O consumidor é omnichannel?

Tendência do varejo, o omnichannel se baseia na convergência de todos os canais utilizados por uma empresa. A possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o mundo online e o offline foi tema do painel “O futuro da omnicanalidade” no primeiro dia de Whow!, Festival de Inovação.

Ao integrar lojas físicas, virtuais e compradores, a aplicação omnichannel mostra um novo caminho para o consumidor e o mercado varejista. A integração acontece a partir do momento em que se sabe onde o cliente está e sua relação com os aplicativos e serviços digitais da empresa.

Thais Brum, head of measurement & Attribution do Google, destaca a importância de se pensar em omnicanalidade quando se trata na experiência de compra do cliente.

“Geralmente, o consumidor faz a busca pelo celular, acha um local, traça uma rota e vai até o produto. Você tem toda uma jornada que começa no celular, então essa influência do celular no comportamento do consumidor acontece no começo, no meio e no final do processo de compra”, comenta.

A estratégia da Raia Drogasil mudou há dois anos, quando, segundo Vitor Bertoncini, diretor de marketing da empresa, o digital entrou dentro da loja para trabalhar na estratégia de expansão e omnicanalidade.

“De tudo que a gente vende online, 75% já sai da loja. Você junta o melhor dos dois mundos, toda a facilidade do online quanto a capilaridade do offline”, comenta Vitor.

Operações em franquia

Engajar mais de 300 franqueados em todo o Brasil é o compromisso da Chilli Beans. A marca de óculos, que promete um plano estratégico de expansão tecnológica e abertura de óticas, agrega valor e engaja o consumidor dentro e fora do ponto de venda, de acordo com Caue Zaccaroni, general marketing manager da marca.

“O primeiro passo era mostrar como isso pode engajar e acrescentar valor ao consumidor. Para o segundo semestre vamos integrar tudo, com tablets no ponto de venda, para o consumidor realmente comprar o que ele quer no ponto de venda, remunerar o vendedor e o franqueado em relação a isso”, comenta.

Integração no varejo

Um dos varejistas concentrados em oferecer soluções omnicanais para seus consumidores é o GPA. João Francisco Mariano, head de omnichannel da empresa, reforça as vantagens conseguidas com a integração entre o online e o offline.

“A grande vantagem dessa expansão orgânica e expansão do território é conseguir alguns hubs de inovação. Essas ferramentas todas fazem com que a gente consiga que atender o cliente onde ele quer”, afirma.

Segundo João, em levantamentos recentes no GPA, o cliente digitalizado frequenta duas vezes mais o meio físico. “Não dá mais para imaginar que o online é inovação, mas é sim estar no jogo, estar no mercado”, completa.

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Uber testa plano de assinatura que integra carros, patinetes, bikes e delivery

Uber está testando um plano por assinatura em São Francisco e Chicago, nos EUA. O novo modelo da empresa de mobilidade é chamado de “Pass” e vale para os serviços de carro, patinetes, bicicletas e delivery de comida. O custo, nestes testes iniciais, é de US$ 24,99 por mês. As informações são do Techcrunch.

O Pass dá gratuidade em viagens de bicicleta ou patinetes elétricos da JUMP, startup adquirida pela Uber nos EUA. Além disso, ele isenta a taxa de entrega no delivery de alimentos do Uber Eats, e dá descontos em viagens de carro – principal serviço da empresa.

A Lyft, concorrente do Uber nos EUA, já conta com um plano de assinatura chamado “All Access”. Este modelo de negócio busca aumentar a fidelidade dos clientes em um mercado no qual é comum que os usuários utilizem diferentes marcas de acordo com o preço, que é variável, tempo de chegada ou proximidade dos veículos de cada uma.

Os últimos meses foram marcados por diversos lançamentos, testes e anúncios por parte do Uber, após IPO abaixo do esperado realizado em maio. Entre eles, estão a maior integração entre o app principal e o Eats, novo cálculo para taxas de cancelamento e uma parceria com a startup Cargo. O modelo de assinatura, porém, pode ser a novidade de maior impacto no negócio da empresa.

