Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento

Companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking, entre outras.

A Asia Shipping deu seguimento ao seu plano de crescimento com o anúncio da aquisição da Hórus Logística, empresa catarinense de serviços logísticos e armazenagem. Com essa movimentação, a companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking e gestão de inventário, serviços que contam com o uso de tecnologias como rastreamento RFID, software de gerenciamento de armazém (WMS) e Power BI (Business Intelligence).

Em abril deste ano, a Asia Shipping também anunciou a compra da Dati, uma plataforma em nuvem baseada em Inteligência Artificial (IA), para simplificar e aprimorar as operações de comércio exterior. Além de automatizar quase 90% dos processos na área, por meio de uma única solução, o importador e exportador têm visibilidade total de sua operação com o uso da solução, desde o pedido até a entrega da carga.

“Além de atuar na integração de diversos modais fundamentais para a importação e exportação, fazendo a ponte entre fornecedores, armadores, portos e transportadoras, agora vamos atuar também como um grande centro de distribuição, com mais de 12 mil metros quadrados de área. Por conta disso, essa aquisição é uma etapa importante para a expansão do nosso negócio no segmento logístico. Seremos a primeira empresa nacional a atender a cadeia do setor integralmente, do início ao fim das operações”, conta Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping.

Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, explica que a aquisição também irá reforçar a expansão da companhia para outras regiões. Atualmente, a integradora logística está presente em 12 países, com 41 escritórios pelo mundo, sendo dez no Brasil.

“As mudanças previstas na nova reforma tributária exigirão que os importadores busquem alternativas logísticas para manterem sua competitividade, e queremos estar na vanguarda para oferecer essas soluções inovadoras. Estamos também implementando um modelo inspirado no mercado norte-americano, que integra a visão de um freight forwarder com a de um provedor logístico completo. Isso permitirá uma maior visibilidade sobre as necessidades logísticas dos nossos clientes, reforçando nosso compromisso com um atendimento mais estratégico e eficiente”, acrescenta Dantas.

Fonte: “Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento – Mercado&Consumo

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Carsten inaugura armazém logístico em Agudos (SP)

Com capacidade mínima de 10 mil m², o empreendimento receberá os serviços de armazenagem, cross-docking e distribuição e será operado com logística verde.

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Focada em inovação e ousadia, a Carsten inaugurou no mês de maio um novo armazém logístico em Agudos (SP), na região de Bauru, com capacidade mínima de 10 mil m². O espaço receberá os serviços de armazenagem, cross-docking e distribuição, conectando com o imenso kwow-how rodoviário já existente e tornando o seu portfólio cada vez mais completo.

Localizado no interior do estado, com entroncamento rodoviário para todas as regiões, o empreendimento é um ponto estratégico que facilita a operação, trazendo mais eficiência, capacidade de atendimento e agilidade para os clientes.

“O nosso armazém não só traz ainda mais capacidade de atendimento e eficiência aos nossos clientes, como também reforça nosso compromisso com a sustentabilidade, nos colocando como protagonistas no sentido de inovação, tecnologia e responsabilidade com o meio ambiente”, destacou o CEO da Carsten, Rennan Carsten Laurentino.

Alinhada com a sustentabilidade, a Carsten irá operar o novo armazém com logística verde: energia fotovoltaica, empilhadeiras e paleteiras 100% elétricas.

A segurança e a tecnologia também serão fatores muito presentes. Por meio de tecnologia WMS, será possível ter visibilidade de todo o estoque para gerenciar as operações de atendimento da cadeia de suprimentos.

Este armazém consolida o compromisso da empresa em oferecer uma logística 360º, com todas as soluções necessárias para que os clientes estejam preparados para chegar ainda mais longe.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/carsten-inaugura-armazem-logistico-em-agudos-sp

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Com logística operada pela DHL, Karl Storz adota venda direta no Brasil

Operadora atende a fabricante no modelo 3PL, sendo responsável pela armazenagem, transporte rodoviário e aéreo e outros serviços de valor agregado.

Com logística operada pela DHL Supply Chain, Karl Storz adotou venda direta no Brasil. O trabalho é realizado no modelo 3PL, no qual o operador assume a gestão e execução geral da logística, abrangendo neste projeto a armazenagem, distribuição e serviços de valor agregado.

