A Justiça do Trabalho de São Paulo determinou, nesta sexta-feira (6), que os motoboys que fazem entrega para a Loggi possuem vínculo empregatício com a empresa. A decisão da juíza Lávia Lacerda Menendez determina que a startup contrate, em regime CLT, todos os condutores que trabalharam na startup de outubro até dezembro deste ano.
Além de contratar os profissionais que prestaram serviços recentemente, a Loggi não poderá mais trabalhar com motoristas autônomos, modelo em que a empresa opera desde o início. Empresas como iFood, Rappi, 99, Uber e Uber Eats também adotam o mesmo regime. A decisão, de primeira instância, é o resultado de uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, protocolada em 27 de agosto de 2018.
A Loggi ainda não se manifestou sobre a decisão.
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A Loggi é um dos unicórnios brasileiros – ou seja, uma startup avaliada em valor superior a US$ 1 bilhão. Ela atingiu este patamar após receber um aporte de US$ 150 milhões liderado pelo Softbank.
Em julho deste ano, a empresa, junto ao iFood, realizou um acordo com a Prefeitura de São Paulo para acabar com bônus para os motociclistas que realizam muitas entregas no menor tempo possível, prezando pela segurança.
Mais recentemente, a empresa abriu um escritório em Portugal e está com vagas abertas para brasileiros trabalharem no local. A companhia também abriu 800 oportunidades no Brasil para todos os setores.
Fonte : startse