Magalu, GPA, Carrefour e B2W disputam o varejo alimentar em ‘briga de gigantes’

A pandemia afetou a rentabilidade de muitos setores, mas o varejo alimentar foi na contramão e teve crescimento exponencial. De olho nisso, muitos players do varejo tradicional e e-commerce começaram a migrar também para a venda de alimentos. Na 4ª semana do mês de março, o Carrefour Brasil deu a largada a uma nova briga de gigantes ao adquirir o Grupo Big, que o consolidou como líder do setor. Na hora do contra-ataque, o que esperar de concorrentes como Pão de Açúcar, Magazine Luiza e B2W?

Confira visões sobre o futuro do varejo alimentar e suas perspectivas para o investidor. A reportagem foi publicada pelo InvestNews.

Um setor em disparada

Segundo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, 2020 evoluiu como o ano do varejo alimentar devido a três fatores:

  1. Auxílio emergencial: o pagamento dos R$ 600 mensais aumentou o poder aquisitivo de alguns consumidores.
  2. E-commerce: a pandemia acelerou o amadurecimento dos canais digitais no varejo alimentar.
  3. Fechamento parcial ou total dos foodservice: antes da pandemia, os brasileiros consumiam cerca de 45% dos alimentos fora do lar. Com o isolamento social, bares e restaurantes perderam esta demanda, que migrou para supermercados, padarias e delivery.

Para 2021, Serrentino enxerga ainda um bom futuro para o varejo alimentar, em parte por causa do novo isolamento imposto em decorrência da nova onda de covid-19, que deve voltar a favorecer os supermercados e o segmento de autosserviço alimentar.

Porém, há algumas pressões no radar: a primeira é a inflação elevada. Segundo o último Boletim Focus, a inflação medida pelo IPCA teve sua projeção elevada para 4,81% até o final de 2021.

Com uma inflação em alta, a capacidade de consumo das famílias brasileiras é impactada diretamente, somada à pressão do desemprego e menos renda. O auxílio emergencial, por exemplo, deve contemplar parcelas menores de até R$ 250.

Em consequência, Serrentino avalia que estes dois fatores devem reduzir o crescimento do varejo alimentar, se comparado com 2020. “Não será um crescimento exponencial, mas o setor continua resiliente por que atende uma necessidade primária”, aponta.

Tendências de consumo

Além de desafios macroeconômicos, existem também tendências no varejo alimentar que surgiram em 2020 e, segundo os especialistas consultados pela reportagem, estão transformando o setor.

De olho nos produtos, Arthur Igreja, especialista em inovação e negócios, cita entre elas o fortalecimento da categoria e-grocery (venda de alimentos, bebidas, itens de uso doméstico pela internet). Ele aponta que a venda de frutas e verduras pode representar 30% ou 40% das entregas.

A segunda tendência, segundo Igreja, seriam mudanças no mix de produtos, as pessoas começam a comprar itens que antes eram consumidos no trabalho ou fora do lar, é o caso do café.

Ainda neste tipo de produto, surge a venda direto do fabricante, pulando o varejo tradicional. “Tem planos de assinatura para cápsulas de café direto do fabricante e que não chegam no atacado ou varejo”, afirma.

Serrentino também enxerga um crescimento dos nichos, segmentando produtos premium dentro do varejo. “Boutiques de carne, pães especializados, e hortifrútis, podem se beneficiar”, diz

Olhando para o formato de compra, surgem também novos movimentos. Segundo os especialistas, o atacarejo (comércio que reúne atacado e varejo) se fortalece, pela procura por descontos maiores em decorrência da diminuição de renda do brasileiro e a frequência da compra, enquanto o hipermercado passa a ser o segmento mais pressionado.

Há também um salto na venda digital, seja por aplicativo, sistema clique e retire e delivery. Além destas, Igreja cita também o autoatendimento, lojas que não tenham atendentes e ofereçam novas formas de pagamento, monitorando o consumidor por câmeras para entender melhor o seu comportamento, ou inserindo realidade aumentada nos produtos.

O Carrefour foi o primeiro a entrar no jogo, anunciando recentemente as primeiras lojas autônomas no Brasil. Os clientes vão fazer as compras por meio do app meu Carrefour e, para sair da loja, basta efetuar o pagamento via QR Code

O líder do setor

De acordo com os especialistas, o Carrefour (CRFB3) é até o momento, o líder isolado no varejo alimentar, posição que se fortaleceu com a compra do Grupo Big, dando lugar a um grupo com faturamento de R$ 100 bilhões, 137 mil funcionários e 876 lojas.

Segundo Serrentino, o Carrefour já era líder do varejo alimentar, principalmente após a cisão do Grupo Pão de Açúcar do Assai. Mas com a aquisição do Big, ganhou força no atacado, ao incorporar as lojas Maxxi que devem se tornar Atacadão.