A operação está localizada em um centro de distribuição multicliente da DHL em Osasco (SP). Segundo a DHL, a operadora logística faz a recepção e armazenagem, incluindo a gestão de inventário. No armazém, realiza a nacionalização conforme as normas da Anvisa. Quando chega um pedido, é feita então a separação, expedição e entrega por meio da malha rodoviária da DHL ou, no caso de longa distância, soluções aéreas, com entrega para clínicas e hospitais de todo o país.

De acordo com a companhia, o trâmite e controle de inventário têm visibilidade digital de ponta a ponta, a partir de um WMS e da solução “DHL MySupplyChain”. O CD utiliza energia de fontes renováveis a partir do acesso ao Mercado Livre de Energia, dentre outras iniciativas sustentáveis.

“No mercado de saúde, entregar medicamentos e equipamentos de forma correta e eficiente impacta vidas. Por isso, a necessidade de um projeto logístico robusto e com sólidas práticas de gestão. Além disso, estudamos agregar carros elétricos nesta distribuição, reduzindo mais ainda nosso impacto ambiental”, ressaltou o diretor de Operações da DHL Supply Chain, Ricardo Barreto.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/com-logistica-da-dhl-karl-storz-adota-venda-direta

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As vantagens da logística colaborativa, que ganha cada vez mais força globalmente

O presente e o futuro passam pela crescente integração entre os mais variados atores da cadeia de suprimentos, com maior previsibilidade e agilidade em todas as etapas.

Compartilhar recursos, informações, além de atribuições e responsabilidades. Basicamente, é esse o conceito da logística colaborativa, em que todas as partes envolvidas nos fluxos logísticos trabalham para reduzir tempo, custo e impacto ambiental.

Dados da edição mais recente do Third-Party Logistics Study, desenvolvido pela NTT Data Services, Penske Logistics e pelo professor e pesquisador da cadeia de suprimentos Dr. C. John Langley, mostram que cresceu de 75% para 85% a percepção dos operadores logísticos sobre a colaboração dos remetentes (empresas que fornecem bens e serviços) com outras empresas e até competidores em busca de maior eficiência.

A troca constante de impressões, aprendizados, dados e experiências é benéfica tanto para os operadores quanto para as empresas que terceirizam seus processos logísticos. De acordo com John Langley, há uma tendência entre os remetentes de priorizar cada vez mais o SRM (supplier relationship management, ou gestão de relacionamento com fornecedores), que inclui não apenas informações operacionais diárias, mas também previsões sobre demandas futuras úteis para o planejamento do operador logístico.

Segundo o Third-Party Logistics Study, a armazenagem foi um dos serviços com maior crescimento da terceirização no ano passado, em comparação com 2022: 65% dos remetentes afirmaram terceirizar seus armazéns, contra 43% no estudo anterior. Pensando no cenário brasileiro, ganha força o compartilhamento de espaços de armazenagem e consolidação de cargas.

Armazéns multiclientes, por exemplo, possibilitam que grandes empresas ampliem temporariamente sua capacidade de estoque e transporte (em períodos como Black Friday e Natal), e que pequenas e médias empresas otimizem sua operação por meio de toda a expertise e know-how dos operadores logísticos.

O uso da tecnologia na logística, indispensável para o aumento da competitividade, também pode ser impulsionado pela colaboração: 83% dos remetentes consideram importante colaborar com os parceiros para a adoção de tecnologias emergentes, mostra o Third-Party Logistics Study. O intercâmbio de informações sobre determinada solução é capaz de tornar sua aplicação mais assertiva, reduzindo seu tempo de introdução ao dia a dia da operação e potencializando a eficiência dos processos impactados pela tecnologia.

Apesar de já ser amplamente aplicada em todo o mundo, a logística colaborativa pode crescer ainda mais. De acordo com o Third-Party Logistics Study, 84% dos remetentes e 97% dos operadores logísticos acreditam haver necessidade de mais acordos estratégicos e de longo prazo entre si.

É notório que parcerias longas, nas quais exista canal aberto e permanente para otimização de todos os fluxos da cadeia, tendem a gerar ganhos mais significativos e sustentáveis, pois a curva de aprendizagem na logística normalmente requer mais tempo que em outros setores.

