SEO da Amazon: as estratégias do maior e-commerce do mundo para alcançar 169 milhões de visitas no Brasil

Neste artigo, iremos analisar as estratégias de SEO da Amazon, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, para alcançar cerca de 169 milhões de visitas totais no Brasil e cerca de 36 milhões apenas de busca orgânica.
Além disso, serão destacados os principais concorrentes da empresa no mercado brasileiro e uma visão geral do tráfego de busca orgânica das páginas de produtos da Amazon. A análise fornecerá informações valiosas para aqueles que desejam melhorar sua estratégia de SEO e aumentar o tráfego em seus próprios sites de comércio eletrônico.

Sobre a Amazon e sua presença no Brasil

A Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, foi fundada em 1994 nos Estados Unidos por Jeff Bezos. A empresa começou como uma livraria online e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para incluir uma ampla variedade de produtos. Chegou ao Brasil em 2012, inicialmente como uma loja virtual de livros e, posteriormente, expandindo para outros segmentos. Desde então, a empresa tem crescido rapidamente no mercado brasileiro.

A empresa possui dois sites no Brasil, um internacional (amazon.com) e um nacional (Amazon.com.br), sendo que é neste segundo em que concentraremos a nossa análise. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce, o site nacional é o segundo maior e-commerce do Brasil. Cerca de 23% do tráfego do site é proveniente de busca orgânica, o que está abaixo da média nacional — em torno de 30%.

Fontes de tráfego da Amazon

De acordo com a análise de canais de tráfego da Amazon feita na Similarweb, cerca de 32% do tráfego da empresa vem de acessos diretos, enquanto a busca orgânica corresponde a 23,1% e a busca paga 31,36%. O tráfego de referência representa 4,6%, enquanto as redes sociais correspondem a 8,39% e o email a apenas 0,35%. Por fim, o tráfego de display é responsável por apenas 0,15% dos acessos à Amazon.

Concorrentes da Amazon

Nesta seção, vamos apresentar os principais concorrentes da Amazon no mercado brasileiro. Para cada empresa, será destacado seu perfil de negócios, principais diferenciais e estratégias de sucesso.

Mercado Livre é o maior e-commerce no Brasil

Com 308 milhões de acessos, o Mercado Livre é o maior e-commerce do Brasil e um dos principais concorrentes da Amazon. A empresa oferece uma variedade de produtos, desde eletrônicos até moda e beleza. Além disso, o Mercado Livre oferece serviços financeiros, como a carteira digital Mercado Pago, e serviços de entrega, como o Mercado Envios.

Shopee tem como diferencial produtos vindos da China a baixo custo

Com 137 milhões de acessos, a Shopee é uma plataforma de comércio eletrônico que chegou recentemente ao mercado brasileiro. A empresa tem como principal diferencial a oferta de produtos diretamente de fornecedores internacionais, o que permite preços mais competitivos. Além disso, a Shopee se destaca por oferecer uma experiência de compra social, incluindo recursos como bate-papo com vendedores e comunidades de compradores.

Magazine Luiza tem como diferencial 1.339 lojas físicas

Com 116 milhões de acessos, o Magazine Luiza é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil e possui 1.339 lojas físicas integradas ao e-commerce. A empresa começou como uma rede de lojas físicas e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para o comércio eletrônico. O Magazine Luiza oferece uma ampla variedade de produtos, desde eletrônicos até móveis e decoração. Além disso, a empresa se destaca por sua estratégia de omnichannel, que combina lojas físicas e comércio eletrônico para oferecer aos clientes uma experiência de compra integrada.

Vamos, agora, nos debruçar sobre as quase 36 milhões de visitas de busca orgânica da Amazon!

Visão geral de tráfego de busca orgânica: foco em páginas de produto

De acordo com o infográfico de tráfego de busca orgânica, 32% do tráfego da Amazon é de buscas pela marca, enquanto 66% é direcionado às páginas de produtos e apenas 2% para outras páginas. Isso significa que, excluindo as buscas pela marca, 96% do tráfego da Amazon é para páginas de produtos.

