QFPay, startup parceira do WeChat e Alibaba, recebe US$ 20 mi de investimento

A startup QFPay anunciou que arrecadou US$ 20 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Sequoia Capital China e Matrix Partners, com participação da MDI Ventures, Rakuten Capital e VentureSouq. De acordo com o Crunchbase, a rodada eleva o total arrecadado pela startup para US$ 36,5 milhões.

Fundada em 2012, a QFPay é parceira global do WeChat e Alibaba, permitindo que as empresas processem pagamentos a comerciantes em todo o mundo. A startup fornece soluções de pagamento móvel baseadas em QR Code em 13 mercados na Ásia e no Oriente Médio, incluindo China, Hong Kong, Japão, Coréia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Emirados Árabes Unidos. Desde sua criação, a empresa já processou mais de 1 bilhão de transações para cerca de 1 milhão de comerciantes.

“Nós construímos nosso histórico, know-how e experiência neste setor desde que lançamos nossa solução na China, que é apelidada como o berço do pagamento digital”, disse Tim Lee, CEO da startup, em um comunicado. Com o investimento, a empresa planeja desenvolver novos produtos para este segmento.

“Estamos animados para alavancar o que aprendemos nos últimos sete anos para ajudar a liderar esse movimento no resto da Ásia, à medida em que a demanda por pagamento digital, particularmente o método de pagamento com código QR, esquenta”, afirmou Lee.

Fonte: startse

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Mercado Livre busca por startups com soluções tecnológicas inovadoras

O Mercado Livre abre as inscrições para o MELI Pitch, iniciativa que o Meli Fund, fundo de investimento da empresa, já adota há alguns anos com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de startups dos mais diversos setores de atuação. As empresas que se inscreverem, até o dia 17 de agosto, concorrerão à oportunidade de apresentar suas soluções a investidores durante o Mercado Livre Experience, megaevento que será realizado pelo Mercado Livre no dia 29 de agosto, em São Paulo, e que espera receber cerca de 10 mil pessoas para debates sobre inovação, tecnologia, empreendedorismo e negócios.

Podem se inscrever startups de todos os setores, desde que estejam operacionais e em estágio de Investimento Anjo, Seed Capital ou Séries A. Entre os inscritos, oito terão a oportunidade de fazer um pitch sobre o seu negócio a avaliadores de 4 dos principais fundos de Venture Capital do Brasil: MELI Fund, Canary, Monashees e Redpoint eventures.

Os pitches serão de até 12 minutos – cinco minutos para a apresentação do projeto e sete para perguntas e respostas dos avaliadores.

Rodadas de Pitches

A escolha das oito startups se dará de duas maneiras. A primeira, pela análise que a equipe do Meli Fund fará das informações passadas pelas empresas na ficha de inscrição. As startups que não forem escolhidas aí ainda terão a chance de serem indicadas para a Rodada de Pitches, que será realizada durante o evento Mercado Livre Experience. “Vamos selecionar outras 30 startups, entre as inscritas, para apresentarem seus negócios a um grupo de avaliadores do ecossistema de empreendedorismo brasileiro. Dessas, as mais bem avaliadas irão compor o grupo das oito que farão o pitch para os Fundos de Venture Capital”, afirma Renato Pereira, diretor de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre no Brasil.

O inusitado é que essas rodadas entre as startups e os avaliadores serão realizadas em um passeio de roda gigante. “O Meli Fund quis colocar a roda gigante no evento como um símbolo para essas e outras rodadas de negócio que serão realizadas ao longo de todo o MELI Experience; esse é um ótimo evento para se fazer negócios”, destaca Pereira.

O Meli Pitch é uma iniciativa do Meli Fund, fundo de investimento do Mercado Livre. Desde sua criação, o fundo já realizou 27 aportes em toda a América Latina, sete deles no Brasil, em negócios com iniciativas em áreas como gestão de e-commerce, sistemas de gestão, business intelligence, tecnologia para logística e pagamentos.

No ano passado, as startups que fizeram seus pitches durante o MELI Experience foram Car10, Data Risk, EuReciclo, Monkey Exchange, Ribon, Send4, Shippify e Virtus. Uma delas, a Ribon, teve ali seu primeiro contato com a RedPoint eventures, com quem acabou fechando uma rodada de investimento.

