Buscapé: experiência e novos produtos para se fortalecer no mercado

Plataforma completa 25 anos no Brasil e promove mudanças para se conectar com os consumidores digitais.

Completando 25 anos de Brasil, o Buscapé, considerado um dos pioneiros no segmento de buscas e avaliação de preços na internet apresentará novidades a partir de 2025, com o objetivo de se aproximar mais do consumidor digital.

Desse modo, a empresa passa a investir em um segmento de busca por produtos cotidianos, definidos como itens de reabastecimento, que fazem parte dos setores de alimentos, bebidas, remédios e higiene & beleza, entre outros. A marca entende que esse consumo passou a ocupar parte da atenção do consumidor, especialmente depois da pandemia, quando a prática de consumir esse tipo de produto através do canal digital se tonou mais comum, devido às restrições de locomoção fora de casa.

“O Buscapé sempre foi um grande aliado tanto dos consumidores, quanto do comércio eletrônico, colaborando para um consumo mais produtivo. Mas o mercado está mudando, por isso, precisamos encontrar algumas avenidas de serviço para entender essa necessidade de reabastecimento”, afirma Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco Pan, controlador do Buscapé.

Esse redirecionamento deve levar, de um lado, a uma diminuição do ticket médio de consumo, que hoje gira em torno de R$1,5 mil, mas, de outro, a uma evolução de consumo diário, com um ticket menor, mas com mais opções e recorrência de compra.

Tecnologia e CRM

Outro aspecto que será trabalhado pelo Buscapé, com foco no próximo ano, é o investimento em tecnologia, que se refletirá na experiência do cliente. Esse segundo aporte tem a ver com a aquisição da Mosaico – então controladora da plataforma de buscas – pelo Banco Pan, ocorrida em 2021.

Essas ações visam gerar uma maior conexão entre as marcas, promovendo sinergia entre os serviços financeiros, oferecidas pela fintech, e os serviços de shopping, que são especialidade da plataforma. Para isso, o aplicativo do banco deve receber uma área de compras, em que o cliente poderá finalizar uma aquisição diretamente no app. Dessa forma, a empresa financeira ampliará a gama de categorias de compra já existentes, que conta com recargas de celular e transporte, gift card e outros serviços.

A empresa também investirá em promoções de cashback com uma cesta especial para os clientes do Banco Pan. “No modelo econômico que temos, precisamos gerar tráfego. Os clientes gostam muito de cashback; nos ajuda a gerar fidelidade e entrar num ciclo virtuoso” afirma Donato.

Como consequência dessas iniciativas, o Buscapé aprofundará a captação de dados e CRM, para identificar o consumidor e reforçar a conexão com cada um, em diferentes níveis. “Isso traz o desafio e oportunidade de fazer um trabalho mais personalizado em termos de comunicação”, diz o superintendente.

Campanha de comemoração

Para coroar as comemorações de aniversário, o Buscapé investe em uma campanha de fake out-of-home (FOOH) que reforça o seu papel estratégico na jornada de compra dos consumidores. Assim, a empresa usa imagens gráficas em pontos turísticos nacionais, além da participação dos influenciadores Diego Cruz e Franklin Medrado, nas redes sociais.

A estratégia de comunicação desenvolvida pelo time de marketing da Mosaico terá atividades promocionais e de branding, com produtos com até 25% de cashback. “Já temos uma visibilidade do público bem consolidada, já que o Buscapé serve pessoas de perfis diferentes, mas uma marca digital precisa estar o tempo inteiro se renovando. É natural ocupar esse espaço que fala a língua do público que está no ambiente digital”, avalia Donato.

Fonte: “Buscapé investe em experiência e produtos para se…

 

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Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace

Pelo FBA, programa de entrega com selo Prime, os sellers têm acesso a toda infraestrutura logística da companhia.

Qual é a maior dor de cabeça dos pequenos e médios vendedores para comercializar os seus produtos nas plataformas de vendas online? Possivelmente, a mesma que mobilizou grandes varejistas a investir altas somas na aquisição ou no desenvolvimento de um departamento próprio: a logística. Prazo e custo são apenas o início de uma operação complexa, que envolve trocas e devoluções, rastreio, sustentabilidade, capilaridade e tecnologia de ponta. Para aqueles que estão começando a vender ou ainda não têm um negócio bem estruturado, toda operação pós-venda pode interferir no desenvolvimento da marca, na elaboração de novos produtos e nas estratégias de alavancagem. Olhando para esse nicho, que representa 60% dos sellers da Amazon, a empresa global trouxe para o Brasil o FBA, um programa de logística que soluciona o pós-venda dos empreendedores, estimula a realização de tarefas com benefícios e melhora tanto a experiência do consumidor quanto o posicionamento do vendedor no marketplace.

