Domino’s pretende usar bicicletas elétricas para entregas

A Domino’s anunciou que vai utilizar bicicletas elétricas para entregar pizzas nos Estados Unidos. O serviço deve ser colocado em prática ainda este ano em cidades como Baltimore, Houston, Miami e Salt Lake City, e será realizado por meio de uma parceria com uma empresa especializada neste tipo de veículo. Desde junho, a rede de pizzarias também usa veículos autônomos em seu sistema de entregas.

O motivo por trás da iniciativa é o grande crescimento dos aplicativos de entrega em território norte-americano. A proposta da Domino’s é competir com plataformas como o Uber Eats, por exemplo, que faz sucesso nos EUA e oferece uma grande variedade de produtos e prazos de entregas menores. Assim, a pizzaria procura reduzir o período entre a realização do pedido e a entrega da pizza aos seus clientes.

De acordo com a Domino’s, as bicicletas elétricas que serão utilizadas possuem autonomia para percorrer distâncias de 40 km a 65 km com uma única carga; elas terão espaço para até 12 pizzas grandes e diferentes tipos de bebidas. Além disso, os veículos serão equipados com luzes e materiais de segurança, e podem andar a uma velocidade máxima de 23 km/h.

Esses novos tipos de serviço prometem revolucionar o mundo das entregas em domicílio. No Brasil, por exemplo, grande parte das lojas transportam os pedidos por conta própria, e em razão do trânsito em grandes cidades, as entregas em geral sofrem atraso. Com as bicicletas elétricas, o serviço promete ser mais produtivo, eficiente e limpo. A Domino’s, porém, ainda não divulgou previsões sobre a chegada do serviço ao país.

Fonte : inforchannel

Negociações buscam colocar Campinas como a 1ª do país a ter entregas de refeições por drone

As discussões entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e uma empresa que desenvolve sistemas aéreos para entregas de cargas leves buscam colocar Campinas (SP) como a primeira cidade brasileira a ter delivery de alimentos por meio de drones.

A companhia SMX Systems/ Speedbird Aero, que desenvolve drones, é parceira do iFood, grupo que planeja usar o novo modal a partir de setembro. A empresa de entregas espera reduzir o tempo de serviço, geralmente realizado entre 15 e 20 minutos, para dois minutos e meio, ou 150 segundos.

“Esse é um projeto que vai gerar conhecimento. Vamos aprender em Campinas, para que possamos levar para outras cidades”, diz o diretor de logística do iFood, Roberto Gandolfo.

A empresa do ramo de entregas diz que o parceiro no projeto de pesquisa trabalha para aprimorar os equipamentos, com objetivo de cumprir exigências dos órgãos regulares, e fará pedidos formais de autorizações necessárias para a Anac e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Pioneira no serviço

A Anac confirma que fez reuniões com a empresa a SMX Systems/ Speedbird Aero, responsável pelo desenvolvimento do produto, a fim de esclarecer aspectos regulatórios que visam segurança.

Segundo a assessoria, a agência não recebeu dela ou de qualquer companhia um pedido formal para testes complexos (áreas habitadas, por exemplo), o que impede prazo certo para início das entregas. Além disso, completou que não há operações de serviços idênticos no Brasil.

“Atualmente, a empresa pode realizar voos dentro do escopo permitido – em áreas segregadas e operações na linha de visada visual – sem a necessidade de autorizações técnicas ou formais”.

O Decea informou, por nota, que ainda não recebeu contato da empresa. Segundo site do departamento, o “uso irresponsável do espaço aéreo” pode infringir leis previstas no Código Penal, Código Civil, Código Brasileiro de Aeronáutica e Lei de Contravenções Penais.

Como vai funcionar?

De acordo com Gandolfo, são previstas “duas rotas na cidade”. Uma dentro da área de um shopping, para levar pedidos da área dos restaurantes para uma central de distribuição, e outra para envio direto ao consumidor final.

“A primeira aplicação, dentro do Shopping Iguatemi, vai permitir maior agilidade entre a saída do pedido até o entregador. O trajeto que leva de 8 a 12 minutos a pé, até a área externa do centro de compras, pode ser feita entre 30 segundos e um minuto pelo drone”, explica.

