“Brusinha” barata: estudo compara preços da Shein, Renner e Riachuelo

Relatório do BTG Pactual mostra que roupas de varejistas locais, como Renner, Riachuelo e C&A, são até 400% mais caras do que as da Shein.

A Shein vendeu mais de R$ 7 bilhões em produtos no Brasil no ano passado, o que a alçou à posição de terceira maior varejista de moda no país, atrás apenas da Riachuelo e da Lojas Renner.

A varejista asiática, que era pouco ou nada conhecida por consumidores brasileiros até pouquíssimo tempo atrás, tinha potencial de alcançar a liderença no mercado de moda local ainda neste ano.

Segundo cálculos do banco BTG Pactual, a Shein faturaria algo como R$ 16 bilhões em 2023, mais do que dobrando seu volume de vendas. Mas a decisão do governo federal de aumentar a fiscalização sobre encomendas trazidas do exterior é um obstáculo para o plano.

A maior parte das remessas estrangeiras para o Brasil toma proveito do limite de US$ 50 para compras entre pessoas físicas – embora as remessas de empresas como a Shein tenham origem jurídica.

A promessa do governo é ser mais criterioso nas inspeções, o que deve aumentar o volume de encomendas taxadas pela Receita Federal.

Se confirmada, a nova realidade pode frear as vendas das varejistas no Brasil e deve retirar um importante diferencial competitivo da Shein: o preço.

Um relatório produzido pelo banco BTG Pactual divulgado na última terça-feira (2/5) mostra que as peças vendidas pela Shein (e que hoje vêm da China) são até 400% mais baratas do que as das suas principais concorrentes no Brasil – Lojas Renner, Riachuelo e C&A.

O banco levantou o preço médio de roupas e acessórios vendidos nos sites e lojas de moda e, ao final, estimou o custo de montar um “guarda-roupa” completo de cada marca. Veja comparativo no quadro acima do texto.

A maioria das peças sai mais em conta, se compradas na Shein. A única exceção são as blusas, que saem até 40% mais baratas nas concorrentes locais – as “brusinhas” da Shein, quem diria, são mais caras do que as brasileiras.

No saldo final, montar um guarda-roupa com peças da varejista asiática é mais vantajoso em todos os casos. O cliente da Renner pagaria quase 70% mais para comprar um conjunto de roupas e acessórios similares aos disponíveis na Shein.

Produção nacional
No mês passado, em meio à discussão sobre a tributação de produtos de varejistas estrangeiras, a Shein anunciou um investimento de R$ 750 milhões no Brasil.

O plano da empresa é firmar parcerias com fornecedores locais, para que 80% das vendas sejam de peças produzidas em solo brasileiro.

É possível que, ao nacionalizar sua produção, a Shein perca o diferencial de preço, uma vez que estará atuando sob a mesma estrutura de impostos e custos que suas principais concorrentes.

No relatório, o BTG lembra que o próprio processo de encontrar fornecedores locais e montar uma estrutura de produção em escala já é desafiador para empresas estrangeiras.

Esse foi o principal gargalo para a atuação da Zara no Brasil, por exemplo. Basta lembrar dos casos de trabalho escravo entre fornecedores da empresa, um episódio que maculou a imagem da Zara no país.

Por outro lado, a Shein parece ter algo que as varejistas estrangeiras não têm. Além do preço, seu diferencial competitivo mais forte é a capacidade de ler o gosto do consumidor, a produção rápida e em pequenos lotes e a forte presença nas redes sociais.

Isso, diz o BTG, deve preservar parte da força da Shein entre os consumidores brasileiros, mesmo que o preço das “brusinhas” aumente no médio prazo.

Fonte : https://www.metropoles.com/negocios/brusinha-mais-barata-estudo-compara-precos-da-shein-renner-riachuelo-e-ca

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Shein e Shopee ficarão para trás? AliExpress quer ampliar presença no interior do Brasil — e exportar produtos para a China.

Jack Ma, fundador da Alibaba e AliExpress, quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Dono de uma fortuna estimada em U$ 33 bilhões, Jack Ma é o mais famoso empresário chinês quer ampliar sua presença no Brasil com a varejista AliExpress.