Fonte: startse

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Jungheinrich quer instalar armazéns inteligentes no Brasil

A Jungheinrich, uma empresa alemã que atua com gestão e equipamentos para armazéns, aguarda por empresas brasileiras que queiram migrar seus armazéns de modelos analógicos para automatizados, como aqueles galpões que a Amazon tem nos Estados Unidos e Europa.

“Nós temos todo o know-how para instalarmos armazéns inteligentes no Brasil, mas ainda não não temos uma empresa-modelo no País. Acreditamos que exista mercado para isso, mas ainda é bem volátil”, disse Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich na América Latina.

“Hoje temos vários clientes com telemetria e máquinas semi-automatizadas que conversam com o nosso middleware (WMS), mas não temos nenhum cliente completamente automatizado no Brasil. Temos muitos na Europa.”

Ele ressalta que a telemetria da empresa ainda não tem inteligência artificial, mas está em estudo. No Brasil desde 1957, a companhia trabalha principalmente com aluguel e venda de máquinas para armazéns. Ela tem 7,8 mil máquinas no País, o que representa algo próximo de 70% deste mercado.

Mundialmente, a companhia obteve uma receita de 3,8 bilhões de euros com vendas no ano passado, sendo que quase 50% da receita é da Europa Ocidental, excluindo a Alemanha, que representa 24% dos negócios. A América Latina é agrupada com outras regiões do mundo (África, Oceania e Ásia) que representam 13% da receita de vendas.

Bateria de lítio

Durante o lançamento da selecionadora vertical EKS 412S, um produto da Jungheinrich que leva bateria de lítio em grande dimensão, no lugar de bateria ácida, Georg disse que isso permite recarga rápida (completada em 80 minutos), fim dos gases e vapores perigosos e não há necessidade de reposição de água.

Embora a prioridade inicial sejam os produtos da companhia, como a selecionadora vertical e empilhadeiras, Georg afirma que pretende levar essa bateria a outros segmentos, como o de robótica.

Fonte: logisticabrasil.com

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O que é o “cashback”, a nova onda do varejo online?

A palavra cashback vem do inglês e significa, literalmente, “dinheiro de volta”. Não se trata de desconto. Pelo sistema de cashback, a cada compra, um percentual do valor do produto volta para uma conta do cliente. Atualmente, esse percentual varia de 1% a 50% do valor da transação, segundo critérios definidos pela empresa.

Nas compras presenciais, o usuário recebe uma parcela do valor que gastou na forma de bônus em reais ou dinheiro em conta corrente. Nas compras virtuais, o cliente acessa primeiro a plataforma de cashback e, de lá, é redirecionado para o site da loja que preferir.

Popular nos Estados Unidos, o cashback tem ganhado força no Brasil com o surgimento de startups focadas neste serviço. O modelo de negócios é simples: por atrair o cliente à loja, os sites de cashback recebem uma comissão, pois funcionam como uma plataforma de anúncio. Parte desse valor, então, é repassado para o consumidor.

O sistema existe desde os anos 1990 nos EUA, no varejo físico. Agora, com o avanço da tecnologia, um mercado mais aberto e com o comércio eletrônico, as pessoas estão mais propensas a apostar em ferramentas que dão benefícios.

Estratégia de aquisição ou educação

Executivos das empresas de cashback sustentam que, no final das contas, a proposta não é incentivar o consumismo, mas sim uma consciência maior sobre o ato de comprar. A ideia é educar o consumidor para comprar melhor.

Um exemplo é o Méliuz , empresa de cashback de Belo Horizonte, criada em 2011, que já devolveu R$ 94 milhões aos consumidores em mais de 1.600 lojas físicas e online parceiras. Um outro exemplo é o Mooba, nome que vem ganhando espaço no setor cashback brasileiro.

A Mooba oferece um serviço é muito parecido com o Méliuz – sendo que é preciso baixar o aplicativo ou acessar pelo navegador e visitar a loja parceira. Um outro exemplo é a startup Beblue, cujo app está disponível para Android e iOS.

Com mais startups neste mercado, o sistema avançou rapidamente no varejo online. Tudo o que você precisa fazer é instalar um plugin em seu navegador (Chrome, Firefox) e então ativar o serviço sempre que estiver comprando em uma loja parceira.