Trabalhar com margens de lucro apertadas é a realidade para diversos segmentos da economia. A logística colaborativa pode proporcionar não somente o compartilhamento de despesas, mas principalmente a detecção mais precisa e rápida de gargalos — e sua correção —, além da identificação de oportunidades para aprimorar a operação.

O presente e o futuro passam pela crescente integração entre os mais variados atores da cadeia de suprimentos, com maior previsibilidade e agilidade em todas as etapas que a compõem.

Fonte: “As vantagens da logística colaborativa (mundologistica.com.br)

Penske Logistics investe mais de R$ 3 milhões em novo armazém multiclientes no Brasil

Espaço está localizado em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo; foco da companhia com a nova operação está na atração de pequenas e médias empresas.

A Penske Logistics anunciou o início da operação de um novo armazém multiclientes no Brasil, localizado em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Com mais de R$ 3 milhões de investimento, entre os focos da companhia com a nova operação está a atração de pequenas e médias empresas.

De acordo com a Pesnke, a nova operação permitirá, por exemplo, que uma empresa aumente seu espaço de armazenagem e sua capacidade de transporte em períodos do ano em que há aumento da demanda, como Black Friday e Natal.

“Esta inauguração reforça nossa busca por inovações capazes de seguir atendendo as demandas do mercado”, explicou Paulo Sarti, diretor-presidente da Penske Logistics Brasil. Além do armazenamento, a companhia oferece serviços adicionais para a otimização da cadeia de suprimentos, como embalagem, etiquetagem e montagem de kits.

Segundo o executivo, outro diferencial do novo espaço é a versatilidade da operação, que possibilita armazenagem verticalizada e blocada, a partir de um novo sistema WMS (Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazém), configurado para otimizar o fluxo logístico de acordo com as necessidades de cada cliente.

“O anúncio acontece em um momento positivo para a Penske, que este ano comemora 25 anos no Brasil. Para 2024, a previsão é de crescimento de dois dígitos na receita, além de boas perspectivas para a retomada do volume de operações dos clientes, tanto no transporte quanto na armazenagem”, complementou Sarti.

 

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Após aquisição da Enivix, Platinum Log pretende faturar mais de R$ 200 milhões em 2023

Expectativa é de movimentar mais de R$ 32 bilhões em produtos anualmente; a aquisição, que ocorreu em novembro de 2022, somou mais de 700 colaboradores, 11 centros de distribuição por todo o país.

A Platinum Log, focada em soluções logísticas com serviços de transporte, armazenagem e distribuição, formalizou a mudança da bandeira Enivix, empresa recém-comprada pela companhia pelo valor de R$ 25 milhões. Com isso, a companhia anunciou que pretende faturar mais de 200 milhões de reais em 2023.

A aquisição, que ocorreu em novembro de 2022, possibilitou somar mais de 700 colaboradores, 11 centros de distribuição por todo o país. Além disso, ambas pretendem movimentar mais de 32 bilhões de reais em produtos anualmente, segundo projeções da Platinum Log.

“A união entre as duas companhias foi consolidada ao longo do primeiro semestre deste ano. Neste curto espaço de tempo, já conseguimos desenvolver mais serviços, abrir centros de distribuição e se complementar de forma tecnológica e logística. Além disso, projetamos atingir um faturamento para 2023 de mais de 200 milhões de reais”, afirmou Gustavo Steglich, fundador da Platinum Log.

OTIMIZAÇÃO DOS CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

Com centros de distribuição nos estados de São Paulo (Guarulhos — I e II, Barueri, Osasco), Espírito Santo (Serra I, II e III), Santa Catarina (Itajaí, Navegantes), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e Minas Gerais (Extrema), a companhia já ingressou com alguns serviços, como logística para e-commerce (fulfillment), conforme divulgou em nota à imprensa.

Segundo a empresa, a marca ultrapassa o volume de 2 milhões de pedidos por mês e possui diversos clientes influenciadores como clientes. Recentemente, a companhia inaugurou uma nova unidade no sul de Minas Gerais, totalizando 160.000 metros quadrados em galpões logísticos que servirão de base para os serviços de logística B2B e B2C.

