Fiat Chrysler anuncia parceria com Aurora para desenvolver vans e picapes autônomas

A Aurora, startup americana de tecnologia autônoma, uma parceria com a Fiat Chrysler Automobiles para desenvolver veículos autônomos. A partir de agora, as empresas trabalharão para integrar o software e infraestrutura da Aurora na linha de veículos comerciais Ram Truck da FCA, que inclui picapes e vans de cargas.

“Como parte da estratégia de veículos autônomos da FCA, continuaremos a trabalhar com parceiros neste espaço para atender às necessidades dos consumidores em um setor em rápida mudança”, disse Mike Manley, diretor executivo da Fiat Chrysler Automobiles. “A Aurora traz um conjunto de habilidades únicas combinadas com tecnologia avançada e proposital que complementa e aprimora nossa filosofia de self-driving”.

Fundada em 2016 por ex-funcionários da Alphabet, Tesla e Uber, a Aurora tem como objetivo “transformar a maneira como pessoas e mercadorias se movimentam”. Em fevereiro deste ano, a startup recebeu um investimento US$ 530 milhões em uma rodada liderada realizada por diversos investidores – entre eles, a Amazon.

Fonte: startse

Download

Amazon lança mais um drone e espera entregar com o veículo autônomo dentro de meses

A expectativa é que os drones tenham autonomia de até 24 quilômetros para entregar pacotes abaixo de 2,2kg em menos de 30 minutos.

A Amazon vai entregar pequenos itens em menos de 30 minutos com seu modelo de drone mais recente. Nesta quarta-feira (5), a empresa divulgou o novo design em seu blog. O novo drone tem design hibrido, o que significa que pode recolar e aterrizar na vertical, como um helicóptero e mudar para um modo avião enquanto estiver no ar para um voo mais eficientes.

O veículo autônomo conta com inteligência artificial que permite que o equipamento reaja de forma independente às mudanças em seu ambiente em voo. Quando o drone está no ar é capaz de detectar objetos estáticos ou em movimento em seu caminho. A Amazon projetou o drone com seis graus de liberdade de movimento, em vez do padrão de quatro para aeronaves, o que o torna mais estável e capaz de operar com segurança em condições de vento forte.

A expectativa da Amazon é que os drones tenham autonomia de até 24 quilômetros para entregar pacotes abaixo de 2,2kg em menos de 30 minutos.

“Sabemos que os clientes estão sempre procurando algo melhor, mais conveniente, e pode haver momentos em que a entrega em um dia pode não ser a escolha certa”, disse Jeff Wilke, CEO da Amazon Worldwide Consumer, no blog da empresa. “Podemos entregar pacotes aos clientes ainda mais rapidamente? Nós achamos que a resposta é sim, e uma das maneiras que estamos perseguindo é a tecnologia de drones autônomos”.

A empresa espera entregar pacotes via Drone Prime Air aos clientes dentro de alguns meses. A Amazon também diz que os drones elétricos fazem parte de seu programa “Shipment Zero”, cujo objetivo é fazer com que todas as entregas da Amazon emitam zero carbono até 2030.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Download

Veículos autônomos: a chave da logística de entrega

A Kroger, uma das maiores e tradicionais redes de supermercados dos Estados Unidos, anunciou recentemente que vai experimentar o modelo de veículos autônomos em uma de suas unidades para iniciar os serviços de entregas “delivery”. Essa iniciativa está alinhada com o radar de inovações do Gartner. Segundo a consultoria, tecnologias de Inteligência Artificial (IA) estarão virtualmente em todos os lugares e, no caso da condução autônoma, será uma das tendências para os próximos anos, sendo que 10% dos novos carros de todo o mundo terão capacidade de condução independente, em comparação com menos de 1% de 2017. Se concentrarmos as atenções no Varejo, esse movimento pode transformar o que chamamos de “última milha”, que é o último passo no processo de entrega de produtos no destino final, ou seja, no cliente.