Os produtos são entregues dentro da categoria Prime, que reúne mais de 200 milhões de assinantes no mundo. Ao se integrarem a esse programa, de acordo com a empresa, os vendedores podem multiplicar as vendas em até 5 vezes. Todo o inventário é despachado para um dos Centros de Distribuição da Amazon e, a partir do momento em que a venda é concluída, a companhia assume a operação desde a embalagem, entrega, rastreio, atendimento ao cliente à logística reversa. Dos 11 CDs existentes no País, três deles são destinados ao FBA.

O programa é destinado a pessoas jurídicas com CNPJ ativo para emitir nota fiscal eletrônica e optantes do Simples Nacional ou Regime Normal. Os microempreendedores individuais não são mais elegíveis ao FBA, contudo, a empresa oferece suporte gratuito até o final deste ano para quem quiser fazer parte do programa de logística e conhecer as opções disponíveis. Também é preciso ter endereço comercial ou Inscrição Estadual em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná ou Rio Grande do Sul. Caso o vendedor não possua, a Amazon auxilia na abertura de um endereço comercial ou de uma filial para atender aos pré-requisitos.

“Os vendedores usufruem de toda a infraestrutura logística da Amazon. Ele envia o inventário para o nosso Centro de Distribuição e, a partir daí, funciona como o nosso varejo”, explica Julia Salles, head de FBA na Amazon Brasil. “Por isso, a gente coloca o selo Prime em todos os itens que estão lá. É um potencializador de vendas, porque é um selo de garantia de que aquela entrega é confiável e rápida e é grátis para o Brasil inteiro. Essa é a proposta de valor”, complementa a executiva.

Foco no negócio

Julia afirma que o programa resolve a parte do negócio que os pequenos e médios vendedores não conseguem nem sozinhos nem com a mesma eficiência da Amazon. Por outro lado, a adesão garante tempo livre para catalogar itens com informações qualificadas, fotos e vídeos, observar comportamentos de consumo, precificar melhor os itens à venda ou fazer promoções. “A Amazon toma conta dessa parte para o vendedor poder focar no seu negócio”, diz.

Os engenheiros Caio Andrade e Yuri Watzech, amigos desde os tempos de faculdade, decidiram criar empresas segmentadas para vender no marketplace da Amazon. Entre as oito marcas lançadas até agora, a Ellym Nutrition, especializada em suplementação premium, é a que mais se destaca. Associados ao FBA, os empreendedores relataram que têm mais tempo livre para focar no que realmente gostam de fazer: criar produtos e novos negócios.

Andrade e Watzech estudaram os itens mais vendidos nos Estados Unidos e replicaram no Brasil exatamente o que já funcionava no exterior. Lançada há dois anos, a linha de suplementos premium atingiu, em agosto deste ano, o total de vendas realizadas no ano passado inteiro. A previsão é de que até o final de 2024, a marca registre crescimento em torno de 60% no número de pedidos em comparação com o mesmo período de 2023.

Antes dos bons resultados, no entanto, os fundadores da Ellym estudaram a plataforma. Cinco anos atrás, quando começaram a vender os primeiros itens, estavam crus em relação ao potencial de vendas da plataforma. O objetivo deles, no início, era entender como poderiam se diferenciar e descobriram ferramentas no site da Amazon que auxiliavam nessa estratégia. Um dos destaques era para donos das próprias marcas.

Em relação à Ellym, fizeram o registro e entraram para o programa chamado Brand Registry. A partir daí, criaram uma loja dentro do e-commerce, ganharam mais credibilidade, aproveitaram o tráfego dos clientes da Amazon no marketplace e agregaram valor à marca. Com o registro, passaram mais confiança e credibilidade aos consumidores. E como membros do FBA, deixaram de se preocupar com embalagens e entregas. O suporte desse serviço orienta sobre a quantidade de produtos que deve ser enviada ao CD, quantidades que são reavaliadas conforme os números das vendas e de novas estratégias implementadas.

“Mesmo uma pequena marca consegue se posicionar dentro do site com muita credibilidade. Em outro, seria muito difícil”, pontua Watzech.

Estímulos e benefícios aos vendedores

Ao buscar um produto na Amazon, o algoritmo reúne uma série de informações disponíveis e apresenta uma lista de resultados. Dados como presença de fotos e vídeos, categorização correta, descrição completa, boa avaliação dos clientes, melhor preço, menor prazo de entrega, associado Prime e marca própria, por exemplo, são considerados na hora do algoritmo apresentar o resultado dos itens disponíveis por vendedores ao comprador.

Para a companhia, quanto mais os vendedores se qualificarem, mais eles ganham, mais satisfeitos os clientes ficam e mais a Amazon cresce. Entendendo o seu papel junto à base de clientes empreendedores, a Amazon criou benefícios para os associados do FBA. Ao cumprirem algumas tarefas, como aprimorar a descrição ou incluir vídeos dos itens, podem ganhar cashbacks, descontos ou até isenção em tarifas.

