“Baixe nosso app!” Essa deveria ser a principal comunicação dos varejistas brasileiros

Por anos nas telas iniciais dos smartphones reinaram aplicativos de redes sociais, dos mais diversos segmentos, dividindo espaço com games e apps dos principais bancos. Os restantes eram disputados por varejistas, deliveries, governamentais, ou qualquer app temporário, que ao menor sinal de falta de memória, era expurgado dos smartphones.

Se tratava de uma era de smartphones com memorias restritas, celulares menos evoluídos, e aplicativos menos otimizados. Nesses anos fazer campanhas de divulgação do próprio app seria um risco, ou mínimo, subutilizar verbas, visto que a possibilidade de perder o “share of screen” do usuário nas semanas seguintes era quase certo. Essa chave virou!

Não é incomum encontrarmos smartphones com 80-120 apps (no meu smartphone tenho 115 apps no momento!) instalados. Já não há uma disputa tão ferrenha por espaço. Os principais se tornaram intocáveis, os “temporários” se tornaram efetivos e os irrelevantes passam mais tempo do que deveriam…

Com o crescimento no número de aplicativos, a experiência evoluiu, os apps se tornaram mais eficientes, o tempo gasto nos apps aumentou, e por consequência, as vendas aumentaram significativamente.

Nesse contexto o varejista precisa se questionar se ainda faz sentido direcionar sua verba de mídia digital para o site, onde por mais que invista e consiga trazer a visita, a mesma pode ser perdida em segundos. O fluxo do app é diferente…. quando há um investimento direcionado dom tipo “baixe nosso app”, há uma ação que, se concluída, em segundos, a empresa consegue bem mais do que uma simples visita. Ela consegue um lugar no smartphone do usuário.

Lógico que do download para a efetiva aquisição o usuário ainda passará pelo cadastro e pelo fluxo de compra. Mas estando dentro do smartphone do usuário, mesmo que não aconteça hoje, pode acontecer amanhã, depois de amanhã, depois e depois… O download do app abre as portas para o início do relacionamento. Dado o crescimento do faturamento via app no Brasil, parece que esta estratégia tem forte potencial de êxito.

Semanalmente ouço varejistas, que focaram nessa estratégia, celebrando o sucesso e afirmando que o app já ultrapassou as vendas no site. Posso concluir e afirmar: se você tem um aplicativo eficiente, foque boa parte dos seus investimentos para convencer seu prospect a baixar o app, pois assim você não fomentará apenas uma visita, mas iniciará um relacionamento, algo menos imediatista, mas muito mais efetivo.

E como faço para ele não deletar meu aplicativo? É trivial simplesmente afirmar que é necessário que seu aplicativo seja relevante, mas é importante adjetivar esse termo, pois é necessário que o aplicativo seja relevante para seu perfil de cliente. E cada empresa tem seu perfil.

O que é relevante para uma empresa, pode não ser para outra. Então, quanto mais elementos e funcionalidades relevantes especificamente para seu perfil de público, maior o potencial de vida longa do seu app dentro do smartphone do usuário.

Podemos enumerar algumas funções mais relevantes, como descontos exclusivos, novidades exclusivas, serviços, cashback, programas de fidelidade e etc. Mas não é uma receita de bolo! Precisa ser implementado, testado e analisado.

Então, desenvolva, potencialize e evolua seu aplicativo, torne-o relevante e direcione seus esforços de comunicação para convencer seu público a “baixar seu app”! Seguindo esse caminho, os resultados virão.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/24/09/2024/artigos/baixe-nosso-app-essa-deveria-ser-a-principal-comunicacao-dos-varejistas-brasileiros/”

 

 

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Loggi lança sua carteira digital própria dentro de seu app

A Loggi, está implementando a sua carteira digital in-app para Android e iOS. Com exclusividade ao Mobile Time, a companhia informou que a wallet foi desenvolvida com tecnologia própria, ou seja, não usaram nenhum parceiro de Banking as a Service (BaaS).

De acordo com Tiago Porangaba, diretor em gestão de produto na Loggi, a sua carteira resultou em um aumento de 80% na finalização das compras durante a fase de testes.

Com a carteira dentro do app da empresa de entrega e logística, o cliente pode pagar via crédito, PIX e saldo na wallet. Também pode pagar os envios de pacotes de forma programada. E, acima de R$ 50, o consumidor pode ganhar cashback.

A partir do saldo, o app também recebe um recurso de ‘copia e cola’ para incluir um valor fixo começando em R$ 50, algo que a companhia acredita que pode gerar mais facilidade, controle e previsibilidade de custos, sem usar um cartão de crédito.