“O Mercado Livre é uma empresa de tecnologia, começou como uma startup e tem a inovação em seu DNA. Nada mais natural do que contribuirmos para o sucesso e destaque de startups que estão desenvolvendo trabalhos importantes e que buscam incentivo”, finaliza Renato Pereira.

Fonte: e-commerce news

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Conheça as 10 melhores startups de marketplaces do Brasil

O varejo passa por uma profunda transformação digital. Neste cenário, as startups contribuem para aceleração desse processo. Grandes empresas do setor, como Carrefour e GPA, investem em parcerias com as empresas desenvolvem soluções com base em tecnologia.

A 100 Open Startups, que conecta startups a grandes empresas, divulgou um ranking das melhores startups de marketplace do Brasil.

A empresa listou as 10 mais atraentes para o mercado corporativo. A atratividade é medida por meio de critérios objetivos, vinculados estritamente com as relações de negócio estabelecidas entre startups e grandes empresas.

Conheça o Top 10

10 – Tudo S/A

Startup que oferece empréstimos consignados. O cliente se cadastra no nosso aplicativo, aonde a empresa captura documentos de identificação, biometria facial e dados pessoais, faz toda a conferência da identificação automatizada. Depois, o consumidor entra na tela de simulação, escolhe e contrata os produtos financeiros que precisa.

9 – Wedy 

Primeiro Marketplace com foco no mercado de Casamentos, que movimenta R$30 bilhões ao ano no Brasil. A startup auxilia noivos a planejar, organizar e compartilhar emoções do casamento criando um site para sintonizar os sentimentos dos noivos com os seus convidados.

8 – WannaClass

Aulas de idiomas sob demanda: personalizadas para cada aluno/funcionário e com flexibilidade de tempo e orçamento. As classes são agendadas via aplicativo.

7 – Posher

A Posher é uma startup B2B que promove serviços de beleza e bem-estar nas empresas – manicure, cortes de cabelo, massagem. Os colaboradores ganham tempo e conveniência com os serviços no local de trabalho e os profissionais ganham mais ao trabalhar diretamente com o cliente.

6 – BeerOrCoffee

BeerOrCoffee é uma plataforma que conecta empresas aos melhores espaços de escritório pelo Brasil, oferecendo mais de 700 espaços de coworking.

5 – NetFoods

Plataforma que conecta o processo de abastecimento Food Services, entre indústrias, distribuidores e operadores de forma simples e rápida. Conectando restaurantes e fornecedores em uma única plataforma, é possível reduzir os custos em 50%.

4 – Vibbra

A startup criou uma rede exclusiva com os melhores freelancers de TI do Brasil. São profissionais de desenvolvimento de software, design, gestão de projetos e análise de negócios.

3 – Peerdustry Manufatura Compartilhada

A empresa reduz o custo da carteira de compras de indiretos usinados, fabricando as peças em sua rede de fornecedores com máquinas ociosas.

2 – EUNERD

A EUNERD gerencia serviços em campo para grandes empresas que necessitam de atendimento rápido de profissionais de TI qualificados em todo Brasil.

1 – Simplifica Fretes

A Simplifica Fretes conecta as empresas com as melhores transportadoras do mercado.

Fonte: Portal no Varejo

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Os segredos das startups que revolucionam o varejo

O comércio eletrônico vem crescendo continuamente nos últimos anos. Segundo os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a projeção para 2019 deve atingir 16% a mais que o volume de vendas alcançado em 2018 – cerca de R$ 79,9 bilhões. O número de lojas virtuais deve atingir 87 mil e a participação de micro e pequenas empresas deve ser de 29% nesse ano.

Os números mostram como as startups conseguiram movimentar ainda mais um setor já em expansão. Lá fora, no setor de varejo eletrônico, elas apontam para a criação de marcas que tenham propósito e levem mensagens de inclusão aos clientes. A americana 11 Honoré, por exemplo, se tornou a primeira startup a oferecer tamanhos plus size de roupas de alta moda, contemporânea e jovial. Outra boa sacada da marca foi a criação de uma plataforma editorial, a Page 11, que fala de moda, viagem e beleza para que as consumidoras se relacionem com o lifestyle proposto pela empresa.

Pensando em modelos de negócios, quem trouxe inovação foi a Rockets of Awesome que investiu no método de análise de dados chamado machine learning com inteligência artificial para criar kits de roupas customizadas com base em um questionário respondido pelas mães. Com a assinatura mensal, uma caixa é entregue com diversos itens. O que a mãe não gostar, pode ser devolvido.