A última novidade do programa é a isenção de 100% do valor do frete para os 100 primeiros itens vendidos  desde que sejam inéditos no FBA. Com o valor médio da taxa estimado em R$ 15, o vendedor economizará R$ 1.500 na primeira centena vendida. Se incluir 20 produtos inéditos e vender 100 de cada, fatura mais, de um lado, e reduz os custos da operação em R$ 30 mil, de outro.

Fonte: “Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Formas de pagamento digital para a Black Friday 2024

A Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores e uma das mais lucrativas para os empreendedores de e-commerce.

A preparação dos negócios para essa ocasião inclui a revisão de infraestruturas e tecnologias, com destaque para os meios de pagamento que serão utilizados durante os dias de alta de vendas.

Além de escolher a tecnologia ideal, é crucial oferecer diversas formas de pagamento ao consumidor final. Esse aspecto é fundamental na tomada de decisão de compra: de acordo com um levantamento do Opinion Box, 17% dos brasileiros desistem de uma compra online quando o site não apresenta o método de pagamento de sua preferência.

Portanto, a dica é: invista em um leque variado de opções e conquiste diferentes tipos de clientes na data mais promocional do varejo!

Confira a seguir as formas de pagamento digital indispensáveis para a Black Friday 2024.

Cartão de crédito

Não é novidade que o parcelamento faz parte da cultura econômica do Brasil. Na última edição da Black Friday, o uso de cartão de crédito ficou em 56,2%, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em comparação com 2022.

A compra à vista teve 28,9% da preferência dos brasileiros, seguida do parcelamento de sete a 12 vezes (22,9%) e do parcelado de quatro a seis vezes (18,8%). Os dados são do levantamento Black Friday Hora a Hora da Neotrust.

Vale lembrar que, durante a Black Friday, muitos consumidores aproveitam para fazer compras maiores ou adquirir produtos de maior valor, e a possibilidade de parcelamento oferecida pelos cartões de crédito pode ser um fator decisivo na hora da compra.

Nesse cenário, os empreendedores devem garantir a aceitação das principais bandeiras, como Visa, MasterCard, American Express e Elo, para não perderem vendas.

Também é importante oferecer segurança no processamento das transações, utilizando tecnologias como criptografia de dados e sistemas de verificação de identidade. Além disso, há a necessidade do uso de tecnologia antifraude, para analisar os pedidos feitos em seu negócio e barrar transações fraudulentas.

Pix

O Pix já é o queridinho dos brasileiros e sua fama tem ganhado o mundo, sendo considerado um case de sucesso em pagamentos instantâneos.

Na última edição da Black Friday, o Pix alcançou a marca de 30,7% de uso nas transações, um resultado expressivo, ficando atrás apenas do cartão de crédito.

Seguro, rápido e conveniente para consumidores e empreendedores, o Pix foi amplamente utilizado como estratégia promocional. A pesquisa “A preparação do e-commerce para a Black Friday 2023 – 2ª edição”, realizada pelo Pagar.me em parceria com o E-commerce Brasil, indicou que 62% dos lojistas utilizam o Pix como chamariz para oferecer preços mais atrativos.

Para 2024, podemos esperar um crescimento ainda maior no uso do Pix, consolidando-o como uma estratégia importante para as promoções.

Para garantir a segurança das transações via Pix nessa data tão importante, é imprescindível disponibilizá-lo por meio de QR code dinâmico e da função “Copia e cola” direto na página de checkout.

Boleto bancário

Utilizado em 8,1% das transações da Black Friday em 2023, segundo a Neotrust, o boleto bancário tem perdido espaço para novas formas de pagamento, especialmente para o Pix.

Ainda assim, o método de pagamento mantém seu valor no ambiente de transações digitais, principalmente por ser a única opção disponível para a população desbancarizada fazer compras online.

Além disso, ele é frequentemente utilizado por empresas e indivíduos que preferem evitar o uso de dados financeiros online. Durante a Black Friday, os lojistas podem atrair esse público oferecendo a opção de pagamento por boleto e garantindo um processo de emissão e confirmação rápido e eficiente.

No entanto, é importante estar ciente de que o boleto pode demorar até dois dias úteis para ser compensado, o que pode atrasar o envio dos produtos. Para minimizar esse impacto, os lojistas podem adotar estratégias como a liberação do pedido mediante o envio do comprovante de pagamento, agilizando a aprovação da compra, e a limitação de itens a serem vendidos por boleto, mitigando o roubo de estoque.

Carteiras digitais

As carteiras digitais têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de e-commerce, sendo uma opção conveniente e segura para os consumidores. Entre as mais populares estão Apple Pay e Google Wallet. Essas plataformas permitem que os usuários armazenem suas informações de pagamento de forma segura e realizem transações com apenas alguns toques no smartphone.