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/14/06/2024/loggi-lanca-sua-carteira-digital-propria-dentro-de-seu-app/”

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Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”

 

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Aplicativos são usados por 86% dos internautas para fazer compras

Praticidade e rapidez, preços melhores, não precisar sair de casa e fácil acesso ao celular são os principais benefícios apontados.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas mostra que 86% dos internautas usaram algum aplicativo de loja para realizar compras nos últimos 12 meses. O índice representa um crescimento de 7 pontos porcentuais em comparação com pesquisa semelhante realizada em 2021.

“As grandes marcas estão atentas à esta tendência e têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

Os consumidores foram questionados, também, sobre as razões para a escolha dos aplicativos. Os principais motivos apontados foram: praticidade e rapidez (resposta de 55% dos entrevistados), ter os melhores preços e ofertas do mercado (motivo apontado por 48%), a ideia de não precisar sair de casa (48%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

Os produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja são itens de moda ou vestuário, citados por 49% dos entrevistados, comidas e bebidas por delivery (47%), serviços de transporte (42%) e pelos itens para casa (40%).

Redes sociais e WhatsApp

A pesquisa aponta, por outro lado, uma queda no número de consumidores que fazem compras por meio de aplicativos de redes sociais. De acordo com os entrevistados, 26% utilizaram as redes sociais para realizar compras nos últimos 12 meses, uma queda de 14 pontos na comparação com a pesquisa anterior.

Os motivos para não comprar via redes sociais são: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (31%), falta de confiança nas informações compartilhada (29%) e medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto ou especificação (22%). Ainda assim, as redes continuam tendo um papel importante no processo de compra: 96% dos entrevistados costumam usá-las para fazer pesquisas de produtos.

Segundo a pesquisa, o uso do WhatsApp nas compras também caiu: 36% realizaram compras pela ferramenta nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 10 pontos porcentuais ante a pesquisa anterior. Ainda assim, para 86%, o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/06/02/2024/ecommerce/aplicativos-sao-usados-por-86-dos-internautas-para-fazer-compras/”

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Bibi lança app para melhorar experiência de compra e relacionamento com clientes

A empresa tem expectativa que o canal absorva mais de 30% de todas as transações online neste ano.

A Calçados Bibi inaugurou um novo capítulo em sua jornada digital com o lançamento do seu aplicativo de compras exclusivo de produtos voltados para crianças de 0 a 9 anos. O app está disponível para download tanto para dispositivos Android quanto IOS.

A nova estratégia levou em consideração que 90% das transações online são provenientes de smartphones. Por essa razão, a criação do aplicativo para a venda dos produtos da marca visa aprimorar a experiência do usuário nesses dispositivos, reconhecendo a preferência dos consumidores por este canal.

“Embora o aplicativo já tenha conquistado uma fatia expressiva das vendas online em pouco tempo, estamos determinados a otimizar ainda mais essa plataforma, transformando-a não apenas em um canal de compra, mas em um hub interativo que cativa e fideliza os consumidores”, conta a diretora de Marca e Varejo da Bibi, Camila Kohlrausch.

“O compromisso da Calçados Bibi com a excelência na experiência do usuário será um pilar fundamental nesse processo de expansão. Por isso, buscaremos aprimorar a simplicidade do processo de compra, a personalização das ofertas e a interação intuitiva, proporcionando aos clientes um ambiente digital que vai além das expectativas tradicionais”, complementa Camila.

A criação do aplicativo 

Desenvolvido pela Kobe com o compromisso de proporcionar uma experiência de compra fluida e personalizada, o aplicativo impulsiona as taxas de conversão e aumenta a frequência de compra nas mais de 130 lojas da rede em território nacional.

Desde o lançamento, em novembro passado, o aplicativo já conquistou uma significativa fatia, representando mais de 20% das vendas online da marca. Dessa forma, a Bibi projeta um horizonte promissor para o futuro, vislumbrando que esta ferramenta de compras exclusiva se torne o epicentro de suas transações digitais.

Com uma visão estratégica voltada para a maximização da experiência de compra e do relacionamento com os clientes, a empresa tem expectativa que este canal absorva mais de 30% de todas as transações online neste ano.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/01/2024/destaque-do-dia/bibi-lanca-app-para-melhorar-experiencia-de-compra-e-relacionamento-com-clientes/”

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A chinesa Temu, pesadelo da Shein, virá ao Brasil

A Temu, um e-commerce do grupo chinês Pinduoduo que vale mais de US$ 100 bilhões na Nasdaq, já vende mais que a Shein nos EUA. E vai atuar no Brasil até o fim deste ano.

