Carros autônomos já podem fazer entregas na Califórnia

O Departamento de Veículos Automotores (DMV, similar ao nosso Detran) da Califórnia anunciou nesta semana um programa que permitirá a empresas de tecnologia solicitar autorização para a operação de veículos autônomos de entrega em caráter comercial.

Os veículos permitidos são os de Classe 1 e 2, segundo classificação do DMV, ou seja, com peso máximo de 4.500 quilos. Apenas o transporte de mercadorias é permitido. Uma das empresas que se beneficiará da decisão é a Nuro, que desenvolveu um caminhão de entrega autônomo, o R1, que pesa 680 kg e transporta até 12 sacolas de compras. O veículo já estava em testes com parceiros como a Domino’s Pizza em Houston, no Texas.

A proximidade do Vale do Silício torna as ruas da Califórnia um campo fértil para os testes de veículos autônomos. Segundo o The Verge, no momento há 65 empresas (entre elas a Amazon) e 678 veículos registrados no DMV do estado em caráter experimental. Entretanto, apenas a Waymo tem autorização para testes complemente autônomos, ou seja, sem um motorista de segurança ao volante, em vias públicas.

Fonte : olhar digital

UPS e CVS realizam primeiras entregas em domicílio de medicamentos por drones

• Em voos autônomos, as primeiras entregas comerciais por drone de medicamentos em domicílio têm a aprovação da FAA dos Estados Unidos
• UPS e CVS estudam novas oportunidades para aumentar a frequência das entregas por drones
• A UPS Flight Forward expande o serviço para novas áreas, além das instalações hospitalares

A UPS Flight Forward (UPSFF), subsidiária da UPS (NYSE: UPS), e a CVS Pharmacy, da CVS Health Corporation (NYSE: CVS.N), realizaram a primeira entrega comercial de um medicamento prescrito de uma farmácia CVS diretamente na casa de um consumidor, usando o sistema de drones M2 da Matternet, parceiro da UPS. Uma segunda operação desse tipo foi feita logo em seguida, dessa vez para uma comunidade de aposentados.

Esses voos são pioneiros na indústria e marcos da colaboração entre a UPS e a CVS para explorar novas oportunidades de entrega por drone. As empresas planejam o desenvolvimento contínuo desse programa para oferecer as vantagens de velocidade e conveniência desses equipamentos para o mercado nos próximos meses. Os voos ocorreram em 1 de novembro com a aprovação da Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
“A entrega por drone aumenta a possibilidade de acesso a medicamentos para pacientes que não podem ir à farmácia”, disse Kevin Hourican, presidente da CVS Pharmacy. “Estamos explorando opções de entrega para as zonas urbanas, suburbanas e rurais. Vemos um grande potencial na entrega por drones em comunidades remotas, onde os medicamentos são necessários para salvar vidas, embora, às vezes, os consumidores não consigam ir até uma de nossas lojas”.
As entregas também são um passo importante para a UPSFF, que expande suas operações para novas áreas, além das instalações hospitalares. A UPSFF foi a primeira empresa aprovada pela FAA a operar uma companhia aérea de drone, tendo obtido sua certificação – a mais ampla disponível – no final de setembro. Ela permite que a empresa receba pagamentos pelas entregas por drones e faça voos em quantidade ilimitada para atender à demanda dos clientes.
“Agora temos a oportunidade de oferecer diferentes soluções de entrega por drones, adaptadas para as necessidades de velocidade e conveniência dos clientes”, disse Scott Price, diretor de estratégia e transformação da UPS. “Este tipo de operação, da farmácia à casa do cliente da CVS, pode melhorar muito a experiência dos pacientes. Temos o prazer de criar novos serviços que quebrarão noções preconcebidas de como, quando e onde as mercadorias podem ser entregues.”
Esses voos foram autônomos (com monitoramento remoto de um operador que poderia interferir, caso necessário) e lançados a partir de uma loja da CVS em Cary (Carolina do Norte). O drone sobrevoou a cerca de 6 metros e desceu lentamente por cabo os pacotes até o chão, na frente da residência dos pacientes. Um dos pacotes foi entregue a um cliente da CVS com dificuldades de locomoção.
A UPSFF e a Matternet já concluíram também mais de 1.500 entregas comerciais por drones (quase 8.000 amostras médicas) no complexo do WakeMed Hospital, localizado na Carolina do Norte, desde o lançamento do serviço em março de 2019. A UPSFF está construindo sua infraestrutura terrestre para permitir a expansão desse serviço para vários setores no futuro.