A entrega de mercadorias em domicílio é uma enorme dor de cabeça para varejo, principalmente após o advento do e-commerce. A dificuldade de garantir rentabilidades adequadas deste canal tem sido gerada principalmente pela concorrência em preço e altos custos logísticos de entrega, associados ao nível de serviço exigidos pelos clientes. A Amazon perdeu US$ 7.2 bilhões em custos de distribuição em 2016 (diferença entre valor cobrado e custo efetivo), segundo a Geekwire, especializada em mercados de startups e tecnologia.

É um desafio complexo e que exige do varejo olhar com atenção para o movimento em torno da condução autônoma, que é uma tendência-chave para a logística de entrega. Além das vantagens operacionais, os veículos autônomos podem ser integrados por IA com CDs automatizados, oferecendo benefícios de otimização de controle de estoque. A mitigação do custo logístico se dará na redução da tripulação (motoristas e assistentes) e no custo operacional, uma vez que a solução oferece uma condução mais eficiente quanto ao uso do combustível e de energia, já que as cabines sem motoristas não exigem ar condicionado e podem possibilitar baús de maior capacidade. Adicionalmente se observará uma melhoria significativa na confiabilidade da operação, pois os percursos executados sem desvios e com a eliminação de paradas não programadas. Apesar dos benefícios, as empresas do setor precisam ter conhecimento de três pontos críticos do processo de implementação da tecnologia.

O primeiro deles é que os Governos locais precisam fazer a lição de casa e investir em infraestrutura para permitir a entrega autônoma. No mundo, temos casos de estratégias bem-sucedidas que podem servir de exemplos. A cidade de São Francisco, na Califórnia, se esforçou para redesenhar sua infraestrutura logística para receber veículos autônomos na Lombard Street. Na Europa, os países que fazem parte do bloco estão empenhados em assegurar regras comuns entre eles e, recentemente, o Parlamento Europeu apresentou uma proposta de incentivos de condução autônoma e a estimativa é que em 2030 a região alcance o nível 5 (máximo) de automação, aquele que não tem nenhuma interferência humana. No Brasil esta necessidade se coloca de forma ainda mais dramática tendo em vista a atual infraestrutura viária das cidades e a densidade do tráfego nas áreas comerciais e residenciais.

Os endereços físicos tornam-se ainda menos relevantes nesse cenário. Quantas vezes você precisou de um serviço ou item e não pode recebê-lo porque não estava na sua residência? Várias, não é? Pois essa dificuldade tende a diminuir conforme cresce a utilização de drones para entrega via localização GPS. A Domino’s, uma das maiores redes de entregas de pizza do mundo, e Amazon, que criou um serviço de entrega de qualquer produto em apenas 30 minutos via veículo autônomo, são empresas que se destacam nesse novo contexto. Entregar o que você quer onde você está vai diminuir uma das dores de cabeça do comércio. No Brasil, o drone provavelmente será uma solução viável para a substituição de entregas rápidas de pequenos volumes, pois não exige grandes investimentos em infraestrutura e terá como benefício reduzir o risco da operação de motocicletas em centros urbanos.

A logística reversa no varejo é um grande desafio para as empresas do segmento e as taxas de retorno de produtos impactam diretamente as finanças das redes varejistas. Além de prejudicar a experiência dos consumidores, também afetam o faturamento das empresas. É o que revela a pesquisa Políticas de logística, encomendada pelo Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB). O levantamento mostra que retorno dos produtos custa 5% das receitas das organizações.

Para reduzir esse gargalo, os veículos autônomos podem ser uteis para a entrega e para aceitar retorno. Possivelmente, até mesmo fazer trocas. Poderiam, inclusive, portar máquinas de vendas automáticas. Os avanços significativos de IA irão colocar o produto onde a demanda estiver no horário que ela exigir!

O mundo está caminhando para maior autonomia e os atritos entre empresas e consumidores tende a reduzir progressivamente. É fundamental que as lideranças envolvidas nesse processo estejam preparadas para esta nova configuração de veículos e funções e para seus impactos na vida das pessoas, negócios e cidades.