Além de aproximar o consumidor e torná-lo fiel à marca, essas empresas investem em tecnologia de ponta e análise de dados de vendas para criar peças que viram best-sellers em seus segmentos. Dessa mesma maneira, filtros que mostram peças de acordo com as preferências do cliente de acordo com compras e engajamento prévios, tornou-se uma estratégia mais efetiva que promoções.

Marketing é estratégico

Outra estratégia adotada por startups de sucesso são as ferramentas de marketing para analisar comportamento e compreender a audiência, responder em tempo real ao adicionar um live chat, já que muitos consumidores têm dúvidas antes do momento de decisão de compra do cliente. Uma pesquisa realizada nos EUA e Reino Unido reuniu respostas de consumidores e 31% deles são mais suscetíveis a comprar após utilizarem o chat. Dados de movimentação financeira, mas também de tempo de visualização da página, interação do cliente pela loja virtual são cruciais para que as novas empresas já nasçam com características inovadoras.

Apostar em ferramentas digitais, mapeamento de dados com auxílio de inteligência artificial e, ao mesmo tempo, criar engajamento por meio de canais de contato com os clientes por meio de uma conversa direta e em plataformas sem poluição visual, seguem como os principais segredos por trás das startups que revolucionam o varejo.

Fonte: itforum365

Fintech alemã SumUp vai investir R$ 500 milhões em operação no Brasil

SumUpfintech alemã com soluções para pagamentos, levantou € 330 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) em uma rodada de investimentos. Com o aporte, a empresa pretende crescer a área de desenvolvimento de produtos e adquirir empresas complementares ao seu negócio. Entretanto, R$ 500 milhões devem ser destinados à operação brasileira, um dos três principais mercados da fintech (além de Alemanha e EUA), que tem escritório em São Paulo.

A SumUp tem máquinas de cartão de crédito e débito voltadas a micro e pequenos negócios. Apesar do grande número de empresas com produtos semelhantes no Brasil, Marchesini vê o pagamento em dinheiro como principal “concorrência”. “Nosso maior competidor no Brasil ainda é o dinheiro, pois 70% das transações ainda são feitas em espécie e oferecemos soluções digitais. Mais do que competir com grandes players, temos que nos preparar para mudar esse comportamento e ajudar aqueles que não aceitam cartão passarem a aceitar”, explica o executivo.

Outro plano da startup, a partir do aporte bilionário, é chegar a outros mercados latino-americanos. Ainda de acordo com a Exame, a Argentina deve ser o primeiro local da expansão.

Fonte: startse

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Como o SoftBank está mudando a dinâmica de fundos de investimento e startups

O Vision Fund, fundo de Venture Capital (VC) de US$ 100 bilhões do SoftBank, mudou completamente o cenário de investimentos em startups. Esta é a opinião de um executivo do Citi Ventures, fundo de VC do grupo Citi, que falou ao Business Insider sobre o tema.

Luis Valdich, do Citi Ventures, afirma que, mais do que nunca, fundos precisam se mover “rápida e agilmente” se quiserem apoiar os empreendedores mais “quentes” do mercado. “Os investimentos de VC vêm crescendo com o tempo, mas 2018 foi diferente de tudo que já vimos, principalmente por causa do SoftBank”, diz. “Eles competem pesado por negócios em que acreditam e, muitas vezes, isso significa que as avaliações de valor de mercado sobem demais”.

Com os altos valores dos valuations e a competição de peso, encontrar o timing se torna a chave do sucesso. “Esta dinâmica significa que até investidores acostumados a estágios avançados talvez precisem antecipar rodadas de investimentos em startups ‘quentes’ antes que o SoftBank chegue a elas”, afirma Valdich, que já passou por fundo de VC do JPMorgan e até pelo próprio SoftBank, há duas décadas.

Startups

A mudança da dinâmica do mercado não afeta apenas os fundos de VC, como também a concorrência entre as próprias startups. Aquelas que recebem os grandes aportes do SoftBank têm o capital necessário para crescer de forma acelerada e superar a competição. “É um grande desafio competir com uma empresa que tenha recursos suficientes para baixar custos ao cliente e adquirir os melhores talentos do mercado”, diz Valdich.

