Quatro tendências do VTEX DAY que mostram o futuro do comércio digital

O futuro do comércio digital já está aqui. Isso é o que revelam as principais tendências do VTEX DAY, o maior evento do cenário de e-commerce do Brasil e da América Latina, organizado pela plataforma VTEX.

Durante os dias 12 e 13 de abril, os milhares de profissionais que passaram pelo São Paulo Expo tiveram acesso a mais de 190 palestrantes, oito salas simultâneas e sete trilhas de conhecimento. Mas o conteúdo do VTEX DAY 2022 vai muito além desses dois dias. Os temas que foram discutidos no evento devem estar presentes na estratégia de toda empresa que queira alavancar seu comércio eletrônico. Veja os destaques e prepare-se!

                     Confira as principais tendências abordadas no VTEX DAY.

Tendências do comércio digital no VTEX DAY 2022

1. Metaverso

Desde que a Meta (antiga Facebook) anunciou em 2021 seus planos para o metaverso, grandes marcas têm buscado seu espaço nessa realidade virtual. Nela, as pessoas podem interagir de diferentes formas entre si e com os negócios, incluindo aí a compra de itens digitais ou para entrega no mundo real.

Segundo analistas da Bloomberg, o mercado global do metaverso pode chegar a US$ 800 bilhões em 2024, com metade desse valor vindo de eventos online e das redes sociais.

Esse ambiente digital é especialmente importante para conquistar o consumidor mais jovem, da Geração Z, que mais do que qualquer outro público rompe as fronteiras entre o mundo real e o virtual. No Brasil, de acordo com a Kantar IBOPE Media, 4,9 milhões de pessoas já tiveram alguma experiência no metaverso.

No e-commerce, o metaverso então permite realizar um objetivo antigo: envolver o consumidor em experiências imersivas. Além disso, quanto mais tempo o público passa nesse espaço, maior a necessidade de os negócios se posicionarem nele para reforçarem a lembrança da marca. A propósito, a Gartner estima que 25% dos internautas vão passar ao menos uma hora por dia no metaverso até 2026.

2. Social commerce (social selling)

Falando no universo online, as vendas pelas redes sociais continuam sendo uma das tendências mais fortes do comércio digital, segundo os conteúdos do VTEX DAY 2022.

Isso se comprova ao observarmos o comportamento da nova geração de consumidores, entre 16 e 24 anos. Dados da Hootsuite e We Are Social revelam que esse público já prefere usar mais as redes do que os buscadores, como o Google, para se informar sobre as marcas. Nesse grupo, 53,3% usam as redes sociais como fonte primária nas buscas.

Então, o contexto de pandemia deu um impulso a mais para o social commerce, ou social selling. Nesse sentido, o Sebrae mostra que, entre os pequenos negócios que vendem online, 84% já usam o WhatsApp para esse fim, 54% utilizam o Instagram e 51%, o Facebook.

As próprias plataformas estão favorecendo as ferramentas de comércio social. As redes mais populares já têm a opção de “comprar agora” – o WhatsApp permite pagamentos pelo aplicativo, entre outras praticidades.

No entanto, o destaque é para o live commerce, que mistura entretenimento, a cultura dos influenciadores e as vendas diretas pela Internet. Essa prática de realizar transmissões ao vivo é muito popular na China: nos primeiros 30 minutos do Dia dos Solteiros, realizado pelo Alibaba em 2020, foram movimentados US$ 7,5 bilhões. Por aqui, YouTube, Facebook e TikTok investem em ferramentas de comércio ao vivo, aproximando-o também do varejo brasileiro.

3. Omnichannel

As novas jornadas de compra tornam cada vez mais necessário o investimento na omnicanalidade ou estratégia omnichannel. O consumidor hoje requer não somente mais opções de atendimento e venda (no metaverso, no WhatsApp, em uma transmissão ao vivo, em um marketplace, onde for), como espera que a entrega seja igualmente diversificada.

Segundo uma pesquisa de All iN, Social Miner e Opinion Box, 60% dos brasileiros já têm essa jornada de compra híbrida. Não à toa, o omnichannel permanece como uma das maiores tendências do comércio eletrônico no VTEX DAY.

Além dos novos canais de venda digitais, o destaque nesse aspecto é para o novo papel da loja física na logística de entrega. O PDV pode ter um papel essencial na redução do tempo de entrega na última milha, servindo como ponto de retirada das compras online ou como base de envio “ship from store”. Ou seja, a loja vira um estoque dentro dos centros urbanos.