Para os empreendedores de e-commerce, integrar carteiras digitais ao seu sistema de pagamento pode proporcionar uma experiência de compra mais rápida e eficiente, o que é crucial durante a Black Friday, quando os clientes estão em busca de agilidade e praticidade. Além disso, as carteiras digitais geralmente oferecem medidas adicionais de segurança, como autenticação biométrica, reduzindo o risco de fraudes.

Um dos grandes atrativos das carteiras digitais é a facilidade de uso. O consumidor pode, por exemplo, armazenar várias formas de pagamento em um único aplicativo e escolher a mais conveniente no momento da compra. Isso pode acelerar o processo de checkout e reduzir o abandono de carrinho, um problema comum no e-commerce.

Outra vantagem é a integração com programas de fidelidade e cashback, que podem incentivar ainda mais o uso dessas carteiras. Muitos consumidores escolhem métodos de pagamento que oferecem recompensas adicionais, e estar preparado para aceitar essas opções pode ser um diferencial competitivo.

Vale destacar ainda que, globalmente, 50% do valor transacionado no e-commerce em 2023 foi via carteiras digitais, segundo o The Global Payment Report. No Brasil, o método representa apenas 16% de uso, demonstrando seu espaço para crescimento nos próximos anos.

Conclusão

A Black Friday 2024 promete ser mais uma edição de grandes oportunidades para os empreendedores de e-commerce. A preparação para a data deve ir além de promoções atrativas e estoque robusto, sendo fundamental garantir uma experiência de compra fluida, segura e diversificada no que diz respeito aos meios de pagamento.

O cartão de crédito continua sendo um pilar fundamental, com seu parcelamento atraente, enquanto o Pix se consolida como uma opção rápida e prática, capaz de atrair uma grande parcela dos consumidores. O boleto bancário ainda desempenha um papel importante, especialmente para a população desbancarizada, e as carteiras digitais emergem como uma tendência crescente, proporcionando conveniência e segurança adicionais.

Ao investir em tecnologias que garantam a segurança e a eficiência das transações, os lojistas podem aumentar suas chances de conversão e fidelização de clientes. Cada método de pagamento tem seu público específico, e oferecer essas opções pode significar a diferença entre uma venda bem-sucedida e um carrinho abandonado.

Esteja preparado para a Black Friday 2024, garantindo que seus clientes tenham uma experiência de compra satisfatória e segura, independentemente do método de pagamento escolhido. Para continuar se preparando para a ocasião, leia também: Black Friday 2024: overview, estratégias e boas práticas para a data.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/formas-de-pagamento-digital-para-a-black-friday-2024”

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Loggi lança sua carteira digital própria dentro de seu app

A Loggi, está implementando a sua carteira digital in-app para Android e iOS. Com exclusividade ao Mobile Time, a companhia informou que a wallet foi desenvolvida com tecnologia própria, ou seja, não usaram nenhum parceiro de Banking as a Service (BaaS).

De acordo com Tiago Porangaba, diretor em gestão de produto na Loggi, a sua carteira resultou em um aumento de 80% na finalização das compras durante a fase de testes.

Com a carteira dentro do app da empresa de entrega e logística, o cliente pode pagar via crédito, PIX e saldo na wallet. Também pode pagar os envios de pacotes de forma programada. E, acima de R$ 50, o consumidor pode ganhar cashback.

A partir do saldo, o app também recebe um recurso de ‘copia e cola’ para incluir um valor fixo começando em R$ 50, algo que a companhia acredita que pode gerar mais facilidade, controle e previsibilidade de custos, sem usar um cartão de crédito.

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/14/06/2024/loggi-lanca-sua-carteira-digital-propria-dentro-de-seu-app/”

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Camicado remodela aplicativo de compras e insere novas funcionalidades

A expectativa é elevar a participação dos canais digitais sobre as vendas totais da empresa.

A Camicado, varejista de artigos para casa e decoração, lança uma nova experiência de compra para o seu aplicativo. Com uma proposta de navegação mais intuitiva, a plataforma mobile foi desenvolvida em parceria com a Work & Co e oferece funcionalidades que melhoram a experiência do usuário em suas compras online.

A expectativa é elevar a participação dos canais digitais sobre as vendas totais da empresa. Em 2023, o percentual foi de 33%.

“A evolução do app faz parte da estratégia omnicanal da marca, que tem como objetivo proporcionar ao nosso cliente uma experiência de compra cada vez mais completa e encantadora, com comodidade, interatividade e conteúdo”, destaca o diretor da Camicado, Natan Anaf.

Com o visual repaginado, o app traz design moderno e alinhado à experiência encontrada no site da varejista. O app ganhou, ainda, novas funcionalidades que facilitam não só as compras, mas também consultas de cashback, saldos, vantagens e suporte. São elas:

Camicado ID: cada cliente terá um QR Code único, gerado pelo app, que concentra todas as suas informações, unificando e facilitando o cadastro em loja.

Cashback: o acúmulo de cashback para compras em loja física passa a ser atrelado ao Camicado ID. Preferencialmente, para acumular o cashback, o cliente o fará via Camicado ID.

