Movimento Transformação Logística: foco em fortalecimento do ecossistema

Conheça a iniciativa que visa aproximar executivos de referência e trade logístico para troca de experiências e desenvolvimento de ações de inovação com foco em mais eficiência operacional em toda a cadeia.

Setor que representa 8% do faturamento bruto das empresas brasileiras, a logística é responsável pela distribuição de insumos e abastecimento da economia brasileira. Durante a pandemia, se mostrou ainda mais essencial, com o crescimento das vendas online e a importância da programação das entregas para manutenção dos atendimentos.

E é com o intuito de aproximar e integrar o ecossistema logístico brasileiro que surge o Movimento Transformação Logística. O objetivo do projeto, que tem entre apoiadores empresas como a Lincros, especializada em soluções de inovação para a gestão logística de transportes, a revista Mundo Logística, e executivos como Nestor Felpi, do grupo Natura e Paulo Leonidas da Coty, busca desenvolver um ambiente propício para a inovação, através de networking, aproximação do trade e popularização de tecnologias aplicadas à Logística.

“Ainda se discute de forma tímida o futuro da logística brasileira e as oportunidades de melhorias e inovação para o setor. Como Movimento de Transformação Logística, estamos criando uma rede de comunicação e apoio para o crescimento sustentável e progressivo da área, baseado em inovação e melhoria contínua”, destaca Gilson Chequeto, CEO da Lincros.

O projeto vai unir empresas, tecnologia, governança e educação, ligando universidades, profissionais de referência dentro do ecossistema, representantes de novas tecnologias e negócios já consolidados para a troca de experiências. Entre conteúdos e encontros já promovidos se destacam, por exemplo, o Out Of the Box Experience 2019, realizado em novembro na sede da Lincros, com a participação de empresas como DPA-Nestlé, Mondelez, Oesa, Galeazzi, Copobrás e Fiat, que discutiram iniciativas alinhadas à indústria 4.0 e a importância da união do ecossistema de logística do País. Já o podcast Café Com Logística conta com episódios que tratam dos desafios do segmento, iniciativas para otimização da roteirização, futuro do setor, atendimento omnichannel e a presença feminina no mercado logístico.

Os próximos passos do projeto, de acordo com Gilson, será o fortalecimento do benchmarking entre as empresas, visando a unificação da cadeia e até mesmo o compartilhamento de boas práticas e tecnologias que visem a redução de custos e a eficiência operacional de toda a cadeia.

O setor da logística no País
Um dos grandes desafios das empresas brasileiras no que diz respeito ao transporte de produtos é a infraestrutura. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), cerca de 25% dos custos operacionais poderiam ser reduzidos se houvesse uma melhor estrutura nas rodovias do País.

Já o crescimento de tecnologias é um ponto positivo. Um levantamento do Banco Mundial que mensurou a competência na rastreabilidade de cargas colocou o país em 55º lugar entre os 160 participantes.

Fonte : inforchannel.com.br

Última milha – Ponto de situação Global

Estima-se que a nível global os gastos com a logística vão atingir um valor anual de 10.6 biliões de dólares em 2020. Deste valor, 70% corresponde a custos de transporte, do qual 40% são custos imputados à distribuição na última milha, segundo a Material Handling & Logistics. No entanto, este número irá alterar-se consideravelmente devido à crise do Covid-19 e ao crescimento a que já estamos a assistir.

A única maneira de sobreviver e crescer nesta era de omnichannel, é compreender os impactos que estão a moldar a distribuição na última milha em 2020 e o que isso significa para a visibilidade na cadeia de abastecimento, na utilização de tecnologia e o impacto que vai ter no crescimento nos próximos anos.

Há vários fatores que estão de alguma forma a moldar a última milha em 2020: a crise da pandemia do Covid-19; as guerras comerciais entre os EUA e outros blocos econômicos, bem como conflitos comerciais extra EUA; a visibilidade limitada na última milha e o impacto da Amazon.