“A partir deste momento informamos ao mercado que a nomenclatura Enivix se torna Platinum Log. Além disso, é importante frisar que nada irá mudar para clientes e colaboradores. O que já estamos fazendo é o lançamento de novos serviços como, OMS que será responsável pelo rastreamento de todos os processos e informações relacionadas aos pedidos”, destacou Steglich.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/platinum-log-pretende-faturar-r$-200-mi-em-2023

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Operadores logísticos apostam em geolocalização das encomendas

Aquisições para expandir atuação e tecnologia para agilizar tempo de resposta ao cliente sustentam estratégias para superar incertezas da economia.

Altamente fragmentado, o que favorece um intenso movimento de fusões e aquisições e a abertura de novas frentes de negócios, o mercado brasileiro de operadores logísticos mantém bom ritmo de crescimento neste ano, mesmo num cenário de economia ainda instável.

A preocupação de algumas empresas é ampliar o controle da geolocalização das encomendas que estão com seus entregadores. A Temp Log, que atua com armazenamento, fracionamento e transporte de produtos para a indústria farmacêutica (movimenta 40% da toxina botulínica que circula no país), tem entre suas prioridades a gestão do atendimento no pós-venda.

“O objetivo é agilizar o tempo de resposta ao cliente, com a revisão dos aplicativos móveis de rastreabilidade das entregas”, explica Ricardo Canteras, diretor comercial da Temp Log. “Em cinco anos”, diz ele, “não será mais possível fazer logística sem data e hora das entregas.”
No caso da JSL, uma das maiores empresas de logística do país, controlada pelo grupo Simpar, a base de crescimento nos próximos meses vem dos contratos fechados nos segmentos de papel e celulose, mineração, automotivo, alimentos e bebidas, aponta Ramon Alcaraz, CEO da companhia.

No front interno, a estratégia consiste em buscar sinergias com os atuais clientes para ampliar a participação nas operações de cada um. “No ano de 2022, celebramos R$ 6 bilhões em novos contratos com prazo médio de 50 meses, sendo 93% em clientes já existentes”, informa. A frente internacional é outro ponto de destaque. O plano de expandir no exterior começou com a operação na África do Sul, na qual já foram destinados investimentos de cerca de R$ 140 milhões.

Para complementar a atuação nessas duas frentes, a JSL busca aumentar a competitividade com a diversificação de seu mix de serviços. No início de março, a empresa anunciou a aquisição da IC Transportes. A operação, no valor total de R$ 587 milhões, abre a possibilidade de atuar nos mercados de grãos, fertilizantes e combustíveis.

Com 370 clientes, a IC Transportes é uma das maiores empresas do setor, com uma receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2022. “A IC Transportes se torna a segunda maior empresa do grupo Simpar, e vai melhorar nosso portfólio em segmentos em que não estávamos presentes”, diz Alcaraz.
Também empenhada em fortalecer suas operações, a Multilog aposta no crescimento orgânico e em novas aquisições, segundo seu presidente, Djalma Vilela. Fundada em Santa Catarina, a empresa tem unidades distribuídas no Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em 2022, a Multilog foi às compras. Adquiriu a Martins Medeiros, na região Nordeste, e a Apoio Logística, aquisições que permitiram ampliar a estrutura comercial em São Paulo e Santa Catarina. “Com isso, encerramos 2022 com a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, alcançando a meta prevista para 2025”, conta Vilela.

A Multilog opera todos os serviços de logística para diversos segmentos (alimentos, bens de consumo, saúde, químico, automotivo e agronegócio), com 38 unidades em pontos de fronteiras secas no Mercosul, 2,2 milhões de metros quadrados em áreas de armazenagem, incluindo 13 unidades alfandegadas e 15 centros de distribuição.

“Em 2023, devemos seguir expandindo nossa atuação com investimentos na estrutura de operações e em tecnologia e olhando o mercado sob perspectiva de novas aquisições”, diz Vilela. “A previsão é alcançar R$ 1,4 bilhão em faturamento, dos quais 50% provenientes da operação de transportes e centros de distribuição”, assinala.

Com as dificuldades da economia brasileira, os operadores logísticos estão adotando medidas ao longo deste ano que visam flexibilizar contratos, revisar as cadeias de suprimentos, fazer uso mais intensivo de dados, executar o compartilhamento de capacidade e, também, fomentar a multimodalidade, como explica Marcella Cunha, diretora-executiva da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).