Contudo, o principal ganho deve ocorrer na operação de atacarejo. “O Carrefour deve equilibrar seu crescimento com outros segmentos do varejo, ganhando dominância no Nordeste, Sul e capilaridade a nível nacional”, defende ele.

Além da presença territorial, Igreja destaca como benefícios da aquisição, a ampliação do portfólio de produtos e o fortalecimento da estratégia de produtos financeiros. Com mais escala, o Carrefour terá um poder de barganha melhor para negociar com os fornecedores, com preços mais atrativos. Além de que, um tamanho maior para o grupo pode favorecer na coleta de dados do consumidor para melhorar as experiências de compra.

Recentemente, o Carrefour anunciou que estas aquisições auxiliariam para devolver o poder aquisitivo dos brasileiros, com os menores preços do mercado.

Serrentino avalia que é pouco provável que uma aquisição mude a competitividade do preço do Carrefour. Contudo, o ganho estaria nas operações mais eficientes, que podem reduzir despesas do grupo e em consequência tornar os preços mais agressivos. “Não é apenas por causa da aquisição”, esclarece.

Com sólida liderança, Igreja destaca que o desafio do Carrefour agora é limpar a sua imagem e superar os traumas recentes, entre estes os escândalos em que a companhia se viu envolvido nos últimos meses.

A guerra pelo 2º lugar

Quem ocupa a 2ª posição no varejo alimentar até o momento é o Pão de Açúcar (PCAR3), que agora enfrenta alguns desafios para superar o seu rival do Carrefour.

Após a cisão com Assaí, o Grupo Pão de Açúcar permaneceu com um negócio lucrativo e bem posicionado que é a bandeira Pão de Açúcar, dominante no estado de São Paulo. Contudo, segundo Serrentino, ele tem a missão de fortalecer e revitalizar também a marca Extra, encontrando avenidas de crescimento na pandemia.

O segundo desafio do grupo seria investir em negócios especializados com potencial de crescimento, como no caso das iniciativas Cheftime (que oferece de marmitas até pizzas) e adegas.

E o terceiro e, provavelmente, o mais importante, é a estratégia digital do grupo. O Pão de Açúcar conta com o serviço de entregas da James Delivery, mas Arthur Igreja avalia que, após a aquisição do Big pelo Carrefour, o mercado está esperando uma resposta mais agressiva do GPA, que inclua aquisições de empresas de tecnologia ou lojas autônomas. “O desafio do grupo para recuperar a liderança é ganhar presença nacional e ser visto como uma loja mais moderna”, afirma.

Fora do que é conhecido como varejo alimentar tradicional, três novos players migraram para o mercado à procura de um espaço na mente dos consumidores. São estes: Magazine Luiza, B2W e Mercado Livre.

Para os especialistas, a presença de companhias com plataformas digitais fortes no varejo alimentar deve ser um movimento comum no Brasil nos próximos anos, da mesma forma como a Amazon fez nos Estados Unidos. “O varejo alimentar é um setor de forte recorrência dos consumidores e nada gera mais venda do que alimentos”, explica Serrentino.

Porém, para ele, quem tem uma forte vantagem nesta briga de gigantes é a B2W, que com possível integração com as Lojas Americanas deve herdar um leque amplio de novas lojas, com categorias diversas nas quais já está inserida também o varejo alimentar.

Em 2020, a B2W firmou também uma parceria com a BR Distribuidora) para integrar 1,3 mil lojas de conveniência no marketplace aumentando assim a capilaridade do grupo.

Já Igreja enxerga o Magazine Luiza como a empresa com maior potencial de crescimento nesta disputa acirrada, por se tratar da 24ª maior varejista do mundo, com presença de marcas fortes como Adidas, no seu aplicativo. “Eles estão fortalecendo a tecnologia e o aplicativo Magalu já caiu no gosto das pessoas”, defende.

Recentemente, a companhia deu um passo à frente no varejo alimentar com a aquisição da plataforma VipCommerce Sistemas no começo de março.

A plataforma de e-commerce permite que supermercados e atacarejos vendam de forma on-line. E conta com uma rede de 400 lojas e 100 supermercados presente em 18 estados brasileiros.

Segundo o especialista, o desafio será se consolidar na cabeça do consumidor como varejo alimentar. “As pessoas ainda associam Magazine e B2W como eletrodomésticos, Black Friday, mas não como supermercado”.

No dia da aquisição do Grupo Big pelo Carrefour, as ações da Magazine Luiza despencaram 5,3%, repercutindo o fortalecimento do concorrente.

Além de consolidar sua marca na mente do consumidor, os especialistas destacam que estas companhias precisarão entender o mercado e encontrar formas de inovar. “Liderança pode ser uma consequência desse crescimento, mas não deve ser a obsessão de todos”, reforça Serrentino.

Para tirar o Carrefour da liderança, as companhias podem precisar fazer novas aquisições, ou melhorar a sua capacidade de entrega e logística, com um consumidor na expectativa de receber seus produtos em menos de 2h.

