa segue ganhando mercado e apresentando novidades tecnológicas no Brasil. No último mês de junho, por exemplo, a Huawei realizou uma demonstração de sua tecnologia 5g na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis (SC). Ou seja, na contramão das punições que recebeu, a companhia chinesa continuou em busca de território internacional, demonstrando muita força no mercado.

Mesmo sem aparecer tanto no Brasil, já que não vende smartphones no país, um segmento em que é a segunda maior do mundo, a Huawei é fundamental para o mercado, pois fornece equipamentos para empresas como Vivo, Tim, Claro e Oi. Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), das mais de 86 mil estações rádio base (ERBs) em operação no Brasil, cerca de 70 mil foram fabricados pela Huawei, que atua há 20 anos em solo brasileiro. Ou seja, 81% das antenas de celular no Brasil têm a mão dos chineses.

Analisando todos os números do mercado, neste momento o Brasil precisa se manter neutro na guerra comercial e tecnológica entre Estados Unidos e China, pois o país depende muito financeiramente e das tecnologias desenvolvidas por empresas dos dois países. O momento é de muita cautela para todos os envolvidos. As empresas chinesas, entre elas a Huawei, e norte-americanas exercem grande influência no mercado da tecnologia em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Por causa dessa dependência, seria uma grande loucura comprarmos uma briga com qualquer um dos lados.

Fonte: e-commerce news

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