A Amazon é o “filho não conformista da distribuição” e também um paradigma de eficiência que aparentemente consegue ganhar todas as partidas. Mas na realidade parece que nos esquecemos que a Amazon sempre se focou na última milha, conseguindo oferecer aos seus clientes um serviço mais rápido e mais económico. E a verdade é que a Amazon sempre conseguiu apresentar propostas de valor aos seus clientes, percebendo o que estes queriam e fundindo o custo do transporte no custo do serviço.

Em 2020, a última milha vai ser afetada por muitos fatores. A pandemia do Covid-19 vai implicar uma limitação grande ou mesmo a inexistência de contatos entre quem distribui e os clientes. Esta falta de diálogo pode trazer ao de cima insuficiências na distribuição, o que por sua vez pode levar à perda de clientes.

Outro fator que se acredita que vai ganhar importância em 2020, são os centros de distribuição que têm de estar aproximados dos clientes. Apesar das lojas existentes poderem ser utilizadas também como centros de distribuição, isto não chega. A Amazon está a liderar o processo aproximando o centro de distribuição dos mercados, e não só nos EUA, mas também na Alemanha onde tem aberto pequenos centros de distribuição por já ter percebido a sua importância.

Fonte : logisticamoderna.com

DHL transporta itens doados pela L’oréal para combate ao Covid-19

Ao todo são 170 toneladas de álcool em gel e outros produtos de higiene.

A DHL anuncia que apoiou o programa de ação solidária da L´Oréal Brasil no combate à disseminação da Covid-19 no país. A DHL Supply Chain, líder em armazenagem e distribuição, foi uma das empresas responsáveis pela coleta, expedição e transporte dos produtos do Centro de Distribuição da L’Oréal até a base local de ONGs, de onde seguiu para entrega em volumes menores para as pessoas do Complexo da Rocinha. No total, serão doadas mais de 750 mil unidades de álcool gel e outros produtos de higiene da L’Oréal.

A L´Oréal Brasil está produzindo 170 toneladas de álcool gel em sua fábrica de São Paulo para doar a hospitais públicos e comunidades. Além da distribuição gratuita de álcool gel, a empresa também doará outros produtos de higiene e cuidado pessoal. A primeira entrega desses produtos foi feita na comunidade da Rocinha.

“Temos muito orgulho do nosso plano de solidariedade e ficamos felizes em ter a DHL como parceira nesse contexto tão desafiador, em que temos que unir forças.” – Helio Neto, Coordenador de Planejamento Logístico da L´Oréal Brasil.

“É um prazer apoiar essa nobre iniciativa da L’Oréal, que vem ao encontro do propósito da DHL de conectar pessoas e melhorar vidas, sobretudo nesse momento em que a logística tem um papel ainda mais essencial para garantir que produtos vitais sejam entregues com a agilidade necessária àqueles que precisam.” – Alexandre Kabarite, Gerente Geral de Operações da DHL Supply Chain.

 

Fonte : revistamundologistica.com.br

DHL faz transporte de 1,3 milhões de testes rápidos para o Brasil

Carga foi encomendada à Coreia do Sul pelo Instituto Butantan e desembarcou no estado neste sábado, 18.

Um carregamento de mais 575 mil testes para detecção do Novo coronavírus aterrissou em São Paulo na madrugada deste sábado, 18. A carga, que faz parte de uma compra de 1,3 milhão de testes será usada pelo Instituto Butantan para reduzir a subnotificação de pessoas infectadas em São Paulo, onde 928 pessoas já morreram por causa da doença. O primeiro carregamento chegou na madrugada da última terça, 14.

Até sexta-feira, 17, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 9,4 mil amostras ainda estavam na fila de espera para realização dos testes. O Estado tem 12,8 mil casos confirmados.

“A prioridade (dos testes) é para análise de amostras relativas a óbitos, casos graves e de profissionais da área da saúde”, informou o governo do Estado, em nota. A promessa da gestão João Doria (PSDB) é que possam ser feitos até 8.000 testes por dia, e que o tempo de espera entre a coleta de sangue e a entrega do resultado seja de 48 horas.