Fonte: revistamundologistica.com.br

Tag: Encomendas

Download

Drones conquistam mercados: Em 2019 foram liberados 92.805 novos aparelhos

São Paulo — Os drones que riscam o céu em áreas urbanas — os aeromodelos usados em atividades de lazer —, não dão a dimensão do crescimento de um outro tipo de uso dessas pequenas aeronaves. Nos primeiros quatro meses de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação de 92.805 drones para uso profissional. Foram aprovados para esse tipo de voo, em média, 700 equipamentos por dia, ou um a cada dois minutos — sem contar os modelos para uso recreativo.

O volume crescente — em quatro meses, foi autorizada quase a metade do total de drones de 2018 — mostra que o uso desse tipo de equipamento vai muito além do uso recreativo. Hoje, há aeronaves remotamente tripuladas (as RPAs) em uso em diferentes setores — de distintas atividades no segmento agropecuário à geração e transmissão de energia, passando pela construção civil e produção de insumos, como o cimento.

Segundo os dados publicados pela Anac, há atualmente em operação no Brasil 396.267 drones para uso profissional. Com novas funções acrescentadas a esse tipo de equipamento, é difícil calcular quando a curva de crescimento vai mudar de tendência.

A multinacional ABB, por exemplo, trouxe no início do ano para o Brasil uma tecnologia que, acoplada aos drones, permite a identificação de vazamentos de gás. Ajustada à aeronave, essa espécie de “nariz biônico” pode chegar a lugares onde os funcionários teriam dificuldades e enfrentariam riscos.

Rubens Escobar, diretor de Measurements & Analytics da ABB, explica que essa tecnologia, com um sistema de detecção móvel de vazamento de gás, complementa um equipamento que já era oferecido pela companhia, mas que não permitia a mesma mobilidade. “Ela se beneficia da utilização de drones com menos mão de obra, cobrindo áreas de difícil acesso. O equipamento verifica a presença de metano e de etano, mas com uma precisão maior (em vez de parte por milhão, a PPM, em parte por bilhão, ou PPB)”.

O equipamento que vai preso ao drone não só constata o vazamento de gás como registra as coordenadas, para que os técnicos possam saber o ponto exato onde está o problema. Esse tipo de tecnologia pode ser aplicado em diferentes segmentos, como em concessionárias de gás e na localização de vazamento em gasodutos. “Quando acontece esse tipo de problema, as empresas têm de chamar as equipes de manutenção várias vezes para fazer a checagem in loco. O equipamento, quando acoplado ao drone, vai reduzir esse trabalho”, afirma Escobar.

Waze do campo

A CNH Industrial é outra multinacional que recentemente passou a incluir o uso de drones nos seus negócios, por meio da área Parts&Service, responsável por soluções de pós-venda. O conglomerado, que fabrica de caminhões a máquinas agrícolas, já tinha essa modalidade de prestação de serviço desde 2018, mas lançou oficialmente durante a Agrishow, no fim de abril, o serviço de mapeamento de áreas rurais com o uso dos RPAs para coletar imagens transformadas em dados para a agricultura de precisão.

O serviço é oferecido pelas concessionárias da CNH Industrial e a principal vantagem para os clientes, segundo Felipe Sousa, gerente de negócios e soluções da divisão, é a redução do tempo e das despesas, além do aumento do índice de acerto. Uma área de 60 hectares precisaria de 16 horas para a conclusão do levantamento topográfico feito por funcionários. Com um modelo de drone com boa autonomia de voo, esse trabalho é realizado em quatro horas e a redução de custo chega a 90%.

Os dados coletados pela aeronave são processados por um parceiro comercial da multinacional, a startup Bem Agro, e servem não apenas para saber se houve falhas no plantio e no desenvolvimento das culturas, mas também para fazer o levantamento de dados topográficos da propriedade que serão usados para criar as chamadas “ruas virtuais”, uma espécie de Waze do campo.

Processadas, essas informações serão acrescentadas ao software do piloto automático encontrado nas máquinas agrícolas. É o que definirá com precisão por onde o maquinário — pulverizadores, colheitadeiras e tratores — vai trafegar, onde fará a semeadura e a colheita, reduzindo o desperdício.