As expectativas para 2023 são positivas e se baseiam na tendência de crescimento registrado em anos anteriores, comenta. Em 2021, por exemplo, de acordo com pesquisa realizada pela Abol e pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a receita operacional bruta das empresas brasileiras de logística atingiu R$ 166 bilhões, desempenho que garantiu dois milhões de empregos, entre diretos e indiretos, o equivalente a 2% do total de pessoas ocupadas no país, assinala a diretora.

“Mas a inflação de insumos, especialmente de combustíveis, segue como uma preocupação das empresas para este ano”, afirma. “As altas de preço do diesel devem seguir ao menos até o primeiro trimestre deste ano. Não sabemos qual será o impacto no médio e longo prazos. Por isso, todo esforço deve ser feito para mitigar a alta de custos”, diz.
Para a Abol, o fundamental é priorizar os colaboradores e clientes, investir em tecnologias estratégicas para alavancar o negócio – como o data analytics –, ter persistência, fortalecer o networking e melhorar os controles e a gestão interna.

Segundo Marcella Cunha, o segmento alimentício é o que tem apresentado maior estabilidade em momentos de crise, mas setores como o agronegócio, autopeças e varejo devem puxar o crescimento. “O ganho de competitividade está atrelado à melhoria de processo aplicando engenharia, eficiência interna na cadeia de custos e produtividade”, acentua.

A DHL Supply Chain, que faz parte do grupo alemão Deutsche Post DHL, concentra seus esforços em melhorar a flexibilidade e agilidade dos processos logísticos, destaca Solon Barrios, vice-presidente de transportes da subsidiária brasileira. Em fevereiro, a empresa anunciou investimentos de R$ 800 milhões no Brasil até 2025, destinados a impulsionar novas oportunidades nos mercados de transporte, e-commerce e saúde.

Parte dos investimentos visa apoiar a modernização e expansão de áreas de armazenagem em cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás), com destaque para sua operação de Extrema, no sul de Minas. “Em transporte, nosso plano inclui a expansão da rede nacional de hubs de transbordo e consolidação de carga, o investimento em sistemas de gestão de frota e análise de dados e ampliação da frota elétrica, que já supera atualmente 80 veículos”, conta Barrios.

A tecnologia tem sido ponto forte das alternativas adotadas pelos operadores logísticos. A norte-americana Penske, que neste ano completa 25 anos de operação no país, conseguiu consolidar-se em um mercado extremamente desafiador e competitivo, afirma Paulo Sarti, diretor-presidente da filial brasileira. A empresa foi bem-sucedida graças à estratégia de asset light (sem muitos ativos, como imóveis), de modo a destinar a maior parte dos investimentos a soluções tecnológicas.

“Com essa abordagem, podemos oferecer customização para cada cliente, com benefícios tangíveis, como corte de custos, melhorias significativas na gestão do estoque e aumento da competitividade em relação aos concorrentes”, afirma. Está nos planos da Penske implantar ainda neste ano um novo WMS (sistema de armazenagem) e inaugurar um novo hub para a consolidação de cargas.

A Sequoia Logística e Transportes, cuja atuação engloba operações logísticas de e-commerce e tecnologia, investe forte em automação, “o que é cada vez mais crucial para a produtividade, especialmente para uma empresa que atua com hubs logísticos”, diz Bruno Henrique Souza, vice-presidente de operações.

“Além disso, investimos nos processos de comunicação, tanto com os embarcadores quanto com os destinatários”, diz ele. A Sequoia atua tanto no segmento de serviços para consumidores (B2C) como no de venda para empresas. “Nosso diferencial é ser uma empresa one stop shop, com soluções desde coleta, armazenagem, separação, transporte e logística reversa até conserto de aparelhos para alguns segmentos”, indica.

A empresa francesa FM Logistic também utiliza a tecnologia como grande aliada para minimizar os impactos nos custos dos preços dos fretes, além de manter o padrão dos serviços e a competividade no mercado, segundo Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da filial brasileira. Uma das soluções é o uso de software de gestão de transporte, que permite a otimização das rotas, a gestão das entregas, o controle do estoque e a redução de erros”, diz. Além disso, as tecnologias de automação de processos e de inteligência artificial ajudam a aumentar a eficiência do transporte e reduzir custos”, afirma.