Fonte : http://www.cargonews.com.br

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Estudo aponta que caminhões autônomos podem realizar viagens duas vezes mais longas

A Cognizant apresenta estudo sobre o futuro dos caminhões autônomos. O levantamento indica que a implementação total da tecnologia de automação nesses veículos pode reduzir custos operacionais e dobrar a produtividade. Os caminhões conduzidos por inteligência artificial podem realizar viagens duas vezes mais longas, o que agrega valor à supply chain de bens não perecíveis e com taxa de turnover alta.

Os caminhões autônomos reduzem consideravelmente o tempo de entrega dos produtos. Com velocidade de 80 km/h, esses veículos conseguem cobrir quase 2 mil quilômetros diariamente.

A chegada dos caminhões autônomos terá impacto direto no mercado de trabalho. Os motoristas podem trocar viagens longas por curtas ou até mesmo ser treinados para operar remotamente esses veículos. Os consumidores serão beneficiados indiretamente pelos caminhões autônomos, já que os produtos poderão chegar às prateleiras mais rapidamente, e o valor repassado ao comprador no final será menor.
Outro impacto será nas legislações.

As três esferas do poder público (municipal, estadual e federal) precisam estar alinhadas para desenvolver regulações e leis específicas. Em termos de planejamento, as cidades podem repensar sua engenharia de tráfego e seus desenhos urbanos.

Por outro lado, a presença de caminhões (e outros veículos) autônomos também envolve uma questão de segurança. Há riscos para qualquer veículo que está conectado a uma rede, e caminhões inteligentes apresentam ainda mais vulnerabilidades a ciberataques. As empresas de logística precisarão encontrar novas maneiras para proteger os veículos de roubos de carga.

O estudo aponta três modelos de autonomia para caminhões:

• O líder do comboio (um motorista na frente com dois ou mais veículos o seguindo)

• O rodízio (motoristas seriam retirados das cabines para viagens longas, mas pegariam no volante em hubs de transferência para que esses caminhões possam trafegar nas cidades, por exemplo)

• O drone (os caminhões seriam pilotados remotamente de centros de operação)

De acordo com a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), a automação de veículos pode ser mensurada de 0 a 5. Quanto mais alto, maior o nível de automação do veículo. Enquanto o ecossistema agitado das cidades requer o maior nível de automação possível para veículos de passeio, as viagens realizadas por caminhões e caminhonetes já se beneficiam com nível menores de automação.

O estudo sugere três profissões do futuro para a área:

• Gerente de recursos éticos: será necessário para gerenciar todos os recursos e discutir as soluções mais éticas e inclusivas

• Analista de cibercidades: vai garantir que caminhões autônomos sem condutores fiquem fora de vias urbanas ao mesmo tempo em que coordena a chegada de motoristas em hubs de transferência para permitir a entrada desses veículos em áreas metropolitanas.

• Gerente de coordenação homem-máquina: o futuro do trabalho será baseado em como as empresas incorporam e potencializam as habilidades de humanos e máquinas ao fazê-los trabalhar juntos.

Questões de segurança

A segurança também é outro ponto relevante na discussão sobre caminhões autônomos. As empresas de logística precisam analisar a segurança de seus colaboradores e de outros motoristas, considerando até riscos de cibersegurança, antes de conquistar a opinião pública a respeito do uso seguro dos caminhões autônomos em grande escala.