Um exemplo disso é a nova iniciativa da B2W que vai colocar nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para entregar os produtos vendidos na plataforma on-line e deve beneficiar também o varejo alimentar.

 

Fonte : newtrade.com.br

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Frota elétrica: B2W adota tuc-tucs na last mile

Com investimentos crescentes em soluções logísticas e práticas que gerem menos impacto no meio ambiente, a B2W Digital – dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato – vai colocar nas ruas uma frota de 90 tuc-tucs elétricos para entrega de produtos vendidos nas plataformas digitais. Os veículos vão atuar principalmente nas capitais do Sudeste, Sul e Nordeste do país.

Os novos tuc-tucs elétricos permitem transportar de 240 a 600 quilos de mercadorias, conforme o modelo do veículo. Essa maior capacidade aumenta o sortimento e o tamanho de produtos entregues, em comparação, por exemplo, às bicicletas.

Além da eficiência de deslocamento, a nova frota evita as emissões de gases de efeito estufa (GEE), contribuindo com o alcance do ODS 13, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que incentiva medidas contra a mudança global do clima. A expectativa é que a frota deixe de emitir cerca de três toneladas de CO2 na atmosfera por mês.

O serviço de entrega por tuc-tucs vem sendo testado pela companhia no município de São Paulo nos últimos meses. São atualmente nove veículos elétricos em operação, com diferentes capacidades de carga. A frota de tuc-tucs atua em deslocamentos de curta distância, o chamado “last mile”, a última milha da logística de entrega.

“O tuc-tuc elétrico é um meio eficiente de deslocamento nos centros urbanos e tem a vantagem, em relação às bicicletas, de oferecer maior capacidade de carga. O serviço permite entregarmos mais rapidamente e itens de maior volume, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de CO2 no meio ambiente.” – Welington Souza, diretor geral da LET’S – plataforma de gestão compartilhada dos ativos de logística e distribuição da Americanas e B2W.

Para garantir a qualidade e agilidade das entregas por meio dos tuc-tucs, a B2W oferece aos seus parceiros treinamento para utilização dos veículos, que, diferentemente das bicicletas, demandam habilitação, além das regulares capacitações de excelência para atendimento ao cliente.

A iniciativa está em linha com a Agenda 2030 da ONU, na qual sociedade, governos e empresas se comprometem a desenvolver os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até o ano de 2030, contribuindo para estratégia de ESG da B2W Digital. Em 2020, através do estudo de materialidade realizado para a nossa estratégia ESG, mapeamos os principais ODS que norteiam nossas ações, são eles: 4 – Educação de Qualidade, 5 – Igualdade de Gênero, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10 – Redução das Desigualdades e 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.

Fonte : revistamundologistica.com.br

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Sustentabilidade: DHL Group investe € 7 bilhões em logística neutra até 2030

A empresa de logística Deutsche Post DHL Group está aumentando o ritmo de sua descarbonização. Para isso, o grupo está investindo um total de € 7 bilhões nos próximos dez anos em medidas para reduzir suas emissões de CO2. Os fundos serão voltados, em especial, a combustíveis alternativos para aviação, para a expansão da frota de veículos elétricos com emissões zero e para edifícios neutros do ponto de vista climático.

Ao longo do caminho rumo à sua meta de emissões zero até 2050, que já está em vigor há quatro anos, a empresa está se comprometendo com novas metas intermediárias. Como parte da iniciativa Science-based Target – SBTi (meta baseada em ciência), a empresa se propôs, por exemplo, a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa até 2030, em conformidade com o Acordo de Paris.

As metas climáticas fazem parte do novo plano de sustentabilidade do Deutsche Post DHL Group, no qual a empresa estabelece suas metas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa na sigla em inglês) para os próximos anos. Além de seu compromisso com o meio ambiente, o grupo também define metas e medidas claras nas áreas de Responsabilidade Social e Governança.

Desenvolvimento sustentável

O conselho administrativo e o conselho fiscal do Deutsche Post DHL Group proporão aos acionistas, na próxima Assembleia Geral Anual, que o sistema de remuneração do conselho administrativo seja ainda mais estreitamente alinhado ao desenvolvimento sustentável dos negócios. No futuro, a consecução dos objetivos de ESG será tida em conta no cálculo da remuneração do Conselho Administrativo.

“Como a maior empresa de logística do mundo, é nossa responsabilidade liderar o caminho e levar a indústria de logística a um futuro sustentável. Estamos transformando nosso grupo, representado pela cor amarela, em uma empresa verde e fazendo uma contribuição importante para o Planeta e a sociedade”, disse Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL Group. “Estou convencido de que, ao nos concentrarmos ainda mais em nossos objetivos de ESG, continuaremos a ser a primeira escolha dos clientes, dos colaboradores e dos investidores, e, assim, lançaremos as bases para o sucesso econômico de longo prazo.”