4. Pagamento parcelado no boleto ou Pix

Para completar, não podemos nos esquecer da importância da diversidade também na hora do checkout das compras online. E uma das opções de pagamento mais procuradas pelos consumidores tem sido o modelo Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois), em substituição aos limitantes cartões de crédito.

O BNPL permite a realização de pagamentos parcelados em até 24 vezes no boleto ou Pix, tornando as compras mais acessíveis a milhões de potenciais clientes, e com isso contribui para a loja virtual reduzir o abandono de carrinho. Nos Estados Unidos, por exemplo, 42% dos consumidores da Geração Z não compram mais sem essa opção, de acordo com a Afterpay.

Enquanto isso, a Klarna aponta outra vantagem interessante para o comércio digital: o pagamento parcelado no boleto ou Pix pode aumentar em até 45% o ticket médio das vendas.

Como vimos, novas tecnologias e processos fazem parte das principais tendências do varejo online no Brasil. Isso abrange desde a descoberta e a interação com a marca, como é o caso do metaverso e do social commerce, até a finalização do pagamento com o Buy Now, Pay Later. Porém, mais importante ainda, é que todas essas tendências já fazem parte da realidade dos negócios brasileiros que estão prontos para o futuro do e-commerce.

Então, você está se preparando?

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-do-vtex-day/

O novo papel do marketing na visão da Riachuelo

Ser autêntico e gerar valor de marca já não é tão simples. Entenda o novo papel do marketing na visão de Elio Silva, diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo.

Jornadas que se cruzam, clientes de diferentes perfis acessando canais com expectativas distintas. Uma mudança cultural irrompe nas relações de consumo e é natural hoje que muitas marcas enfrentem muitos desafios quando pensam sobre as melhores estratégias de marketing para serem autênticas nesse cenário.

O cliente está sim mais exigente, e toda marca deve adequar sua operação com foco na resolutividade e nas exigências desse novo consumidor. Batemos nessa tecla e não é à toa: cada cliente tem seu momento.

Elio Silva, diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo compactua dessa análise e ressalta que, seja no online ou no físico (ou no phygital), o desafio do marketing hoje está em gerar valor e autenticidade para a marca entendendo o seu consumidor.

“O desafio hoje está no entendimento do seu público. E não é tão simples. Hoje, nas redes sua marca está sendo avaliado o tempo todo. Agora, a transparência é a chave e o grande desafio para enfrentar os problemas e, claro, você deve utilizar a tecnologia a seu favor”, analisa Elio Silva.

Para Elio, as relações de sucesso entre marcas e clientes estão sendo pautadas pela transparência e o entendimento da importância da diversidade em todas as etapas de contato com clientes.

“Nunca tivemos gerações tão distintas consumindo. Por exemplo, alguns clientes não querem resolver seus problemas por canais digitais e vice-versa. Já com a nova geração, temos que investir muito em tecnologia e inteligência artificial para trazer agilidade”, diz Elio.

Autenticidade e gerar valor não é tão simples

Sobre este momento onde muitas marcas estão sendo guiadas por tendências, sem ao menos saber como se posicionar nesse turbilhão de novidades, Elio entende que uma empresa com uma deficiência interna não vai conseguir gerar autenticidade, valor de marca e confiança para o público.

“Hoje uma empresa tem que trabalhar com a possibilidade de abrir suas portas para que cada cliente tenha o conhecimento dessa marca”, frisa o diretor sobre a importância da transparência e como ela pode auxiliar nessa jornada onde o consumidor está interessado em marcas autênticas e em sinergia com seus valores.

Para Elio, uma cultura forte, que seja transmitida para todos os colaboradores é o princípio dessa estratégia para criação de valor. “A capacidade de traduzir sua visão e seu propósito, de ouvir o cliente e reagir, além, é claro, ter agilidade para entender e se movimentar nesse ecossistema e corrigir rapidamente suas falhas é fundamental”, destaca Elio. “Os melhores momentos virão de pequenas experiências”, complementa o diretor da Riachuelo”.

O papel dos influenciadores no marketing

Riachuelo é muito famosa por campanhas com diversos influenciadores. Sobre o papel dos influenciadores nessa jordana de geração de valor de marca e comunicação com o público, Elio destaca a estratégia da marca.