A ideia é virar uma opção de canal de vendas digital para pequenos e médios empreendedores nacionais, na via contrária da que usou para construir seu império digital e poder na China.

Com a AliExpress, o grupo Alibaba se consolidou como opção de loja online para brasileiros importarem da China produtos de alta tecnologia e industrializados em geral, com preços mais baixos do que os praticados no país e entrega cada vez mais rápida.

A importação pode ser feita por consumidores finais, pagando-se taxa de 60% à Receita Federal, quando aplicada. O processo ocorre por amostragem.

Agora, Jack Ma quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Alguns produtos já são encontrados em outras plataformas do Alibaba, voltadas para o mercado interno da China. São rochas ornamentais, mel, própolis, sobretudo orgânicos, nozes e castanhas, café e açaí, por exemplo.

As imagens expõem a bandeira do Brasil, mas o comerciante quase nunca é brasileiro, e na maioria das vezes vende de fora do país. O maior vendedor de açaí no Alibaba é belga. Até um tipo de tartaruga é vendido como brasileiro.

Exportação para a China

No atacado global, a exportação de produtos brasileiros para o mercado chinês foi de U$ 253 milhões, em 2021, dentro de todas as plataformas de e-commerce do Alibaba. Já as empresas americanas atingiram o patamar de U$ 61 bilhões enviados para a China.

A Alibaba também diz que uma gama de produtos são apresentados como brasileiros, mas na verdade não saem do país. A empresa estima que Brasil perca mensalmente cerca de R$ 50 milhões em vendas para o mercado chinês.

Para mudar esse cenário, a empresa buscou uma parceria com o governo brasileiro. A ideia é replicar o modelo do Taobao Villages no país, levando tecnologia para pequenos agricultores e cooperativas oferecerem produtos no e-commerce chinês. Eles seriam capacitados para exportar, se adaptar a peculiaridades do consumidor chinês e práticas de vendas.

O projeto começou na China, que atingiu a marca de 303 bilhões de produtos comercializados.

A empresa quer oferecer nesse convênio a capacitação de agricultores, como técnicas de marketing digital e gravação de vídeos para exibir os produtos.

O México já mandou empreendedores e autoridades locais para iniciar o processo. Cerca de 400 professores capacitam 8 mil alunos que vão aos vilarejos repassar conhecimento aos produtores locais.

“Há produtos que poderiam estar no mercado e o agricultor recebendo a renda direta. A gente acredita muito nesse projeto para o Brasil”, disse Felipe Daud, relações governamentais do Alibaba na América Latina. “É sempre um modelo que passa pela parceria com o governo. É uma forma de promover desenvolvimento sustentável, de promover acesso de pessoas que estavam excluídas ao mercado, aumentar a renda e combate à pobreza.”

AliExpress, Shopee e Shein na mira da taxação

O movimento ocorre no momento em que o governo discute taxas de importação de varejistas digitais chinesas, que dominam o mercado brasileiro, como AliExpress, Shopee e Shein. Há forte pressão para que o governo recrudesça a taxação.

Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, executivos da empresa e uma delegação empresarial brasileira conversaram em Pequim. Liderada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, a comitiva visitou as instalações do grupo na capital chinesa.

Fonte : https://www.seudinheiro.com/2023/empresas/shein-e-shopee-ficarao-para-tras-alibaba-aliexpress-quer-ampliar-presenca-no-interior-do-brasil-e-exportar-produtos-para-a-china-lils/

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Alibaba relança programa de treinamento para empreendedores do Brasil

As inscrições para a iniciativa visa capacitar brasileiros a atuar na economia digital, estarão abertas até 31 de março.

As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba
A Alibaba Global Initiatives (AGI), braço de treinamento profissional do Grupo Alibaba, lançará seu segundo Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur para o Brasil. O programa é organizado com o apoio de três instituições locais, incluindo G4 Educação, IEST e Chinnovation.

Marcada para acontecer de 11 de abril a 18 de maio, a iniciativa dá continuidade aos esforços da AGI para capacitar empreendedores e líderes empresariais com medidas tangíveis para prosperar na economia digital. O programa incluirá uma série de aulas online para apoiar empreendedores locais em diferentes setores a utilizar a tecnologia para expandir seus negócios. No ano passado,111 empreendedores de toda a América Latina se formaram no programa.