A segunda aplicação, cujo destino não é confirmado, inclui levar o pedido direto até a porta do cliente. Para esse tipo de entrega, há dois grandes empecilhos. Cada rota diferente precisa ser autorizada pelo Decea, e nem todo local serve para pouso da aeronave que, de acordo com o desenvolvedor, tem como ponto ideal para aterrissagem uma área com 5 metros de diâmetro.

“A ideia é realmente aprender. Além de ser um mercado que operamos há muitos anos, com uma densidade grande de pedidos, Campinas tem uma geografia que favorece”, completa o diretor.

O equipamento

O drone desenvolvido para as entregas de alimento é 100% nacional, conta com 1,4 metro de diâmetro, seis motores, dois aparelhos de GPS, funciona com tecnologia 4G e tem até paraquedas para situações de emergência.

“Se um motor parar, ele consegue voltar para o ponto de origem. Se dois falharem, ele aciona o paraquedas. Há uma preocupação com a segurança”, avisa Samuel Salomão, desenvolvedor do DLV-1, nome de batismo do equipamento criado pela Speedbird.

Segundo o desenvolvedor, a aeronave que será utilizada em Campinas é capaz de levar até 2 kg por viagem, e a caixa de transporte possui monitoramento da temperatura.

“No e-commerce, em geral, cerca de 80% dos produtos estão abaixo de 2 kg, incluindo alimentos. O drone foi direcionado para esse trabalho”, explica Salomão.

Em “condições ideias”, o drone tem autonomia de voo de 30 minutos, em velocidade que varia de 36 a 38 km/h, em um raio máximo de cinco quilômetros.

Sobre as “condições ideais”, Salomão lembra que, como qualquer aeronave, para o drone operar é necessário ter certas condições climáticas.

“Chuva pode impactar e o equipamento teria dificuldade de voar com ventos acima de 50 km/h.”

Voo automatizado, mas monitorado

O software para navegação e operação do drone também foi desenvolvido pela Speedbird e, segundo Salomão, realiza todo o voo de forma automatizada. Por uma questão de legislação, no entanto, é acompanhado por um operador, que pode intervir caso necessário.

“Todo voo será automatizado, é pré-definido antes da decolagem. O acompanhamento existe porque não há, no mundo, autorização para voo autônomo.”

‘Drone delivery’ pelo mundo

Outros países já estão mais avançados no transporte de comida via drones. Há testes em andamento nos EUA (Califórnia), China e Austrália, por exemplo.

Fonte: g1.globo.com

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Entenda o que são os veículos autônomos e seus benefícios para a logística

As possibilidades do uso da tecnologia na melhoria das operações empresariais parecem não ter fim. Nesse sentido, mais uma inovação acena no mundo dos negócios: os veículos autônomos.

Esse é o assunto do presente artigo: o que é essa inovação, quais são os impactos e benefícios dos veículos autônomos no campo da logística e como os profissionais da área devem se preparar para as mudanças que ela promete. Portanto, para saber mais, continue com a leitura e confira!

O que são veículos autônomos

Veículos autônomos nada mais representam do que a aplicação de tecnologias de computação e de comunicação em automóveis. De modo a substituir a ação humana em graus diversos, desde uma simples função, como o controle de velocidade ou de rota, por exemplo, até a totalidade de seus comandos.

Instrumentos tecnológicos e modo de funcionamento

Os veículos autônomos contam com modernos instrumentos tecnológicos — computadores, softwares especificamente planejados, sensores, acesso à internet etc. —, de maneira que percebam os objetivos e situações no trânsito e tomem as decisões mais acertadas a cada momento.

Um simples aparelho de GPS é um exemplo disso. Já que ele verifica o destino desejado — que foi informado pelo motorista —, traça a melhor rota e informa os rumos a tomar durante todo o trajeto.

No extremo (automóvel totalmente automatizado), bastará informar onde se quer chegar para que ele realize toda a tarefa, dispensando qualquer intervenção humana. Ou seja, o veículo controlará todas as funções no trânsito, como:

  • direção e velocidade do veículo;
  • paradas obrigatórias (passagens de pedestres, semáforos);
  • monitoramento das condições do carro (combustível, temperatura, freios etc.).