O teste, chamado RT-PCR, é um tipo de exame que encontra, em uma amostra de sangue, o código genético do coronavírus que provoca a covid-19. É tido como um teste mais confiável do que os testes rápidos.

O avião aterrissou no Estado às 4h50. A carga deve seguir para um depósito do Butantan em Guarulhos, na Grande São Paulo. O avião, vindo da Coreia do Sul, fez uma escala na Alemanha antes de chegar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Segundo a DHL, transportadora que fez o frete, o material para os testes veio em uma refrigeração de – 20ºC, supervisionado por farmacêuticos.

Fonte : exame.abril.com.br

Tecnologia na logística: inovação para solucionar os desafios do Brasil

Há um movimento transformador em um segmento até pouco tempo visto como tradicional no Brasil, o de logística. É impulsionada pelas transformações digitais, em busca constante de inovação por meio da tecnologia, que a logística tem se reinventado e colaborado com a resolução de desafios no Brasil. Por isso, não me surpreende ser o setor que mais vai contratar no país em 2020, segundo ranking do Linkedin.

Em um país com as dimensões territoriais do Brasil, com estradas em péssimas condições e trânsito caótico nas grandes cidades, os operadores logísticos assumiram o papel de parceiros estratégicos fundamentais de todos os setores, agregando seu conhecimento prático na busca por mais eficiência e agilidade nos fretes. A logística eficiente é uma vantagem competitiva e deve ser vista de modo estratégico, não como custo pelas empresas.

Na Logística 4.0, a informação circula em tempo real, tudo está conectado e funciona de forma eficaz. Neste modelo, os estoques são reduzidos, com centros de distribuição inteligentes. A aplicação de tecnologias como Inteligência Artificial, IoT, Big Data e Blockchain no setor é cada vez mais comum, e as empresas tradicionais que ainda não conseguiram mudar seu mindset e unir forças com startups e outras iniciativas inovadoras estão perdendo espaço neste mercado em transformação.

Um dado levantado pela Liga Ventures no estudo Panorama dos Transportes de Cargas no Brasil apontou que a tecnologia deve dominar os aportes em logística no país ao longo dos próximos anos, sendo que 30% das empresas consultadas pretendem criar uma área de planejamento logístico suportada por tecnologias avançadas.

Uma revolução já está acontecendo no last mile, ou seja, quando a mercadoria sai do centro de distribuição para o destino final. Com consumidores cada vez mais exigentes — conectados e acompanhando em tempo real todas as etapas dos seus processos de compras online — além de uma diversidade de opções, largam na frente aqueles que conseguem entregar mais rápido e com custo menor, oferecendo a melhor experiência ao cliente.

Uma pesquisa do Reclame Aqui apontou que para 64% dos entrevistados, o alto valor do frete, seguido do prazo de entrega do produto são os principais fatores para o abandono de carrinhos nos e-commerces.

Cientes disso, o setor está buscado diferentes soluções envolvendo todos os atores envolvidos na cadeia de supply chain — transportadores, varejistas, exportadores, entregadores, entre outros. São investimentos em softwares de otimização de rotas, rastreamento em tempo real, logística colaborativa, telemetria analytics entre outras soluções.

Conclusão

Como empresário do setor há mais de 20 anos, tenho acompanhado e vivido todas estas transformações e vejo que existem inúmeras oportunidades para mercado logístico assumir o protagonismo na solução dos desafios do país, que não pode ficar refém da morosidade de uma empresa pública e de outras que agem como tal.

Precisamos envolver todos os players na busca por inovação e tecnologias, atendendo as demandas do mercado e dos consumidores finais.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

Logística: fortes chuvas afetaram o transporte de cargas em São Paulo

As fortes chuvas que causaram um caos em São Paulo na segunda-feira (10) trouxeram forte impacto no transporte de cargas partindo da capital, que registrou o maior temporal no mês de fevereiro em 37 anos. Segundo levantamento da FreteBras, a busca de caminhoneiros por fretes saindo da cidade teve queda de 70%, enquanto as cargas disponíveis caíram 44%.

