Em parceria com Google, Maplink reforça atuação no last mile com soluções de mobilidade

Publicado em 13/09/2023

Resultados foram apresentados pela empresa na 4ª edição do “Logística do Futuro”, evento que foi promovido pela MundoLogística, em São Paulo, durante os dias 29 e 30 de agosto

Em parceria com a Google, Maplink reforça atuação no last mile com soluções de mobilidade
Com o crescimento do e-commerce, as entregas de última milha demandaram uma revolução na cadeia logística (Foto: Divulgação)

Com o crescimento do e-commerce e do delivery, especialmente nos últimos três anos, as chamadas entregas de última milha demandaram uma revolução em toda a cadeia logística, à medida em que reforçaram que a experiência de compra começa, na realidade, muito antes do produto chegar nas mãos do consumidor. Tão amplos quanto às expectativas dos consumidores, contudo, são os desafios de mobilidade na última milha.

As intempéries durante o percurso de entrega de mercadorias (acidentes e bloqueios em rodovias, por exemplo), a falta de transparência sobre o status da encomenda; a discrepância e a incompatibilidade de endereços, a imprevisibilidade do comportamento dos motoristas são alguns exemplos de ocorrências que podem gerar grandes dores de cabeça (e custos) tanto para quem compra, quanto para quem vende, segundo análise de Lucas Alves, Sales Manager Brasil da Maplink.

As soluções para as lacunas foram apresentadas pela empresa na 4ª edição do “Logística do Futuro”, evento promovido pela MundoLogística, em São Paulo, durante os dias 29 e 30 de agosto. No painel “Mobilidade urbana: descomplicando o planejamento e a roteirização da entrega de última milha”, a empresa subiu ao palco junto ao Google para apresentar a “Last Mile Fleet Solution”, um combo de soluções modulares (APIs).

Segundo a companhia, as APIs atuam em cinco frentes:

  1. Captura de endereços, a partir de uma enorme base de dados que completa e válida automaticamente os endereços de entrega para evitar erros;
  2. Otimização das rotas, por meio de um planejamento também automatizado que define o melhor percurso para um roteiro com várias entregas;
  3. Rastreamento e navegação dos motoristas, proporcionando visibilidade de seu próprio percurso e o controle de sua localização pelas empresas;
  4. Rastreamento de entregas para os consumidores, por meio do tracking;
  5. Desempenho da frota, permitindo uma visão holística das operações.

De acordo com Alves, a grande vantagem das APIs é que se tratam de uma solução aberta, o que as tornam comercialmente mais interessantes. “Elas são como blocos de montar, cada uma com uma funcionalidade independente, o que possibilita que sejam combinadas de acordo com as necessidades de cada empresa”, explicou o executivo.

“Além disso, a facilidade de integração a qualquer sistema é outro destaque, permitindo que elas sejam incorporadas às plataformas já utilizadas pelas empresas, algo que facilita, também, a vida de motoristas, que não precisam operar diversos aplicativos para realizarem as entregas”, reforçou.

A TECNOLOGIA NA PRÁTICA: O CASO DO FRETO

Segundo a companhia, um exemplo prático de aplicação dessas soluções pôde ser constatado pelo Freto. A plataforma funciona a partir da tecnologia de matchmaking, conectando embarcadores e transportadores, permitindo que as cargas encontrem os melhores caminhoneiros para realizarem o seu transporte.

Com mais de 3,5 mil “matches” e 150 mil toneladas de mercadorias sendo transportadas diariamente, o volume das operações proporcionadas pela plataforma da logtech demandou o investimento em tecnologias que pudessem otimizar o transporte dessas cargas. Para tanto, o Freto utilizou as soluções da Google Maps Platform, disponibilizadas pela Maplink, conforme explicou a companhia.

“Como somos uma plataforma de oferta e demanda de fretes, temos uma necessidade latente de imputar os endereços, com o ponto de origem (de coleta) e o de destino (de entrega) das cargas. Para isso, as soluções de geolocalização e de verificação dos endereços foram imensas facilitadoras para o nosso negócio.”, explicou Ricardo Morale, CTO do Freto.

“Entendemos que não precisamos criar todas as tecnologias, nós podemos contar com parceiros que disponibilizam soluções que agregam e complementam os nossos próprios serviços, e foi por isso que implementamos as APIs do Google, com o intermédio da Maplink, que forneceu todo o suporte necessário para que pudéssemos aplicar as boas práticas e as melhores configurações das APIs às nossas operações”, pontuou.

Google anuncia ferramentas para auxiliar em entregas

O Google anunciou hoje duas novas ferramentas para empresas que operam frotas de entregas extensas: a Last Mile Fleet Solution e a Cloud Fleet Routing API . A nova solução de frota de última milha, que faz parte da plataforma do Google Maps, enfatiza a otimização de cada etapa do processo de entrega de última milha, desde o pedido até a entrega. Como o nome indica, a nova API de roteamento, que faz parte do Google Cloud, se concentra no planejamento de rotas em frotas de veículos de entrega.

A solução Last Mile Fleet está agora em pré-visualização pública. A Cloud Fleet Routing API estará disponível para todos no segundo trimestre do ano. Como ambos são serviços corporativos, não há informações públicas sobre preços disponíveis, e os clientes em potencial de qualquer um dos produtos precisam trabalhar com a equipe de vendas do Google.