Por outro lado, o executivo vê uma pressão crescente pelo rápido crescimento das startups apoiadas pelo SoftBank. Além disso, em caso de optar pela saída na bolsa por IPO, torna-se um desafio convencer os acionistas que o alto valor de mercado é realista e corresponde, de fato, ao preço das ações.

Não é só nos EUA que se dá o impacto do SoftBank. Além do VisionFund, o fundo japonês criou o Innovation Fund, de até US$ 5 bilhões, voltado exclusivamente ao mercado latino-americano. Entre as startups apoiadas estão Creditas, Gympass e, possivelmente em um futuro próximo, o Nubank.

Fonte: startse

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Programas de aceleração de startups valem mesmo à pena?

Recentemente recebi o convite de um jornal para falar sobre minha experiência como empreendedora. No dia da gravação, durante um papo descontraído, contei ao jornalista como havia surgido a Vittude. Falei da ideação, das fases que passamos e das conquistas atuais. Uma das perguntas feitas foi sobre a eficácia dos programas de aceleração.

Ele compartilhou que frequentemente recebe e-mails de aceleradoras, querendo participar de alguma pauta do jornal. Além disso, ao longo das entrevistas com outros empreendedores, observou que alguns problemas costumam ser comuns entre empresas que passaram por aceleração. Uma das queixas recorrentes era o excesso de diluição do capital social, o que eu aprendi a chamar de cap table sujo com alguns fundos de investimento.

Além disso, essa semana li uma matéria noticiando o encerramento do programa de aceleração da ACE, antiga Aceleratech, uma das mais prestigiadas aceleradoras brasileiras. A decisão, muito comentada no ecossistema e nos grupos de Whatsapp de empreendedores, com certeza é um avanço a ser celebrado.

Enquanto empreendedora, pude experimentar dois opostos. Passei por dois programas de aceleração. Ambos proporcionaram momentos de aprendizado, no entanto, um deles gerou também frustração e muita dor de cabeça. Decidi compartilhar a minha experiência com aceleradoras de startups e talvez ajudar futuros empreendedores a fugir de algumas possíveis armadilhas.

Se você está avaliando recorrer a alguma aceleradora para avançar com sua startup, separe uns minutinhos para ler os próximos parágrafos! Eu adoraria que alguém tivesse me contado, 3 anos atrás, tudo o que vou escrever abaixo. Tenho certeza que esse conhecimento teria me livrado de algumas noites sem dormir e muitos comprimidos de advil.

Afinal, aceleração de startups vale à pena?

Minha resposta é depende!! Cada um sabe bem onde seu calo aperta, não é mesmo? O primeiro ponto, e talvez o mais crucial de todos é entender qual é a contrapartida do programa de aceleração. Se houver equity envolvido, abre o olho!

Esse equity, que parece inofensivo quando estamos começando a empresa, pode inviabilizar completamente o crescimento e o futuro da sua startup. Na matéria que citei acima, há um parágrafo que explica exatamente o que eu quero dizer.

“No começo da aceleradora, era comum investir de 20 a 50 mil reais nos negócios em troca de 10 a 15% de participação. Tais valores, hoje, seriam pouco para o caixa de uma startup e a participação inviabilizaria a captação de rodadas posteriores.”

Logo, ceder equity em função de mentorias e um pequeno aporte de dinheiro, ao invés de ajudar, pode inviabilizar completamente seu sucesso.

A boa notícia é que tem crescido o número de programas e iniciativas de apoio a startups em nosso país! Siga comigo.

Fomento e contribuição ao ecossistema

Algumas organizações têm estruturado programas de aceleração corporativa com o objetivo de contribuir para o fomento do ecossistema. Entre elas, cito duas que amo de paixão: Google e Facebook. As duas organizações possuem programas de residência e aceleração no Campus São Paulo e na Estação Hack, respectivamente.

Apesar de não ter sido acelerada pelo Google for Startups Brazil, a Vittude teve a alegria de ser indicada pela organização, por meio da Fernanda Caloi, para um programa de imersão no Vale do Silício chamado BlackBox Connect. Nesse programa, fiquei duas semanas em São Francisco com outras 13 empreendedoras de todos os continentes. Recebi uma bolsa de U$$ 17 mil do Google for Startups e tive a oportunidade de me desenvolver enquanto líder e CEO. Essa imersão tinha por objetivo desenvolver as fundadoras, dar a elas instrumentos que ajudassem a levar sua organização para um próximo nível. Não canso de dizer que foi uma das experiências mais ricas que já tive o prazer de experimentar. O programa de residência no Campus também é reconhecido por empreendedores do ecossistema como sendo diferenciado e bastante disputado.