“A pandemia global destacou a necessidade de as empresas transformarem digitalmente suas operações. Por meio da segunda edição do Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur para o Brasil, esperamos ajudar os empreendedores locais a desenvolver novas estratégias e capturar novas oportunidades de negócios na economia digital. Nosso objetivo é aproveitar o sucesso da aula inaugural do ano passado e esperamos receber um novo grupo de empreendedores e líderes empresariais este ano”, disse Dan Liu, consultor sênior da Alibaba Global Initiatives.

O Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur será conduzido em inglês por instrutores certificados do Alibaba e líderes empresariais que tiveram experiências positivas ao liderar seus próprios negócios digitais. Os participantes podem aprofundar seus conhecimentos e compreensão sobre assuntos como a economia digital na China e as últimas tendências e práticas que moldam seu desenvolvimento, a jornada de empresas tradicionais que passaram com sucesso pela transformação digital e mais.

Imersão offline
Os participantes que concluírem o programa receberão um certificado eletrônico e poderão ingressar na comunidade empreendedora da AGI. A comunidade compreende uma mistura diversificada de empreendedores que oferecem oportunidades de networking, colaboração e aprendizado. Os participantes de destaque também terão a oportunidade de participar de um programa de imersão offline de uma semana na sede do Alibaba em Hangzhou, China, sujeito ao cumprimento dos critérios do curso online.

As inscrições para este programa estão abertas até 31 de março de 2023. Para obter mais informações sobre os critérios de inscrição, basta conferir a página oficial da iniciativa.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/09/03/2023/gestao/alibaba-relanca-programa-de-treinamento-para-empreendedores-do-brasil/

Shein e Shopee são os apps de compra preferidos dos brasileiros

Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a categoria, segundo o levantamento feito pelo RankMyApp.

Shein e Shopee foram os aplicativos de compras mais buscados pelos brasileiros no segundo semestre de 2022, segundo um levantamento feito pelo RankMyApp com base no posicionamento diário dos apps nas principais categorias da Google Play Store Brasil e App Store Brasil.

Entre os usuários da Google Play, a Shein lidera, seguida de Shopee, Mercado Livre, Magalu e Americanas. Amazon Shopping, Casas Bahia, AliExpress, OLX e O Boticário completam a lista dos 10 preferidos.

Já entre os usuários da Apple Store, a liderança se inverte, com Shopee na primeira colocação, seguida pela Shein. Mercado Livre, Magalu, OLX, Americanas, Amazon Shopping, O Boticário, Enjoei e Lojas Renner completam o ranking.

“O estudo é fundamental para que as empresas possam avaliar como os seus apps estão posicionados em relação aos concorrentes e, a partir daí, tracem as melhores estratégias de mobile marketing”, afirma Rodrigo Thedim, head de Marketing e Vendas da RankMyApp.

iFood lidera em comida e bebida
Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a sua categoria tanto no Google Play quanto na App Store. A surpresa fica por conta do app Zé Delivery, que ocupa a 2ª posição na Google Play, superando McDonald’s, Burger King, Habib’s, Aiqfome, Pede Pronto, Daki, Rappi e Bacio di Latte.

Atrás do iFood entre os mais buscados na Apple Store, estão McDonald’s, Burger King, Zé Delivery, Habib’s, Rappi, Ticket, Pede Pronto, Daki e Coco Bambu.

TikTok à frente na App Store e Netflix, na Google Play
As lojas de app apresentam uma diferença crucial ao definir o ranking de buscas em Entretenimento: o TikTok é incluído nessa categoria apenas pela App Store e ocupa a primeira colocação, seguido, respectivamente, por Netflix, HBO Max, Amazon Prime Video, Globoplay, Star+, Disney+, Top Figurinhas, Paramount+ e Face Dance.

Já na Google Play, que tem o TikTok na categoria Social, a líder é a Netflix, acompanhada por Pluto TV, HBO Max, Desfrutar de Dinheiro, Star+, Globoplay, Disney+, CineVision VS, Cine Flix Play V2 e ViX.

Nubank é o mais buscado em “Finanças”
O app do banco digital Nubank foi o mais buscado em Finanças tanto por usuários da Google Play quanto da App Store.