Nesse caso, o drone é uma ferramenta de suporte. “O cliente quando contrata drone já tem as máquinas e busca outras aplicações, que vão do período de preparação do terreno antes do plantio até a identificação do índice de clorofila da lavoura, que mostra onde estão as áreas mais e menos verdes, que podem ser resultado de uma infestação de pragas ou deficiência de nutrientes”, diz o executivo da CNH Industrial.

Quando a CNH entrou nesse segmento, em 2017, ainda nos Estados Unidos, seus executivos perceberam que não fazia sentido trabalhar com a venda de drones porque “o produtor quer plantar e colher”. A exceção, diz Sousa, está nos grandes produtores rurais, em especial os grupos que plantam cana-de-açúcar, que têm uma demanda tão grande que a aquisição acaba valendo a pena.

Fonte: correiobraziliense.com.br

Download

Correios dos EUA realizarão entregas com caminhões autônomos

O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) iniciou nesta terça-feira, 21, um teste de duas semanas transportando correspondência em três Estados do sudoeste do país usando caminhões autônomos, um passo para comercializar a tecnologia para o transporte de cargas.

A startup de San Diego, TuSimple, disse que seus caminhões autônomos começarão a transportar correspondências entre as instalações do USPS nas cidades de Phoenix e Dallas para ver como a tecnologia pode melhorar os prazos e custos de entrega. Um motorista de segurança sentará ao volante para intervir, caso necessário, e um engenheiro ficará no banco do passageiro.

Se bem sucedida, isso marcará uma conquista para a indústria de condução autônoma e uma possível solução para a escassez de motoristas e restrições regulatórias enfrentadas pelos transportadores de carga nos EUA.

O programa piloto envolve cinco viagens de ida e volta, totalizando mais de 3.380 quilômetros ou cerca de 45 horas de condução. Não está claro se a entrega autônoma de correio continuará após o programa de duas semanas.

“O trabalho com a TuSimple é a nossa primeira iniciativa em transporte autônomo de longa distância”, disse a porta-voz do USPS, Kim Frum. “Estamos conduzindo pesquisas e testes como parte de nossos esforços para operar uma futura classe de veículos que incorporarão novas tecnologias.”

A TuSimple e o USPS se recusaram a divulgar o custo do programa, mas Frum disse que nenhum dinheiro de imposto foi usado e que a agência depende da receita de postagem e outros produtos. TuSimple já levantou US$ 178 milhões em financiamento privado, inclusive da fabricante de chips Nvidia e da empresa chinesa de mídia online Sina.

Os caminhões viajarão nas principais estradas interestaduais e passarão pelos Estados de Arizona, Novo México e Texas.

Fonte: estadao.com.br

 

Ford demonstra como suas entregas seriam realizadas com carros autônomos e robôs

Não é novidade que os carros autônomos se preparam para entrar em nossas vidas e reconfigurar nossa relação com mobilidade e mesmo a indústria. Provando isso, a Ford publicou um curioso vídeo onde é possível ver não apenas como a tecnologia deverá ajudar você a receber seus pedidos de e-commerce mais rapidamente, como nem ao menos precisará se preocupar em vigiar a chegada do veículo.

Isso porque ela projetou um cenário onde um robô faria parte da cadeia de entrega, saindo do carro autônomo com o seu pacote e o deixando na sua porta. A empresa destaca ainda que o Digit, como é chamado na peça, é capaz de transportar até 18kg, e é preparado para subir ou descer escadas, sem perder o equilíbrio em eventuais desníveis de um terreno, ou mesmo em caso de impacto repentino.

A ideia é que a longo prazo o Digit possa auxiliar veículos autônomos em entregas de docerias, padarias, encomendas simples ou mesmo aquela pizza no final de semana. A tecnologia desenvolvida pela Ford poderia ser usada por start-ups do mercado alimentício, por exemplo. O iFood mesmo já testa entregas autônomas via drones em São Paulo.

Vale lembrar, quando o assunto são veículos inteligentes uma das primeiras marcas que vem à mente é a Tesla, apesar da sua produção concentrada em carros elétricos dependentes de condutores humanos. A empresa vive um mau momento financeiro, e veio à tona a informação de que a Apple teria feito uma oferta por ela em 2013, desejando já começar com mais força nesse mercado.