Em 2018, a Vittude foi uma das 10 startups selecionadas pela Artemisia para aceleração na Estação Hack, primeiro centro de inovação do Facebook no mundo. O programa tem um foco voltado para Impacto Social. Trata-se de uma aceleração destinada a startups que utilizam dados para o bem. O principal diferencial é que cada empresa possui a figura do acelerador (membro da Artemísia que vai acompanhar semanalmente a startup) e o mentor Facebook. Estamos falando de um programa de aceleração personalizado para a necessidade de cada organização. Ao início estabelecemos em conjunto qual será a meta de crescimento, se existe necessidade de mudança no modelo de negócios ou se há uma demanda, por exemplo, de coaching ou preparação do time. Todas as empresas que passam por lá experimentam não só crescimento, como um aumento significativo do networking e exposição a parceiros e potenciais investidores.

Além do grande aprendizado proporcionado por essas organizações, o mais legal é que  nenhum dos programas que citei acima tomam equity dos fundadores.

Fonte: e-commerce news

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Ahi Gvirtsman montou uma aceleradora de ideias na HP – e criou um ecossistema de inovação

O cientista da computação israelense Ahi Gvirtsman conta o que aprendeu em uma década de HP, em entrevista exclusiva à StartSe, e fala de seu novo empreendimento, a Duco

Inovação não é um fim, mas um processo. Ela requer disciplina e não está restrita às startups. Grandes corporações podem implementar a inovação, desde que estejam dispostas a gradualmente transformar suas estruturas. No centro de tudo isto, estão as pessoas. Elas precisam ter a disposição de testar, a coragem para falhar, a visão analítica para identificar os erros e, principalmente, a resiliência para tentar novamente, aperfeiçoando o produto ou serviço.

Esta é a visão do israelense Ahi Gvirtsman, que foi head de inovação da HP e hoje é o CPO (Chief Product Officer) da startup Duco. A empresa implementa o processo de inovação em outras corporações e está em fase de expansão para impactar negócios fora de Israel.

Ecossistema inovador na HP

Em 2006, Gvirtsman entrou na HP com a missão de transformar a unidade de softwares da empresa. O primeiro passo foi diagnosticar por que a maioria dos projetos na área falhavam, para então tomar medidas que aumentassem a eficiência. “Eu sabia o quanto minha equipe era talentosa e inteligente, e por isso comecei a investigar nossos erros. Eu encontrei padrões que se repetiam em nossas falhas”, conta o israelense em entrevista exclusiva à StartSe.

Na época, inovação não era a “palavra de ordem” a que o mundo empresarial está acostumado a lidar hoje. Só que era exatamente este componente que faltava para o maior sucesso desta unidade. Neste momento, Gvirtsman soube que era ali que estava a resposta para o problema da unidade de softwares da empresa. Faltava inovação e para isso, os profissionais precisavam mudar o jeito de pensar e trabalhar.

“Não fazia sentido para mim o fato de estarmos em uma grande corporação, sem escassez de recursos, com a confiança da gestão e mesmo assim falharmos repetidamente”, diz Gvirtsman. “Quando me tornei líder de inovação na HP, eu decidi criar um ambiente onde pessoas como eu, com projetos em mente, tivessem uma chance muito maior de terem sucesso”. A partir daí, ele passou a implementar a inovação na cultura da área de software da empresa.

Na prática, isto significou criar uma espécie de aceleradora interna, que internalizasse o processo de inovação no dia-a-dia dos funcionários. O projeto diminuiu drasticamente o custo de experimentos, o que possibilitou um maior número de testes e tornou o impacto de cada falha menos expressivo. A iniciativa tornou todo o processo mais transparente para os executivos e aproximou áreas distintas (como setor jurídico, financeiro e outros) dos engenheiros de software.

Toda esta combinação, que envolveu 20 mil funcionários, criou um ecossistema de inovação dentro da HP do qual a empresa colhe frutos até hoje. O sucesso da empreitada, no entanto, não acomodou Ahi, que decidiu sair da gigante da tecnologia para embarcar na startup israelense Duco como CPO (Chief Product Officer).