Desafios e benefícios para a logística

Essa inovação já se encontra em estágios avançados de desenvolvimento em grandes empresas, como a Google, Uber e Apple. Porém, existem muitos desafios pela frente, por exemplo:

  • questões relacionadas à segurança: apuração e controle das possíveis falhas nos equipamentos e que possam pôr em perigo as pessoas ao redor;
  • implementação da estrutura rodoviária: ruas, avenidas e estradas adaptadas à circulação dos veículos automatizados;
  • preparo dos profissionais: gerentes de logística, supervisores de transporte e motoristas, bem como outros tipos de usuários.

Enfim, estamos diante de uma realidade promissora, mas ainda em fase de desenvolvimento. Os veículos autônomos acenam para uma profunda mudança no mercado logístico, com os consequentes benefícios, tais como:

  • redução de custos e, portanto, acréscimo de lucros;
  • aumento da eficiência e eficácia operacional;
  • maior qualidade nos serviços prestados e a consequente manutenção e ampliação da clientela da firma;
  • drástica redução de riscos nas operações (tanto para pessoas como para os produtos em circulação), em razão da eliminação das falhas humanas.

Futuro da logística e de seus profissionais

Como afirmamos acima, essa transformação já está em andamento. Mas ainda tem um longo caminho a trilhar até mudar por completo os modos tradicionais de trabalho no campo da logística.

Porém, quem atua no mercado em questão não pode ficar de braços cruzados. Deve acompanhar de perto as mudanças que se apresentam e se preparar para elas. Para isso, o investimento em informação, no preparo profissional e em tecnologia é fundamental.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

“Novo veículo autônomo foi projetado para circular como uma bicicleta”

Já faz alguns meses que veículos autônomos podem ser vistos rodando em várias cidades americanas como Houston, Phoenix e São Francisco. Mas em Ann Arbor, no Michigan, uma startup concebeu um meio de transporte autônomo que utiliza as ciclovias em vez de disputar espaço com os carros.

Na verdade, o veículo Refraction AI, ou simplesmente VER-1, que tem 1,20m de altura e pesa cerca de 36 kg, alcançando velocidade de 24 km por hora, pode circular tanto pelas ruas como nas ciclovias. Esse hibridismo, segundo os criadores, dá ao veículo mais flexibilidade para driblar os horários de congestionamento. O carrinho, que lembra uma Romisetta, precisa de apenas 1,5 m para frear totalmente, o que permite o uso de sensores e câmeras de baixo custo para evitar acidentes. A ausência de equipamentos mais sofisticados é o que possibilita a redução do preço de fábrica para US$ 5 mil.

“Estamos tentando emular o que significar ser um ciclista”, diz Matt Johnson-Robertson, cofundador e diretor do UM Ford Center for Autonomous Vehicles (FCAV), joint-venture da Universidade de Michigan e da montadora Ford.

O REV-1 já está fazendo entregas para dois restaurantes de Ann Arbor e para funcionários da montadora. Nos próximos meses, a intenção é disponibilizar o serviço para o público em geral. O VER-1 é o menor e mais lento veículo autônomo já fabricado. Em comparação, o R1, veículo autônomo da Nuro, alcança 40 km/hora e tem metade da largura de um Toyota Corolla.

Por enquanto, o REV-1 faz entregas em distâncias de até 4 km, de olho no mercado de fast-delivery. “É um veículo muito leve, o que dá vantagens em termos de segurança se comparado com outros carros autônomos ou grandes robôs”, avalia Bob Stefanski, diretor do eLab Ventures. “O mercado para esse veículo é enorme, especialmente nas áreas regiões populosas”, assegura.”

Fonte: gazetadopovo.com

Ônibus autônomo vai circular em Brasília ainda este ano

Projeto é parceria entre o governo do DF e uma empresa do Vale do Silício; veículo deve começar a circular ainda neste segundo semestre

Quando foi criada, em 1960, Brasília ganhou o selo de modernidade por seu inovador, para a época, projeto arquitetônico. Seguindo a fama que a acompanha desde quando foi fundada, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou um plano para tornar a capital federal a primeira cidade inteligente da América Latina. O primeiro passo para o futuro será na mobilidade urbana, com a chegada de um ônibus autônomo para transportar pessoas pela Esplanada dos Ministérios.