Nos últimos anos, a chinesa Shein se transformou na principal dor de cabeça dos varejistas brasileiros com a venda de peças de roupas baratas e com práticas comerciais consideradas pouco usuais.

Agora, o maior pesadelo da Shein no mundo está prestes a começar a operar no Brasil, segundo duas fontes com as quais o NeoFeed conversou.

Trata-se da Temu, um aplicativo de e-commerce que vende de roupas a utensílios domésticos a preços ultrabaixos e que foi lançado em setembro do ano passado pelo grupo chinês Pinduoduo (PDD Holdings). A empresa tem capital aberto na Nasdaq, vale mais de US$ 100 bilhões e conta com aproximadamente 900 milhões de usuários na China.

Em pouco tempo, a Temu se tornou o aplicativo de e-commerce mais baixado dos Estados Unidos, à frente da Shein. Em maio, de acordo com a Bloomberg Second Measure, que analisa bilhões de transações com cartões de crédito e débito, a plataforma vendeu 20% mais do que a Shein no mercado americano.

No Brasil, a Temu está seguindo um roteiro que é o playbook das companhias chinesas que têm planos de operar no País. No começo do ano, uma delegação de chineses veio visitar o Brasil.

Na sequência, um grupo de chineses se mudou para o País para começar a estruturar a operação. Até o fim do ano, a Temu deve começar a vender no Brasil, em uma operação cross-border clássica de muitas empresas chinesas.

Uma forma de atuar para ganhar projeção rápida é se associar com influenciadores digitais para que possam divulgar a marca e vender produtos diretamente, ganhando comissão pelas negócios gerados.

Isso tem sido feito nos Estados Unidos, Canadá e México, países das Américas onde a Temu ganhou projeção nos últimos meses. De acordo com o que apurou o NeoFeed, essa estratégia será replicada no mercado brasileiro.

O “recrutamento” de influenciadores é uma forma de atrair atenção ao aplicativo, que é o principal canal de vendas da Temu. Por isso, é importante estar à frente da Shein nas lojas de apps.

Não é só nos Estados Unidos que a Temu tem provocado calafrios na Shein. A consultoria americana Marketplace Pulse fez um levantamento mundial sobre downloads de aplicativos de e-commerce ao redor do mundo.

E os dados impressionam. A Shein e a Temu são os aplicativos mais baixados em 25 das 50 maiores economias do mundo. A Temu já está à frente da Shein em 12 desses mercados. Além dos EUA, o app da Temu lidera na Alemanha, no Reino Unido, na França, na Itália, no Canadá, na Austrália, na Espanha, na Holanda, na Suíça, na Áustria e na Nova Zelândia.

“Downloads não são receita, mas downloads indicam ambição”, escreveu Juozas Kaziukėnas, fundador do Marketplace Pulse, ao comentar esses dados.

Marketplace à la Amazon

Ao contrário da Shein, que tem sua própria marca e usa uma rede de fornecedores para produzi-las, a Temu é um marketplace ao estilo da Amazon. Seu modelo inclui comercializar direto da fábrica a preços muito baixos. Essa estratégia será usada no Brasil, importando diretamente mercadorias da China.

Outra diferença da Shein é que a Temu não é focada exclusivamente em roupas. A lista de categorias nas quais atua é bastante vasta, o que a faz ser mais parecida, em seu modelo de negócio, com Amazon e Shopee. A Temu vende roupas, produtos de beleza, calçados, joias, eletrônicos, produtos de jardinagens e para a casa, celulares… É uma infinidade de produtos.

No Brasil, a Shein anunciou um plano de investimento de R$ 750 milhões para criar uma rede de milhares de fabricantes no setor têxtil. A companhia também prometeu aumentar seu marketplace, incluindo fornecedores locais.

Uma parceria com a Coteminas, empresa comandada por Josué Gomes da Silva, que é também presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), vai ajudar a Shein a atrair fabricantes do setor têxtil.

Polêmicas da Temu

Mas assim como a Shein, a Temu já coleciona polêmicas. Em especial nos Estados Unidos, onde a tensão Washington e Pequim traz pressão para os negócios chineses.

Mas quem está reclamando das práticas comerciais é a própria Shein, que foi a Justiça contra a Temu, acusando-a de contratar influenciadores para fazer “declarações falsas e enganosas” contra a Shein em suas promoções. A Temu pediu ao tribunal que rejeite o processo, aberto em dezembro do ano passado.

A Pinduoduo, dona da Temu, também se envolveu com um entrevero com o Google, que tirou o aplicativo da loja de apps, sob a acusação de que ele baixava um “malware” – a empresa nega o incidente.