Praticamente todas os grandes e-commerce brasileiros estão nesta lista de parceiras. Outra forma de aproveitar o “benefício” é acessar a loja pelo site empresa de cashback.

Setores que já aderiram

O cashback – programa de recompensa baseado na devolução de dinheiro para os usuários – começa a ganhar força entre produtos financeiros. A expectativa é de que o uso se expanda e alcance volumes significativos de clientes e parceiros até 2022.

O Banco Pan anunciou, em fevereiro, o seu cartão com cashback em parceria com o Méliuz, portal de vantagens especializado no programa. Sem anuidade, o cartão tem bandeira Mastercard e dará o retorno de 0,8% em todas as compras. Além disso, haverá a restituição acumulada com os estabelecimentos cadastrados na startup.

Um outro exemplo é a fintech brasileira Trigg. O seu principal produto é um cartão de crédito100% gerenciado por smartphone e que devolve ao consumidor 1,30% do valor de todas as compras.

No entanto, a Trigg cobra anuidade. O Valor é de 12 x R$ 9,90 (os três primeiros meses são gratuitos para que o cliente decida se vale a pena continuar com o cartão de crédito). A justificativa da fintech para cobrar a anuidade é de que ela possui um excelente programa de anuidade.

Os hotéis costumam oferecer um cashback bem vantajoso. Já grandes varejistas, como os norte-americanos, entregam uma porcentagem menor de devolução, com exceção da Amazon e de lojas focadas em livros.

No entanto, é bom ficar atento a cashbacks muito agressivos. Apps de delivery, por exemplo, estão utilizando uma estratégia de aquisição, pagando uma boa quantia de cashback para o cliente usar sua ferramenta, estratégia que não deve ter um tempo muito longo de operação.

Fonte: startse

Da cópia à inovação: investimentos e consumo colocam China na rota do desenvolvimento tecnológico

Japão e Coreia do Sul foram acusados de copiar tecnologia ocidental. Hoje, ninguém duvida da qualidade da Toyota e da Samsung, por exemplo. A China segue o mesmo caminho.

NOVAREJO mergulhou na economia chinesa desde a Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung até o império do Alibaba, de Jack Ma, para entender como o gigante asiático saiu de uma economia agrária ineficiente para se tornar o maior varejo do mundo. Confira o terceiro capítulo da série sobre a China.

Nas últimas décadas do século 20, Japão e depois Coreia do Sul usaram a boa relação que mantinham com o capital europeu e principalmente americano para desenvolver sua produção nacional. Na fase mais incipiente de suas indústrias, japoneses e coreanos tinham seus produtos classificados como de segunda linha pelos consumidores ocidentais. Hoje, ninguém classifica os carros da Toyota e os smartphones da Samsung como de qualidade inferior aos equivalentes ocidentais.

A indústria chinesa de alto valor agregado segue o mesmo caminho. Os smartphones chineses, por exemplo, já começam a expandir seus domínios para a Europa e para a América graças a décadas de bom relacionamento entre a China e as empresas ocidentais, que ao levarem sua produção para o País permitiram à China absorver conhecimento e tecnologia para desenvolver seus próprios produtos. No 19º Congresso do Partido Comunista, em 2017, o presidente do País, Xi Jinping, anunciou a ambição da China em se tornar o principal polo tecnológico do mundo até o fim da próxima década, quando o País também deve chegar à posição de principal economia do mundo, segundo estimativas do FMI e do HSBC.

A especialização da indústria chinesa tem sido o principal motor do crescimento das vendas cross-border. Em 1979, a China tinha apenas 1,02% do comércio internacional. Em 2008, passou a 6,9%. No âmbito de investimentos estrangeiros diretos (IED), o país tinha, em 1990, 7,2% dos investimentos estrangeiros no mundo, saltando para 25% já em 2000. Os dados foram compilados com base nos números oficiais chineses na obra “China: Infraestruturas e crescimento econômico”, do professor de Planejamento Econômico da FCE/UERJ, Elias Jabbour.

