Com o avanço tecnológico num mundo cada vez mais digital, o hábito de comprar online tem se consolidado no Brasil. Estimativas mostram que o e-commerce deve se confirmar como um dos maiores canais de compras do brasileiro em 2023.
Ações figitais, meios de pagamento instantâneo e fortalecimento das vendas pelas redes sociais são algumas tendências às quais empresas devem estar atentas para criar estratégias assertivas, acompanhar e atender às expectativas dos consumidores.
Devido à comodidade e à praticidade desse formato de comércio, as expectativas são positivas também para os próximos anos. De acordo com a consultoria italiana Finaria, as vendas no varejo de e-commerce global devem atingir US$ 3,4 trilhões em 2025.
O mercado brasileiro acompanha essas tendências de crescimento. Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 70% dos consumidores pretendem continuar comprando com mais frequência pela internet do que costumavam fazer antes da pandemia. Com o desenvolvimento iminente, para que empresas inseridas no e-commerce destaquem-se, é fundamental acompanhar as novidades do nicho.
O país, inclusive, conta com uma lista de organizações que ganharam notoriedade nesse setor e são opções para investidores na B3 – bolsa de valores brasileira. Segundo o ranking realizado pela Magazord, as maiores plataformas para compras online do Brasil incluem o Mercado Livre (MELI34), a Shopee (S2EA34), a Amazon Brasil (AMZO34) e a Magazine Luiza (MGLU3).
Nesse cenário, a transformação digital segue como uma das tendências para agilizar as decisões de compra. Conforme informações da pesquisa “Tendências do Varejo 2023”, da Opinion Box e da Dito, 86% dos participantes dizem que novas tecnologias ajudam no processo de compra.
Tendências de e-commerce para 2023
O volume de compras online no Brasil deve atingir US$ 171 bilhões em 2023, segundo pesquisa realizada pela Visa. Esse quantitativo representa 54% do esperado para toda a América Latina.
O crescimento global das vendas digitais, conforme o levantamento, está calculado em 16%, já as vendas em pontos físicos devem cair 10% em 2023. Os números indicam que vale estar atento a algumas tendências para o e-commerce neste ano.
De acordo com pesquisas e análises de especialistas, a popularização do comércio digital ao longo deste ano deve ser acompanhada de novas estratégias de vendas, planejamentos de marketing e diferentes opções de distribuição e pagamento.
Conforme o CEO da Showkase – plataforma de Social Commerce, que impulsiona negócios por meio da tecnologia –, Jefferson Araújo, em entrevista à imprensa, existem inúmeras expectativas positivas para a consolidação do e-commerce em 2023.
Nessa esteira, fazer o mapeamento do comportamento do consumidor deve ser uma ação determinante para alavancar o faturamento, alinhando as estratégias às reais expectativas e necessidades dos clientes.
Social Commerce
O uso das redes sociais para vender mais em 2023 será indispensável, pois a conectividade é o novo “boca a boca” do varejo e a responsável principal por conquistar o público do e-commerce.
Assim, ao passo que o consumidor está cada vez mais conectado e em busca de praticidade, como realizar compras em poucos cliques, as próprias redes sociais estão se expandindo para trazer multifuncionalidades e oferecer mais serviços.
Apostar em social commerce, portanto, é uma estratégia que deve se consolidar ainda mais em 2023.
Ações figitais
As ações figitais, também conhecidas como omnichannel, estão entre as principais tendências do comércio eletrônico para 2023. Esse modelo de vendas, marketing e atendimento ao cliente visa integrar canais online e offline, a fim de proporcionar uma experiência completa para o consumidor.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo MarketReview, 84% dos entrevistados já pesquisaram um produto em loja física e fizeram a compra online. Portanto, ter um negócio que ofereça vendas pela internet e pontos físicos de retirada para os clientes pode ser uma estratégia eficaz.
Meios de pagamento instantâneo
Para atender às expectativas dos consumidores em relação à diversidade e rapidez no pagamento, é fundamental integrar à loja virtual meios de pagamento que facilitem a jornada do cliente, como QR Code, carteiras digitais, WhatsApp Pay e Pix. Aliás, este último tem se tornado a preferência dos consumidores em relação ao boleto.
De acordo com um estudo realizado pela consultoria Boanerges & Cia, o Pix ultrapassou o boleto bancário e se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros em 2021, ficando atrás apenas do cartão de crédito.
A pesquisa também revelou que o número de transações realizadas por meio desse formato aumentou em mais de 260% entre janeiro e setembro de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte : https://www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=56701