O compromisso com a sustentabilidade é parte integrante da cultura corporativa do Deutsche Post DHL Group. Desde 2008, o grupo tem metas ambiciosas de sustentabilidade, por exemplo, no que diz respeito à redução de CO2. Em 2017, se tornou a primeira empresa de logística do mundo a estabelecer uma meta de redução de suas emissões de gases de efeito estufa para zero até 2050. Para isso, a empresa oferece inúmeras soluções para tornar as cadeias de suprimentos mais sustentáveis e ajudar os clientes a atingir seus objetivos ambientais. Com a “Estratégia 2025” introduzida em 2019, a sustentabilidade tornou-se um componente fundamental da estratégia corporativa.

“A Covid-19 reforçou mais uma vez as grandes megatendências do nosso tempo: globalização, digitalização, e-commerce e sustentabilidade, os quatro impulsionadores da nossa ‘Estratégia 2025’. Destes temas, a sustentabilidade é o desafio mais premente. Com nosso plano de sustentabilidade, estamos intensificando nossos esforços e promovendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, pontua Frank Appel.

Crescimento da logística global

O grupo estima que suas emissões de CO2 seriam em torno de 46 milhões de toneladas em 2030 sem as medidas do novo plano de sustentabilidade. Em 2020, as emissões foram de 33 milhões de toneladas métricas. Hoje, a empresa está empenhada em reduzir essas emissões anuais de CO2 para menos de 29 milhões de toneladas até 2030, apesar do forte crescimento contínuo esperado nas atividades de logística global.

Para isso, o Deutsche Post DHL Group investirá cerca de € 7 bilhões em soluções logísticas neutras em termos climáticos até 2030. Os gastos decorrentes até 2023 já foram levados em conta no plano de investimentos até 2023 comunicado em 9 de março. Para distâncias curtas e entregas ao consumidor, o grupo continua a impulsionar a eletrificação de sua frota de veículos. Até 2030, 60% dos veículos de entrega ao consumidor devem ser alimentados eletricamente em nível global. Portanto, mais de 80 mil veículos elétricos estarão na estrada. Em 2020, esse índice era de 18%.

Em rotas mais longas, especialmente no transporte aéreo, a propulsão elétrica não é uma alternativa para o futuro próximo. É por isso que o Deutsche Post DHL Group está pressionando para o desenvolvimento e uso de combustíveis produzidos com energias renováveis: até 2030, pelo menos 30% das necessidades de combustível na aviação e na linha de transporte devem ser cobertos por combustíveis sustentáveis. Além disso, o grupo está investindo em imóveis ecológicos (escritórios, centros de correspondência e encomendas e armazéns logísticos): todos os novos edifícios que estão sendo construídos serão neutros em relação ao clima.

“Alternativas sustentáveis e limpas de combustível são fundamentais para a logística neutra em termos climáticos em um mundo globalizado. Em especial no transporte aéreo, estas medidas poderiam contribuir para reduzir as emissões de CO2. É por isso que nos envolveremos ainda mais intensamente em iniciativas e fortaleceremos o intercâmbio intersetorial para desenvolver uma estratégia e padrões globais aqui. Uma coisa é certa: só unindo forças, em todos os países e setores, conseguiremos um progresso verdadeiramente sustentável em todas as áreas”, diz Frank Appel.

Inclusão e igualdade

Com base nos valores corporativos “Respeito e Resultados”, o Deutsche Post DHL Group também promoverá a inclusão e a igualdade de oportunidades dentro da organização. A proporção de mulheres executivas na gestão deve aumentar de 23,2% hoje para pelo menos 30% até 2025. “Nossa diversificada força de trabalho motivada é fundamental para uma excelente qualidade de serviço e alta satisfação do cliente. Clientes satisfeitos são a base para o sucesso econômico. Esta é outra razão pela qual estamos convencidos de que vale a pena promover ativamente a igualdade de oportunidades”, diz Thomas Ogilvie, Chief Human Resources Officer and Labor Director do Deutsche Post DHL Group.

Além disso, o grupo estabeleceu o objetivo de manter a classificação de aprovação na categoria “envolvimento do colaborador” na pesquisa anual global de colaboradores em um nível consistentemente alto acima de 80.

O Deutsche Post DHL Group também se comprometeu a investir 1% de seus lucros líquidos anualmente em seus programas e iniciativas de impacto social. O programa GoTrade, lançado em 2020, concentra-se em dar às pequenas e médias empresas dos países em desenvolvimento acesso aos mercados globais e, assim, impulsionar o comércio internacional. O programa de resposta a desastres GoHelp fornece assistência logística de emergência de forma rápida e gratuita em caso de desastre. O grupo também continua a expandir o programa GoTeach, que melhora a empregabilidade dos jovens que vivem em circunstâncias socialmente desfavorecidas devido à pobreza, à perda de entes queridos ou à fuga devido a desastres, preparando-os com as habilidades necessárias para uma transição bem-sucedida ao mundo do trabalho.