O projeto é uma parceria entre o GDF e uma empresa do Vale do Silício, nos Estados Unidos, cujo nome ainda não pode ser revelado. O plano faz parte da tendência mundial de expandir a internet das coisas, tecnologia de conexão e interação de objetos do cotidiano entre si e com os usuários, através de sensores inteligentes e softwares de transmissão de dados.

As negociações em torno do ônibus autônomo estão em andamento e o contrato do GDF com a companhia deve ser fechado nos próximos 60 dias. A previsão é que o veículo comece a circular em Brasília ainda neste segundo semestre.

O próximo passo do DF será implementar um sistema de transporte inteligente, que resulte em uma mobilidade urbana mais segura e tranquila, evitando acidentes e facilitando o fluxo de veículos. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia de Brasília, Gilvan Máximo, a intenção é ampliar a proposta para toda a cidade.

“Os próximos encontros servirão para conhecer a tecnologia. Será um projeto piloto para avaliar a expansão posteriormente. O ônibus será completamente autônomo, sem a necessidade de motorista ou qualquer outro funcionário. O software já foi desenvolvido, e o trajeto simples da Esplanada é ideal para testá-lo”, informa o secretário.

Veículos elétricos também fazem parte do projeto do GDF. A administração de Brasília e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) fizeram parceria para disponibilizar 16 carros do modelo Twizy, da marca Renault, para uso por servidores distritais. O DF também vai disponibilizar 35 eletropostos para recarga gratuita dos automóveis, como um modo de incentivo à troca de carros à combustão pelos elétricos.

Com o ônibus autônomo e os veículos elétricos, Brasília será uma verdadeira oficina de testes a céu aberto de como a tecnologia inteligente pode melhorar a mobilidade urbana.

Via: Correio Braziliense

Walmart faz parceria com startup para entregas com carros autônomos

Walmart anunciou uma nova parceria com a startup de veículos autônomos Gatik AI. A partir de agora, carros com a tecnologia circularão na cidade de Bentonville, Arkansas, nos Estados Unidos, realizando entregas de pedidos feitos online. A startup recebeu uma aprovação da Arkansas Highway Commission para oferecer o serviço com motoristas de segurança ao volante.

Hoje, a Gatik utiliza veículos da Ford equipados com um sistema de condução autônoma. Em parceria com o Walmart, os carros circularão sete dias da semana em uma rota de aproximadamente 3 km. Com o novo projeto, a varejista espera capturar dados para entender a melhor forma de integrar os veículos autônomos em suas lojas e serviços.

“Não há dúvidas de que os clientes adoram a conveniência, por isso estamos testando recursos inovadores que nos tornarão ainda melhores e moldarão o futuro do varejo para todos”, disse Tom Ward, vice-presidente sênior de operações digitais do Walmart US, em um comunicado.

Essa não é a primeira parceria anunciada pelo Walmart para o uso de veículos autônomos. Em 2018, a companhia se juntou à Ford para testar a entrega de produtos de uso diário, mantimentos, fraldas, alimentos para animais de estimação e outros itens em Miami. Além disso, a empresa possui parcerias com a Waymo e Udelv.

Fonte: startse

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O futuro apavorante da indústria automotiva

A Toyota, gigante japonesa de carros, fechou um acordo com a BYD, uma empresa chinesa menos conhecida, mas não menos gigante, para o desenvolvimento de veículos elétricos. Divulgado na semana passada, o anúncio pegou muita gente de surpresa. Mas faz todo o sentido.

A Toyota, maior montadora de veículos do mundo vinha patinando com os elétricos. Pioneira da eletrificação veicular com o lançamento do híbrido Prius, há mais de dez anos atrás, de lá para cá se acomodou. É verdade que apostou nos carros movidos a célula de hidrogênio, mas parece estar jogando a toalha e finalmente se rendendo aos puramente elétricos.

Já Build Your Dreams (BYD) nasceu elétrica. A empresa foi fundada em 1995 em Shenzhen, na China, como uma fabricante de baterias de celulares para fazer frente às importações japonesas. Com mão de obra local barata e incentivos do governo, a BYD rapidamente se tornou um player global do segmento.