Atendimento: melhoria do processo de autoatendimento para suporte dos pedidos, incluindo a visualização do progresso da entrega dos produtos e uma integração mais eficiente com o WhatsApp.

Meu Cartão: integração com o Meu Cartão (cartão de crédito internacional da Renner), possibilitando a visualização da fatura, a consulta de saldos e outras movimentações, sem a necessidade de acessar outros aplicativos.

Integração app e whatsApp: pelo app, o cliente é automaticamente direcionado para o WhatsApp.

Fonte: “Camicado remodela aplicativo de compras e insere novas funcionalidades – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Banco BV cria marketplace com Méliuz

Aplicativo da instituição passa a contar com marketplace próprio e terá descontos e cupons exclusivos.

O Banco BV, marca do Banco Votorantim, acaba de anunciar o lançamento do Shopping BV, um marketplace dentro do aplicativo da instituição financeira, criado juntamente com o Méliuz, empresa brasileira voltada para ofertas, serviços, cupons de desconto e campanhas de cashback.

Com isso, a ideia é transformar o BV em um banco relacional, fortalecendo sua capacidade de atração e engajamento de clientes conforme oferta serviços financeiros e experiências diferenciadas.

“A estratégia é aumentar gradualmente o portfólio de parceiros, lojistas, produtos, serviços, ofertas e vantagens do shopping para nos tornarmos mais relevantes para nossos clientes e facilitarmos o dia a dia deles. Ao ampliarmos o uso do aplicativo, conseguimos nos aproximar e entender melhor a jornada financeira dos clientes para sermos mais assertivos”, explica Ricardo Sanfelice, diretor executivo de clientes, produtos e inovação do Banco BV.

Na nova aba da plataforma, os usuários podem encontrar atualmente mais de 1 mil lojas com diversas opções de pagamento. Para usufruir da funcionalidade, basta atualizar o app para sua versão mais recente.

Em um segundo momento, o banco pretende oferecer a opção de compras em lojas de veículos e a aquisição de tags para pedágio e abastecimento, por exemplo, além de opções de gift card e recarga de bilhete único.

Depois, a meta é que a jornada de compras no aplicativo também seja reformulada, ganhando uma seção de cupons, brindes e cashbacks exclusiva do Méliuz, além de uma outra aba com as melhores promoções das principais marcas do shopping virtual.

A instituição financeira e a startup são parceiras desde 2022, e, desde que foi anunciado o acordo, o BV passou a vender produtos em formato whitelabel, como conta digital e cartões de crédito na plataforma do Méliuz.

Fundado em 1991, o BV pertence ao Banco do Brasil e à família Ermírio de Moraes, atuando nos segmentos de crédito e financiamento para pessoas, corporate & investment banking, asset management e private bank.

Atualmente, é considerado o quinto maior banco privado brasileiro, com mais de 150 parceiros, entre fintechs, marketplaces e outros mais.

No mercado desde 2011, a mineira Méliuz disponibiliza em sua plataforma cupons de desconto de lojas on-line e devolve ao consumidor, em dinheiro, parte do valor gasto em compras direto na conta bancária.

Em 2020, foi a primeira startup a abrir capital na Bolsa de Valores brasileira, formando o grupo CASH3.

Fonte: “Banco BV cria marketplace com Méliuz | Notícias | Baguete

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Shein estreia na plataforma do shopping Nubank com 3% de cashback em todas as categorias

O valor devolvido será depositado diretamente na conta do cliente em até 90 dias e pode ser usado como quiser.

A partir desta terça-feira, 2, a Shein passa a integrar as lojas parceiras do Shopping Nu, o marketplace do Nubank. Até o dia 8 deste mês, os clientes que fizerem as compras na varejista chinesa pela plataforma do shopping terão direito a cashback de 3% em todos os produtos da marca. Após o período, o cashback será estendido para todos os usuários.

Os consumidores interessados podem garantir parte de seu dinheiro de volta em qualquer compra no app ou site da Shein. Para ganhar o benefício é muito simples: basta acessar o app do Nubank e ativar o cashback da loja. Depois, é só fazer a compra normalmente na loja da varejista.

O valor devolvido será depositado diretamente na conta do cliente em até 90 dias e pode ser usado como quiser. O cashback disponibilizado pelo Shopping do Nu é cumulativo com outras promoções da marca, como cupons e moedas.

Mais de 200 lojas parceiras

Somente em 2023, o Shopping do Nu registrou 255 milhões de visitas. Com mais de 200 lojas parceiras, o marketplace do Nubank oferece uma série de produtos e serviços dos mais diversos segmentos.

Além disso, alguns produtos oferecem a possibilidade de realizar todo o processo de compra dentro do marketplace do Nubank, de forma prática e segura por meio do NuPay, serviço de pagamentos online exclusivo para clientes do Nu, utilizando o saldo disponível em conta ou o cartão de crédito.