O Deutsche Post DHL Group também estabelece regras ainda mais rigorosas no que diz respeito à boa governança corporativa. Por exemplo, o Código de Conduta para fornecedores foi atualizado. As regras e normas nele descritas foram ainda mais estreitamente alinhadas com os critérios de sustentabilidade. Além disso, foi introduzida uma nova declaração política sobre os direitos humanos. “Como líder de mercado, somos um exemplo a seguir para práticas empresariais responsáveis e éticas e um comportamento justo. A ESG é parte integrante da ‘Estratégia 2025’ e todos os KPIs relevantes são, portanto, integrados na gestão do Grupo e seus relatórios regulares”, diz Melanie Kreis, Chief Financial Officer do Deutsche Post DHL Group.

Fonte : Mercado&Consumo

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Depois do e-commerce, Via Varejo foca em sustentabilidade e passará a fazer entregas por veículos elétricos

A Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, está aderindo à mobilidade elétrica em suas operações. A partir deste mês, a empresa vai colocar em circulação 10 veículos totalmente elétricos para realizar entregas na cidade de São Paulo. A expectativa é que o número de veículos dobre ainda nos próximos meses.

Os caminhões e vans terão baterias com até 300 quilômetros de autonomia e serão capazes de transportar, individualmente, até 720 kg em mercadorias. Inicialmente, os carros irão rodar na zona sul da capital paulista, mas devem expandir as operações para outras regiões ainda em 2021.

“Em 2020 deixamos claro ao mercado nossos esforços para ESG -Environment, Social and Governance, como um todo, sobretudo na governança. Agora, do lado ambiental, sempre tivemos uma grande preocupação e a mobilidade elétrica surge como mais uma ampliação disso”, diz Roberto Fulcherberguer, presidente da Via Varejo.

A iniciativa faz parte dos planos da companhia de reduzir suas emissões de carbono até 2025 e tornar os processos de logística cada vez mais sustentáveis. Segundo Fulcherberguer, ações ambientais são parte indispensável da atuação da empresa, que já possui diferentes programas de logística reversa e economia circular. Um exemplo disso é que em 2020, a rede dobrou o número de lojas que servem de postos de coleta para o descarte de eletrônicos, chegando a 400 unidades.

Caminhão elétrico da Via VarejoVia Varejo

Aos consumidores que já autorizam a retirada das embalagens dos produtos no momento da entrega, a Via Varejo também faz o caminho reverso ao encaminhá-las a 11 cooperativas que ficam a cargo de reciclar as embalagens. Segundo Fulcherberguer, mais de 5 mil toneladas já foram recicladas e 250 famílias foram beneficiadas por meio do programa, que leva o nome de Reviva.

Os veículos elétricos, diz o executivo, também contemplam esforços da companhia em busca de matrizes energéticas mais limpas. “Já temos todas as lojas de Minas Gerais e 57 lojas no Rio de Janeiro são abastecidas unicamente com energia solar. Fazemos isso para reduzir nosso impacto”, diz.

Parte dos esforços “verdes” da Via Varejo nos próximos meses estarão voltados à eficiência logística. Com a compra da ASAP Log, empresa de tecnologia voltada a chamada “entrega de última milha” (trajeto entre o centro de distribuição e o destino final de um produto), em abril de 2020, a Via Varejo quer otimizar e trazer mais veículos eletrificados e até de motorizados como bicicletas, por exemplo, como alternativas para entregas em centros urbanos. Segundo Fulcherberguer, a parceria com a ASAP Log reduziu drasticamente o número de caminhões em circulação desde o ano passado.

Apesar de ter divulgado a emissão de 291,6 toneladas de CO2 em 2020, a empresa ainda não consolidou dados sobre a participação de cada etapa da operação nesse total. Sendo assim, ainda não é possível medir o impacto da operação logística e de transportes nas emissões da companhia. O portfólio de emissões, bem como as metas sustentáveis para o próximos anos serão divulgadas em breve, afirma Fulcherberguer.

Com a ação, a Via Varejo entra para o rol de empresas que olham para a mobilidade elétrica como solução para limpar suas operações. Em meados de março, a TelhaNorte anunciou a integração de caminhões elétricos para entregas, também na cidade de São Paulo.

“A evolução para uma frota de veículos é um pontapé inicial no que pode vir a ser uma grande revolução no nosso processo logístico a curto prazo”, diz Fulcherberguer.

Fonte : cardosoadv.com.br

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FedEx coloca ambiciosa meta de neutralizar todo o carbono de seus voos até 2040.

A FedEx Corp, controladora da maior companhia aérea de cargas do mundo, anunciou uma meta ambiciosa de alcançar operações neutras em carbono globalmente até 2040. Para ajudar a atingir seu objetivo, a empresa está destinando inicialmente mais de US$ 2 bilhões de investimentos em três áreas-chave: veículos elétricos, energia sustentável e sequestro de carbono.