“Temos uma equipe que se dedica a conhecer desde um micro ao macro influenciador. Por exemplo, um micro tem um alto engajamento com um nível de autenticidade e respeito. Ou seja, o mais importante quando uma marca pensa em trabalhar com influenciadores é saber como adequar seus temas ao perfil desse influenciador. O cuidado está em usar tudo isso de forma criteriosa. Entender o que cada um faz, seu tom, e escolher aquele que despertará o engajamento necessário”, explica.

Em 2021, a Riachuelo lançou a campanha “Riachuelo começou a seguir você”, com música e clipe unindo as cantoras Giulia Be, Malía e Simaria, três mulheres com personalidades marcantes e de estilos musicais diferentes:

Por fim, Elio avalia que já foi a época na qual a área de marketing era quem criava todas as ações e estratégias sobre aquilo que desperta emoções e cria experiências significativas para seus clientes.

“Hoje é tudo mais integrado. O marketing é mais responsável por traduzir esses momentos que acabam derivando de uma interação muito maior com outras áreas de uma empresa”, conclui.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/04/22/marketing-visao-riachuelo/?utm_campaign=news-cm-220422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Dia do Consumidor 2022- Relatório de Pesquisa Opinion Box

O Dia do Consumidor, também conhecido como “Black Friday do primeiro semestre”, já está batendo na porta!

Considerando o sucesso contínuo do e-commerce nos últimos 2 anos, o que será que a primeira data comercial do ano reserva para o varejo em 2022?

Confira a nova edição do infográfico da Opinion Box, em parceria com a All In/Social Miner e Bornlogic, e saiba o que as pessoas pensam sobre o Dia do Consumidor e como vão se comportar e comprar na data.

Alguns dados que se destacaram foram:

  • 42% têm intenção de aproveitar a data para comprar;
  • 58% vão aproveitar a data para buscar itens de necessidade que estejam com preço melhor;
  • 38% pretendem comprar online pelo site das lojas;

Clique abaixo e leia o relatório completo :

Dia do Consumidor 2022

Fonte : https://www.opinionbox.com/

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PMEs registram 20% de alta no e-commerce; Pix já representa 14,5% dos pedidos pagos online

Mesmo com o retorno gradual das atividades comerciais em lojas físicas, as vendas online continuam quentes no início de 2022. É o que mostra o levantamento inédito da Nuvemshop, que aponta um crescimento de 20% no faturamento das PMEs em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano anterior. Apenas no primeiro mês de 2022, os pequenos e médios negócios já faturaram R$ 177,7 milhões. Moda é o segmento que liderou as vendas, movimentando R$ 63,7 milhões, seguido por Acessórios (R$ 16,2 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 11,5 milhões).

Segundo o levantamento, o número de pedidos online foi de 762 mil, o que representa um aumento de 13,6% em relação a janeiro de 2021 (670,7 mil pedidos). Já o total de produtos vendidos chegou a 3,4 milhões, volume cerca de 13% maior que no primeiro mês do ano anterior. “A cada ano que se inicia, observamos que o e-commerce tem ganhado mais força. O crescimento de pessoas procurando meios de iniciar as vendas online ou até mesmo potencializar a presença digital da marca é notório. Muitas empresas já estão investindo fortemente no e-commerce há alguns anos e a tendência é termos um 2022 com números excelentes para o comércio online, especialmente quando falamos em PMEs”, afirma Luiz Natal, gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Um dos dados de destaque em janeiro de 2022 é a popularidade do Pix dentre as formas de pagamento em lojas online de PMEs. A ferramenta, que possuía baixa adesão no começo do ano passado (apenas 0,1% dos pedidos), já representa 14,5% dos pedidos pagos neste começo de ano, ultrapassando o boleto (5%). O Pix ficou atrás apenas das opções de pagamentos customizados (17,2%), que são aqueles negociados diretamente entre o empreendedor e o cliente (como depósito bancário, dinheiro e outras opções) e do cartão de crédito (54,8%). Este último continua líder dos pagamentos online, embora tenha apresentado uma queda de quase 4% em relação ao mesmo período em 2021, reflexo da popularidade do Pix.