Nos contratos que faziam com as empresas ocidentais, o país incluía a necessidade de as estrangeiras criarem parcerias com as chinesas, o que permitiu que a indústria local absorvesse tecnologia de ponta. Além de copiar diretamente tecnologias estrangeiras, a China também comprava pacotes que envolviam o “manual técnico” de desenvolvimento da tecnologia, no modelo “faça você mesmo”.

O autor da obra coloca como um dos aspectos centrais da política econômica chinesa a transferência de tecnologia via investimentos estrangeiros diretos, mas com um diferencial: o controle absoluto do fluxo de capitais. “Ao contrário de países como o Brasil, onde o capital estrangeiro entra quase sempre sob a égide do capital especulativo ou na forma de privatização ou fusões e aquisições de empresas privadas nacionais”, afirma Jabbour.

Segundo Jabbour, são dois movimentos: “um de joint venture, de repassar tecnologia para a China; e o outro, de transformar o País em uma potência financeira capaz de oferecer 32 bilhões de dólares pelo escritório de P&D da Siemens, na Alemanha, por exemplo”, explica o professor.

Investimento e câmbio

Os investimentos estrangeiros diretos (IEDs) na China correspondem a apenas 10% da formação bruta de bens de capital intensivo (relacionado a atividades que demandam mais dinheiro que mão de obra). “Na China, existe um forte controle da conta de capitais. Não é qualquer capital que entra no país, apenas o capital produtivo. Na China, o capital estrangeiro é só para o chamado Greenfield, que é o investimento produtivo e para onde ele está dirigido. No Brasil, temos uma conta de capitais aberta e o dinheiro pode entrar e sair a hora que quiser”, detalha Jabbour.

O financiamento do desenvolvimento chinês está intrinsecamente ligado ao sistema financeiro estatal, que responde por 50,2% de todo o crédito voltado para formação bruta de capital intensivo (FBCI), que compõe a relação de investimento/PIB. Na China, essa relação chegou a quase 50%. “Está caindo e o consumo tem tendido a ocupar esse espaço. Mas ainda é muito alta (a taxa de investimento). O Brasil tem hoje uma taxa de 15% enquanto a China ainda está em 45%”, detalha Jabbour.

O professor de Relações Internacionais e Economia da UNIP, especialista em Ásia e doutorando sobre a economia chinesa contemporânea na UNESP, Luis Fernando Mocelin destaca, o esgotamento da política de crédito subsidiado. “É mais ou menos como o governo Dilma fez aqui e deu errado. Taxas cada vez mais baixas de crédito subsidiado para fazer frente à concorrência exterior, que está tentando entrar na China. Eles estão tentando proteger o mercado via injeção de capital. E o governo está fazendo isso tendo em vista que as exportações não estão oferecendo mais oportunidades conforme oferecerem ao longo dos últimos 40 anos”, alerta o especialista.

O principal instrumento usado para avançar no mercado internacional, segundo Jabbour , foi o câmbio. As reservas internacionais da China saltaram de US$ 2,5 bilhões em 1980 para US$ 212 bilhões em 2001, e para 2,447 trilhões em 2010, segundo o site Chinability. Jabbour afirma que essa estratégia de acúmulo de moeda estrangeira foi a principal causa de a China ter resistido às crises financeiras. Além disso, ele destaca a política do País de superávit na relação comercial com os Países ricos e déficits com a periferia, em especial, com seus países vizinhos.

Jabbour avalia que a política cambial da China estava relacionada ao esforço do País para proteger seu mercado interno da invasão de importações ocidentais. Ele destaca o fato de que proteger a indústria local é uma estratégia socioeconômica central para o gigante asiático. “A China precisa gerar, por ano, 13 milhões de empregos urbanos”, algo que passa diretamente pela manipulação do câmbio, que, segundo Jabbour, “o estado manipula para que se possa atingir seus objetivos estratégicos, seja para diminuir a pobreza, seja para alavancar exportações”.

O autor afirma que o câmbio administrado não deve ser alterado pelo menos até 2030 e que o país trabalha com o câmbio desvalorizado para, entre outras, coisas, equiparar, no longo prazo, as rendas dos chineses das diferentes regiões do País. “A estabilização da moeda significa, para os chineses, a estabilização dos níveis de renda e emprego”, afirma.