Com o transbordamento dos rios Pinheiros e Tietê, as marginais foram interditadas e, por volta das 8h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou 89 km de lentidão no trânsito da cidade, que chegou a 132 pontos de alagamento. Os transtornos afetaram, inclusive, a região do Ceasa (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), o principal centro de abastecimento de alimentos da capital.

“Nos últimos dias os caminhoneiros fizeram, em média, 6 mil buscas únicas por dia para fretes em São Paulo na FreteBras. Nessa segunda, foram apenas 1,8 mil. O número de cargas disponíveis para serem transportadas partindo da cidade despencou quase que pela metade, passando de 500 para 280 por dia. Certamente foi um dia com grandes perdas para a economia da capital”, assinala Bruno Hacad, diretor de operações da FreteBras.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

Demanda por entregas rápidas cresce e last mile vira necessidade

Comprar pela internet e esperar dias, até semanas, para receber o produto é algo inconcebível para os consumidores de hoje. Eles exigem entregas rápidas.
As empresas têm “se virado nos 30” para atender tal demanda, mas, inegavelmente, isso tem um custo, alto!
A solução seria investir em espaços de distribuição dentro das cidades para agilizar as entregas. As empresas de varejo e logística têm feito isso e impulsionado o crescimento do mercado de last mile (em português, última milha), que é a última etapa antes da entrega do produto.

“Há uma demanda global em relação a last mile, e é um desafio enorme para as grandes cidades, que têm questões de trânsito, segurança, disponibilidade de espaço, custos e regulação.” Ricardo Hirata, gerente de transações da área de Locações Industriais da JLL.

Crescimento do e-commerce “puxa” o last mile

Só no Brasil, o e-commerce cresceu 12% e faturou R$ 53,2 bilhões em 2018, segundo levantamento do Ebit/Nielsen. Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. O potencial de avanço também é grande no longo prazo, visto que 35,3% da população ainda não acessa a internet, de acordo com o IBGE.
Consequentemente, quanto mais compras feitas, mais demanda por entregas em tempo recorde.

Entregas em poucas horas já são realidade

Entregas rápidas, para o dia seguinte ou até mesmo em horas, já são uma realidade do mercado. O GPA é um exemplo de varejista que atua com essa estratégia e usa a inteligência logística a seu favor.

“O aumento da concorrência fez com que os varejistas quisessem encurtar o tempo de espera do consumidor. Com as plataformas de comparação de preço on-line, o valor do produto virou quase padrão, o que diferencia uma loja da outra é o custo do frete e o prazo de entrega. Por isso, as empresas têm investido cada vez mais nisso para serem competitivas.”

O desafio, então, é calcular o quanto é vantajoso estar mais perto do cliente, apesar do preço mais alto do pouco espaço disponível dentro das cidades, garante o especialista da JLL.

Outra dificuldade é que, por ser um mercado muito novo, ainda não há imóveis plenamente adequados para a distribuição eficiente de produtos no last mile.

“As empresas estão buscando soluções imobiliárias alternativas, como galpões de self storage, mas esbarram em questões como acessibilidade de caminhões e horários de funcionamento destes locais, que não foram projetados para esses usos.” Renan Cardoso, da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da JLL.

Várias são as alternativas encontradas pelas empresas para as operações logísticas de last mile. Para facilitar, foi montada a tabela (abaixo) com os prós e contras de cada uma delas.