Gift cards

Os gift cards estão disponíveis no marketplace da Nubank desde novembro de 2023. A solução contribuiu para um aumento de 62% no número de usuários e um avanço de 52% no volume bruto de mercadorias (GMV).

As principais marcas escolhidas pelos clientes incluem nomes como PlayStation, Google Play, iFood, Uber e Xbox, além de descontos exclusivos. Informações divulgadas no Relatório Global do Mercado Gift Card, no fim de 2022, apontam que até o ano de 2024 a projeção é que sejam movimentados mais de US$ 221 bilhões (no total) em gift cards em todo o mundo.

Fonte: “Shein estreia na plataforma do shopping Nubank com 3% de cashback em todas as categorias – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Sam’s Club alcança 3 milhões de sócios após inaugurações e investimento no digital

A marca recebe, em média, 1.500 inscrições todos os dias.

O Sam’s Club atingiu a marca de 3 milhões de sócios, número que representa um crescimento de 40% desde que o Grupo Carrefour Brasil assumiu a gestão do clube de compras em junho de 2022. O crescimento de sócios que chegaram via aquisição digital deu um salto de 622% no mesmo intervalo.

O investimento em transformação digital e a abertura de novos clubes têm demonstrado grandes resultados para a marca, que recebe 1.500 sócios, em média, todos os dias.

“Usar tecnologia e dados para trazer novos sócios foi o pilar que mais usamos para transformar a aquisição de novos membros, além de ser também fundamental para retenção de clientes”, conta Claudia Vilhena, diretora-sênior de Membership, CRM, CX, Data e Loyalty do Sam’s Club.

O Sam’s Club possui 51 lojas distribuídas pelo Brasil e é um modelo de clube de compras com um sistema de afiliação que oferece mais de 5 mil tipos de produtos e vantagens de compras em itens importados exclusivos (encontrados somente no Sam’s Club). A rede conta com embalagens econômicas e itens de marca própria Member’s Mark, que incluem alimentação, casa e brinquedos, entre outros.

Os sócios investem o valor anual de R$ 75, o equivalente a R$ 6,25 por mês.

“Um dos nossos diferenciais é que 100% dos nossos sócios são identificados. Assim, sentimos que conhecemos os clientes pessoalmente e trabalhamos para que cada um deles receba ofertas, benefícios e novidades que façam sentido com seus hábitos e necessidades em um atendimento personalizado. Esta dinâmica, que conta com promoções, cashback, SmartCupom, entre outras ativações, aumenta em 5,7% a nossa média de conversão mensal”, complementa Claudia.

Fonte: “Sam’s Club alcança 3 milhões de sócios após inaugurações e investimento no digital – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Amazon anuncia cartão de crédito sem anuidade, com cashback e parcelamento estendido

A Amazon anunciou recentemente a criação de um cartão de crédito. O produto promete até 3% de cashback, parcelamentos estendidos em compras dentro da Amazon, além de não ter anuidade.

 

Cartão de crédito Amazon

Apesar de já constar no próprio site da Amazon, ainda não foram detalhados as informações gerais do cartão. O que se sabe, até o momento, é que ele será emitido na bandeira Mastercard e em duas versões (um cartão da Amazon tradicional e outra versão do Amazon Prime).

Sobre os benefícios, por ser Mastercard, é esperado que você receba as conveniências da bandeira, como seguro viagem, além de adicionais exclusivos da Amazon, a exemplo dos listados abaixo:

Cashback de até 3%

Com o cartão de crédito Amazon, você poderá ganhar até 3% de cashback em compras, sendo divididos da seguinte forma:

  • 3% de volta em pontos em todas as suas compras feitas no site da Amazon Brasil;
  • 2% de volta em restaurantes, farmácias, entretenimento, viagens e compras internacionais;
  • 1% de volta em demais estabelecimentos (como postos de gasolina, entre outros).

Parcelamento estendido

Além disso, assim como acontece com cartões de varejistas como Casas Bahia, Extra e Ponto, por exemplo, também é informado que as compras no site da Amazon Brasil terão mais opções de parcelamento.

Atualmente, o máximo de vezes que sua compra pode ser parcelada no site da Amazon é de 10 sem juros, mas os portadores do Cartão Amazon terão opção de parcelamento em até 15x sem juros.

Anuidade grátis

Outro benefício é que o cartão não possui anuidade, ou seja, o portador pagará apenas pelo que for gasto em fatura – excluindo possíveis cobranças de mensalidades.


Programa de pontos

Mesmo sem ter muitas informações, a Amazon deixou escapar o que talvez venha a ser um programa de pontos do cartão (talvez!). Isso porque, no momento em que foi informado sobre o cashback, é dito que compras feitas dentro do site da Amazon Brasil serão creditados “3% de volta em pontos“.