O Brasil segue sendo um mercado-chave para os negócios da FM Logistic. A expectativa é dobrar o faturamento regional em três anos, diz Silva. A empresa opera com uma área total de armazenagem de 80 mil metros quadrados, em três centros de distribuição multiclientes localizados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Movimenta mais de 105 milhões de toneladas de produtos diversos, especialmente para clientes do e-commerce empresarial. “A perspectiva é seguir no ritmo de crescimento acima de 20% ao ano”, diz.

A preocupação em ganhar mais competitividade nas operações logísticas não mobiliza apenas os responsáveis diretamente pelo armazenamento e entrega das mercadorias aos clientes finais, mas também a outros integrantes da cadeia de suprimentos.

Cinco das principais tradings agrícolas que operam no país – Archer Daniels Midland (ADM), Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) – entraram com pedido de aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para criação de uma joint venture no setor de transporte rodoviário.

O objetivo é ganhar mais agilidade e eficiência no escoamento da produção agrícola. Em especial, nos picos de safra, quando os gargalos logísticos ficam mais evidentes em toda a cadeia. “Não existe a pretensão de resolver todos os problemas do setor, até porque eles passam pelas estradas, portos e capacidade de armazenagem. Mas a intenção é minimizar alguns deles para os sócios”, diz Elvio Moro, responsável pelo projeto. A expectativa é que a nova empresa atenda somente 3% do volume total de cargas das cinco tradings. Os outros 97% dos grãos continuarão sob responsabilidade de transportadoras parceiras e motoristas autônomos.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/30/operadores-logisticos-apostam-em-geolocalizacao-das-encomendas.ghtml

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Shopee fecha acordo com GPA, Dia e Oba; plataforma responderá por entregas

Foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal.

A Shopee começa a vender, a partir desta terça-feira (6), produtos de grandes supermercadistas, numa tentativa de ampliar tráfego de clientes e recorrência na compra em sua plataforma no país. O movimento acontece num período em que ações comerciais de concorrentes no digital dão sinais de ter perdido certo fôlego, em comparação com a agressividade vista na categoria de alimentos em 2020 e parte de 2021.
Acordos foram fechados com o GPA (bandeira Pão de Açúcar), Dia e Oba Hortifruti, que integram esse primeiro lote inicial de redes parceiras do grupo. A entrega das mercadorias será feita pela própria plataforma, por meio de seus transportadores logísticos, mas ela não detalha prazos ou a sua estratégia de logística e distribuição.

A empresa tem ampliado o número de centros de distribuição e pontos de armazenagem rápida no país desde 2020, porém ainda estão em volume menor do que Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, líderes nesse mercado alimentar digital, atrás de Carrefour e GPA. Essa questão tem peso porque é decisiva na hora da compra de itens de supermercados pela necessidade de entrega rápida. Além disso, se o frete cobrado for alto, ele desestimula a compra porque trata-se de uma cesta de baixo tíquete.

No Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre, o serviço de entrega de itens de mercado é feito também pelas companhias com intervalos de 15 minutos a alguns poucos dias (24 horas, em média, em São Paulo), a depender de cada empresa.

Sobre o assunto, Felipe Lima, responsável pela área de desenvolvimento de negócios na Shopee, afirma que os períodos de envio devem ser consultados pelos consumidores na plataforma e dependem da localização do consumidor e da loja. Mas ele destaca incentivos específicos, e iniciais, para motivar a venda.
Na data de hoje, os consumidores terão produtos com até 40% de desconto e cupons de R$ 20 e R$ 30 de redução no preço para compras acima de R$ 120 e R$ 200 respectivamente.

O foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal, diz Felipe Lima.

Desde 2020, quando passou a incluir vendedores brasileiros na plataforma, a Shopee comercializa determinadas mercadorias de lojistas de pequeno e médio porte, porém em volumes menos representativos do que outras categorias em que tem forte expressão, como moda e acessórios de tecnologia.

Na visão de Eduardo Terra, sócio-diretor da BTR Educação e Consultoria, a dúvida central é se o consumidor ampliará a cesta de compras com os apelos comerciais iniciais da empresa. De qualquer forma, ele vê uma lógica financeira na movimentação.

“Esse cliente que entra para fazer essa compra formará uma nova base de consumidores da Shopee, com novos dados que vão municiar a empresa, além da venda em si, obviamente. Para o GPA, é mais barato para ele fazer a venda na Shopee do que pelos sites de buscas, como Google, por conta do encarecimento da mídia, que afeta o custo de aquisição do cliente”, disse ele.