Um estudo recente mostrou como pesquisadores querem desenvolver sensores de aranhas para carros autônomos, o que ajudaria a prevenir acidentes nas ruas, ajuda bem-vinda em um momento em que alguns acidentes já estão sendo causados nos testes desses veículos em vias públicas.

Fonte: tudocelular.com

Download

O cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo

Os veículos movidos a eletricidade já são uma realidade em diversos países, inclusive no Brasil. E entre os modelos disponíveis, os caminhões elétricos ganham cada vez mais destaque. Quer saber mais sobre o assunto? Então fique com a gente!

Veículos elétricos tem sido a pauta de muitas conversas animadas de pessoas que se interessam pelo assunto e curiosos.

Afinal, eles são o primeiro passo concreto para o futuro tão sonhado da mobilidade, os carros autônomos e por que não, os voadores?

Como funcionam os caminhões elétricos?

Os caminhões elétricos são caracterizados por seus motores alimentados apenas por eletricidade, que lhe é fornecida por baterias.

Os mais comuns no mercado atualmente são os modelos híbridos, que combinam eletricidade e combustão.

No entanto, o combustível nesses modelos é usado apenas para gerar energia para as baterias que alimentam o motor, dando assim, mais autonomia ao veículo.

As versões apenas elétricas, diferentemente dos veículos híbridos não necessitam de combustíveis, funcionam apenas com baterias recarregáveis, assim como celulares e notebooks, mas, com uma maior autonomia e cargas medidas em quilômetros.

Assim como os carros, os caminhões elétricos vêm de fábrica acompanhados de uma estação de carregamento, que basta conectar a uma tomada comum e o veículo é carregado.

Um detalhe que precisa ser mencionado é o fato de que como se trata de um veículo em que o motor não é a combustão, ou seja, não promove explosões, também não há barulho.

Exatamente, os caminhões elétricos, assim como todos os veículos movidos a eletricidade, são absolutamente silenciosos.

Conheça alguns modelos de caminhões elétricos pelo mundo

Em novembro de 2017, a montadora Tesla, que vem desenvolvendo muitos veículos elétricos, e autônomos, apresentou um novo caminhão elétrico, por enquanto ainda chamado de Tesla Semi.

O caminhão tem previsão de produção para esse ano de 2019 e no site da montadora, já é possível reservar um exemplar.

Mas mesmo antes de ser oficialmente colocado à venda, ele já está causando um verdadeiro alvoroço no mercado.

Como é possível ver no vídeo de lançamento do Tesla Semi, realizado em novembro de 2017 em Los Angeles.

De acordo com o presidente da montadora, o Elon Musk, o novo modelo terá uma autonomia de 800 quilômetros.

Atualmente a maior quilometragem de autonomia do mercado é do caminhão elétrico da Daimler, que faz 350 quilômetros, com uma única carga.

Além disso, o presidente afirmou que com uma carga de apenas 30 minutos o caminhão terá capacidade de rodar até 650 quilômetros.

Além disso, o caminhão ainda conta com extremo conforto interno, muita segurança e a capacidade de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos.

O Tesla Semi, mal chegou ao mercado e já o está revolucionando.

Outro modelo que vem chamando a atenção dos interessados no assunto é o Urban eTruck, da Mercedes Benz.

Apresentado um pouco antes do Tesla Semi, esse modelo é considerado o primeiro caminhão de porte grande, completamente elétrico.

O modelo da Mercedes Benz promete ter uma autonomia menor, sendo capaz de percorrer até 200 quilômetros com apenas uma carga.

Além disso, a montadora ainda não tem certeza de quando começará sua produção, apenas estima que seja em meados de 2020.

A Volvo também possui um belo modelo entre os caminhões elétricos do mundo, o FL Eletric.

Que com um motor de 248 cavalos de potência é capaz de percorrer até 300 quilômetros com uma carga completa de 2 horas.

Esse modelo da Volvo já está sendo produzido, e algumas unidades já estão circulando na Suécia.