Como funcionará a mecânica desses pontos acumulados, ainda não foi divulgado. Vale lembrar que a Amazon permite a compra de produtos ou a mescla de pontos + dinheiro através de parceria com a Livelo, onde os pontos acumulados no programa de recompensas bancário podem ser utilizados em compras dentro do portifólio de produtos da Amazon Brasil.


Comentário

Sempre que um cartão de crédito é anunciado, nós ficamos atentos para conhecer melhor o produto. Apesar de não ser tão chamativo para o público de alta renda, a notícia pode ser interessante para o consumidor da Amazon, que pode ter um cartão sem anuidade, com cashback e parcelamento exclusivo em compras dentro da plataforma.

No entanto, vale frisar que, em épocas de Amazon Day, em que é possível acumular até 8 pontos por real gasto, ou até mesmo Black Friday, ter um cartão que permite parcelamento em até 15x sem juros, por exemplo, pode ser bastante atrativo.

‘ https://passageirodeprimeira.com/amazon-anuncia-cartao-de-credito/

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Cashback, lives, entregas-relâmpago: quais são as estratégias das grandes varejistas para reconquistar clientes

Rombos e falências, além de quedas nas vendas, ressaltam a importância de adotar o relacionamento on-line como prioridade.

O varejo anda machucado. Mas como continuar atraindo o consumidor neste cenário? A Americanas relatou rombo contábil de R$ 20 bilhões, a Marisa busca renegociar dívidas brutas de curto prazo de menos de R$ 300 milhões e a Livraria Cultura teve a falência decretada. Pouco antes, o setor havia encerrado 2022 com o crescimento mais fraco em seis anos, segundo o IBGE. Apesar da alta de 1% nas vendas no período, foi o pior desempenho desde 2016 (-6,2%) e abaixo do ganho de 1,4% em 2021 – a escalada dos juros, com o encarecimento do crédito, é considerada uma das razões do freio nas compras.

Para consultores de mercado e executivos de grandes varejistas, os números “doloridos” não devem tirar o foco do ativo mais importante desse ramo da economia: o consumidor. A estratégia agora é tirar as melhores mágicas da cartola para que o espetáculo de compra & venda continue, com o relacionamento on-line como protagonista do show.

Antigos artifícios para seduzir o comprador, como o frete grátis e promoções-relâmpago, continuam na mesa, mas abrem espaço para novos apelos de gastos, como sessões de ofertas ao vivo nas madrugadas nos stories das redes sociais das fornecedoras; cupons de cashback, que permitem usar “créditos” em pedidos futuros, e até campanhas por divisão geracional.

“Uma das frentes que contribuem para engajar consumidores são as lives, transmissões ao vivo no app, com demonstração e vendas de produtos”, diz Felipe Piringer, head de marketing da Shopee, plataforma nascida em Cingapura que reúne mais de 30 categorias de itens de vendedores brasileiros e internacionais. No ar desde março de 2022, o recurso acumula mais de 750 transmissões e 10 milhões de visualizações. Alguns comerciantes com itens exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no fluxo das lojas, comparado a um dia normal, e as vendas chegaram a representar 30% do total faturado em um único dia. Em fevereiro, foi realizada a primeira live na madrugada – entre 23h45 e 2h.

No Brasil desde 2019, a Shopee, que também opera com um site, não abre o número de consumidores ativos e prefere apostar as fichas de relacionamento na abordagem “app first” ou prioridade por operações feitas no aplicativo – mais de 95% das vendas são fechadas pelo celular. E a razão disso não está longe do aparelho: a varejista ultrapassou 15 milhões de seguidores, somando todas as redes sociais. “Sempre avaliamos como podemos ajudar empreendedores, consumidores e marcas a se beneficiarem do crescimento da economia digital”, afirma Piringer.

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A busca ativa pelo comprador inclui ainda cupons de cashback, para garantir o retorno aos balcões virtuais, e os “dias Shopee”, geralmente em datas de dígitos duplos (2/2, 4/4), em que as vantagens para os usuários são concentradas por períodos e categorias de produtos, como tecnologia ou moda. A campanha “2.2”, a primeira de 2023, ofereceu R$ 6milhões em cupons de descontos e vouchers de frete grátis para faturas acima de R$ 29. A fim de manter os usuários por mais tempo no app, o marketplace também coleciona joguinhos desenvolvidos para a plataforma, como Candy, Bolhas e Letras, inspirados em similares do mercado.

“Nosso consumidor é, na maioria, mais jovem”, justifica o executivo. Em uma pesquisa recente com 12 mil consumidores, ao serem questionados sobre o que buscam no app, a maior parcela (29%) apontou “renovar o guarda-roupa”, enquanto 14% optam por equipamentos de segurança para residências e negócios e 11% procuram itens para incrementar carros e motos. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná são os estados onde a Shopee finaliza mais negócios.