As páginas de produtos da Amazon se destacam no mercado por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo opções de vendedores terceirizados e usados. As reviews da Amazon são conhecidos mundialmente e se tornaram um importante processo na decisão de compra de consumidores globalmente.

Análise de Link Building da Amazon: autoridade alta, mas muitos links de afiliados

A análise de Domain Authority da Amazon e seus principais concorrentes mostra que a Amazon lidera com uma pontuação de 93, seguida de perto pelo Mercado Livre com 92. O Magazine Luiza tem uma pontuação de 77, enquanto a Shopee fica em último lugar com uma pontuação de 68.

Vale ressaltar que a pontuação de Domain Authority não é a única métrica a ser considerada ao avaliar a autoridade de um site, mas é um fator importante a ser considerado em uma estratégia de SEO. Segundo uma série de estudos de mercado, mostra-se uma forte correlação entre maior autoridade de domínio e melhores resultados de busca orgânica.

No entanto, um ponto fraco da estratégia de link building da Amazon é a grande quantidade de links de afiliados presentes em seu site. Esses links dofollow podem ir contra as diretrizes do Google, o que pode potencialmente prejudicar o desempenho da empresa nos resultados de busca ou até demonstrar uma nota de autoridade mais elevada que a real.

Análise de SEO On-Page da Amazon: velocidade e arquitetura da informação

  • Amazon é referência em velocidade, sendo que é um dos poucos dos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals/Google Page Speed;
  • A sua home carrega em 1,9 segundos no celular
  • A sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme PageSpeed;
  • Ótima usabilidade, fácil de comprar com um clique;

A Amazon é referência em velocidade, sendo um dos poucos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals. A home da Amazon carrega em 1,9 segundos no celular, e sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme a análise do PageSpeed.

A usabilidade do site da Amazon é ótima, e é fácil comprar com um clique. As páginas de produto da Amazon também se destacam por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo vendedores terceirizados e itens usados.

A Amazon investe bastante em arquitetura da informação, com uma gama grande de páginas de categorias muito bem organizadas. Isso fica evidente pelo uso de breadcrumbs e navegação completa através do menu.

Análise de conteúdo da Amazon: forte uso de reviews e de conteúdo gerado pelo usuário (UGC)

A Amazon é conhecida por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos em suas páginas de produtos, incluindo descrições, avaliações, reviews de usuários e até postagem de fotos reais. Essa estratégia de conteúdo se concentra na página de produtos e permite que a Amazon crie uma “comunidade” em torno de seus produtos, tanto que nos EUA ele se tornou um buscador para produtos mais importantes que o próprio Google.

A empresa foi uma das primeiras a permitir que os consumidores postassem avaliações e comentários sobre os produtos, o que fez com que outros consumidores tomassem decisões mais informadas sobre suas compras. Essas avaliações também são usadas pela Amazon para melhorar seus algoritmos de recomendação, o que ajuda a aumentar as vendas e a fidelidade do cliente.

Hoje, as avaliações da Amazon são uma parte crucial da estratégia de conteúdo da empresa e são frequentemente citadas como um dos principais motivos pelos quais os consumidores escolhem a plataforma em detrimento de outras opções de comércio eletrônico. Em SEO, essa estratégia de criação de conteúdo pelos usuários é chamada de User Generated Content (UGC).

Conclusão

Como todos sabem, a Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, e sua presença no mercado brasileiro tem crescido rapidamente nos últimos anos. Neste artigo, analisamos as estratégias de SEO da Amazon, bem como seus principais concorrentes no mercado brasileiro.

Vimos que a Amazon se destaca por suas páginas de produtos detalhadas, seu uso de reviews e conteúdo gerado pelo usuário, sua velocidade e arquitetura da informação, e sua autoridade de domínio. No entanto, também vimos que a Amazon enfrenta forte concorrência de empresas como Mercado Livre, Shopee e Magazine Luiza.

Entretanto, vale notar que relativamente o tráfego de busca orgânica da Amazon é baixa, representando cerca de 23% do total, enquanto a média nacional gira em torno de 30%. Como melhorar isso? Talvez um caminho seja melhorar a indexação das páginas de categoria, que têm pouquíssima relevância em termos de tráfego.