Inovação é um processo

A Duco tem como missão implementar a cultura de inovação em outras empresas. Neste sentido, a startup criou um método que inclui transformar gradualmente uma organização por dentro, incorporar ferramentas e técnicas de gestão ágeis e incentivar a mentalidade de execução, em que cada tentativa e erro gera uma evolução.

Segundo Gvirtsman, a concorrência tradicional deste mercado costuma trabalhar de duas formas diferentes do método da Duco. Fazendo uma analogia com um processo medicinal, consultorias têm, normalmente, dois tipos de abordagem.

O primeiro é um método paliativo, que “passa maquiagem” na corporação para que ela pareça inovadora. Assim, instaura-se uma série de ações como workshops e hackatons, em uma aproximação com o mundo do empreendedorismo, mas que não transforma a cultura da empresa internamente.

O segundo é uma “cirurgia no coração”, nas palavras do empreendedor israelense. Consultorias que trabalham desta forma alteram toda a estrutura da empresa, mirando a inovação como um fim, sem focar no processo.

A Duco, por sua vez, reconhece que cada vez que um funcionário ou uma equipe de uma corporação executa um projeto de forma ágil e transparente, ela se torna mais inovadora no processo. “Para curar a ‘doença’, usamos probióticos em doses homeopáticas. É algo gradual, uma transformação que acontece de dentro da empresa, a partir da instauração de uma mentalidade em que se faz, se testa, e, ao fim, se implementa projetos”, explica o israelense.

“No momento em que você começa a executar desta forma, cada projeto executado e testado coloca um passo mais próximo de uma cultura de inovação”, diz. Isto não significa, porém, que a implementação do método dura anos. As experiências da startup em Israel mostraram que, em geral, leva de seis a doze meses para que a cultura da inovação esteja internalizada como um processo de execução de tarefas. Depois, as pessoas da empresa estão prontas para caminharem sem o auxílio da equipe da Duco.

O cenário ideal

Não existe um setor da indústria ou um tamanho da corporação que seja impeditivo para o processo de inovação. “Nossos métodos são relevantes a partir de um ponto em que a organização de uma empresa inibe a habilidade de tomar decisões de forma ágil”, explica Ahi Gvirtsman. Basta ter disciplina para mudar a mentalidade, o que é um processo diário.

Entre os clientes da Duco, estiveram empresas de áreas diversas como bancos, seguradoras, hardware e software. De acordo com o israelense, “ter esta ampla gama de clientes prova a tese de que é possível implementar inovação sistemática em qualquer organização e em qualquer indústria”. “Há padrões, e os desafios são similares”, diz.

Entretanto, Ahi admite que há fatores externos que influenciam – positiva ou negativamente – a implementação de uma cultura de inovação. Para o empreendedor, o governo israelense foi responsável por criar um “solo fértil” para que o ecossistema pudesse evoluir como um todo.

“Quando eu liderava o ecossistema de inovação na HP, eu compreendi que seria muito fácil tentar controlar as pessoas, mas que isso não me traria o resultado esperado. O que eu deveria fazer é facilitar o caminho para que projetos saíssem do papel, sem interferir neles”, conta Ahi Gvirstman.

“Neste sentido, acredito que o mesmo raciocínio possa ser pensado no âmbito nacional, para um governo. Isso significa tornar o mais fácil possível, sem burocracia, para se abrir uma nova empresa. Simplificar a regulação fiscal. Reduzir empecilhos, como taxas, para pequenas empresas, encorajando o crescimento. Basicamente, criar o cenário perfeito para aumentar as probabilidades de que algo interessante, com grande potencial, surja”, completa.

Fonte: startse.com

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C6 Bank busca startups para programa de mentoria

O C6 Bank, novo banco para pessoas físicas e jurídicas, abre hoje as inscrições para a segunda turma do Opp, o hub de oportunidades para startups brasileiras sediado no banco. As startups selecionadas receberão mentoria, capacitação  e ficarão incubadas no coworking da instituição financeira, que fica dentro da sede na instituição, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Há possibilidade de aporte financeiro de até R$ 70 mil por empresa. Serão selecionadas até nove startups para o programa de empreendedorismo.

O programa foi desenhado para impulsionar startups em estágio inicial. Elas podem estar no processo de construção de seu MVP (Produto Minimamente Viável, na sigla em inglês) ou podem estar na fase de prototipagem e estruturação do modelo de negócios.