Financiamento

A enorme reserva cambial que a China acumulou até a crise de 2007 possibilitou que o país girasse o compasso, deixando de focar na exportação para depositar a sua sustentação no mercado interno, permitindo taxas de juros atraentes para o crédito e para o consumo no auge da crise. Além disso, o êxito rural concentrou o consumo nas cidades.

O financiamento tanto das empresas quanto do consumo na China está concentrado em um grupo de bancos estatais que se equivalem ao BNDES brasileiro, “bancos públicos que estão desde 1992 colocando quase 100 bilhões de dólares para financiar o consumo das famílias e os investimentos dos empresários. Esse ponto está inserido na estratégia chinesa de financiamento público da economia”, explica Mocelin.

Além da facilitação do crédito, o consumo foi impulsionado pela migração interna na China. Esse evento teve como resultado o fortalecimento do setor de serviços, que saiu de 24% de participação na economia em 1978 para 42% atualmente. “O setor de serviços explodiu e o governo passou a ter uma atenção especial para esse setor porque ele ajuda a dinamizar a economia e é fundamental para fazer com que os empresários tenham uma expectativa quanto a investimentos e consumo”, explica Mocelin.

Além dos grandes bancos estatais, a economia chinesa conta com os bancos regionais e cooperativas de crédito que estimulam o financiamento das atividades agropecuária, industrial e comercial, a um spread bancário de 3% ao ano. No Brasil, o spread bancário oscila entre 30 e 40%.

Fonte: portalnovarejo.com

Pinterest: catálogos de lojas focam na experiência do usuário

O Pinterest é uma rede social imagética. O usuário que navega por ela, busca, principalmente, pins que tragam inspiração. A explicação é da Mariana Sensini, Country Manager do Pinterest na América Latina.

A plataforma, na qual os usuários salvam pins em pastas específicas por interesse de navegação, possibilita que os lojistas façam catálogos online com seus produtos. Entre as informações disponíveis, estão: preço, disponibilidade em estoque e possibilidade de compra na loja.

As vantagens se consolidam ao pensar na quantidade de pessoas que usam a plataforma. Somente no Brasil, existem 38 milhões de usuários únicos mensais no Pinterest, segundo Comscore. Os brasileiros salvam, ao todo, mais de 9 milhões de ideias na plataforma por dia.

Uma plataforma focada em experiência do usuário

A presença das informações sobre os produtos é positiva tanto para os lojistas quanto para os usuários. Os lojistas se beneficiam da estratégia do Pinterest de oferecer pins de acordo com a busca. Dessa maneira, o possível consumidor recebe a sugestão de pin de modo não agressivo, como uma sugestão para sua pasta.

O usuário, por sua vez, é beneficiado pela sugestão como uma inspiração. Se for de seu interesse, pode salvar o pin sem pretenção de comprar. No entanto, caso decida que o produto é pertinente a sua busca, pode clicar nele e ser direcionado ao site de compra. A conversão, então, é feita no próprio e-commerce e não no Pinterest.

“Quando uma pessoa entra no Pinterest, a probabilidade dela estar buscando ideias para sua vida real é muito grande”, explica Sensini. As pessoas salvam receitas, ideias para reformas ou decoração, peças de roupa para compor um outfit e por ai vai.

O Pinterest não fica com nenhuma porcentagem da conversão

A executiva explica que, por focar na experiência do consumidor, o Pinterest funciona somente como um intermediador entre o produto e o usuário. Por isso, não fica com nenhuma porcentagem sobre a venda, que acontece diretamente no site do e-commerce, e não na plataforma.

Os links relacionados a produtos ou ideias não precisam direcionar somente às compras. Alguns pins são direcionados a páginas de conteúdos, como blogs, outras redes sociais e notícias. O redirecionamento, nesses casos, funciona como um “saiba mais”, com dicas e outras informações.

Mariana Sensini explica que “97% das buscas no Pinterest são unbranded, ou seja, não possuem nenhuma marca”. E mesmo assim o usuário se interessa pelos produtos por estarem associados aos interesses pessoais dele. “Isso significa que o usuário está aberto e que a experiência de uma marca para uma pessoa que está no Pinterest não é disruptiva, ela é muito nativa”.