‘ https://www.conversion.com.br/blog/seo-amazon/?utm_medium=email&_hsmi=268005524&_hsenc=p2ANqtz–sHfeBUF-5M7js9po4H81gRNeTkUE-35VwwK6HJ3V2dczNt-vCLF8qY1lgOAmEezpUb59BDLMiHFvE0Zw6Cp7FXSVa3g&utm_content=268005524&utm_source=hs_email

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E-commerce no Brasil: conheça os principais dados, o market share, o crescimento e as principais estatísticas, com atualização mensal!

Com um aumento de 32% na base de sites analisados, a edição deste mês do Relatório Setores do E-commerce no Brasil (versão Beta), ganha 179 novos players e destaca grandes crescimentos. No Ranking de maiores sites, AliExpress sobe uma posição troca de lugar com Casas Bahia.

Apesar da retração geral, seis categorias registraram um crescimento no comparativo mensal. Entre os destaques de maior crescimento estão Infantil (5,2%), Calçados (4%) e Comidas & Bebidas (3,5%). Já em retração, o TOP 3 é composto por Presentes & Flores (-14,6%), Eletrônicos & Eletrodomésticos (-10,4%) e Ferramentas & Acessórios (-10,3%).No mês de Abril, o comércio eletrônico brasileiro sofreu uma retração de 6,11% e registrou 1,62 bilhão de acessos, somando, nos últimos 12 meses, um total de 21,02 bilhões.

No Ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil, tivemos a estreia do Enjoei, que subiu duas posições na classificação e chegou a 29ª posição.

Dentro do TOP 10, AliExpress subiu uma posição e trocou de lugar com Casas Bahia, chegando à 6ª posição e deixando apenas 2 e-commerces nacionais entre os 6 maiores. Os e-commerces do Brasil, no entanto, detêm 44,1% da audiência de toda indústria.

A lista dos 10 maiores sites, em abril, não sofreu modificações: 1. Mercado Livre, 2. Americanas, 3. Amazon Brasil, 4. Magalu, 5. Shopee, 6. AliExpress, 7. Casas Bahia, 8. Netshoes, 9. 123 Milhas e 10. Samsung.

Setorialmente, o aumento na base de sites analisados destacou grandes crescimentos no comparativo mensal. Em Comidas & Bebidas, a  Kopenhagen cresceu 145% no MoM, entrando no TOP 10 do ranking do setor.

O Shop Timão, de Esportes, subiu 7 posições no ranking e chegou à posição 11, além de ter crescido 54% no MoM. Na mesma categoria, Puma também registrou um crescimento acima da média, de 32%.

Em Farmácia & Saúde, Integral Medica, Patricia Elias e Unic Pharma subiram 9, 8 e 6 posições no ranking do setor, respectivamente.

BitCão, do setor de Pet, cresceu vertiginosamente: 135% no MoM e subiu 5 posições no ranking, também entrando no TOP 10.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.

De acordo com o relatório, ainda, os canais preferidos pelos usuários para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 44,5% dos acessos), busca orgânica do Google (26,6%) e busca paga (18,9%).

Busca orgânica segue sendo o canal de tráfego mais importante.

A busca orgânica, também conhecida como SEO (Search Engine Optimization), continua sendo o principal canal de tráfego para o e-commerce brasileiro depois dos acessos diretos, somando 26,6% do total de visitas.

A importância deste canal pode, ainda, ser potencializada quando aliada ao uso do tráfego pago, que sozinho representa 18,9% das visitas.

Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil

Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de 1. Mercado Livre (30%), 2. Americanas.com (16%), 3. Amazon Brasil (11%), 4. Magazine Luiza (11%) e 5. Shopee (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais players e representa a audiência desses sites.

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Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)

A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.

Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. Ultrapassando a Loja do Mecânico, a Amazon chega ao topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 54% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Loja do Mecânico (45%), Petz (44%), Cacau Show (41%) e Cobasi (35%).

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Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

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A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26,6%) e paga (18,9%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Fonte : https://www.conversion.com.br/blog/relatorio-ecommerce-mensal/

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