Na lista da Google Play, os melhores listados são Caixa Tem, Serasa, Inter, PicPay, C6 Bank, FGTS, Bitz, Carteira do Google e Caixa.

Já na App Store, aparecem Caixa Tem, C6 Bank, FGTS, PicPay, Inter, Caixa, Mercado Pago, Serasa e Banco Santander Brasil.

Uber lidera na Google Play e Google Maps, na App Store
Assim como em Entretenimento, as lojas avaliam de formas diferentes a categoria Mapas e Navegação. Considerada pela Google Play, a Uber lidera as buscas, seguida por 99, Waze, inDrive, Moovit, Cittamobi, Uber Life, Navegação GPS ao vivo, Radarbot e Lalamove para Entregadores.

Na App Store, que enquadra a Uber na categoria Viagens, o top 10 é composto por Google Maps, Waze, Moovit, Cittamobi, Bike Itaú, Radarbot, Urbano Norte, Waze Carpool, Spoten e Lady Driver.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/03/2023/noticias-varejo/shein-e-shopee-sao-os-apps-de-compra-preferidos-dos-brasileiros/

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Black Friday e Natal mostram avanço dos programas de incentivo

Resgates cresceram 24% durante as promoções de novembro

A Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma.

O ano de 2022 é o terceiro consecutivo a registrar queda na renda dos brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos três anos o poder de compra caiu 21%. Como reflexo, as pessoas buscam alternativas para fechar as contas no final do mês. Uma delas são os programas de incentivo, utilizados por empresas para engajar trabalhadores.

Em novembro, a Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os responsáveis pelo levantamento, esse aumento do consumo justamente no período de descontos da Black Friday reflete uma preocupação maior dos brasileiros na administração desses benefícios.

Segundo Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, esses programas têm sido vistos como dinheiro. “Os participantes têm poupado os pontos para usá-los nas promoções”, afirma. Segundo ele, o que antes era visto como um presente para quem batesse as metas de cada mês agora serve para reduzir os impactos da inflação. “A política de incentivos ganhou outro patamar de importância no dia a dia dos trabalhadores”, diz ele.

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-money/2022/12/black-friday-e-natal-mostram-avanco-dos-programas-de-incentivo/

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Crianças e adolescentes preferem celulares e gifts cards como presentes de Natal

Mapeamento da Kids Corp contou com 976 entrevistados de todo o Brasil.

Natal
Um levantamento da Kids Corp, kidtech especializada em marketing digital voltado ao público infanto-juvenil na América Latina, mostra que crianças e adolescentes brasileiros estão, em sua grande maioria, mais otimistas quanto à celebração do Natal em comparação aos anos anteriores. No mapeamento, realizado com questionários online junto a uma mostra de 976 entrevistados no Brasil, 74% dos respondentes afirmaram sentir que a festa deste ano será melhor que a de 2021, enquanto apenas 2,3% acham que ela será pior. Outros 23,6% consideram que ela será igual a do ano passado.

“Acreditamos que esse otimismo se deve ao fato de que, desde o surgimento da pandemia, essa será a primeira vez que as famílias brasileiras poderão se reunir sem grandes restrições, o que faz toda a diferença sobre como a data é vivenciada, independentemente da idade”, pondera Humberto Galdieri, country manager da Kids Corp no País.

O sentido familiar da ocasião prepondera junto ao público infanto-juvenil, com 45,9% declarando que o Natal significa passar tempo com a família, seguidos de 25% que a veem a data como uma festa religiosa, 19,9% como um momento em que recebem presentes e 9,2% como um período de férias escolares.

Escolhas para o Natal
A lista de objetos preferidos como presente para 2022 apresenta variações de acordo com a faixa etária, mas o celular assegura de forma transversal o status de bem mais cobiçado entre todos os entrevistados.

Na faixa etária entre 6 e 8 anos, os celulares lideram as preferências, com 30,6% das menções, seguidos por bonecas (23,4%), roupas e tênis (23,2%), bicicletas, patinetes e patins (22,4%), consoles de videogames (21,7%), bichos de pelúcia (17,3%), Legos (16,7%), carrinhos e carros de controle remoto (13,8%), e dinheiro/gif cards (12,8%).

