Celulares é a categoria mais procurada no e-commerce em setembro

Como um resquício do primeiro semestre, as buscas por produtos no e-commerce em setembro contou com destaque de duas categorias: celulares e ar-condicionado. De acordo com dados do Buscapé, em relação a agosto, o crescimento para o primeiro tipo de produto foi de 23%.

Na procura por ar-condicionado, influenciada diretamente pela onda de calor no Brasil, o crescimento em relação ao mês anterior ao da pesquisa foi de 92%, com 5% de alta no preço médio.

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Para o ar-condicionado, as pesquisas se concentraram em modelos básicos e intermediários. Já no caso dos celulares (smartphones), os modelos mais novos da Apple  e Samsung despontaram, com os holofotes para iPhone 16 e Galaxy S23, S23 Ultra e A55.

No caso dos smartphones, modelos mais antigos como iPhones 15 e 13 também ganharam destaque na busca do consumidor, tendo em vista os preços mais acessíveis na comparação com o lançamento recente citado acima.

A lista que fecha as cinco principais categorias conta com Geladeiras, TVs e lavadoras de roupa. Nesta ordem, a variação nas buscas em relação a agosto foi de +21%, +16% e -3%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/celulares-e-a-categoria-mais-procurada-no-e-commerce-em-setembro”

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74% dos consumidores costumam comprar cartões-presente online

Pesquisa mostra que cartões-presente são uma ferramenta eficaz para fidelizar consumidores, com destaque para a preferência crescente por compras digitais e a diversificação das categorias de uso.

Pesquisa feita pela Blackhawk Network Brasil mostrou que 96% dos consumidores brasileiros veem os gift cards como uma excelente opção oferecida pelas marcas. O estudo também mostrou que os cartões-presente têm um grande potencial para fidelizar os consumidores ao longo de toda a jornada de compra.

Os principais motivos que tornam os gift cards uma boa opção para as marcas incluem:

  • A possibilidade de usá-los como incentivo para compras específicas (citado por 48% dos entrevistados);
  • Como recompensa em programas de fidelidade (43%);
  • Como incentivo para experimentar novos produtos, marcas ou serviços (42%);
  • E como uma forma de se desculpar por problemas enfrentados pelos clientes (38%).

Além disso, os brasileiros indicaram que os cartões-presente podem ser uma alternativa para produtos fora de estoque, uma forma de reembolso para trocas de produtos ou um meio de pagamento para cobrir produtos quebrados dentro da garantia.

Fernanda Carbonari, managing director da Blackhawk Network Brasil, aponta que a última pesquisa apontou também que os brasileiros têm preferido cada vez mais comprar cartões-presente por canais digitais. O levantamento aponta que 74% dos entrevistados costumam comprar gift cards dessa forma, sendo que 58% optam por fazer essa aquisição em plataformas que oferecem várias marcas.

“Ainda assim, os canais físicos mantêm sua importância entre os consumidores, o que reforça que a omnicanalidade é algo esperado pelos brasileiros: 66% das pessoas entrevistadas disseram que costumam comprar gift cards em lojas físicas”, aponta a executiva. “Entre os top 5 lugares onde consumidores compram cartões-presente temos: loja de departamento, beleza pessoal/cosméticos, atacado, loja de roupas e varejistas online”.

Dentro das categorias de gift cards mais vendidos no Brasil, a pesquisa mostrou que os games e as app stores (Apple e Google) se destacam. Hoje, essas categorias respondem, respectivamente, por 41% e 22% das vendas. No entanto, a cada ano e à medida que os brasileiros utilizam cada vez mais os cartões-presente – e menos para uso próprio –, outras categorias ganham centralidade e relevância, como é o caso dos segmentos de food service, que representam 16% das vendas, turismo, bem-estar e fitness.

Oportunidade para as marcas

Sejam gift cards de marca única ou multimarcas, o estudo mostrou, por exemplo, que 69% dos entrevistados adquiriram cartões-presente de marca única nos últimos doze meses e que 38% compraram a opção multimarcas. Embora o segundo número seja menor, ele tem crescido consideravelmente todos os anos.

“Além disso, o cartão-presente multimarca representa uma grande oportunidade para pequenas e médias empresas, já que por meios deles essas marcas podem não só entrar para o universo dos cartões-presente – oferecendo uma nova opção de compra para os consumidores e criando uma nova frente estratégica para o negócio –, mas também se posicionar lado a lado com grandes marcas globais”, pontua Fernanda Carbonari.

Além disso, com o brasileiro cada vez mais digitalizado, a pesquisa mostrou que essa opção tem estado cada vez mais presente na rotina do consumidor, que passa a adquirir gift cards por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, como WhatsApp e iMessage. As gerações mais jovens são as que mais se mostraram interessadas nessa modalidade de compra (76%), mas os consumidores mais velhos não ficam muito atrás, já que 71% deles também expressaram o interesse.

“Porém, não é apenas a forma de adquirir os gift cards que está mais digital entre os brasileiros. Por aqui, as pessoas adotam cada dia mais a entrega de gift cards por meio de ferramentas digitais, sendo que as redes sociais se destacam como principal plataforma. Além disso, em comparação com os consumidores mais velhos, os jovens brasileiros demonstraram uma probabilidade duas vezes maior de entregar gift cards digitais por meio de redes sociais ou por e-mail”, frisa a executiva.