Nas plataformas, esse custo de aquisição envolve o gasto com marketing (chamado “CAC”), e se relaciona diretamente com o valor médio gasto no negócio (chamado LTV, ou “life time value”).
A meta das empresas é fazer com que o custo caia e os gastos de clientes subam ao longo do tempo para uma plataforma ser rentável — hoje, grandes plataformas têm prejuízos operacionais pelos altos gastos em logística e sistemas.

A Shopee no Brasil vem buscando reduzir perdas. O prejuízo (ajustado) antes de juros, impostos, amortização e depreciação por pedido no país foi de US$ 1,42 entre abril e junho. Já de janeiro a março, alcançou US$ 1,52. No terceiro trimestre, foi de US$ 1.
Nos últimos trimestres, relatórios de analistas apontam para uma queda no ritmo de downloadas dos “apps” de plataformas on-line em geral, e retração na venda ou recuo na taxa de crescimento dos marketplaces no país em 2022.

A Shopee, informou dias atrás, uma expansão de 225% nas vendas de julho a setembro no Brasil. No trimestre anterior, a alta alcançou 270% e de janeiro a março, não informou o desempenho.

Detalhes da parceria
Lima afirma que, por motivos estratégicos, não pode informa nome de outros lojistas com os quais estão negociando acordos. Reforça ainda que as supermercadistas terão loja na área da “Shopee Oficial”, seção dedicada a grandes marcas. “Em alguns dias da semana, coleções diferentes estarão em destaque, com itens de lavanderia às segundas; mercearia às quartas e produtos para happy hour às sextas”, diz.
Ele citou alguns exemplos de lojas de grandes marcas da Shopee Oficial — além de Pão, Dia e Oba, estão Ambev, Heineken, Nestlé, Cacau Show, Unilever entre outras.

No mundo, a Shopee já vende produtos de limpeza, alimentos e bebidas não perecíveis disponíveis, mas há uma estratégia localizada em cada país em que atua.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/06/shopee-fecha-acordo-com-gpa-dia-e-oba-plataforma-respondera-por-entregas.ghtml

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Fedex abre dois novos centros logísticos em Serra (ES) e Conde (PB)

Empresa tem como objetivo juntar operações logísticas dos estados em que cada nova filial foi instalada; juntas, as unidades possuem mais de 50 mil m² oferecendo serviços dentro e fora do país
Por Aclizio Valério, com informações de Assessoria de Imprensa

A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp, anunciou a abertura de duas novas instalações no Brasil, uma em Serra (ES) e outra em Conde (PB). Juntas, as unidades possuem mais de 50 mil m² e oferecem serviços logísticos e de transportes para dentro e fora do país.

O centro logístico de Serra (ES) foi projetado para incorporar operações de duas unidades no estado e suportar a expansão dos negócios. Para isso, a FedEx aumentou a área de armazenamento em cerca de 170% em relação à metragem anterior, totalizando 46 mil m².

O espaço foi desenvolvido com conceito Triple A e apresenta foco em sustentabilidade, com sistema de captação de água da chuva para reuso, cobertura que melhora a climatização do ambiente, iluminação em LED e estrutura para a instalação de placas fotovoltaicas para geração de energia. O centro também tem 60 docas com eclusas (área segregada e gradeada para manter os processos de carga e descarga mais seguros) e 40 mil posições de paletes, atendendo operações de e-commerce e com licença para receber clientes da indústria farmacêutica.

Já a nova filial da Paraíba reúne as operações da FedEx das cidades João Pessoa e Conde. A unidade tem mais de 7 mil m² – 20% maior que a área dos outros dois centros de distribuição juntos –, e com sistemas de segurança e automação avançados.

A infraestrutura do local suporta o potencial de coleta e distribuição da capital do estado para os serviços de logística e de transportes dentro e fora do País. Em junho deste ano, a FedEx inaugurou uma unidade em Campina Grande (PB) com mais de 5 mil m² para oferecer os mesmos serviços.

“Estamos investindo em nossas operações brasileiras para empregar modelos semelhantes aos usados nos Estados Unidos e melhor atender aos nossos clientes”, afirmou Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx no Brasil.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/fedex-abre-dois-novos-centros-logisticos-em-serra-(es)-e-conde-(pb)

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