Entre as crianças de 9 a 12 anos, os celulares lideram as preferências, com 40,5% das menções, seguidos por dinheiro/gift cards (25,7%), roupas e tênis (24,4%), bicicletas, patinetes e patins (23,5%), consoles de videogames (21,7%), dinheiro virtual para videogame (16,5%), jogos eletrônicos (15,6%), bonecos/personagens de jogos de ação (11,7%), cosméticos e perfumaria (10,6%).

No início da adolescência, entre 13 e 15 anos, os celulares lideram as preferências, com 50% das menções, seguidos por dinheiro/gif cards (41,6%), roupas e tênis (33,3%), livros e histórias em quadrinho (24,7%), bicicletas, patinetes e patins (22,56%), consoles de videogames (21,3%), instrumentos musicais (20,6%), roupa ou acessórios esportivos (18,6%) e dinheiro virtual para videogames (15,7%).

Já entre os respondentes entre 16 e 18 anos, os celulares lideram as preferências, com 59,4% das menções, seguidos por roupas e tênis (23,3%), dinheiro/gif cards (35%), roupa ou acessórios esportivos (19,4%), consoles de videogames (14,1%), cosméticos e perfumaria (13,7%), livros e histórias em quadrinho (13,2%), jogos eletrônicos (12,1%), instrumentos musicais (11,8%), bicicletas, patinetes e patins (10,1%).

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/12/2022/noticias-varejo/criancas-e-adolescentes-preferem-celulares-e-gifts-cards-como-presentes-de-natal/

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Inovabilidade: inovação e sustentabilidade a serviço dos negócios

Você já ouviu falar em Inovabilidade? Este termo, que é relativamente novo, vem do inglês Innovability. O conceito associa inovação e sustentabilidade na geração de produtos e serviços de uma empresa, promovendo estratégias de desenvolvimento competitivo, rentável e com responsabilidade socioambiental.

Com a crescente busca de empresas por ações ESG – além da cobrança de investidores e do mercado como um todo –, a inovabilidade se torna um dos pilares para os negócios, independentemente de seu porte.

Isso porque trata-se de um valor que pode ser aplicado a qualquer negócio, porém faz parte dos princípios das empresas de grande e pequeno porte por necessidades diferentes, que são:

Nas grandes empresas: chega para aperfeiçoar processos, mitigar impactos ou melhorar fluxos de operação.
Nos micro ou pequenos negócios, a inovabilidade costuma ser um valor que já nasce com a empresa, trazendo impacto social e resolvendo dores que já foram do próprio dono.
Sabemos que o Brasil é, atualmente, um celeiro de inovações, mas ainda estamos muito distantes dos países mais inovadores do mundo, sabia? Neste quesito, a Suíça lidera, seguida por Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Coreia do Sul.

O Brasil ocupa apenas a 57ª posição, segundo a World Intellectual Property Organization (WIPO). Nossos pontos de melhoria estão em instituições, infraestrutura e ambiente de investimento – o que representa um potencial imenso para crescermos economicamente de forma sustentável e nos tornarmos uma das maiores economias centradas em impacto social do mundo.

A inovabilidade só traz vantagens às empresas, começando pela inovação, perenização e possibilidade de crescimento. É boa também para o planeta, pois regenera, fortifica e pereniza.

Quer entender como algumas empresas colocaram em prática os conceitos de inovabilidade? Podemos citar organizações como Suzano, Enel e O Boticário, pra começar.

Na Suzano, a inovabilidade está diretamente ligada à ambição da companhia de ser uma empresa regenerativa, que quer trazer produtividade na sua cadeia, de ponta a ponta. Seu objetivo é gerar diferencial competitivo a partir das necessidades dos clientes e de novas formas de uso e aplicação de seus insumos.

Para fazer isso, a Suzano tem um planejamento estratégico composto por três níveis, contemplando Visão de Longo Prazo, Ambições e Batalhas de Médio Prazo. No primeiro nível, a visão considera um período de 10 a 15 anos.

Parte da iniciativa já foi conquistada, pois a empresa antecipou o compromisso de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera de 2030 para 2025. Além disso, avaliou quase mil startups, nove projetos-prova de conceito, elegeu mais de 50 embaixadores de inovação aberta e criou mais de 40 iniciativas de inovação aberta em toda a sua cadeia produtiva.