Pesquisa aponta locais com potencial para instalação de last mile

A JLL realizou uma pesquisa em mais de três mil imóveis para entender quais regiões de São Paulo têm potencial para receber instalações que atendam às demandas do last mile. A Zona Leste, mais populosa da cidade, concentra a maior quantidade de armazéns e depósitos, sendo os outros:

Vila Guilherme, Vila Maria e Parque Novo Mundo
Estoque total: 935 mil m²
Imóveis: 1093
Vacância: 2%
Preço médio pedido: R$17,53/m²

Mooca e Ipiranga
Estoque total: 1,3 milhões m²
Imóveis: 991
Vacância: 5%
Preço médio pedido: R$12,75/m²

Vila Leopoldina, Lapa e Barra Funda
Estoque total: 1,6 milhões m²
Imóveis: 755
Vacância: 5%
Preço médio pedido: R$19,52/m²

Fonte : Revista Mundo Logística

Amazon torna-se a maior transportadora das próprias encomendas

A Amazon já realiza a maioria das entregas através da sua própria rede de logística.

Este ano, a empresa moveu, a nível global, 3,3 mil milhões de entregas a consumidores finais através da sua própria rede de distribuição, e prevê alcançar as 3,5 mil milhões até final de 2019, disse Dave Clark, vice-presidente sénior das operações mundiais da companhia, num comunicado emitido.

Nos Estados Unidos, a rede interna da companhia assume a maioria das encomendas online, explica a Bloomberg citando um porta voz da empresa. A nível mundial, é responsável por “aproximadamente metade das entregas”.

Este é o resultado do programa Delivery Service Partner, lançado em 2018, e através do qual a gigante do e-commerce tem vindo a investir em transportes e a contratar distribuidores para uma maior capilaridade na “última milha”, ficando cada vez menos dependente dos operadores de logística e transportes subcontratados. Segundo a Reuters, a parceria com a FedEx foi terminada no verão passado.

No mercado norte-americano, a empresa conta atualmente com 150 estações de entregas, que dão emprego a cerca de 90 mil colaboradores de logística, dá conta em comunicado. São mais de 800 os parceiros da Amazon para os serviços de entregas na “última milha”, contando com mais de 75 mil condutores nos Estados Unidos.

Uma recente análise da Morgan Stanley, citada pela Reuters, refere que a logística própria da Amazon foi responsável pela distribuição de 20% das encomendas registadas em 2018, proporção que subiu para 46% este ano, até agosto.

O mesmo estudo antecipa que a  rede interna da companhia alcance os 6,5 mil milhões de entregas em 2022, mais do que as cinco mil milhões de encomendas afetas à UPS e as 3,4 mil milhões que estavam nas mãos da FedEx.

Fonte : hipersuper.pt

Gestão com Governança Garante Vantagem operacional no Mercado de Transporte e Logística

Transparência e compromisso com prazo de entrega devem ganhar cada vez mais força diante do novo perfil da demanda no setor.

A mudança no perfil dos clientes deverá exigir uma política de compliance cada vez mais efetiva das empresas que atuam no setor de transporte e logística. Um sistema de compliance eficiente busca assegurar que todas as áreas e colaboradores de uma empresa estejam alinhados às regras da legislação vigente, respeitando o direito de colaboradores e consumidores.

Segundo especialistas do setor, a mudança no perfil de consumo pode ser explicada pelo crescimento do acesso à internet, que também contribuiu com o aumento das vendas no comércio digital e nos canais chamados de ‘marketplace’, que servem como plataforma para terceiros negociarem bens e produtos diversos. A modalidade também ajuda a valorizar a concorrência e premiar a eficiência das melhores transportadoras, uma vez que o cliente tem a opção de escolher a melhor modalidade de frete.

De acordo com dados da Movetogo, startup de transporte especializada na entrega de encomendas em território nacional, o volume de entregas no mercado de marketplaces, por meio de plataformas como a OLX e o Mercado Livre, responde por 5% das contratações da startup e deve continuar crescendo. De olho nesse mercado, a empresa investiu no lançamento de uma plataforma de cotação e contratação online de encomendas. O sistema permite que a encomenda seja conferida no momento da coleta, por meio de uma balança sem fio homologada pelo Inmetro para conferir o peso, com segurança, transparência e oferecendo a possibilidade de corrigir o valor do frete para mais ou para menos.