A iniciativa inclui também uma colaboração para a Universidade de Yale no valor de US$ 100 milhões para ajudar na criação do Yale Center for Natural Carbon Capture (Centro Yale de Captura de Carbono Natural) para acelerar pesquisas de métodos de sequestro de carbono em escala. O foco inicial será no suporte para compensar as emissões de gases de efeito estufa equivalentes às emissões atuais da companhia aérea.

“Temos a responsabilidade de realizar essas medidas ousadas para enfrentar os desafios climáticos”, disse Frederick W. Smith, Chairman e CEO da FedEx Corp. “Este objetivo se baseia em nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade em todas as nossas operações, ao mesmo tempo em que investimos em soluções transformadoras de longo prazo para a FedEx e toda a nossa indústria”.

Os principais passos para alcançar o objetivo de carbono neutro incluem:

Veículos elétricos: até 2040, toda a frota de coleta e entrega de pacotes da FedEx será de veículos elétricos com emissão zero. Isso será feito por meio de programas, em fases, para substituir os veículos existentes. Por exemplo, até 2025, 50% das compras globais de veículos de coleta e entrega da FedEx Express serão elétricos, chegando a 100% de todas as compras até 2030.

Soluções sustentáveis para o cliente: a FedEx trabalhará com os clientes para oferecer serviços mais sustentáveis de ponta a ponta para suas cadeias de suprimentos, por meio de ofertas de remessas neutras em carbono e soluções de embalagem sustentáveis.

Combustíveis sustentáveis: a FedEx continuará a investir em combustíveis alternativos para reduzir as emissões de aeronaves e veículos.

Conservação de Combustível e Modernização de Aeronaves: a FedEx aproveitará suas iniciativas bem-sucedidas do FedEx Fuel Sense projetadas para  reduzir o consumo de combustível em suas aeronaves. Desde 2012, os programas FedEx Fuel Sense e o Aircraft Modernization pouparam 1,43 bilhões de galões de combustível para aviação e evitaram mais de 13,5 milhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono (CO2).

Instalações: a FedEx continuará seus esforços para tornar suas mais de 5.000 instalações em todo o mundo mais sustentáveis por meio de investimentos contínuos em instalações eficientes, energia renovável e outros programas de gerenciamento de energia.

Sequestro de carbono natural: o financiamento da FedEx ajudará na criação do Yale Center for Natural Carbon Capture (Centro Yale de Captura de Carbono Natural) para apoiar a pesquisa aplicada em soluções de sequestro de carbono natural.

O caminho rumo à sustentabilidade requer novas estratégias para remover e armazenar o excesso de carbono da Terra. O Yale Center for Natural Carbon Capture (Centro Yale de Captura de Carbono Natural) catalisará a pesquisa interdisciplinar em ciências naturais e engenharia em um esforço para acelerar este trabalho.

Os pesquisadores do Centro desenvolverão métodos baseados em sistemas naturais de armazenamento de carbono, incluindo ecossistemas biológicos e o ciclo geológico do carbono, melhorando, onde for possível, a rapidez com que essa substância pode ser absorvida, quanto pode ser contida e por quanto tempo pode ser armazenada. Por meio destes esforços, os cientistas de Yale pretendem criar um portfólio de estratégias de remoção de carbono que tenha impactos em escala global.

Com base nos sucessos iniciais no setor de aviação, o centro ampliará seu escopo para abordar fontes globais adicionais de emissões – publicando e compartilhando suas descobertas para que empresas, indústrias e governos possam se beneficiar de trabalhos que irão acelerar a adoção e a implementação de estratégias de captura natural de carbono em todo o mundo.

O compromisso da FedEx se baseia em um histórico de práticas sustentáveis. Desde 2009, os esforços da empresa contribuíram para uma redução de aproximadamente 40% na intensidade das emissões de CO² em toda a companhia, enquanto o volume de pacotes aumentou 99% durante esse período. Recentemente, a FedEx foi classificada em primeiro lugar em seu setor na lista da JUST Capital’s 2021 de “America’s Most Just Companies”  na categoria de meio ambiente e, em primeiro lugar, na categoria de viagens, transporte e logística da Newsweek  – America’s Most Responsible Companies 2021.

Fonte : aeroin.net

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Correios Americanos partem para veículos elétricos

O United States Postal Service (USPS), os correios norte-americanos, tem uma frota de cerca de 140 mil vans utilizadas para a entrega de correspondência e encomendas.

Para nós brasileiros, a característica mais marcante dessas vans é o volante do lado direito, para facilitar que o carteiro desça do veículo para fazer as entregas. Boa parte das vans já tem décadas de uso, consome muito combustível e seus motores estão mostrando uma tendência de pegar fogo, provavelmente em função do desgaste de seus componentes.