Já na Enel, o grupo se conectou aos melhores ecossistemas de inovação do mundo, explorando continuamente novas oportunidades para inovar nos negócios tradicionais e criar novos negócios valiosos que sejam sustentáveis a longo prazo para a empresa e para todos ao redor.

Em 2017, a empresa implementou o Open Innovability, uma plataforma de crowdsourcing na qual necessidades tecnológicas e desafios da empresa são publicados com regras, deadlines e recompensas definidas.

São mais de 600 colaborações, 250 ideias transformadas em scale up e 9 hubs de inovação!

No caso do O Boticário, as iniciativas na direção de Inovabilidade incluem Boti Recicla, Produtos Veganos, Cruelty Free, Loja Sustentável e Fundação GB. Há, ainda, o Espaço Recriar, presente em escolas públicas para conscientizar sobre a importância das ações sustentáveis para o bem de todos.

Os aspectos ESG são monitorados pelo Comitê Executivo de Sustentabilidade e Diversidade, que define a estratégia de integração dos aspectos ESG no modelo de negócios do grupo.

Para garantir o cumprimento de sua matriz de materialidade, O Boticário engloba pontos como Embalagens e Resíduos, Consumo e Descarte de Água, Desenvolvimento dos Colaboradores, Diversidade na Cadeia de Valor, entre outros pontos, sempre focados na responsabilidade como líderes e seres humanos.

E aí? Como você avalia o nível de Inovabilidade do seu negócio? Se você já se adequou às práticas ESG, é hora de investir nesse ponto para deixar a sua empresa alinhada às tendências mais recentes de mercado!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/16/12/2022/artigos/inovabilidade-inovacao-e-sustentabilidade-a-servico-dos-negocios/

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O desempenho das pequenas e médias empresas na Black Friday

Índice mostra que promoções do varejo em novembro impactaram resultados das lojas.

As pequenas e médias empresas tiveram resultados positivos na Black Friday deste ano. No acumulado de novembro, até a data exata do evento, o crescimento real do comércio varejista foi de 7%, quando comparado com o mês anterior. A informação é do Índice Omie de Desempenho Econômico das Pequenas e Médias Empresas (IODE-PMEs), que funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, em 637 atividades econômicas.

Entre os segmentos com melhor performance, 10 são afetados de forma considerável por promoções relacionadas à data. Destaque para o varejo de brinquedos e artigos recreativos, alta de 81,9% no acumulado de novembro/22 x outubro/22, além do setor de artigos médicos e ortopédicos (+40,3%) e de tapeçaria, cortinas e persianas (+34%). Comércios de calçados (+20%), cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (+9,4%) também tiveram boas vendas relacionadas com a Black Friday.

Ao comparar com novembro/21, as PMEs do varejo registraram um avanço de 4% na movimentação financeira média diária neste ano.

– O crescimento tem como pano de fundo o encolhimento da inflação nos últimos meses e a melhora no mercado de trabalho. Há um aumento da renda disponível da população para o consumo de itens não essenciais, favorecendo os resultados de diversos segmentos durante a Black Friday – explica Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2022/12/o-desempenho-das-pequenas-e-medias-empresas-na-black-friday.ghtml

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E-commerce do país lidera o ranking mundial de crescimento

O comércio eletrônico brasileiro deve crescer 20,73% ao ano entre 2022 e 2025; CEO e fundador da BD Consultoria comenta o panorama e as perspectivas para o e-commerce.

O comércio eletrônico brasileiro vem em uma crescente desde 2020, impulsionado por fatores como as medidas de quarentena e isolamento social para conter a pandemia de Covid-19 – que fechou os estabelecimentos físicos e abriu a porta do e-commerce para os consumidores mais resistentes -, e promete ser o número um em um ranking mundial de crescimento.

Segundo um balanço conduzido pelo CupomValido, o Brasil é o líder no ranking de crescimento das vendas virtuais, com 22,2% no ano de 2022. Além disso, a expectativa de expansão é de 20,73% ao ano entre 2022 e 2025. Com isso, o comércio eletrônico do país está à frente de mercados como a Argentina (20.6%), Turquia (20.4%), Rússia (18,7%), Índia (18.4%), África do Sul (17,1%) e México (16,8%).