Atualmente, os motoristas dos caminhões e seus empregadores são responsáveis por toda infração ou dano causado, o que faz sentido, considerando que 94% dos acidentes são causados por erro humano.

Outra grande questão é se os caminhões autônomos podem ser hackeados. Quanto mais os veículos ficarem conectados, mais brechas de segurança podem aparecer. Na pressa de transformar carros em computadores com rodas, as montadoras podem acabar expondo seus produtos (e as pessoas dentro deles) aos mesmos riscos de cibersegurança enfrentados por computadores ou celulares.

Fonte : tiinside.com.br

Caminhões autônomos podem dobrar produtividade, diz estudo

Caminhões autônomos, com implementação total da tecnologia, podem fazer viagens duas vezes mais longas e ainda reduzir custos operacionais, segundo o estudo da Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios.
Segundo o estudo, que aborda o futuro dos veículos conduzidos por Inteligência Artificial, dobrar a produtividade significa agregar valor à supply chain de bens não perecíveis e com taxa de turnover alta.
Com velocidade de 80 km/h, esses veículos conseguem cobrir quase 2 mil quilômetros diariamente, agilizando de forma considerável o tempo de entrega dos produtos.

O impacto dos caminhões autônomos no mercado de trabalho

Certamente, a chegada dos caminhões autônomos terá impacto direto no mercado de trabalho. No entanto, os responsáveis pelo estudo lembram que antes de pensar em demissões em massa de motoristas é preciso pensar que eles podem trocar viagens longas por curtas ou até mesmo ser treinados para operar remotamente esses veículos.

Caminhões autônomos devem gerar profissões do futuro

Ao passo que o trabalho com os caminhões ficará diferente, surgirá espaço para novas profissões. Por exemplo: os caminhões autônomos não farão a troca de pneus sozinhos, ou seja, demandará um profissional de suporte que se tornará essencial para garantir que os veículos estejam em perfeitas condições de manutenção. Enfim, surgirão tarefas oportunidades com condições melhores na indústria.
O estudo sugere três profissões do futuro:

• Gerente de recursos éticos: será necessário para gerenciar todos os recursos e discutir as soluções mais éticas e inclusivas;
• Analista de cibercidades: vai garantir que caminhões autônomos sem condutores fiquem fora de vias urbanas ao mesmo tempo em que coordena a chegada de motoristas em hubs de transferência para permitir a entrada desses veículos em áreas metropolitanas;
• Gerente de coordenação homem-máquina: o futuro do trabalho será baseado em como as empresas incorporam e potencializam as habilidades de humanos e máquinas ao fazê-los trabalhar juntos.

Legislações precisarão ser revistas

Outro impacto dos caminhões autônomos será na legislação. As três esferas do poder público (municipal, estadual e federal) precisam estar alinhadas para desenvolver regulações e leis específicas. Em termos de planejamento, as cidades podem repensar sua engenharia de tráfego e seus desenhos urbanos. “Enquanto algumas cidades grandes possuem os recursos e o capital humano para trabalhar em leis a respeito de veículos autônomos, muitas comunidades menores não têm a capacidade de fazer o mesmo. Será necessária uma ação legislativa unificada com a finalidade de alinhar as legislações de veículos autônomos no país todo”, comenta Guerreiro.

Os caminhões autônomos terão vulnerabilidades

No viés contrário a produtividade, os caminhões autônomos têm algumas questões de segurança que colocam em risco sua aceitação (neste momento). Como qualquer outro dispositivo conectado a uma rede há o risco de ciberataques. Assim, as empresas de logística precisarão encontrar novas maneiras de protegê-los. Atualmente, em um acidente o motorista geralmente é o responsabilizado, mas com caminhões conduzidos por Inteligência Artificial quem será responsabilizado?

De todo modo, há níveis de automação que não dispensam totalmente o condutor. Veja os níveis possíveis:
• O líder do comboio (um motorista na frente com dois ou mais veículos o seguindo)
• O rodízio (motoristas seriam retirados das cabines para viagens longas, mas pegariam no volante em hubs de transferência para que esses caminhões possam trafegar nas cidades, por exemplo)
• O drone (os caminhões seriam pilotados remotamente de centros de operação).