Os estados de São Paulo (R$ 88,7 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,3 milhões) lideram o faturamento nacional, seguindo a tendência observada no ano anterior. Já o Rio de Janeiro, ocupa o terceiro lugar com R$12,7 milhões e chama atenção pela ascensão nos últimos meses. Em relação ao mesmo período em 2021, o Rio aumentou o faturamento em 44%, o maior percentual de crescimento entre os principais estados da estatística.

O levantamento também apresenta outros dados relevantes, como:

  • Os tipos de produtos mais vendidos no primeiro mês do ano foram: máscaras utilizadas para proteção contra Covid-19 (19,4%), óculos (17%), materiais para produção de chocolate para a Páscoa (7,8%) e maquiagem (3,4%);
  • O ticket médio cresceu 6,2% em relação ao início de 2021;
  • A utilização do celular para realizar compras é um hábito potencializado nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o “mobile” representou 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs, enquanto no mesmo mês de 2020 eram 67%;
  • PMEs estão diversificando a logística para garantir competitividade no e-commerce e aderindo a aplicativos de envio para atender às expectativas de frete e prazos de envio dos consumidores. Como reflexo, houve uma queda de pedidos enviados pelos Correios: em janeiro de 2020, quase metade dos pedidos foram enviados por esse meio de logística, enquanto em janeiro de 2022 os Correios representaram apenas 28,8%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-alta-e-commerce-pix-nuvemshop/

Casas Bahia inicia venda no crediário para 500 mil produtos do marketplace

A Casas Bahia passou a oferecer uma solução de crediário para compras feitas em seu marketplace. A facilidade é oferecida para produtos comercializados por 170 lojas parcerias. Neste caso, são mais de 500 mil itens em categorias como decoração, automotivo, alimentos e bebidas, moda e calçados, entre outros.

Com o carnê digital, o cliente poderá parcelar as compras em até 24 vezes, sem precisar de cartão de crédito. O acompanhamento do carnê pode ser feito pelo site ou pelo aplicativo da rede.

Casas Bahia
O carnê digital é mais uma ação da companhia que busca incentivar as compras de itens de maior recorrência em sua plataforma, como produtos alimentícios, de beleza, calçados, moda e decoração. (Foto: Divulgação/Casas Bahia)

Além do crediário, o marketplace passa a ofertar também serviços de crédito e soluções financeiras da Via, dona da Casas Bahia. Com isso, a expectativa é gerar maior recorrência e fidelizar clientes. A Casas Bahia já oferecia o carnê digital, mas apenas para produtos vendidos nas lojas da rede.

A Via tem investido pesado em seu marketplace e chegou à marca de 110 mil vendedores parceiros no ano passado, com mais de 34 milhões de produtos disponíveis. As vendas digitais já são responsáveis por 60% do total de vendas da marca.

O carnê digital é mais uma ação da companhia que busca incentivar as compras de itens de maior recorrência em sua plataforma, como produtos alimentícios, de beleza, calçados, moda e decoração.

Cliente recorrente

A recorrência é um ponto importantíssimo para o varejo. Afinal, um cliente que se relaciona com uma marca várias vezes — e torna-se fiel a ela — é muito valioso. Não à toa, a Via recentemente passou a usar como métrica não apenas a venda realizada, mas o quanto cada cliente que interage com a marca volta a ela depois.

Para reforçar o marketplace, a companhia comprou recentemente a logtech CNT, que oferece soluções de fulfillment — como é chamada a terceirização da logística de comércio eletrônico. Tal empresa também oferece soluções de fullcommerce, ou seja, a terceirização de todo o serviço (que inclui planejamento e organização da operação de comércio eletrônico).

Com a aquisição, a Via passou a oferecer a opção fulfilment para os lojistas que estão em seu maketplace, assim como fazem Mercado Livre e Americanas. Nos últimos anos também agregou outros serviços ao seu marketplace, como publicidade e crédito, tornando a solução mais atrativa para os sellers.

Para dar conta de entregar os produtos de forma rápida, a Via conta com suas mais de 900 lojas. Além de servirem como pontos de venda, reforçam a presença da marca e funcionam como hubs logísticos par as entregas online — hoje, a Via tem entrega rápida em 2400 cidades. Vale reforçar que a companhia abriu 110 novas lojas em 2021.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/casas-bahia-inicia-venda-no-crediario-para-500-mil-produtos-do-marketplace/

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Shein no Brasil: qual seria o impacto em varejistas como C&A (CEAB3), Renner (LREN3) e outras?