Segundo o levantamento, a expectativa de crescimento brasileira é quase duas vezes maior que a média mundial (11,35%), e se sobrepõe a países como o Japão (14,7%), os Estados Unidos (14,55%) e a França (11,68%), conforme publicação do portal E-Commerce Brasil.

Para Bruno Darolt, CEO e fundador da BD Consultoria, a projeção é promissora para o Brasil. “O futuro das vendas on-line no país é um dos mais promissores do mundo, com todo um potencial a ser explorado, sobretudo no pós-pandemia, quando tivemos um crescimento de seis anos em seis meses”, afirma. “Nosso povo é consumista e a comodidade que a internet traz em nossa rotina faz com que as vendas on-line cresçam cada vez mais”..

Com efeito, uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) realizada em todas as capitais do país apontou que somente 31% dos brasileiros são consumidores conscientes.

Paralelamente, um estudo da plataforma de descontos cupomvalido.com.br, realizado com base em dados da Statista – companhia alemã especializada em dados de mercado e consumidores -, revelou que o Brasil é o nono país do mundo entre os que mais gastam com compras de roupas e acessórios. Segundo o levantamento, os brasileiros gastaram US$ 48 bilhões (R$ 259,63 bilhões) em 2020 apenas com esses itens.

O que explica o crescimento do e-commerce no Brasil?

Na visão de Darolt, três fatores explicam o crescimento das vendas on-line no Brasil acima da média global, a começar pela pandemia de Covid-19.

“O segundo elemento diz respeito à penetração de novos compradores: só em 2021, o Brasil teve 79,8 milhões de consumidores no comércio eletrônico. A estimativa para 2022 é de que esse número chegue a 83,7 milhões de compradores”, reporta, em referência a indicativos da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

De modo semelhante, prossegue, a penetração de novos vendedores também impulsionou as vendas digitais: “Só no Mercado Livre, maior e-commerce da América Látina, existem aproximadamente mais de 10 milhões de vendedores”, afirma, citando dados do próprio marketplace.

O CEO e fundador da BD Consultoria acredita que as vendas on-line vieram para ficar. “Mais de 13 milhões de brasileiros fizeram a sua primeira compra pela web na pandemia, e esse público só tende a aumentar – o que traz ainda mais solidez para a tendência de alta do comércio eletrônico”, conclui Darolt.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/e-commerce-do-pais-lidera-o-ranking-mundial-de-crescimento,e122426c46db54527e12b76a0f98fe33s4f3watv.html

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Black Friday tem 1ª queda nas vendas da história; começa a ‘xepa’

Importada dos Estados Unidos desde 2010, com a proposta de aquecer o comércio um mês antes do Natal, a Black Friday observou no Brasil, em 2022, a primeira queda nas vendas da sua história. O recuo se deu nas vendas online, meio no qual pelo menos 90% dos consumidores pretendiam fazer as suas compras este ano, segundo pesquisa do site brasileiro de reclamações Reclame Aqui.

Duas grandes pesquisas do varejo eletrônico -Ebit|Nielsen e ClearSale/Neotrust- apontaram, ano após ano, números superlativos em vendas na Black Friday (sempre em valores nominais, sem descontar a inflação). Para se ter uma ideia, as vendas começaram em R$ 3 milhões em 2010 e avançaram para R$ 100 milhões em 2011, segundo a ClearSale. Em 2015, atingiram R$ 1,57 bilhão.

O especialista em varejo Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail, lembra que a Black Friday original, americana, realizada após o Dia de Ação de Graças, principal data em que os americanos trocam presentes, nasceu para liquidar os estoques da data. “Seria o nosso 26 de dezembro”, disse à reportagem.

Já a Cyber Monday nasceu para que os sites liquidassem seus produtos, no embalo da data. “Os brasileiros pegaram a ideia da Cyber Monday e começaram as vendas aqui no comércio eletrônico. Mas a data só explodiu quando grandes varejistas -Carrefour, Pão de Açúcar, Magazine Luiza, Casas Bahia- aderiram.”

Em 2019, de acordo com a Ebit|Nielsen, as vendas chegaram a R$ 3,2 bilhões, considerando a quinta e a sexta-feira.