De acordo com a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), a automação de veículos pode ser mensurada de 0 a 5. Quanto mais alto, maior o nível de automação do veículo. Enquanto o ecossistema agitado das cidades requer o maior nível de automação possível para veículos de passeio, as viagens realizadas por caminhões e caminhonetes já se beneficiam com nível menores de automação.

Fonte : Revista Mundo Logística

iFood vai testar robôs para entrega de comida e prevê operação em 2020

O aplicativo de entrega de comidas iFood trabalha para incluir robôs autônomos na etapa inicial ou final do processo de delivery, afirmou à reportagem Fernando Martins, gerente de inovação logística da empresa, em evento da marca nesta terça-feira (29) em Osasco (SP).

Os robôs são desenvolvidos pela empresa paulista Synkar e devem ficar prontos em janeiro, quando iniciam os testes.

Segundo Martins, a operação comercial está prevista para o segundo semestre de 2020, e dependerá de parcerias com shoppings centers e da regulamentação sobre os veículos automatizados nesses locais.

De acordo com a empresa, o robô será um complemento do modal de entrega, funcionando na primeira ou última etapa do processo, e funcionará apenas em ambientes controlados, como shoppings ou condomínios.

A ideia da empresa é usar o veículo – uma máquina com rodas, 100% elétrica e com capacidade para transportar até 30 quilos – para buscar a comida na praça de alimentação e levar até o local do motorista, diminuindo o tempo de entrega.

“O motorista também pode levar a encomenda até um condomínio sem precisar entrar na área. O robô leva até a casa da pessoa e otimizamos a entrega”, afirmou Martins.

Os shoppings precisarão ter centrais dedicadas ao iFood. A operadora de shoppings centers Aliansce Sonae anunciou parceria com a empresa nesta terça, segundo a Reuters. Os primeiros shoppings da marca a criar os espaços serão o D.Pedro Shopping, em Campinas (SP), e o Leblon, no Rio de Janeiro.

O ​iFood entrega mais de 21,5 milhões pedidos de comida por mês no Brasil, de acordo com Carlos Moyses, presidente da empresa. O app tem 116 mil restaurantes cadastrados e 83 mil entregadores.

Fonte : www.otempo.com.br

Anunciados os vencedores do Desafio Mundial de Transporte Autônomo de Dubai, com prêmios no valor de US$ 5,1 milhões

Navya e Gaussin são as grandes empresas vencedorasDubai será a primeira cidade internacional a testar o robô de entrega autônomo da FedEx.

O Congresso Mundial de Transporte Autônomo de Dubai, organizado pela Autoridade de Vias e Transportes (Roads and Transport Authority, RTA) de Dubai e realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2019, atraiu mais de 700 líderes de tecnologia e inovadores, além de três mil visitantes da exposição que acompanhou o evento. O congresso se dedica a tecnologias de ponta além de debater e desenvolver uma estrutura legislativa geral para o transporte autônomo.

O evento integra os esforços da RTA para apoiar a estratégia impulsionada por Sua Alteza Xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum — vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos (EAU), e governante de Dubai — de tornar 25% de todas as viagens em Dubai inteligentes e não tripuladas até 2030. O congresso atraiu 80 especialistas internacionais, inclusive cinco palestrantes, que participarão de 40 apresentações e 39 workshops técnicos.

O evento está se tornando uma plataforma global integral para o transporte autônomo que reúne os mais importantes especialistas, formuladores de políticas, desenvolvedores de tecnologia, pesquisadores e instituições acadêmicas. O congresso busca destacar o importante papel do governo de Dubai no transporte autônomo e acelerar o atingimento das metas da estratégia de transporte autônomo de Dubai ao atrair especialistas e tecnologias desse campoàcidade. Além disso, o evento busca ampliar a conscientização pública sobre as mais recentes tecnologias e tendências futuras de transporte, bem como identificar os possíveis impactos em investimentos e diferentes estratégias de transporte.