De acordo com o site Neofeed, a gigante de moda Shein prepara uma estrutura local para expandir sua operação no Brasil. A companhia já está presente aqui através do seu aplicativo, com todos os produtos importados, mas recentemente estruturou um escritório e um centro de distribuição (CD), além de estar buscando parcerias com fornecedores locais.

XP avalia o movimento como negativo para as varejistas brasileiras focadas em média e baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente competitivo do setor.

Para os analistas, são os principais atrativos da Shein:

i) a velocidade e atualidade dos itens de moda;

ii) seu vasto sortimento e

iii) posicionamento de preço bastante competitivo.

O prazo de entrega, a falta de multicanalidade e o processo de logística reversa como obstáculos para a escala do marketplace, segundo a XP, mas a estrutura local (seja com mais CDs, possíveis lojas/pop-ups e/ou fornecimento local) pode melhorar esses pontos.

Nesse sentido, a XP vê as varejistas focadas em baixa renda como as mais expostas ao risco da concorrência. Entretanto, players de média renda também podem ter algum impacto, ponderam os analistas.

C&A (CEAB3), Hering – controlada pelo Soma (SOMA3) – e Lojas Renner (LREN3) serão as mais impactadas, na avaliação da XP, nessa ordem.

Por volta das 11:00 desta terça-feira (22), os papéis CEAB3 subiam 0,18%, a R$ 5,40. SOMA3 avançava 4,15%, a R$ 12,81. LREN3 crescia 1,06%, a R$ 26,65.

No entanto, como a Hering tem um posicionamento de moda mais básica (vs. Shein com um perfil mais forte em moda fast fashion), o risco pode ser mitigado.

Mais sobre a Shein

A empresa foi fundada na China em 2008 com um nome diferente (ZZKKO), sendo inicialmente focada em vestidos de casamento. No entanto, ela depois expandiu para a moda feminina, mudou seu nome para Sheinside e posteriormente simplificando para Shein.

A companhia nasceu como uma empresa digital focada na exportação para países fora da China, se alavancou na indústria de roupas bem desenvolvida do país (com milhares de fabricantes terceirizados) e um sistema de logística eficiente para chegar a vários países com preços bem competitivos.

Atualmente, a Shein exporta para mais de 220 países, e apenas a China opera como sua base de produção, já que seu preço baixo não se trata exatamente de um diferencial entre concorrentes locais chineses.

A empresa tem sido um grande sucesso, especialmente entre os consumidores da Geração Z, devido à sua natureza digital, forte presença no TikTok – a mídia social favorita da Geração Z – bem como sua atuação ativa com digital influencers e preços muito acessíveis.

Fonte : https://www.spacemoney.com.br/geral/shein-no-brasil-qual-seria-o-impacto-em-varejistas-como-cea-ceab3/177997/

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PIX cresce 281% e é o terceiro meio de pagamento mais aceito em e-commerce

A utilização do Pix vem ganhando espaço como forma de pagamento preferida pelo e-commerce. Segundo estudo realizado pela consultoria Gmattos, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022, a aceitação deste meio de pagamento nas maiores lojas online do Brasil cresceu 281%.

Se antes, somente 16,9% contavam com essa opção, agora ela está disponível em 64,4% das empresas. Atualmente, o Pix só fica atrás do cartão de crédito (98,3% de aceitação) e do boleto bancário (74,6%). O levantamento analisou 59 lojas online, que representam 85% do comércio eletrônico do país.

Para o economista e diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira, não deve demorar muito para que o Pix se torne o segundo meio de pagamento mais popular nos comércios online do Brasil. “Ele é vantajoso para o cliente que tem o seu processo de entrega agilizado, levando em consideração que o boleto bancário pode levar até dois dias úteis para ser compensado. E também para a empresa, que consegue atender melhor, aumenta sua taxa de conversão de venda (dado que o boleto abre maior margem para desistência) e ainda evita golpes de compras falsas”, afirma.

Segundo o portal especializado e-Commerce Brasil, o Pix ainda traz uma economia de até 80% em taxas para os lojistas que vendem por ele, em comparação às tarifas cobradas pelos outros meios. “Isso explica o porquê o cartão de débito está na contramão do Pix e vem diminuindo sua aceitação nas lojas online. Ambos têm a liberação da venda na hora, mas as taxas cobradas aos vendedores são maiores”, pontua Pereira. O cartão de débito diminuiu sua aceitação de 37,3% para 30,5% em um ano.