A Temu foi fundada, em 2015 por Colin Huang, um empresário cuja fortuna é avaliada em quase US$ 30 bilhões pela Bloomberg. Sua sede é em Xangai. Mas a companhia abriu o capital na Nasdaq em 2018, quando captou US$ 1,6 bilhão. A estratégia foi apostar em um modelo de compras coletivas – já testado aqui no Brasil e que nunca avançou.

No primeiro trimestre deste ano, a receita da Pinduoduo atingiu US$ 5,48 bilhões, uma expansão de 58% por conta da recuperação do e-commerce na China. O lucro passou de US$ 410 milhões para US$ 1,17 bilhão.

A Temu, de acordo com os dados, ainda tem uma baixa contribuição para a receita da Pinduoduo. “Para a Temu, nosso foco é sempre como entender melhor as necessidades do consumidor. As métricas financeiras serão um resultado natural de nossa criação de valor”, disse Jun Liu, vice-presidente de finanças da PDD Holdings, durante a teleconferência de resultados.

O fato é que, com pouco menos de um ano de vida, a Temu está se tornando o pior pesadelo da Shein no mundo. E pode virar mais uma dor de cabeça para as redes varejistas brasileiras.

‘https://neofeed.com.br/negocios/exclusivo-a-chinesa-temu-pesadelo-da-shein-vira-ao-brasil/’

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Como Shein e Shopee usam games para ‘prendê-lo’: conheça a gamificação do varejo

Apps utilizam estratégias para usuário acessar serviço todos os dias e deixar comentários sobre produtos

Antes de dormir, a artesã Simone Tomaz, 60, abre o aplicativo da Shopee e se distrai com joguinhos ao estilo do popular “Candy Crush” no próprio app. Não é só diversão: enquanto joga, ela acumula pontos que podem ser utilizados para compras. Entre uma fase e outra, assiste a anúncios que também garantem pontos e adiciona sugestões de produtos ao carrinho para comprar mais tarde. “Tem toda uma estratégia. O aplicativo fala para acessar uma loja nele por 30 segundos e ganhar moedas. Aí, vejo uma coisa interessante e adiciono ao carrinho”, descreve.

Ela é a cliente ideal de uma estratégia utilizada há anos por diferentes marcas, hoje aperfeiçoada por empresas como as chinesas Shopee e Shein. Como as redes sociais, o desejo das marcas é manter o consumidor o máximo de tempo possível no aplicativo e fazê-lo retornar, como um jogo de videogame em que é necessário passar de fase. É a “gamificação” do varejo.

“A grande estratégia por trás disso, a diversão e o entretenimento, é gerar algum tipo de engajamento para que a pessoa volte e continue comprando ou indique alguém”, pontua o professor de game design do curso de Sistemas da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Vicente Martins Mastrocola. Na Shopee, por exemplo, 95% dos pedidos são feitos via smartphone. Os usuários passam, em média, 25 minutos só nos joguinhos do app todos os dias, segundo a empresa.

A ideia fundamental da gamificação é tão velha quanto os cartões de fidelidade que os restaurantes dão a clientes e os programas de milhagem das companhias aéreas. Mas ganham uma roupagem moderna e cada dia mais sofisticada com os apps de compras, que conseguem reunir um volume gigantesco de dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. E não é coincidência que se concentrem nos celulares: eles são uma ferramenta preciosa para o marketing dessas empresas, explica o professor Mastrocola.

“O app está vinculado ao seu smartphone e pega alguns tipos de dados que o computador não pega, como geolocalização. Por isso, as marcas querem tanto que você compre pelo app e não pelo site e fazem um sistema de recompensa diferenciado. Alguns apps vinculam o login à conta de Gmail e do Facebook, porque, aí, têm acesso a mais dados”, avalia.

Graças à gamificação, o consumidor também encontra dezenas de comentários e fotos sobre os produtos nos aplicativos. Quem comenta, envia fotos da encomenda e ganha curtidas, recebe mais pontos nos apps. É a lógica das redes sociais aplicada ao consumo. “Eu não mandava avaliações quando comprava online antes, mas agora faço porque isso dá moedas”, reconhece Simone, do início da reportagem.

Só a gamificação, porém, não basta para convencer o cliente, destaca Mastrocola, da ESPM. “Ela é uma das muitas ferramentas para manter o consumidor engajado”, diz. E lembra que o preço baixo não deixa de ser um motor poderoso: “A boa e velha promoção, entrar no site e ter 30% de desconto, ou ‘pague um, leve dois’, é uma das coisas mais antigas que temos em marketing”.