Mas foi no primeiro ano da pandemia, em 2020, que os números deslancharam: vendas de R$ 6 bilhões na semana do “esquenta Black Friday”, de 19 a 27 de novembro. Considerando a “xepa” da data, no sábado e domingo, mais R$ 1,5 bilhão, informou a Ebit|Nielsen. Só na sexta registrou vendas em torno de R$ 3,1 bilhões.

Em 2021, diz a Clearsale/Neotrust, as vendas na sexta-feira atingiram R$ 4,3 bilhões e, neste ano, caíram 28%, para R$ 3,1 bilhões, enquanto o número de pedidos recuou 24%, para 4,5 milhões. É a primeira queda no faturamento desde que a data começou a ser promovida no Brasil.

Os varejistas estavam preocupados com uma Black Friday paralela a uma Copa do Mundo: o evento esportivo teve início no dia 20 de novembro. O Brasil jogou na última quinta-feira (25), véspera da Black Friday, quando as vendas já começam a ser expressivas.

“Mas o que vimos foi o consumidor com atenção voltada ao jogo da seleção”, disse à reportagem o presidente do Reclame Aqui. “O jogo do Brasil fez o acesso ao site cair 80% durante a partida. Ao final, o fluxo voltou 20% inferior”, disse.

Na quinta-feira, moda e cosméticos estiveram em alta na procura, sexta-feira apresentou itens de maior valor agregado, como smartphones e TVs, mas no fim do dia mercearia voltou a ser o destaque (como foi na Black Friday de 2021), diz Neves.

Uma esperança era que, no último sábado e domingo (26 e 27), os números se mostrassem mais animadores. De acordo com pesquisa do Reclame Aqui com 13,7 mil usuários, cerca de 20% pretendiam fazer suas compras depois das 18h da sexta-feira, pegando a “xepa” da Black Friday.

No último sábado (26), no entanto, segundo dados da Clearsale/Neotrust, as vendas atingiram R$ 1,2 bilhão, com 2,2 milhões de pedidos -quedas de 4,4% e 4,3%, respectivamente, em relação ao ano passado.

De acordo com a ClearSale/Neotrust, considerando o mês de novembro até a sexta, 25, o recuo foi menor em relação à data da Black Friday. “O faturamento total do e-commerce, de 1º de novembro até o dia 26, às 23h59, fechou com R$ 17,7 bilhões, algo cerca de 8% menor que 2021. Já a quantidade de pedidos chegou próximo a 35,8 milhões, cerca de 7% a menos”, informou a empresa, em nota, sugerindo que houve uma diluição das vendas ao longo do mês.

É claro que não foi só a Copa que atrapalhou os planos do varejo online -embora tenha ajudado a vender camisetas da seleção, tênis, TVs, smartphones e fritadeiras elétricas.

O consumidor está com menos crédito disponível e o varejo não apostou em promoções atraentes. “As vendas online arrefeceram neste ano porque as empresas estão muito menos agressivas em políticas de frete, desconto e parcelamento. Não estão buscando venda a qualquer preço”, diz Serrentino.

Tentativas de fraude superam os R$ 50 milhões De acordo com a ClearSale, entre quinta-feira e sábado, a empresa evitou R$ 51,7 milhões em tentativas de fraude, o que representa cerca de 40 mil pedidos fraudulentos. A empresa é especializada em inteligência de dados voltada à prevenção de riscos.

O total superou a previsão inicial da companhia, de fraudes em até R$ 50 milhões. “É um aviso importante aos lojistas, pois os novos meios de pagamentos abrem margem para novos tipos de fraudes. O crescimento do Pix e de outros métodos de pagamentos podem ter impulsionado esse número”, diz o líder em estratégia de mercado da ClearSale, Marcelo Queiroz, em nota.

Em relação aos meios de pagamentos durante a sexta-feira de Black Friday, os mais utilizados no e-commerce foram: cartão de crédito (54,2%), seguido e-wallet, cashback e débito (16,3%). Já o Pix somou 15,7%, enquanto o boleto ficou com 13,8%.

Fonte : https://paraibaonline.com.br/economia/2022/11/28/black-friday-tem-1a-queda-nas-vendas-da-historia-comeca-a-xepa/

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