Considerado como um caminhão de uso urbano, ou seja, com proporções menores, ele pode ser encontrado em três opções de cabine, a curta, a conforto e a dupla e em mais 650 cores.

Apesar de não ter uma previsão de chegada desse modelo no Brasil, certamente Volvo FL chegará por aqui mais rápido que o Tesla Semi.

Além desses modelos, ainda existem outros de marcas menos conhecidas por aqui, como é o caso do ET-ONE, modelo de caminhão elétrico da empresa Thor Trucks.

Seu lançamento acontecerá ainda em 2019 e, além de promover uma autonomia de 480 km a montadora garante que a manutenção desse modelo será mais simples e barata, uma vez que ela pretende usar peças de outras empresas, o que facilitará também os prazos de produção e entrega.

Outro modelo, este com lançamento previsto apenas em 2020, que merece ser mencionado é o T-POD da Einride.

Esse caminhão, além de ser completamente elétrico, também é 100 autônomo, ou seja, não precisa de um condutor.

É exatamente por isso, que é possível observar que o T-POD não possui janelas ou para-brisa.

Esse modelo já começou a ser testado em vias públicas, e apesar de ser uma inovação incrível para as empresas, essa notícia pode ser um tanto perturbadora para os caminhoneiros profissionais.

Caminhões elétricos no Brasil

Não se engane pensando que o Brasil está fora do cenário dos caminhões elétricos no mundo, por aqui, os engenhos da Volkswagen desenvolveram o e-Delivery, um caminhão de porte leve, e absolutamente elétrico.

Com uma autonomia de 100 quilômetros, obtida com uma carga completa de 4 horas e uma capacidade de carga de até 11 toneladas.

O e-Delivery foi apresentado primeiramente na Alemanha em outubro de 2017 e posteriormente, na Fenatran em São Paulo.

O grande diferencial do e-Delivery é que além de ser abastecido com energia elétrica em qualquer tipo de tomada, seu sistema de frenagem também produz energia elétrica que é armazenada nas mesmas baterias que fornecem energia ao motor.

Ou seja, é possível otimizar sua autonomia se o veículo for usado de uma maneira mais proveitosa e consciente.

Vantagens e desvantagens dos caminhões elétricos

A primeira e talvez maior vantagem dos caminhões elétricos, certamente é o baixo custo de abastecimento.

Mesmo com os aumentos sofridos nos últimos meses, e a suposta crise de energia que o Brasil vem passando, o custo da energia elétrica ainda é menor que dos combustíveis fósseis ou vegetais.

Além disso, esses veículos são absolutamente não poluentes, tanto em relação à emissão de gases nocivos, quanto em relação à poluição sonora, já que os motores elétricos são completamente silenciosos.

A manutenção também é uma grande vantagem, já que esses veículos não possuem motores a combustão, e consequentemente não necessitam de tantos reparos como os veículos convencionais.

Outro detalhe que precisa ser mencionado é que motores elétricos não necessitam do uso de óleo para evitar seu superaquecimento.

Além deles serem muito menores que os motores a combustão e assim, ocuparem menos espaço e produzirem menos peso.

Sobre as desvantagens, as principais são relacionadas a baixa autonomia, e um alto tempo de recarga. Os modelos atuais e mais acessíveis não possuem uma autonomia superior a 150 quilômetros.

Ou seja, os caminhões elétricos ainda não são recomendados para viagens, apenas para circular dentro de centros urbanos.

Outra desvantagem para os caminhões elétricos no Brasil, são os poucos postos de abastecimento existentes no país. Mas, essa é uma desvantagem que pode ser facilmente alterada.

Viabilidade econômica dos caminhões elétricos

Você deve estar se perguntando sobre o preço do caminhão elétrico. Infelizmente, assim como os carros, os caminhões elétricos também são muito mais caros que os convencionais.

O alto preço de compra desses modelos se deve aos conjuntos de baterias, que chegam a compor 50% do valor do veículo.

Um bom exemplo é o sedan BYD que está sendo vendido por aqui a R$ 230 mil, sendo que o mesmo modelo com um motor a combustão (Flex) custa menos que R$ 100 mil.