A Shein, por exemplo, apoia-se em três pilares para tomar o mundo: preços baixos, oferta de estilo e marketing nas redes sociais, avalia a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Além de cobrar menos, em geral, do que as outras lojas de fast fashion, ela utiliza grandes bases de dados para guiar seus novos designs e investe alto em propagandas nas redes sociais. Outra aposta da marca é a inclusividade, especialmente para o tamanho plus size.

Como é o sistema de games e pontos das marcas
Shein
Cada cem pontos da Shein valem um dólar. Há várias maneiras de conquistá-los. Só de entrar no app todos e fazer um check-in, o usuário ganha pontos — e, assim, a marca fideliza o consumidor e garante que ele sempre verá promoções. Também é possível participar de jogos para ganhar pontos e cupons. Comentar um post garante cinco pontos, anexar uma foto vale dez e um comentário com informações de tamanho, dois. Confira o sistema de pontos completo da Shein.

Shopee
Comprar com cupons de cashback ou com vendedores indicados garante uma moeda Shopee a cada real gasto na plataforma. Como na Shein, também é possível ganhar pontos avaliando produtos e deixando comentários com foto — o que vale de cinco a dez moedas. O check-in diário no app participar de jogos é outra forma de acumular pontos.

Mercado Livre
O Mercado Livre aposta em um sistema de níveis de consumidor. Quanto mais você compra, mais avança na hierarquia e tem acesso a diferentes benefícios. São seis níveis, e as vantagens variam de descontos no frete a partir de determinado valor a acesso a serviços de streaming, como Disney+ e Star.

Quando as compras online se tornam um vício
“Olá, estou perdendo minha esposa para o aplicativo, ela não liga pra mim. Vive me pedindo dinheiro para comprar roupas e acessórios no aplicativo. Nosso casamento está prestes a acabar, sem falar que ela anda influenciando a própria filha menor e um monte de amigas”, diz um comentário registrado no site do Reclame Aqui. Talvez seja uma brincadeira irônica do usuário, mas também pode ser lido com a manifestação de um problema real.

Coordenador do grupo Devedores Anônimos de Belo Horizonte (DA BH), Vicente* não culpa as empresas ou as estratégias de gamificação pela compulsão em compras dos colegas. Mas avalia que as vendas online são parte do problema: “O perfil mais comum de devedor é o gastador compulsivo. Um dos grandes problemas deles são as propagandas na internet. A verdade é que as empresas querem vender, faz parte do objetivo delas fazer com que as pessoas gastem”, pondera.

Os DA utilizam a metodologia de passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). As reuniões de BH, online, ocorrem às 19h30, aos sábados. A agenda e o link para participar no Zoom estão na página da instituição.

*Nome fictício.

Fonte : https://www.otempo.com.br/economia/como-shein-e-shopee-usam-games-para-prende-lo-conheca-a-gamificacao-do-varejo-1.2858948

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Mercado Livre volta a funcionar após falhas antes da Black Friday

Os clientes do Mercado Livre reclamaram de problemas na plataforma na última quarta (23), durante o início da tarde dois dias antes do início da Black Friday. Atualmente, o e-commerce já está oferecendo descontos para a data comercial, o que rendeu reclamações de usuários.

Em nota enviada ao TecMundo, o Mercado Livre disse que a falha foi corrigida, com todos os serviços sendo restabelecidos em torno das 15h. De acordo com a empresa, as instabilidades ocorreram por causa de uma falha pontual no Amazon Web Services.

“O Mercado Livre informa que uma falha pontual na Amazon Web Services (AWS) afeta momentaneamente a operação de compras em seu marketplace. A empresa, cujas equipes especializadas estão trabalhando para resolver esse inconveniente o mais rápido possível, agradece previamente pela compreensão dos seus usuários.”

Segundo relatos no Twitter e DownDetector, a falha foi bastante abrangente e afetou diversos segmentos do site e do aplicativo do Mercado Livre em torno das 13h. Com a queda, alguns clientes não conseguiram concluir suas compras no serviço.

Alguns dos problemas estariam relacionados ao sistema de endereços do Mercado Livre. Os clientes não conseguiam concluir compras e nem mesmo simular o frete antes de aquisições.

Em outros casos, os problemas foram maiores. Os clientes não conseguem fazer login na conta, fazer buscas ou acessar o carrinho no site de compras. A plataforma exibe um aviso dizendo “ocorreu um erro. Estamos trabalhando na solução”, dando como dica para o usuário apenas “tentar novamente”.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/mercado/254857-mercado-livre-caiu-site-app-falham-semana-black-friday.htm