O desafio de Dubai

O Desafio Mundial de Transporte Autônomo de Dubai, que concede prêmios em dinheiro no valor de US$ 5,1 milhões (certa de 19 milhões de dirhams) atraiu 65 entidades de 20 países, 15 das quais se classificaram para as etapas finais. O desafio se concentrou na primeira e na última milhas de viagens de mobilidade.

Cinco importantes empresas, três startups e sete universidades locais e estrangeiras se classificaram para as finais. Os veículos qualificados foram submetidos a diferentes cenários e testes em uma pista dedicada e feita especialmente para testá-los no Dubai Silicon Oasis.

Estiveram entre os testes realizados paradas em pontos de ônibus, paradas forçadas, ultrapassagem de veículo parado, ultrapassagem de bicicleta e a superação de diversos cenários de tráfego como semáforos, travessia de pedestres, obras viárias e areia na pista. Os testes também abrangeram negociação em rotatória, passagem por quebra-molas, chuva e curvas em alta velocidade.

Os indicados para o desafio se qualificaram em determinados parâmetros, incluindo status, credibilidade, visão, habilidades e experiência relevante da entidade. Eles foram então submetidos a diversos testes em várias categorias para avaliar seu desempenho diante de seis padrões principais e 18 padrões subsidiários. Os padrões principais foram plano de operação, tolerância e confiabilidade, sustentabilidade e energia, experiência do cliente, segurança e proteção, e modo de lidar com usuários de trânsito.

Prêmios

A lista de vencedores foi entregue pelo robô de entrega autônomo Roxo, desenvolvido pela FedEx Express, em um movimento de montagem em que Dubai foi selecionada como a primeira cidade fora dos Estados Unidos a servir de base para o teste desse robô de entregas pessoais. Empresas francesas conquistaram os prêmios de empresas líderes, no valor total de US$ 3 milhões. A Gaussin venceu o prêmio de sustentabilidade e energia, e a Navya conquistou o prêmio de durabilidade e confiabilidade, além do prêmio de experiência do cliente.

Na categoria startups, o primeiro US$ 1 milhão foi concedidoàSensible 4 da Finlândia, e a vice-campeã foi a iAuto de Taiwan, que recebeu US$ 500 mil; a Derq Company dos EAU terminou em terceiro lugar.

Entre as universidades internacionais, a grande vencedora foi a Freie Universität Berlin, que recebeu US$ 200 mil; enquanto a Universidad Carlos III de Madri conquistou o segundo lugar com US$ 100 mil e a Australian University UTS de Sydney, a terceira colocação. Entre as universidades locais, a Dubai University terminou em primeiro e recebeu US$ 200 mil; respectivamente na segunda e terceira colocações estiveram a UAE University que obteve US$ 100 mil e a Al Ain University.

O Desafio Mundial de Transporte Autônomo de Dubai foi composto de várias etapas. Ele foi anunciado em fevereiro de 2018 e, em outubro do mesmo ano, foram divulgados os classificados para a segunda etapa. A segunda etapa foi iniciada em fevereiro de 2019, e os testes no Dubai Silicon Oasis começaram em março. De abril a junho deste ano, uma equipe realizou visitas internacionais a Taiwan, Finlândia, Austrália, Alemanha e Espanha para avaliar startups e instituições acadêmicas. Em julho, os classificados chegaram a Dubai para coletar dados geográficos sobre as pistas de teste e realizar mapeamentos. Os testes com veículos se iniciaram em agosto na pista construída para o desafio. Os vencedores foram selecionados de acordo com os resultados obtidos nos testes.

 

Fonte : www.terra.com.br

Indústria vive era da logística 4.0 com adoção de veículos autônomos

Impulsionados pelos ganhos em eficiência e produtividade diversos setores estão otimizando sua logística interna com o apoio de empresas especializadas.