Além disso, Sensini defende que as taxas de cliques são altas na plataforma, que se torna uma grande fonte de tráfego para o e-commerce.

Fonte: ecommercebrasil.com

Getnet lança serviço de inteligência para clientes

A Getnet, empresa de tecnologia do grupo Santander, acaba de lançar um serviço de inteligência de informações aos clientes: o GetData. A solução de gestão entrega um panorama completo do desempenho do negócio e comportamento de compra dos consumidores de acordo com o mercado de atuação do negócio e visão do segmento em que atua.

Com dados globais da Mastercard e tecnologia Getnet, o serviço oferece também dicas de estratégias para impulsionar as vendas. “O GetData amplia o portfólio de produtos e serviços da Getnet que atende desde o grande até o pequeno comércio. Agora, o cliente pode contar com inteligência de dados para ajudá-lo na definição das melhores estratégias de crescimento do seu negócio”, afirma Silvio Santana, vice-presidente de Negócios & Marketing da Getnet.

Pelo GetData o cliente encontra informações como: média de consumo no comércio, média de visitas no local e clientes recorrentes. Além disso, a plataforma entrega análises completas de consumo, com dados demográficos separados por idade, sexo e renda do público.

O serviço também apresenta um histórico de até 13 meses, além de uma visão macro do ramo em que o negócio está inserido. Análises aprofundadas são outros insights produzidos pelo serviço e apresentam dicas para que empreendedores possam impulsionar suas vendas. O serviço possui duas versões: intermediário e avançado, e está disponível no aplicativo Getnet. Para clientes Getnet, a contratação é eletrônica e pode ser feita pelo app ou pelos canais de atendimento da empresa.

Fonte: e-commerce news

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Walmart vai investir US$1,2 bilhão em logística na China

O Walmart está investindo pesado em logística na China. A gigante varejista vai aplicar US$1,2 bilhão em sua cadeia de abastecimento no país asiático. A rede vai construir ou modernizar pelo menos 10 centros de distribuição no país ao longo dos próximos 20 anos.

O considerável investimento do Walmart na solidificação de sua infraestrutura de logística na China segue alguns outros projetos recentes significativos na cadeia de abastecimento naquele país. “O Walmart continua a aumentar o investimento na logística da cadeia de fornecimento para permitir o desenvolvimento omnichannel e continuar a fornecer aos nossos clientes chineses excelentes produtos frescos e melhorar nossos serviços”, disse Ryan McDaniel, vice-presidente sênior da cadeia de fornecimento Walmart China. “Vamos investir para construir mais de 10 na China nos próximos 10 a 20 anos”.

Isso inclui um investimento de mais de US$100 milhões para a construção do Centro de Distribuição de Alimentos Frescos do Sul da China, com 33.700 m², em funcionamento desde março de 2019. Atualmente, o CD atende mais de 100 lojas Walmart em Guangdong e Guangxi, na China e tem capacidade de distribuição diária de até 165.000 caixas de produtos.

O novo centro de distribuição de alimentos frescos ganhou a Certificação Global Padrão de Armazenagem e Distribuição da Reputação de Marca através da Conformidade (BRCGS), tornando-se o primeiro centro de distribuição na indústria de varejo da China a atingir essa certificação.

O Walmart South China Fresh Food Distribution Center é o primeiro centro de distribuição da Walmart China especialmente projetado e construído de acordo com os principais padrões internacionais. O centro pode armazenar e processar simultaneamente mais de 4.000 tipos de produtos com temperatura regulada, refrigerados ou congelados, e é configurado com hardware avançado de controle de temperatura. O sistema de refrigeração centralizado é baseado na refrigeração de amônia, combinado com outros refrigeradores em várias zonas de temperatura, aumentando a eficiência e a sustentabilidade. O design da área de armazenamento economiza mais de 330.000 quilowatts-hora por ano.