Parcelamento

O crescimento do Pix deve ter uma alavancagem ainda maior com o futuro lançamento da opção de parcelamento. “Quando tivermos a opção de Pix parcelado eu acredito que será um grande impulsionador para que ele ultrapasse o pagamento por boleto e se torne o segundo meio mais aceito no país”, avalia o especialista. “Só não deverá passar o cartão de crédito, pois embora seja uma opção com taxas mais altas para as empresas, seguirá sendo a mais utilizada pelos usuários devido à possibilidade de realizar a compra mesmo sem ter dinheiro disponível no momento”, completa.

Crescimento total

Em um ano, não foi apenas nas lojas online que o pagamento instantâneo teve uma grande aceitação. De acordo com dados do Banco Central do Brasil, de janeiro de 2021 para janeiro de 2022, cresceu em 105% o número de pessoas jurídicas cadastradas no Pix. No total, o aumento foi de 3.987.196 usuários para 8.203.985.

Fonte : https://fdr.com.br/2022/02/16/pix-cresce-281-e-e-o-terceiro-meio-de-pagamento-mais-aceito-em-e-commerce/

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Como Dafiti, Tok&Stok e Marisa cresceram com live commerce

Resultados dos clientes do ecossistema Haus que utilizaram as transmissões ao vivo para ampliar suas vendas mostram eficácia no novo formato de vendas.

A live commerce, formato inovador de vendas online que integra transmissões ao vivo com o e-commerce, criada na China, tem se acelerado no mundo todo. De olho nessa tendência, já em 2020, a Haus, do grupo Stefanini, criou a solução de live commerce integrada às principais plataformas de e-commerce do mercado para as marcas venderem pelo novo formato, sem precisar criar mais um canal de venda.

A plataforma de e-commerce Dafiti, focada em roupas infantis, calçados, roupas esportivas e moda feminina, por exemplo, realizou quatro lives na última Black Friday e atingiu uma frequência bastante consistente. Antes, entre os meses de setembro e novembro, foram 12 transmissões valendo como um “esquenta” para a famosa última sexta-feira de novembro.

Em termos de resultados, a marca viu crescer em 90% o envolvimento do público ao longo de 2021, refletindo especialmente nas metas de vendas atribuídas às lives e cupons utilizados nas mesmas, que cresceram em mais de 72% no período.

“As lives oferecem um valor agregado à experiência de compra e cada categoria de produto ou serviço tem uma necessidade particular para impulsionar a conversão”, afirma Bruna Rodrigues, diretora de operações da Brooke, produtora de conteúdo digital, que integra o grupo Stefanini.

O setor de móveis e home decor também aderiu bem ao sistema de lives durante o final de novembro. No caso da Tok&Stok, o atrativo foi com uma figura já conhecida, o arquiteto e consultor de experiência e consumo da marca, Maurício Arruda. O impulsionamento via canais de vendas deu um super-resultado na estratégia de negócios, que contou com promoções agressivas.

Já a Marisa inaugurou a solução de live commerce inserida diretamente pela primeira vez no próprio aplicativo da marca. E o resultado foi expressivo, pois estava tudo integrado. Os clientes não precisavam passar pela URL do site e recebiam as notificações direto no ambiente digital da marca, com pagamento direcionado dentro da própria plataforma.

Outro feito que mostrou bons resultados foi o caso da cantora Paola Santana, dona da marca que leva seu nome e comercializa moda exclusiva para mulheres evangélicas.

Segundo o CIO da Haus e CEO da Huia, Alessandro Cauduro, com o formato ganhando cada vez mais adeptos e as marcas perdendo o medo em usar esse sistema que fala direto com o consumidor, os resultados ganharam força e agregaram valor ao mix de vendas dos lojistas.

“Por meio do ecossistema Haus, podemos apoiar os clientes neste formato inovador de maneira full service, desde a plataforma ao vivo de vendas até a criação de estratégias de conteúdo e campanhas, além de treinar o time do cliente para otimizar os resultados”, declara Cauduro.

Fonte : https://exame.com/bussola/como-dafiti-tokstok-e-marisa-cresceram-com-live-commerce/

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Pague Menos adota rede de lockers da Clique Retire

Consumidor poderá retirar seu produto a caminho do trabalho ou de casa em até 48h.