De acordo com o último relatório da Interact Analysis, instituto internacional de pesquisa de mercado, em 2018, aproximadamente 20 mil veículos autônomos foram instalados em fábricas de todo o mundo – mais que o dobro de 2017. A estimativa é que esse número ultrapasse as 350 mil unidades até 2020. A Pollux, empresa brasileira de tecnologia industrial, protagoniza esse movimento no País e considera o mercado favorável para a adoção desses equipamentos. “Estamos vivendo uma retomada de grandes projetos tecnológicos mês após mês a partir de uma maior conscientização das empresas sobre os benefícios que a tecnologia oferece”, comenta Cedric Craze, diretor de Logística e Digital da Pollux.

A empresa, que já conduziu mais de mil projetos de transformação digital, oferece solução completa para atender a chamada “Logística 4.0”, que compreende toda a movimentação interna da fábrica, como processos de abastecimento de linha, transporte de materiais e transporte de pallets com produtos acabados. Para Ricardo Gonçalves, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Pollux, fábricas 4.0 são mais econômicas, ágeis, flexíveis e produtivas. “Automatizar a logística de abastecimento pode reduzir em até 30% os níveis médios de inventário, ao mesmo tempo que aumenta a disponibilidade dos itens”. Outra vantagem apontada pelo executivo está relacionada aos tempos de paradas de linha por falta de suprimentos o que, na maioria das fábricas, representam perdas financeiras significativas. Com o uso de um sistema que identifica e programa o abastecimento por meio dos veículos autônomos, esse problema não acontece.

A solução da Pollux para a “Logística 4.0” automatiza completamente as movimentações internas da fábrica. O sistema monitora com sensores os pontos de coleta e de abastecimento, gerencia e prioriza com software próprio os pontos de necessidade e controla também os veículos autônomos, que percorrem sozinhos pelos corredores do chão de fábrica transportando as cargas necessárias sem a intervenção humana. Tudo isso com assertividade e segurança para os operadores. “Dessa forma é possível garantir, entre outras coisas, que o cálculo de peças para abastecer as linhas seja feito de maneira assertiva e sem desperdícios dos itens”, complementa Gonçalves.

A Pollux avança com a implementação dos veículos autônomos e um de seus clientes, a MWM – fabricante de motores Diesel e geradores de energia, com mais de 66 anos de atuação – iniciou há oito meses um projeto que resultou na implementação de dois equipamentos na fábrica de São Paulo. “Os veículos realizam o abastecimento de peças de maneira totalmente autônoma pois são equipamentos com inteligência para reconhecer a área e desviar de obstáculos fixos ou móveis por meio de sistemas de visão avançados”, explica Michael A. Ketterer – Diretor da Unidade de Negócios de Contratos de Manufatura – Operações & Qualidade da MWM.

Além de indústrias automotivas, a solução da Pollux para logística também está sendo comercializada em indústrias de bens de consumo, farmacêutica, aeronáutica e hospitalar. Fazem parte do portfólio da empresa clientes como Unilever, Nestlé, Natura, Faurecia, Luxotica e Saint-Gobain. Este ano, a empresa também iniciou a implementação de suas tecnologias em outros países como Colômbia, México, Equador e Argentina. “Já estamos nos tornando referência também para o mercado internacional”, enfatiza Ricardo Gonçalves.

Fonte : revista mundo logística

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Robots móveis de preparação de encomendas ganham força

O mercado de robots móveis irão sofrer uma grande transformação na próxima década, à medida que os robots móveis autónomos (AMRs) começam a ser amplamente adoptados em armazéns e centros de logística, após anos de testes e pilotos.

O sector está agora a crescer rapidamente à medida que a tecnologia se generaliza, impulsionada por uma forte escassez de mão-de-obra (no mercado norte- americano) e do boom do comércio electrónico, a que se somam as crescentes exigências dos consumidores por entregas mais rápidas e baratas.