Fazendo um comparativo, é possível deduzir que o novo e-Delivery da Volkswagen custará uma média de R$ 343 mil, já que seu modelo similar o Delivery 9.160 (diesel) custa R$ 171.683,00, atualmente.

No entanto, os desenvolvedores do veículo alegam que o alto custo no investimento é compensado com o baixo custo de abastecimento e manutenção, em um período de até dois anos.

O cenário da energia elétrica no Brasil

Aqui no Brasil o cenário da energia elétrica está ameaçado. Nosso fornecimento está cada vez mais caro, devido à pouca infraestrutura para sua obtenção.

Apenas no segundo semestre de 2017, os brasileiros sofreram dois aumentos da bandeira vermelha, que somaram um total de 43% a mais nas contas de luz.

E, mesmo diante de uma pequena e instável crise, o consumo de energia elétrica vem aumentando no país. Apenas no mês de fevereiro de 2019, houve um crescimento de 4,6% no consumo de energia no Brasil.

E, quanto maior a procura, maior a oferta, ou seja, quanto mais energia se gasta em meio a crise, mais cara ela fica.

É possível que esse cenário mude em um futuro ainda incerto, mas, é difícil dizer se essa mudança será positiva ou negativa.

Já que até o momento presente, poucos foram os investimentos ou mesmo apresentações de planos de energia mais eficientes.

Seguro auto para caminhões elétricos

Os caminhões elétricos ainda não circulam pelas ruas brasileiras, mas, essa realidade está com os dias contados e assim como será necessária alterar toda uma infraestrutura para receber esses veículos nas grandes cidades, também será necessário investir em coberturas de seguro auto diferenciadas.

Os caminhões elétricos, assim como qualquer outro veículo, merecem receber uma proteção adequada.

No entanto, vale informar que essa proteção poderá ser um pouco mais salgada que as existentes.

Já que ainda são poucos os profissionais capazes de consertar esses veículos.

É possível que a partir do final de 2019 os caminhões elétricos comecem a chegar por aqui, até lá, caberá aos profissionais que fazem uso desses veículos, e sonham com a chegada de caminhões mais silenciosos, econômicos e ambientalmente corretos, apenas sonhar e se planejar para recebê-los.

Apesar de parecer papo de ficção científica, os veículos movidos a eletricidade já são realidade, e entre eles, os caminhões elétricos também possuem um espaço que precisa ser mencionado.

Por isso, falaremos sobre eles nesse artigo, quais são as principais montadoras, como eles funcionam e como tem se desenvolvido todo o cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo.

Tag: Sustentabilidade

Serviço Postal dos EUA começa a testar caminhões sem motorista

O Serviço Postal dos Estados Unidos começou nesta semana a testar caminhões sem motoristas em uma rota de mais de 1.600 quilômetros entre os centros de distribuição das cidades de Phoenix, no Arizona, e de Dallas, no Texas.

Os testes serão conduzidos pela empresa de transporte autônomo TuSimple, que indicou que os caminhões automatizados precisarão de 22 horas para percorrer o caminho, passando por três estradas interestaduais que cruzam também o Novo México.

“É emocionante pensar que antes das pessoas poderem usar um táxi sem motorista, as cartas e pacotes poderão ser transportadas por um caminhão de condução automática”, disse o fundador da TuSimple, Xiaodi Hou, em comunicado para anunciar a parceria.

“Esse programa piloto neste corredor comercial particular nos oferece casos específicos de uso para nos ajudar a validar nosso sistema, acelerar o desenvolvimento tecnológico e o progresso da comercialização”, ressaltou o empresário.

A empresa fará cinco viagens de ida e volta a cada duas semanas, chegando a percorrer quase 3.400 quilômetros – distância que habitualmente exige a utilização de dois motoristas. A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

A TuSimple explicou que os caminhões terão um motorista e um engenheiro a bordo para supervisionar o funcionamento do sistema automático e analisar o comportamento do veículo.

O Serviço Postal afirmou que os testes são parte dos esforços da companhia para operar uma “classe futura” de veículos que terão novas tecnologias. O processo também visa garantir a segurança, melhorar o serviço, reduzir as emissões de poluentes e produzir economias operacionais para a empresa.