Hoje, é líder global no fornecimento de sistemas de armazenamento de energia e é a segunda maior fornecedora de componentes para smartphones do mundo.

Como uma coisa leva a outra, em 2002 a BYD comprou uma fábrica chinesa de automóveis para criar sua própria subsidiária automotiva focada em veículos elétricos e híbridos.

Seus papéis são negociados na bolsa de Hong Kong e Warren Buffett é um dos quais empresta notoriedade como comprador de ações da empresa.

A BYD pode não ser tão refinada como a Tesla, mas disputa com ela a liderança global do mercado de veículos elétricos.

De início, Elon Musk, CEO da Tesla, tratou a concorrente asiática com desdém.

Atualmente, a Tesla está construindo uma fábrica em território chinês para fazer frente à concorrência.

No Brasil, a BYD abriu sua primeira fábrica em Campinas, interior de São Paulo, em 2015, para produção de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras.

A companhia inaugurou sua segunda unidade, para produção de módulos fotovoltaicos, em abril de 2017.

O movimento de parcerias entre montadoras para responder ao crescimento da eletrificação de frota não é novidade, entretanto. A Ford, defasada em termos tecnológicos, comprou parte da startup Riviane namora com a Volkswagen. Honda e GM se aproximaram para desenvolverem carros autônomos. Volvo e a PSA (controladora da Peugeot, Citroen) também marcaram de tomar um chopp para conversar.

Nem todos sabem, mas a alemã Daimler, dona da marca Mercedes-Benz, foi a primeira montadora tradicional a investir na Tesla, tendo comprado quase 10% das ações em um momento delicado da então startup. Foi essa grana que garantiu a continuidade das operações naquele momento.

A parceria se encerrou em 2014 mas chances existem de que volte a acontecer, segundo essa matéria do Electrek.

A causa deste movimento de aproximação entre rivais é a (atenção para a surpresa) disrupção que vem sendo causada pelas tech firms, entre elas a Uber, Google, Apple, Amazon e dezenas de outras startups.

De um lado, o carro elétrico se mostra, a cada dia, como um fato dado no médio prazo. O consumidor gosta de carros elétricos, alguns países incentivam a sua adoção e a tecnologia já está disponível – ainda que o horizonte para desenvolvimento de melhores baterias e motores seja enorme.

Um prato cheio para engenheiros eletricistas – e um poço sem fundo de gastos em P&D.

De outro lado, estão as inovações puramente relacionadas à TI, como carros autônomos e serviços de compartilhamento. Tudo isso são novidades para as montadoras tradicionais que sabem muito bem lidar parafusos, chapas de metal e plástico, mas manjam muito pouco de bits e conectividade.

O mercado de mobilidade humana está mudando e as montadoras tradicionais já perceberam que as maiores fatias de lucros, no futuro próximo, virão dos serviços oferecidos aos usuários de transporte.

Considere que as margens da indústria automotiva já são baixas e que a tendência é que o custo de propriedade de um veículo se torne pouco atrativo, de modo que menos consumidores estarão dispostos a ser proprietário de um carro. Temos aqui uma receita de desastre, portanto.

As montadoras já se deram conta de que sua sobrevivência vai depender da receita de serviços como car-sharing, licenças de uso e upgrades de software – ou seja, um modelo de negócio típico do mercado de TI. O problema é que as tech giants já estão na frente nesta corrida.

Em um cenário pessimista para as montadoras tradicionais, pode ser que, em breve, ninguém mais escolha um carro pela marca, mas sim pelo serviço que o acompanha. Vou querer assinar o car-sharing da Apple, da Amazon, da WeChat ou da Tesla?

Ainda que as montadoras continuem a fabricar veículos para equipar frotas compartilháveis, essa mudança significa perda de poder. Elas passariam a integrar um tier intermediário na cadeia de valor, fornecendo seus carros para as operadoras de serviços, perdendo o contato direto com o consumidor final. Assistiríamos, assim, à comoditização do carro.

Esse cenário turbulento e digno de um pesadelo já passou rasteira em CEOs, como foi o caso do alemão Harald Krueger, da BMW, que já mandou avisar que pedirá o chapéu ao final do seu mandato em 2020, sem concorrer à reeleição.