Fernanda Carbonari reforma ainda que essas constatações reforçam que o ato de presentear dos brasileiros também tem se modificado, sendo cada vez mais comum e aceito o envio de presente digitais. Ao mesmo tempo, o levantamento mostrou que 95% das pessoas entrevistadas dão gift cards junto com outros presentes. Entre os itens mais escolhidos estão chocolate, roupas, vinho, vídeo games e produtos de beleza se destacam entre.

Resgates e fidelização

“Por fim, outra tendência nascente no Brasil que notamos em nossa última pesquisa é que os gift cards têm se mostrado uma opção muito desejada como forma de resgate em programas de fidelidade, especialmente entre o público mais jovem: 72% deles planejam fazer resgates assim neste ano”, pontua.

No Brasil, esse mercado cresce quase 30% ao ano. Além disso, já transacionou quase US$ 5,2 bilhões em 2022, segundo a PayNXT360, mas a previsão é que esse valor chegue a mais de US$ 8,8 bilhões em 2027. Em termos de volume de transação, a expectativa é que até 2027 o volume mais do que dobre em relação ao número de 2022, saindo de cerca de 250 milhões de cartões comercializados para quase 600 milhões.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/cartoes-presente-marcas/”

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Big Techs perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 ano

Setor foi afetado por inflação alta nos Estados Unidos e retorno das vendas para níveis pré-pandemia.

O grupo de “big techs” formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google) perdeu US$ 3,901 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses. Isso equivale a cerca de R$ 21 trilhões, na cotação de 4 de janeiro.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

Ao mesmo tempo, bilionários da área também viram suas fortunas diminuírem. Elon Musk, que deixou de ser o homem mais rico do mundo em dezembro, tem acumulado perdas nos últimos meses. Desde novembro de 2021, seu patrimônio encolheu em US$ 212 bilhões, de acordo com a agência Bloomberg.

Entre outras empresas, Musk é o dono da montadora de carros elétricos Tesla, que também patinou no mercado de ações no ano passado, e do Twitter, que se retirou da bolsa com a venda para Musk, concluída em outubro.

O que explica o ano ruim das ‘big techs’?
Inflação nos EUA: menos anúncios
Para começar a entender a situação das “big techs”, é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

O Google, por exemplo, até teve um leve crescimento de faturamento com publicidade no 3º trimestre de 2022, mas aquele vindo de propaganda no YouTube caíram 2%. E a receita da Alphabet teve a menor alta desde 2013.

Na Meta, houve queda no faturamento com publicidade nos 2º e 3º trimestres do ano passado, em relação a 2021. E isso em um momento em que a empresa de Mark Zuckerberg tem investido “rios” de dinheiro no chamado metaverso, ainda longe de dar resultados.

A Amazon citou a desaceleração econômica ao planejar a demissão de funcionários também no fim do ano. Na quarta-feira (4), a empresa anunciou que cortará mais de 18 mil empregos de sua força de trabalho. O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes que afetam o setor de tecnologia nos Estados Unidos e o plano mais severo da história da empresa, segundo a France Presse.
Por outro lado, a empresa acaba de fazer um empréstimo de US$ 8 bilhões para se proteger da turbulência do mercado.

Declínio da pandemia
Quem explica esse fator é o próprio Mark Zuckerberg: “No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu para o online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento de receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente e que continuaria mesmo após o término da pandemia”.

“Eu também [acreditei num cenário estável]. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava”, completou Zuckerberg.
A declaração foi dada em novembro, quando ele anunciou o corte de 11 mil vagas na Meta, em novembro.

No caso da Apple, a pandemia trouxe mais um revés: uma nova onda do coronavírus na China, no fim de 2022, afetou a parceira Foxconn, maior responsável pela produção de iPhones no mundo.

Por conta da antiga política de “Covid zero” do país asiático, a fabricante diminuiu sua capacidade de operação durante o ano, o que também afetou as vendas do aparelho.

Tesla também cai
O valor de mercado da Tesla, que também costuma ser associada ao setor de tecnologia, caiu de US$ 936 bilhões para US$ 338 bilhões entre 2021 e 2022, de acordo com Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1.

Além de a montadora também ter sido afetada pela nova onda de Covid na China, que fez sua fábrica local fechar temporariamente, e sofrer com problemas na cadeia de abastecimento, a queda nas ações é explicada pelas movimentações de seu presidente-executivo, Elon Musk.

De novembro de 2021 a dezembro de 2022, o empresário vendeu US$ 39 bilhões em papéis da Tesla. Parte do valor foi usada para financiar a compra do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões.

Com a venda das ações, a Tesla deixou de ser a maior fonte do patrimônio de Musk e foi ultrapassada pela SpaceX, do setor aeroespacial, segundo a Bloomberg.

Isso tudo, junto a um início bastante turbulento à frente do Twitter, fez uma parcela dos investidores da montadora temer que o empresário gaste muito tempo com a rede social e acabe perdendo o foco com a produção de carros.

https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/05/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano.ghtml

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano

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