O Magazine Luiza parece engajado em se tornar a Amazon brasileira. A empresa está testando um piloto de marketplace invertido com o ABC da Construção, varejista que tem lojas no Rio de Janeiro, onde o Magalu não tem PDVs físicos, e em Minas Gerais.
Com o “Parceiro Magalu”, um lojista pode, por intermédio de um aplicativo, vender qualquer um dos 4 milhões de produtos do Magazine Luiza em sua loja. E quem faz a entrega é a própria rede varejista com seu robusto sistema de logística.
O Magazine Luiza quer atrair varejistas interessados em ampliar o mix de produtos em suas lojas. A gigante do varejo paga até 8% de comissão por produto vendido, segundo comunicado da empresa. “Essa solução foi pensada para o mundo físico para ampliar o sortimento desse varejista por meio de um aplicativo, que é conectado diretamente ao PDV físico. O varejista consegue oferecer todo o sortimento online do Magazine Luiza em sua loja”, explica Bernardo Leão, gerente de CRM e Novos Negócios do E-commerce do Magazine Luiza.
“Todo sortimento do site do Magalu fica disponível para o vendedor daquela loja, que vai abordar o consumidor final”, detalha o representante do magazine.
Magalu as a Service
A iniciativa faz parte do programa Magalu as a Service, que busca transformar a varejista em um fornecedora de serviços e como o polo de um ecossistema de inovação, com players girando em torno da órbita de suas plataformas. “Até o ano passado, a gente manteve uma estratégia muito forte de digitalização e integração das lojas. A partir deste ano, iniciamos o Magalu as a service para digitalizar o Brasil e o ‘Parceiro Magalu’ é uma dessas iniciativas que tem como objetivo ajudar o lojista a digitalizar a sua loja”, afirma.
Fonte: Portal no Varejo