No estágio de transporte da cadeia de frios, o Walmart exige que as mercadorias sejam resfriadas antes de serem carregadas em caminhões com temperatura regulada. A temperatura de pré-resfriamento é então verificada por um “sistema de monitoramento de transporte” e o contêiner é carregado apenas quando a temperatura atinge o nível definido. Todos os veículos de embarque que atendem o Walmart possuem dispositivos a bordo que monitoram a temperatura no veículo ao longo da rota de entrega para garantir que o produto fresco seja protegido e chegue na loja a tempo.

Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart na China aprimora o armazenamento e a análise de dados usando uma plataforma internacional de Big Data e novos aplicativos móveis que permitem aos gerentes da cadeia de suprimentos visualizar o desempenho do sistema. Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart China desenvolve procedimentos operacionais  e programas de treinamento de funcionários de acordo com os padrões internacionais, com o objetivo de melhorar continuamente a eficiência operacional por meio da digitalização.

Outra solução de logística que o Walmart lançou na China incluem uma solução de separação que fornece distribuição flexível para lojas comunitárias e outra para simplificar processos para reduzir o estoque durante operações experimentais, economizando cerca de 50% de espaço e melhorando a eficiência em quase 300%.

A rede de supermercados entrou no mercado chinês em 1996 e abriu sua primeira loja em Shenzhen. O Walmart Global Procurement Office foi estabelecido em Shenzhen em 2002. O Walmart atualmente opera uma variedade de formatos na China, incluindo shoppings, lojas Sam’s Club e supermercados Huisafe.

Fonte: portal no varejo

Sustentabilidade e diversidade são tendências globais de consumo

A busca por produtos fabricados com materiais pouco ou nada nocivos ao meio ambiente e em cadeias de produção éticas tem movimentado o setor varejista. Se ainda existiam dúvidas, uma pesquisa de mercado realizada pela Euromonitor confirmou que os consumidores conscientes realmente vieram para ficar. É o que aponta o estudo Tendências Globais de Consumo, comandado pelas especialistas Alison Angus e Gina Westbrook.

No Brasil, o tema também é destaque. O estudo Estilos de Vida, realizado este ano em mais de 8 mil lares pela consultoria Nielsen, demonstrou que 65% dos brasileiros não compram de empresas associadas ao trabalho escravo.

Abaixo, aponto motivos pelos quais sustentabilidade socioambiental é o nicho do momento do setor varejista:

Selos de sustentabilidade impactam os negócios

Para se destacarem em um mercado mais alinhado com causas sociais e ambientais – e por competitividade –, as empresas passaram a buscar parceiros e fornecedores engajados em um mesmo propósito. É o que mostrou uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), em dezembro de 2018.

Fornecedores e subcontratados das mais representativas redes varejistas brasileiras ou que têm forte atuação no Brasil informaram que a obtenção e manutenção do Selo ABVTEX, obtido após a concussão do programa de monitoramento da entidade, faz com que a empresa seja vista de forma diferente pelos clientes, abrindo portas para novas parcerias.

A moda está cada vez mais acessível

Inclusão e diversidade estão pautando as escolhas de grande parte das marcas brasileiras, seja em campanhas de marketing, ou na abrangência de produtos. Os players do setor, principalmente de moda, reconhecem que os consumidores querem se sentir representados.

Com a moda cada vez mais acessível e o consumidor cada vez mais exigente, responsabilidade social e sustentabilidade entraram em cena. O tema não é novo para o varejo, mas é a primeira vez que a sustentabilidade entrou na lista dos desafios mais importantes do relatório The State of Fashion. Divulgado este ano pela McKinsey, o estudo apontou uma maior demanda por mais transparência nas cadeias de suprimentos.

Roupa não é apenas estética

Os consumidores cobram por mudanças no setor e por marcas que os represente não só esteticamente, mas também por seus valores. As empresas que não estiverem atentas a isso, muito rapidamente perderão mercado. Responsabilidade social, sustentabilidade e trabalho digno em todos os elos da cadeia de produção são urgências da moda.

Vestuário inacessível perde espaço para a beleza

Uma das principais razões pelas quais a moda está se tornando mais acessível e sustentável é por estar perdendo espaço para os cosméticos. O setor de beleza é um dos poucos que consegue driblar a crise.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), este mercado, em 2018, obteve um crescimento de 2,77% em relação a 2017. O aumento é discreto, mas representativo visto que o último ano foi desafiador para a economia.