Agora, o USPS anuncia o vencedor de uma concorrência para construção dos substitutos de suas vans: será a Oshkosh Defense, empresa especializada na construção de veículos militares, que ganhou um contrato de US$ 482 milhões, para produzir 165 mil vans em dez anos.

O aspecto dos novos veículos lembra o atual, inclusive com o volante do lado direito, mas incorporarão muita tecnologia, a partir de seus motores, que serão elétricos, obedecendo às diretrizes do governo Biden. Estranhamente, a vencedora da concorrência diz que alguns desses veículos poderão ser dotados de motores convencionais, o que não está de acordo com o que foi anunciado pelo governo americano, que diz pretender eletrificar toda sua frota.

Ainda em termos de tecnologia, as vans deverão dispor de câmeras que darão ao motorista visão de 360º ao redor do veículo, sensores para estacionamento, sistema anticolisão, controle de tração, ar-condicionado quente e frio para o motorista – tudo isso aliado à maior capacidade e acesso ao compartimento de carga pelo interior da cabine.

Essa notícia confirma a tendência de crescimento dos veículos elétricos; recente pesquisa diz que o número de elétricos a serem vendidos nos Estados Unidos em 2021 dobrará em relação a 2020. A mesma pesquisa informa que a absoluta maioria dos proprietários de elétricos que trocam de carro, compra outro elétrico, o que é um indicador de que a tecnologia está satisfazendo aos seus usuários.

Fonte : revistamundologistica.com.br

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Amazon encomenda centenas de caminhões movidos a gás natural

A Amazon.com Inc encomendou centenas de caminhões que funcionam com gás natural comprimido enquanto testa maneiras de mudar sua frota americana de caminhões mais poluentes, disse a empresa à Reuters na última sexta-feira (5).

A pandemia de coronavírus causou um aumento na atividade de entrega em 2020, com os volumes de caminhões excedendo os níveis de 2019 em média, enquanto o tráfego de automóveis de passageiros diminuiu. Mas esse aumento na atividade rodoviária significa mais poluição, pois os caminhões mais pesados ​​emitem níveis mais altos de gases do efeito estufa do que os veículos de passageiros.

As empresas de transporte estão construindo seu estábulo de veículos elétricos para reduzir as emissões de carbono. Grande parte da carga nacional é entregue em caminhões médios e pesados, que respondem por mais de 20% das emissões de gases de efeito estufa da indústria, embora representem menos de 5% da frota rodoviária, de acordo com dados federais dos EUA.

“A Amazon está entusiasmada com a introdução de novas soluções sustentáveis ​​para transporte de carga e está trabalhando no teste de uma série de novos tipos de veículos, incluindo elétricos, GNV e outros”, disse a empresa em um comunicado.

A Amazon encomendou mais de 700 caminhões de gás natural comprimido classe 6 e classe 8 até agora, de acordo com a empresa.

As vendas do varejista on-line aumentaram 38% em 2020; ela planeja operar um negócio neutro em carbono até 2040.

Os motores, fornecidos por uma joint venture entre a Cummins Inc e a Westport Fuel Systems Inc, com sede em Vancouver, devem ser usados ​​em caminhões pesados ​​da Amazon que vão de depósitos a centros de distribuição. Mais de 1.000 motores que podem operar com gás natural renovável e não renovável foram encomendados pelo fornecedor, de acordo com uma fonte a par da situação.

O gás natural emite aproximadamente 27% menos dióxido de carbono quando queimado em comparação com o óleo diesel, de acordo com a Administração de Informações de Energia dos EUA.

Os motores elétricos são considerados menos viáveis ​​para caminhões pesados ​​do que para o veículo de passageiros médio.

Em 2019, a Amazon encomendou 100.000 vans elétricas da startup Rivian Automotive LLC. A primeira dessas vans, a ser usada para entrega de última milha aos clientes, deve ser entregue ainda este ano. A empresa também encomendou 1.800 vans elétricas da Mercedes-Benz para sua frota de entrega na Europa.

Outras empresas de transporte também estão experimentando maneiras de reduzir as emissões.

Em 2019, a United Parcel Service Inc anunciou planos para comprar mais de 6.000 caminhões movidos a gás natural ao longo de três anos e aumentar as compras de gás natural renovável (RNG) como parte de um investimento de $ 450 milhões para reduzir o impacto ambiental de seu veículo de 123.000 frota.

O RNG e o gás natural de combustível fóssil são ambos gases metano e podem ser usados ​​alternadamente. O RNG é derivado da decomposição de matéria orgânica, como esterco de vaca em fazendas leiteiras, alimentos descartados em aterros sanitários e dejetos humanos em estações de tratamento de água. Também evita que o metano natural – um poderoso gás de efeito estufa – seja liberado no meio ambiente.

As ações da Amazon caíram 0,1% nas negociações pós-fechamento. As ações da Cummins subiram 4%, enquanto as ações listadas nos EUA da Westport com sede no Canadá subiram, ganhando 47% na sessão de reposição.