De acordo com estudos recentes, a aquisição da Kiva Systems pela Amazon e seu subsequente domínio do comércio on-line por meio da adopção intensa de robótica e automação desencadearam duas tendências significativas no sector. Primeiro, levou ao surgimento de dezenas de startups de robótica para preencher o vácuo que a Kiva deixou para trás. Segundo, forçou retalhistas e empresas de logística a adoptarem a automação para acompanharem o ritmo da Amazon.

Os resultados dos estudos mostram que, excluindo a Amazon, mais de 100.000 AMRs serão instalados para ajudar na preparação de encomendas até ao final de 2020, e que mais de 580.000 serão instaladas nos próximos cinco anos. Embora menos de 300 sites tivessem adoptado AMRs para preparação de pedidos, no final do ano passado, está previsto um crescimento explosivo devido à “tempestade perfeita” de vários factores-chave. Deve destacar-se o ‘Efeito Amazon’, no qual as empresas de comércio electrónico são forçadas a aumentar a velocidade e a flexibilidade da operação para conseguirem acompanhar o gigante do comércio on-line.

Por outro lado, as baixas taxas de desemprego, aliadas à pouca apetência das gerações mais jovens pelo trabalho manual, criaram uma grande escassez de trabalhadores no sector da armazenagem, aumentando a procura de sistemas automatizados. A velocidade com que a tecnologia amadureceu foi além do estágio inicial de adopção e tornou a sua implementação uma opção cada vez mais atraente.

Com a Amazon a implementar a filosofia de que o produto é que vai até à pessoa proposto pela Kiva na preparação de encomendas, é fácil ver por que concorrentes como GreyOrange, Geek+ e Quicktron seguiram os seus passos e, e é um facto que foram os que tiveram mais sucesso até agora.

Apesar disto, os fornecedores de AMRs apresentam-se com uma variedade de soluções tecnológicas e abordagens diferentes. Não é fácil neste momento responder à pergunta sobre qual a tecnologia que “vencerá”. Neste momento está previsto um crescimento para todos (embora em ritmos diferentes), e a abordagem e tecnologia preferida dependerá de diversas variáveis. Embora em todos os sectores haja sempre vencedores e vencidos, neste momento tudo indica que a procura é suficientemente forte para suportar todo o tipo de soluções e fornecedores, pelo que se espera que pelo menos muitos tenham um crescimento muito promissor.

Fonte : logisticamoderna.com

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UPS investe em empresa de caminhões autônomos e já testa eficiência em rota

UPS Ventures, braço de capital de risco da UPS, acaba de fazer um investimento minoritário na empresa de condução autônoma TuSimple. Juntas, estão testando veículos auto condutores em uma rota no Arizona, nos Estados Unidos,  para determinar  sua  eficiência no transporte de pacotes e cargas pela UPS, que já havia adquirido serviços de transporte da TU Simple anteriormente. Portanto essa é uma extensão da relação comercial entre as duas empresas.

O objetivo da UPS é melhor entender os requisitos para o nível 4 de caminhões autônomos em sua rede logística. No L4 autônomo, o computador de bordo controla totalmente o veículo, eliminando a intervenção manual. Porém, pela legislação atual dos Estados Unidos, é necessário ter um motorista embarcado no caminhão em todos os momentos para, se necessário, assumir a operação.

Os testes têm sido realizados com mercadorias na rota entre Phoenix e Tucson, Arizona, desde maio de 2019, com um motorista e um engenheiro a bordo. A TuSimple e a UPS monitoram a distância, dados de segurança e o tempo de trânsito das viagens autônomas.

“A UPS está comprometida em desenvolver e implementar tecnologias que nos permitam operar a nossa rede logística global de forma mais eficiente “, afirmou Scott Price, Chief Strategy and Transformation Officer da UPS. “Ainda é necessário maior desenvolvimento e nova regulamentação para a operação de veículos totalmente autônomos, sem condutor, mas estamos entusiasmados com os avanços criados por empresas como a TuSimple. Todas essas tecnologias oferecem uma segurança significativa e outros benefícios que se tornarão realidade muito antes da possibilidade de autonomia total dos veículos- e a UPS estará lá, como líder, implementando essas novas tecnologias em nossa frota”.