Esta é a segunda edição do programa de empreendedorismo do Opp. Nesta edição, cada startup receberá quatro meses de mentoria em áreas como negócios, finanças, inovação, tecnologia, marketing, compliance e segurança da informação. A iniciativa permite que os empreendedores estejam próximos aos sócios do C6 Bank e às empresas parceiras do banco, o que possibilita a troca de conhecimentos e o acompanhamento dos negócios por profissionais experientes. Com foco em conexão de negócio, as startups selecionadas eventualmente poderão distribuir seus produtos no marketplace de serviços financeiros do C6 Bank.

Podem se inscrever no programa startups cujos negócios estejam relacionados a verticais como meios de pagamento, créditos e cobrança, soluções de gestão e outras oportunidades que tenham conexão com o C6 Bank e outras empresas do grupo, que conta com companhias como a PayGo (empresa de tecnologia em captura de transações com cartões), a Setis (principal fornecedora de soluções para terminais de pagamento do Brasil) e a C6 Capital Securities LLC (corretora de valores mobiliários com sede em Nova York).

“Ninguém mais inova sozinho. Por causa do dinamismo do nosso tempo, é cada vez mais importante participar de um ecossistema que estimule a criatividade e a disrupção. É por isso que os sócios do C6 Bank participam ativamente do dia a dia das empresas incubadas no Opp. A ideia é apoiar as startups em sua jornada empreendedora, diz Gustavo Torres,head de inovação no C6 Bank.

As inscrições para o programa de mentoria estão abertas até 25 de agosto. Os interessados devem anexar ao formulário um pitch deck (apresentação que mostra um panorama sobre o negócio). Empreendedores pré-selecionados passarão por uma série de entrevistas, e o resultado das startups escolhidas será divulgado em outubro, mês em que o programa terá início. O programa é presencial e um pré-requisito é  que a startup fique incubada no co-working em São Paulo durante os quatro meses do programa.

Conheça as startups da primeira turma

Na primeira turma do Opp, mais de 300 startups participaram da seleção. Três concluíram o programa de empreendedorismo. Entre as participantes da primeira edição do projeto, que teve início em janeiro de 2019, está a Provi, startup de crédito sem garantia focada em pessoa física e no mercado de educação. Outra selecionada foi a Travys, que está desenvolvendo uma plataforma de inteligência artificial focada em análise de voz e texto para avaliação de serviços de atendimento ao cliente e centrais de vendas. A terceira startup escolhida foi a AvaliaShop, dedicada à pesquisa de satisfação em pontos de venda e análise de dados para o mercado varejista.

Fonte: e-commerce news

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Tegma busca startups com soluções para controle de estoque e separação de pedidos

Para impulsionar o crescimento de startups, a Tegma criou a TegUp Ventures, aceleradora e braço de inovação aberta e tecnologia da empresa. Com a iniciativa, a companhia busca produtos, serviços e inovações relacionadas ao universo da logística. As startups aceleradas recebem infraestrutura, acesso ao networking da Tegma e um laboratório real para testes e mentorias.

No ciclo 2019 do programa, a companhia busca startups para solucionar oito desafios. No primeiro deles, a Tegma deseja encontrar uma solução para contabilizar, de forma automática e ágil, o inventário de estoque de seus clientes. A ferramenta também deve fazer o gerenciamento dos SKU’s de produtos.

No segundo desafio, também voltado para clientes, a companhia busca tecnologias que melhorem o processo de separação de pedidos B2C, tornando as etapas mais ágeis para auxiliar os operadores. Por fim, a Tegma também procura soluções que aumentem a produtividade e eficiência do processo de separação de materiais e movimentação de pallets em armazéns.

As startups também podem apresentar projetos para outros cinco desafios: Consulta de multas dos veículos, Melhoria no processo de identificação de lacres dos veículos, Controle de pressão para cintas de amarração de cargas, Monitoramento da altura e peso das cargas e Roteirização da navegação de frotas.As empresas interessadas em participar do TegUp 2019 podem fazer inscrições até o dia 14 de julho. Em agosto, as startups selecionadas deverão apresentar suas soluções em um Pitch Day. As próximas fases incluem um período de conexão, desenvolvimento e execução de piloto e um demoday com avaliação de resultados.

Fonte: startse

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