 

Fonte : br.reuters.com

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Braço de entregas por robôs da Uber procura investidores para virar autônoma

A Postmates X, a divisão de robótica da startup de entrega sob demanda que o Uber adquiriu no ano passado por US$ 2,65 bilhões, está buscando investidores para se tornar uma empresa separada, de acordo com pessoas familiarizadas com os planos.

A startup está sendo chamada de Serve Robotics, uma homenagem ao robô autônomo de entrega de calçada com brasão amarelo e preto que foi desenvolvido e pilotado por Postmates X. O robô Serve, que recentemente fez parceria com a Pink Dot Stores para entregas em West Hollywood, provavelmente será a peça central da nova inicialização.

A Uber não quis comentar.

Segundo o acordo, que está sendo vendido a investidores, a empresa seria comandada por executivos da Postmates X. A Uber manteria uma participação acionária na Serve Robotics e manteria um acordo comercial com a startup. A Uber está em negociações para manter cerca de 25% de participação na nova startup, de acordo com uma fonte familiarizada com o negócio.

Não existe uma entidade legal — por enquanto — chamada Serve Robotics. No entanto, um domínio de site serverobotics.com foi registrado em 6 de janeiro.

O robô da Uber

A exploração dos Postmates em robôs de entrega de calçada começou em 2017, depois que a empresa adquiriu discretamente a startup Lox.

A Postmates revelou seu primeiro robô de entrega autônomo Serve em dezembro de 2018. Uma segunda geração surgiu no verão de 2019 antes de seu lançamento comercial planejado em Los Angeles, na Califórnia.

Em vez de trabalhar com um parceiro, a Postmates usou seus próprios dados de entrega para formar a base de como projetaria o robô.

 

 

O Postmates X usou dados históricos de entrega da empresa para desenvolver uma simulação, que foi então usada no design do robô Serve, e ajudou a equipe a determinar a duração da bateria necessária e o tamanho do compartimento de carga, entre outros recursos.

O robô representava apenas uma fatia do negócio de entrega da Postmates. No entanto, a empresa viu um interesse crescente no robô em Los Angeles e San Francisco — as duas cidades onde opera comercialmente — à medida que a Covid-19 alimentava a demanda por entrega sem contato. Em outubro, os robôs já completaram milhares de entregas em Los Angeles.

 

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Mercado Livre vai financiar entregadores para compra de veículos elétricos

O Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico da América Latina, vai começar a oferecer aos seus entregadores no Brasil financiamento para comprar veículos elétricos.

O plano vem a público após a companhia com sede na Argentina ter captado na semana passada 1,1 bilhão de dólares em bônus, sendo 400 milhões de dólares em notas atreladas a iniciativas de boas práticas socioambientais, reforçando a crescente demanda do mercado pelo assunto que tem se popularizado pela sigla ESG.

Com 10 mil veículos e 600 carretas no Brasil, frota quase toda operada por terceiros, muitos com contratos de exclusividade, o Mercado Livre já tem 50 vans próprias movidas a eletricidade em operação no país.

Agora, a exemplo do que já começou a fazer recentemente no México, onde já financia a compra de veículos das montadoras Renault e Mercedes, o Mercado Livre quer ampliar sua frota movida a eletricidade no Brasil, seu maior mercado.

Segundo o vice-presidente de estratégia, novos negócios e relações com investidores do Mercado Livre, André Chaves, a iniciativa segue o esforço global para reduzir emissões de carbono, mas é uma ponte para que seus entregadores reduzam seus custos no médio prazo, dado que as despesas de manutenção são menores nos carros elétricos do que nos movidos a combustão.

“É um investimento que se paga no tempo”, disse o executivo.

Ele não revelou qual a expansão prevista para a frota de veículos movidos a eletricidade no Brasil, nem o investimento previsto na iniciativa, que envolverá também a instalação de pontos de recarga em centros logísticos da empresa.

Em novembro, o Mercado Livre anunciou a abertura de cinco novos centros logísticos no Brasil, para um total de 8, enquanto reforça sua estrutura após um salto do comércio eletrônico no país na esteira da pandemia da Covid-19.

Com os recursos captados por meio dos bônus sustentáveis, a companhia também planeja ampliar a oferta de crédito para micro e pequenos empreendedores, negócio no qual entrou há três anos e que ganhou impulso no ano passado com o isolamento social para conter a pandemia da Covid-19, que levou vários lojistas a ter um canal de vendas pela internet para manter os negócios ativos.

“Temos conseguido manter números de inadimplência iguais ou menores do que os dos grandes bancos, então entendemos que podemos dar maior escala a esse negócio”, disse Chaves.

A companhia oferta crédito por meio de seu braço financeiro Mercado Pago na Argentina, Brasil e no México, com uma carteira total superior a 1 bilhão de dólares, alcançando cerca de 600 mil vendedores.

Fonte : cnnbrasil.com.br

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