Nas duas cidades, o consumidor Pague Menos poderá retirar seu produto a caminho do trabalho ou de casa em até 48h a partir do momento da compra, usando a rede de armários inteligentes da Clique Retire. Os terminais de autoatendimento estão presentes em locais de alto fluxo de pessoas, como estações de Metrô, shoppings centers, postos de combustíveis e prédios corporativos nessas capitais.

No terceiro trimestre de 2021, as vendas dos canais digitais da Pague Menos tiveram um incremento de 71,8%, alcançando 8,5% das vendas totais.

“O nosso e-commerce integra um ecossistema que tem o cliente no centro da estratégia e esse ecossistema é suportado pela omnicanalidade, que visa atender o cliente onde e como ele quiser e receber seus produtos como preferir. Com esta parceria com a Clique Retire, a Pague Menos amplia ainda mais as possibilidades de retirada de produtos pelos nossos clientes”, afirma Samir Mesquita, diretor de Digital da Pague Menos.

Como funciona

– Ao comprar no site da Pague Menos, o consumidor opta pela modalidade “Retirar em locker” e escolhe um dos armários da Clique Retire instalados.
– Um código e um QR code são enviados para o celular e email do comprador para a retirada do produto.
– Ao chegar ao local, basta digitar o código na tela do locker ou apontar o QR Code e o compartimento será aberto – processo que dura cerca de 15 segundos.

 

Tendência nas grandes cidades

Os lockers têm se tornado essenciais para pessoas que compram online, mas moram em prédios sem porteiros, tendência crescente nas grandes cidades. A modalidade funciona também como um serviço de utilidade pública para consumidores que moram em áreas não atendidas por empresas de entregas. Só em São Paulo, 29% das residências têm restrições de CEP, assim como 44% no Rio de Janeiro (dados de 2018). Além disso, possibilitam redução do valor do frete ou mesmo frete grátis, em alguns casos.

Antes de implantar o serviço, a Pague Menos testou a receptividade dos armários inteligentes de março a dezembro de 2021. Hoje, 60% das retiradas de produtos da rede de farmácias nos armários da Clique Retire acontecem no Rio de Janeiro, e 40% em São Paulo.

Outra vantagem dos smart lockers que impacta toda a sociedade é a redução das rotas para entrega dos pacotes. Um único equipamento pode armazenar, por exemplo, 50 produtos que teriam que chegar a 50 endereços diferentes. Menos circulação de veículos, menos poluição.

“Usar nossa tecnologia para ajudar a Pague Menos a oferecer a melhor experiência de compra aos seus clientes é motivo de grande comemoração. O consumidor, o varejista, o meio ambiente. Todos ganham com essa solução disruptiva dos armários inteligentes”, afirma o diretor-executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/08/pague-menos-adota-rede-de-lockers-da-clique-retire/

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O que importa hoje para o consumidor?

Estudo da Capgemini elenca os principais pontos de atenção das marcas.

comportamento do consumidor de hoje mudou drasticamente nos últimos 18 meses e suas expectativas, em paralelo, evoluíram. Ele está comprando em vários canais e voltou a ir à loja física, mas também planeja continuar no e-commerce. Está aberto a fazer pedidos diretamente das marcas e prefere compartilhar seus dados se isso resultar em uma melhor experiência de compra.

Essas tendências são mais pronunciadas para determinados segmentos de clientes, segundo a pesquisa Whats Matters to Today’s Consumer: 2022 consumer behavior tracker for the Consumer Products and Retail industries, da Capgemini.

O estudo revela que os compradores da Geração Z estão mais dispostos a pagar a mais por produtos que adotam atributos limpos, naturais e sustentáveis. Por outro lado, compradores com crianças em suas casas valorizam mais a entrega rápida do que os compradores sem filhos.

Para marcas e varejistas, as implicações se infiltram em todos os aspectos de seus negócios, da estratégia ao desenvolvimento de produtos, análise, operações e comercialização. Para capitalizar as oportunidades oferecidas por essas tendências em evolução, a companhia destacou quatro áreas de foco que envolvem hábitos de consumo.

1. Retorno do consumidor às lojas, mas o e-commerce permanece forte

Como a pandemia estava se instalando em abril de 2020, foram comparados níveis de interação dos consumidores com as lojas físicas e canais online. Em novembro de 2020, 34% dos consumidores disseram manter interações significativas com lojas físicas, saltando para 67% em novembro de 2021, à medida que os bloqueios diminuíram, as fronteiras se abriram e a vacinação aumentou.