E a sustentabilidade também entra em cena aqui. Na indústria de cosméticos, a demanda por produtos compostos de ingredientes naturais está aumentando. De acordo com a pesquisa Beauty Survey, realizada pela Euromonitor em 2018, cerca de 30% dos compradores buscam por esta opção de consumo, enquanto 19% valorizam a transparência da composição.

Redução do uso do plástico

Outra tendência global de consumo para 2019, de acordo com a pesquisa da Euromonitor, é a pressão para a diminuição do uso do plástico. A praticidade das embalagens produzidas com o material está sendo colocada em xeque e os clientes estão, pouco a pouco, dispostos a pagar mais pelas recicláveis.

Atenta a estes movimentos, a varejista britânica ASOS revelou planos de banir de suas lojas todos os produtos confeccionados com penas e penugens, seda, cashmere, ossos, dentes e conchas.

Artigo por Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX)

Graduado em administração de empresas, Edmundo Lima tem mais de 25 anos vivência no varejo de vestuário, em comércio internacional e nas cadeias fornecedoras nacional e internacional do setor. Atualmente, é diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), entidade que representa cerca de 90 grandes marcas que comercializam itens de vestuário, acessórios e artigos têxteis para o lar.

Fonte: portalnovarejo.com

HP, Dell e Amazon podem reduzir produção na China

O embate entre China e Estados Unidos vai muito além de sanções econômicas e trocas de farpas na imprensa. Empresas de equipamentos e gadgets tecnológicos continuam em uma incessante batalha para evitar as possíveis novas taxas que os EUA prometem impor em exportações vindas da China. De acordo com fontes anônimas em depoimento à Fast Company, essas mesmas empresas continuam a buscar novos territórios asiáticos para suas produções.

A mão de obra chinesa é infinitamente mais barata, no entanto, em outros países da Ásia, ela pode ser mais barata ainda. E é por isso que companhias como HP e Dell pretendem mudar 30% de sua produção de laptops para outros países como Taiwan, Vietnam, Indonésia e Filipinas.

Outras grandes companhias da web que estão desenhando planos emergenciais de contingência são Amazon, Google, Microsoft, Nintendo, Sony, Asus e Acer. Segundo o veículo chinês Nikkei, a Apple estuda um movimento de 30% da sua produção para outros países. Novamente, todos esses movimentos são consequências da procura por uma redução de custos e uma fuga das possíveis taxas e sanções implantadas por Donald Trump.

Mão de obra na China e a realidade das fábricas

Segundo o ChinaGate, funcionários regulares do chão de fábrica em Shenzen recebem em torno de 1.500 RMB (moeda local), cerca de US$ 230 dólares americanos. Um cargo de gerência chegaria ao máximo de US$ 1.000 dólares. De qualquer forma, o trabalho por lá não é escravo. As conquistas trabalhistas na China são recentes e os salários ainda são baixos e custam pouco para as empresas. No entanto, todos recebem salários nas fábricas das mais diversas companhias.

Estados Unidos e o turbilhão de taxas

No início deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que trabalharia para aplicar mais de US$ 325 bilhões em taxas para exportações chinesas. A intenção era aumentar a taxa de 10% sobre US$ 200 bilhões para 25% na mesma semana.

Apesar da aplicação das taxas ter sido adiada, no ano passado uma decisão do governo americano já havia afetado as exportações chinesas. Uma taxa de 10% sobre US$ 250 bilhões. O cenário teve melhora devido às constantes conversas entre os governos dos dois países líderes da economia.

A junção das taxas ao aumento de custos para a mão de obra chinesa é a principal razão do desespero das companhias que precisariam investir mais e aumentar o preço de seus produtos no mercado.

Os representantes do governo em Pequim alertaram para uma possível recessão e consequências para ambos os países caso taxas adicionais sejam aplicadas unilateralmente. O Ministro do Comércio da China, Gao Feng, disse que a China tem sido firme contra as taxas e que, o trabalho em cooperação é o melhor para os interesses de ambas economias.

Fonte: portal no varejo

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