Fundada em 2015, a missão da TuSimple é lançar o primeiro caminhão totalmente autônomo no mercado, aumentar a segurança, diminuir os custos de transporte e reduzir as emissões de carbono na atmosfera. A empresa desenvolve tecnologia que permitirá que as empresas de transporte operem cavalos mecânicos auto condutores – que excedem 14 toneladas e têm três ou mais eixos.

A UPS terceiriza o transporte por caminhões durante a época de pico de suas operações. A TuSimple acredita que poderia reduzir os custos médios de transporte da empresa em 30%.

“Estamos honrados pelo investimento estratégico da UPS e pelo seu voto de confiança na TuSimple, o que comprova o seu empenho em permanecer à frente em inovação”, diz o fundador da TuSimple, o Presidente & CTO, Xiaodi Hou. “A TuSimple acredita que pode acelerar o processo de lançar o primeiro caminhão autônomo no mercado com o objetivo de aumentar a segurança rodoviária.”

Os testes da UPS com a TuSimple fazem parte de uma avaliação avançada de tecnologia para veículos na rede global de logística inteligente da UPS. A UPS está investindo em Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e análises avançadas para aumentar a eficiência no uso de combustível e melhorar o atendimento para garantir que permaneça sendo a escolha do cliente.

Uma das formas da UPS explorar novas tecnologias é por meio de seu grupo de capital de risco interno, UPS Ventures, que foi criado como Fundo Empresarial Estratégico (SEF, em inglês) em 1997. Em 2018, o SEF refinou seu objetivo e assumiu o novo nome UPS Ventures. O grupo agora procura capacidades específicas que a UPS possa integrar imediatamente à sua rede. A UPS Ventures assume uma participação minoritária em startups tecnológicas e ativamente faz parceria com essas empresas para alcançar metas tecnológicas para a rede de logística inteligente.

“A missão da UPS Ventures é construir relacionamentos colaborativos com startups que fornecem recursos e insights para acelerar os avanços tecnológicos na nossa rede”, disse Todd Lewis, sócio-gerente da UPS Ventures. “A UPS Ventures colabora com startups para explorar novas tecnologias e adaptá-las para atender às nossas necessidades específicas.”

Fonte : ecommercenews.com.br

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Meituan, maior delivery de comida da China, testa entrega com robôs

Meituan Dianping, empresa líder em delivery de comida na China, já realiza testes com robôs em prédios de escritório e hotéis. A iniciativa vem sendo feita em dez estabelecimentos nas cidades de Shenzhen e Pequim. Segundo Xia Huaxia, cientista-chefe da empresa, já foram realizadas mais de mil entregas com ajuda dos robôs.

A novidade foi anunciada durante a Conferência Internacional de Inteligência Artificial (WAIC), que aconteceu em Xangai durante a última semana. A Meituan tem uma equipe que desenvolve desde 2016 tecnologias para entregas autônomas. Com mais de 600 mil entregadores, a empresa vê nos robôs uma solução para a logística perante o crescente número de pedidos. Hoje, são cerca de 25 milhões diariamente – número que a Meituan ambiciona triplicar até 2025, segundo o South China Morning Post.

A empresa chinesa criou dois robôs internamente. O primeiro, chamado de Xiaodai, circula pela parte externa de locais cercados (condomínios, campi, áreas de circulação de pessoas em complexos comerciais, etc) e consegue planejar a melhor rota e evitar obstáculos nas vias. O segundo, batizado de Fudai, trabalha na parte interna de edifícios e utiliza os elevadores para realizar entrega nos andares.

De acordo com a Meituan, o uso dos robôs vai diminuir o tempo de entrega de cinco a sete minutos por pedido. “Segundo nossos cálculos, em três anos o custo de um robô será superado pela economia em horas de trabalho dos entregadores”, diz Xia Huaxia. No mesmo anúncio, a empresa revelou que pretende usar drones para delivery dentro dos próximos cinco anos.

Fonte : startse

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