Para Cláudio Alvadjian, CEO da Movetogo e especialista em comércio eletrônico, compliance é a palavra-chave do setor. “É preciso sentir segurança na empresa. Muitas colocam valores para confundir. É preciso ser sempre transparente”, observa. Para o executivo, os gargalos da logística ainda geram perdas no setor. Infraestrutura Urbana, falta de segurança e burocracia nos postos de fiscalização durante o transporte resultam no atraso das entregas. “O cliente precisa solicitar documentações fundamentais antes de contratar o transportador como, por exemplo, apólice de seguro e análise completa do CNPJ. Outro ponto importante é verificar a tabela de preço na parte generalidades, onde o preço tem um impacto no preço do frete. Clareza no processo logístico e precificação são atributos que fazem uma empresa crescer”, completa Alvadjian.

Para ser considerado eficiente, o processo entrega para qualquer pessoa deve ser realizado dentro de um prazo relativamente curto, dentro dos grandes centros urbanos. “A Movetogo, por exemplo, lançou um produto com garantia de entrega da encomenda, em São Paulo e na Grande São Paulo, dentro de um intervalo de até três horas, após a coleta. A carga pode pesar até 500 quilos e ter um valor de nota fiscal de até R$ 35 mil. O valor para este tipo de entrega é a partir de R$ 139,00. O mais importante é buscar sistemas que ofereçam o método mais ágil, com o menor prazo de entrega”, observa Alvadjian.

SOBRE A MOVETOGO

A Movetogo é uma startup que pertence ao grupo Move Solução em Logística que foi fundada há oito anos que surgiu com o compromisso de entregar qualidade, segurança e pontualidade, atributos essenciais quando se fala em transporte. O diferencial da empresa está na excelência de atendimento e na facilidade na hora da contratação – que pode ser feita via website.

Fonte : www.segs.com.br

Última milha na Alemanha: Amazon tem dificuldades para contratar motoristas

A Alemanha é o segundo maior mercado da Amazon atualmente. A grande quantidade de produtos vendidos diariamente e a promessa de um serviço rápido gerou um grande problema para a empresa: logística.

A última milha é uma grande dificuldade do e-commerce em qualquer lugar do mundo justamente por causa do preço. Na Alemanha, a situação começou a ficar mais complicada ainda quando muitos motoristas das empresas terceirizadas pararam de ver vantagem nas baixas remunerações para as grandes e cansativas jornadas de trabalho.

De acordo com uma apuração realizada pela Reuters, além das empresas terceirizadas, a Amazon começou a contratar motoristas por conta própria para incorporar a frota e sua capacidade de entrega.

Atualmente, a Amazon é responsável pelo envio de quase um terço das encomendas alemãs por ano, de acordo com Horst Manner-Romberg, chefe da consultoria de logística MDU.

Segundo ele, para suprir essa demanda de entrega, seriam necessários 9 mil motoristas trabalhando na Alemanha.

De acordo com o relato de alguns motoristas contratados por empresas parceiras da Amazon, as jornadas de trabalho chegam à 12 horas diárias. “Você tem 180 paradas, 180 vezes para sair e entrar no carro, 180 vezes para encontrar estacionamento, 180 vezes batendo na casa do cliente, às vezes eles estão lá, outras vezes não”, disse Ihsan Hardan, sírio de 35 anos, que já trabalhou para a Amazon.

A empresa, no entanto, nega que exista escassez de motoristas. “Estamos competindo pelos melhores trabalhadores, como em muitos outros setores, mas acreditamos que oferecemos aos nossos motoristas – e aos de nossos parceiros – um bom pacote”, explica Bernd Gschaider, diretor da Amazon Logistics na Alemanha.

Para atender a cidade de Munique, na qual a demanda de entregas é maior e gera mais dificuldades, sobretudo com a demanda de Natal, a Amazon passará a pagar 12,80 euros por hora, valor acima da média no mercado.

Fonte : www.ecommercebrasil.com.br