A maioria (72%) dos consumidores espera retomar interações com lojas físicas daqui para frente. Isso excede o nível (60%) de clientes que mantinham interações regulares com lojas antes da pandemia. Além disso, a preferência por compras na loja aumenta com a idade.

● 53% da Geração Z diz que o nível de interações na loja é alto hoje, em comparação com 73% dos Boomers;
● A longo prazo, 76% dos Boomers esperam que suas interações com os estabelecimentos sejam altas, contra 66% dos compradores da Geração Z. A distinção entre online e na loja é menos clara hoje do que nas décadas anteriores, com os compradores movendo-se facilmente entre os dois e, cada vez mais, esperando um upgrade de serviço e experiência.

No pós-pandemia, 22% dos compradores esperam comprar na modalidade click&collect, indicando um desejo de interagir com lojas físicas, embora não da maneira tradicional. Sem surpresa, essa tendência talvez seja maior para Millennials (33%) e menor para Boomers (11%).

2. Entrega e cumprimento de serviços ganha importância

Tanto os clientes de mercearias quanto os de produtos de saúde e beleza dão mais importância aos serviços relacionados à entrega e ao atendimento do que à experiência na loja, principalmente entre os Millennials (56% e 45%, respectivamente).

Além disso, compradores com crianças em suas famílias colocam mais relevância na entrega, enquanto os clientes urbanos preferem a satisfação na loja do que os suburbanos e consumidores rurais.

3. Compradores são felizes ao pedirem direto de marcas

Nos Estados Unidos, as vendas de comércio eletrônico direto ao consumidor (D2C) deverão atingir US$ 151 bilhões em 2022, um aumento de 16,9% em relação a 2021. Enquanto as compras D2C devem representar apenas 2,5% do total de vendas no varejo em este ano, as marcas que vendem D2C estão causando disrupção no modelo tradicional de varejo, fornecendo um tipo diferente de experiência do consumidor.

Para avaliar a penetração desse novo modelo de vendas, a Capgemini perguntou se os compradores haviam pedido diretamente de marcas nos últimos seis meses: 60% da Geração X concordaram e apenas 48% dos Boomers fizeram isso.

4. A prioridade é ser saudável e sustentável

A crescente preocupação com os desafios ambientais e com a necessidade de conservar recursos – bem como maiores expectativas das partes interessadas em torno de questões sociais – trouxeram sustentabilidade ao mainstream.

De acordo com o relatório, quase 80% dos consumidores querem contribuir na luta para salvar o planeta. Consonante a isso, a pandemia também alterou as perspectivas dos consumidores sobre saúde.

Entretanto, em junho de 2020, a Capgemini descobriu que 63% dos consumidores disseram que os produtos sustentáveis não devem ser mais caros do que produtos similares que não são sustentáveis. Essa porcentagem aumentou para 72% na pesquisa atual. Dada a escolha, os compradores mudariam para um produto econômico e sustentável a um preço mais baixo.

Como as marcas e varejistas podem capitalizar evoluindo com o gosto do consumidor

Com base na pesquisa, a empresa identificou quatro ações-chave que marcas e varejistas precisam tomar para atender as necessidades do consumidor omnichannel:

● Colete e analise dados do consumidor primário para personalizar novos produtos e serviços para clientes de segmentos específicos;
● Desenvolva uma estratégia omnichannel que incorpore os papéis de loja, e-commerce e marketplace;
● Entrega de reposicionamento e serviços de atendimento como motor de crescimento central para a experiência do consumidor;
● Definir preços de produtos sustentáveis mais competitivos para satisfazer as expectativas.

Não dá para ignorar as tendências

varejo está passando por uma mudança incrível, impulsionada por mudanças de comportamento do consumidor. Por isso, as marcas devem responder aos padrões levando em consideração a mudança de demandas de clientes causada pela pandemia.

Por fim, a transformação digital está acelerando ainda mais: 5G, inteligência artificial (IA) e automação de processos robóticos. Tudo isso deve acompanhar os negócios, já que os consumidores buscam conveniência, boa entrega e experiência de realização. Nada menos que isso.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/02/importa-consumidor-capgemini/?utm_campaign=news-cm-030222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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