“A pandemia acelerou ainda mais tanto o e-commerce quanto o número de entregas, que já cresciam rapidamente. O aumento da pressão sobre as redes de entrega, além de muitos outros fatores, como falta de motoristas, dados de endereços ruins, fechamento de fábricas e um aumento nos preços dos combustíveis afetaram o tempo de entrega e o sucesso”, disse Hans Thalbauer, diretor administrativo de Suprimentos e Logística Global do Google Cloud.

“Com a solução Last Mile Fleet da plataforma Google Maps e a API Cloud Fleet Routing, estamos tornando mais fácil para os operadores de frota de entrega resolver esses problemas e criar experiências perfeitas para consumidores, motoristas e gerentes de frota”.

A plataforma Google Maps já apresenta a solução de viagens e entregas sob demanda, que ajuda as empresas a não utilizarem motoristas sob demanda. A empresa disse que a nova solução Last Mile Fleet baseia-se neste serviço.

A Fleet Routing API, por outro lado, é um serviço completamente novo do Google Cloud que ajuda as empresas no planejamento de rotas. Os usuários poderão usá-lo para criar ferramentas para seus sistemas internos de gerenciamento de frota e fazer com que o sistema otimize as rotas de entrega com base em suas restrições específicas, como janela de tempo, peso do pacote e capacidade do veículo – e, no processo, eles também podem otimizar suas rotas para cumprir suas metas de sustentabilidade.

“Na Paack, estamos obcecados em ajudar alguns dos maiores varejistas de comércio eletrônico da Europa a criar experiências de entrega excepcionais para os milhões de pedidos que recebem todos os meses”, disse Olivier Colinet, CTO e CPO do serviço de correio Paack , com sede no Reino Unido .

“Para escalar rapidamente, adotamos o Last Mile Fleet Solution e o Cloud Fleet Routing, que permite que nossos motoristas e gerentes de frota mantenham a eficiência máxima e ultrapassem nossas taxas de entrega de 98% no prazo e na primeira vez”, complementa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/google-anuncia-ferramentas-para-auxiliar-em-entregas/

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WhatsApp Business muda modelo de cobrança a partir de fevereiro

Agora, tanto as conversas iniciadas pela empresa quanto pelo cliente serão cobradas, mas as primeiras mil sessões de conversas serão gratuitas.

A partir de fevereiro deste ano, o WhatsApp pretende fazer uma grande mudança para as empresas que utilizam uma API para se comunicar com o cliente: as contas do WhatsApp Business serão cobradas por conversas, e não mais por notificações, como foi desde 2018, quando o aplicativo lançou a solução para fins comerciais. “O WhatsApp Business é fundamental para marcas e consumidores em todo o mundo. Para se ter uma ideia, somente aqui no Brasil, já ultrapassamos os 120 milhões de pessoas com o aplicativo instalado no celular. E então, devido ao sucesso deste canal, é natural que ele se torne imprescindível para os negócios“, explica Maurício Trezub, CEO da OmniChat, empresa de chat-commerce e Business Solution Provider (BSP).

O executivo explica que o WhatsApp Business API é a solução que a Meta (ex-Facebook) desenvolveu para escalar o atendimento por WhatsApp. Pensada em automatizar conversas de médias e grandes empresas, esta solução possibilita que os atendentes consigam administrar as conversas por chat em uma plataforma digital pelo computador ou por um aplicativo específico de mensageria. Além disso, ele ajuda as corporações a tornarem o atendimento pelo canal cada vez mais profissional e personalizado, com todos os atendentes centralizados em um único número.

Quando foi lançado, o Business API funcionava em um modelo baseado em notificações, ou seja, se uma empresa abria uma conversa com um usuário, ela era cobrada por mensagem de template enviada. Caso fosse o usuário a começar a conversa, não havia cobrança alguma. Com as mudanças, haverá dois tipos de categorias de conversa: as iniciadas pelo cliente e as iniciadas pela própria empresa. Os preços irão variar de acordo com o país que a mensagem é enviada.

“Um dos pontos mais importantes dessa mudança é que as primeiras mil sessões de conversas de cada mês são gratuitas. Assim, uma empresa pode testar e construir experiências com os clientes antes de ter qualquer custo. Outra questão relevante é o tempo hábil de atendimento, a cobrança acontece por cada nova sessão, que tem um ciclo de 24h antes de ser taxada novamente. Isso pode ser um incentivo para os times atenderem o cliente com agilidade e otimizarem vendas ou resolução de problemas”, reflete Trezub.

Uma das vantagens da mudança é que o primeiro atendimento das conversas iniciadas por um Click To WhatsApp que tenha vindo dos apps da Meta (Instagram e Facebook), não são cobradas. Em português o recurso é o “Conversa em um clique” e cria um link pelo qual será possível iniciar uma nova conversa no WhatsApp, simplificando muito o processo de um consumidor contatar uma marca via mensageiro.

“O WhatsApp Business trouxe às marcas a possibilidade de se relacionarem com os clientes pelo seu app favorito de forma humanizada e conversacional. O serviço de API ajuda pequenas, médias e grandes empresas a atenderem pelo app de mensageria de maneira profissional. Mesmo com a mudança, utilizar uma API continuará trazendo inúmeros benefícios para os negócios, e a importância do WhatsApp para os brasileiros vai continuar a mesma: gigante”, finaliza o CEO.

Serviço
omni.chat

Fonte : https://inforchannel.com.br/2022/01/31/whatsapp-business-muda-modelo-de-cobranca-a-partir-de-fevereiro/

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