A parceria ocorre em um momento no qual várias empresas, como Uber, Google e General Motors, estão testando veículos sem motorista em várias cidades dos EUA. Os resultados têm mostrado a complexidade de desenvolver esse tipo de tecnologia no ambiente urbano.

A rota escolhida pelo Serviço Postal, entre dois grandes centros logísticos e em regiões de menor densidade populacional, facilita o trabalho da TuSimple por não haver a presença de ciclistas e pedestres. O comportamento de ambos é mais imprevisível para os sistemas automatizados.

Fonte: Bol-notícias

Download

Caminhão elétrico e sem cabine inicia operação em via pública

T-Pod, da sueca Einride, faz estreia comercial de entregas de carga com a empresa logística DB Schenk

Evento classificado como histórico pela Einride, empresa de tecnologia sueca, a estreia do T-Pod, primeiro caminhão elétrico sem cabine, em operação comercial por via pública, em Jönköping, na região central da Suécia, com a operadora logística alemã DB Schenker. O veículo fará entregas diárias de mercadorias entre um armazém e um terminal de carga dentro da zona industrial da cidade.

“Este dia (15 de maio) representa um marco importante na história da Einride e para nosso movimento de criar uma solução de transporte segura, eficiente e sustentável, baseada em veículos elétricos autônomos, com potencial de reduzir em até 90% as emissões de carbono do transporte de carga rodoviário”, disse me nota Robert Falck, CEO e fundador da Einride.

O T-Pod, com capacidade para 26 tonaledas, é um veículo de três eixos autônomo de Nível 4, uma escala abaixo do integralmente automatizado conforme definido da SAE, Sociedade de Engenharia Automotiva. Embora não tenha uma cabine de motorista, o caminhão desenvolvido pela Einride tem de ser controlado remotamente, a partir de uma central instalada nas dependências da DB Schenker.

DFP.renderHtml({
‘selector’:’#div-gpt-ad-2585995-10′,
‘targets’:{
‘formato’:’vmeio1′,
},
‘screenmap’:’Tile_300_N_T_250′
});
Por monitores, um operador pode controlar até dez unidades de uma vez. Embarcado com um conjunto de radares e sensores, além de suportado por plataforma de inteligência artificial da Nvidia para processar dados visuais em tempo real, o T-Pod tem permissão para rotas curtas em velocidade de até 5 km/h. A licença, emitida pela autoridade de transporte da Suécia, é válida até 31 de dezembro de 2020.

“Os caminhões autônomos serão cada vez mais importantes para o setor logístico. Juntamente com a Einride, introduzimos caminhões autônomos totalmente elétricos em um fluxo contínuo em uma via pública – um marco na transição para o sistema de transporte de amanhã”, completa Jochen Thewes, CEO da DB Schenker.

Para a Einride, a oportunidade de levar o T-Pod para rua, em operação real, permite que o projeto atraia os olhares das fabricantes de veículos. Para o CEO da startup, como empresa de software precisa de parceria com a indústria da manufatura ter escala e rentabilidade.

O acordo da Einride e DB Schenker foi assinado em abril do ano passado. Em novembro as empresas iniciaram as instalações necessárias de controle, a primeira do gênero no mundo, no site da operadora logística em Jönköping. A parceira inclui opção de mais projetos do tipo em outros locais de atuação da empresa transportadora alemã.

Segundo informações apuradas pela Reuters, presente no evento de apresentação, além da Schenker, a Einride tem pedidos da rede de supermercados alemã Lidl, da empresa sueca de entregas Svenska Retursystem e de outras cinco companhias de varejo, o que sustenta sua ambição de fornecer 200 veículos em operação até o fim de 2020.

Por não precisar de motorista, a Einride estima que o T-Pod pode reduzir os custos operacionais de frete rodoviário em cerca de 60% se comparado a um caminhão convencional. Forte argumento para um setor sob pressão para abreviar prazos de entregas, cortar emissões de poluentes e ainda ter de enfrentar crescente escassez de motoristas.

Fonte: estradao.estadao.com.br

Tag: Logística

Download