Sua renúncia veio em meio a críticas de que ele não estaria sendo bom o suficiente para conduzir a empresa neste cenário de ameaças tecnológicas – ainda que ele tenha sido o mais jovem CEO da montadora alemã.

Se nem o céu é o limite para esse pessoal do Vale do Silício, não serão os fabricantes de carruagens movidas a óleo que as impedirão de continuar transbordando seu excesso de capital por aí. Dinheiro é o que não vai faltar.

Fonte: baguete.com

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Toyota divulga veículo elétrico para Tóquio 2020

A apoiadora dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio em 2020 anunciou que está desenvolvendo um veículo elétrico para o evento do ano que vem. O “APM” (Acessible People Mover, em português transportador acessível de pessoas), auxiliará na mobilidade e socorro dos visitantes.

O veículo da Toyota chegará a uma velocidade máxima de 19km/h e terá autonomia de 100km. A principal função será auxiliar no transporte de funcionários dos jogos, atletas e visitantes com necessidades especiais – como gestantes, idosos e famílias com filhos pequenos e deficientes físicos.

Ao todo, serão 200 APMs auxiliando o evento. Eles acomodam até seis pessoas dispostas em três fileiras, incluindo o motorista. O veículo também possui configuração especial pronta para receber um passageiro cadeirante.

Em caso de necessidade, o automóvel ainda disponibiliza uma maca, permitindo o acompanhamento de até dois socorristas.

Fonte: olhar digital

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Bosch e Daimler anunciam testes de estacionamento com valet autônomo

Bosch e a Daimler se uniram para desenvolver um serviço de valet autônomo para estacionamentos. As empresas conseguiram aprovação das autoridades de Baden-Württemberg, estado da Alemanha, para testar a tecnologia no estacionamento do Museu da Mercedes, marca que pertence ao grupo Daimler, na cidade de Stuttgart. O conceito está sendo desenvolvido pelas companhias desde 2015.

As manobras são realizadas graças à uma infraestrutura de sensores que monitoram o ambiente e enviam as informações para um sistema do próprio veículo, que converte os dados em comandos para subir e descer rampas e se deslocar no estacionamento. Se os sensores detectam obstáculos, o veículo pára imediatamente.

A partir de agora, os carros de testes poderão circular no estacionamento a uma velocidade máxima de 10 km/h. Assim que for aprovada pelos reguladores, a tecnologia poderá ser integrada aos novos veículos da Mercedes. As empresas estão trabalhando para que o sistema seja compatível com outras marcas.

“Esta aprovação das autoridades de Baden-Württemberg estabelece um precedente para obter aprovação no futuro para o serviço de estacionamento em garagens em todo o mundo”, disse Dr. Michael Hafner, chefe de tecnologias de acionamento e direção automatizada da Daimler.

Fonte: startse

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BMW se une à Tencent para acelerar comércio de carros autônomos na China

BMW vai montar um centro de computação em conjunto com a Tencentcom o objetivo de acelerar a comercialização de veículos autônomos na China. A expectativa é que a partir de 2021 a fabricante alemã inicie a produção em massa do modelo autônomo L3 no país.

O centro de computação será estabelecido em Tianjin, no nordeste do país. A BMW também anunciou  uma parceria com a NavInfo, provedora chinesa de navegação em mapas HD para carros autônomos.

Desde o ano passado, a BMW tem iniciativas para entrar no mercado de veículos autônomos na China. Em maio de 2018, a empresa recebeu uma licença para testar os carros no distrito de Xangai, sendo a primeira marca estrangeira a obter o documento. Quatro meses depois, iniciou a parceria com a Tencent para desenvolver tecnologias relacionadas à infraestrutura, segurança da informação e sistemas de entretenimento de bordo.

“No último ano, a cooperação entre Tencent e BMW se aprofundou, o que prova o reconhecimento da força tecnológica da Tencent nos campos de computação na nuvem, big data, segurança e inteligência artificial”, afirmou Dowson Tang, presidente da divisão de indústria inteligente da empresa chinesa.

As pesquisas da Tencent em relação à direção autônoma iniciaram em 2016. Ela estabeleceu parcerias tecnológicas nesta área com diversos fabricantes de veículos da China, como FAW, Geely e GAC.

Fonte: startse

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