Apesar das novidades em curso, Piringer destaca que campanhas “mais tradicionais” de descontos não decepcionam. Até hoje, a promoção de maior sucesso aconteceu em novembro de 2022, em dois dias de Black Friday. Foi registrado um aumento de mais de 300% nas vendas de lojas locais ante um dia comum – com uma movimentação de R$ 65 milhões somente de vantagens para os usuários, como cashbacks e cupons.

“Por conta da facilidade de comparação de preços no mundo digital, os descontos são os recursos que mais chamam a atenção do consumidor”, diz Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da FGV-Eaesp. Com isso, os preços dinâmicos, aqueles que mudam ao longo dos dias com base em variáveis como demanda e popularidade, acabam perdendo força. “É muito fácil fazer pesquisa de preço on-line, então não adianta organizar promoções como concursos ou sorteios. As pessoas comparam os valores entre as lojas.”
Aquilo que parece funcionar melhor hoje para fisgar o consumidor passa pelas redes sociais, segundo Morgado, que acaba de voltar da feira de negócios americana NRF Retail’s Big Show, um dos maiores eventos sobre varejo do mundo. “Isso faz com que o comprador entre em interação com a marca”, afirma. A “pesca” já acontece no Instagram e, mais recentemente, no TikTok. “Como esse relacionamento se inicia no celular, as varejistas podem continuar a conversa no WhatsApp, o que acaba trazendo melhores resultados.”

Porém, diz o especialista, uma interação digital sem informações úteis sobre o usuário não se sustenta por muito tempo. As empresas precisam, cada vez mais, juntar dados sobre os consumidores e mandar somente as ofertas que eles gostariam de receber. “Para isso, é necessário saber captar o estilo de vida, idade e gênero, além de deduzir a renda do público, para gerar mensagens mais customizadas”, diz Morgado.
Marcelo Giugliano, diretor de varejo para moda, casa & garagem e entretenimento da Amazon Brasil, que oferece mais de 50 milhões de produtos em 30 categorias via site ou app, diz que o trabalho de escuta é constante. “Estamos sempre observando o que o cliente quer”, destaca. Um exemplo foi o lançamento de novas divisões de mercadorias, como instrumentos musicais e cervejas, com base nas buscas dos internautas em 2022.

Em campanha recente de volta às aulas, iniciada em dezembro do ano passado, a marca disparou uma pesquisa para “centenas” de consumidores para checar a experiência de compras na plataforma. Descobriu que o brasileiro queria, além da conveniência da aquisição a distância, preços mais baixos. Isso levou à criação de uma nova ferramenta de busca de itens, dividida por personagens famosos nas papelarias, como Harry Potter e Hello Kitty, que facilitasse a visualização dos artigos. “Também foi possível direcionar a seleção por marcas ou idade escolar”, diz Giugliano.

Relatório destaca importância da ênfase na segurança dos dados de usuários, personalização de serviços e solução de problemas na compra

Fora das vitrines digitais, uma das principais ferramentas de fidelização da Amazon continua sendo o programa de benefícios Prime, que dá acesso a promoções exclusivas no comércio eletrônico, entrega gratuita de bens selecionados e opções de entretenimento no streaming de filmes, séries e músicas. “São 200 milhões de membros, em todo o mundo.”

No Brasil, Giugliano diz que a companhia fundada pelo bilionário Jeff Bezos está acelerando o potencial de remessa de mercadorias. De 2019 até hoje, o grupo passou de 1 para 12 centros de distribuição no país, o que ajuda a enxugar os prazos de chegada das encomendas. Já é possível enviar os pacotes em mais de mil cidades em até dois dias úteis e em mais de cem, em um dia.

Na opinião de Fernando Gambôa, sócio-líder de consumo e varejo da consultoria KPMG no Brasil e América do Sul, além do fator preço, o tempo de recebimento dos pedidos é o que mais pesa na decisão de finalizar uma compra nos apps. “Não adianta a loja ter boas ofertas se continua com prazos maiores de entrega e taxa de frete acima das concorrentes.”

O consultor de empresas César Souza, autor do livro “O jeito de ser Magalu” (editora Rocco), que fala sobre o modelo de negócios e filosofia de gestão do Magazine Luiza, diz que o comércio vai ter que se reinventar além da rapidez do envio e da possibilidade de compra em redes sociais. “O varejo está meio obsoleto e pobre de ideias novas”, diz.

Para ele, nos próximos meses ganharão relevância a flexibilidade de pagamentos, como customizar condições especialmente para itens mais caros, e a melhor “apresentação” das mercadorias nas vitrines virtuais. “É preciso diferenciar os produtos, apontando os benefícios para o consumidor, em vez de mostrar somente descrições técnicas”, afirma. “Uma coisa é dizer que o equipamento tem 500 GB de memória e outra é informar que ele vai eliminar dez minutos por hora de trabalho.”

A mudança na relação do varejo com um consumidor mais exigente, apontada por Souza, aparece no Relatório Global de Excelência na Experiência do Cliente, levantamento conduzido pela KPMG em 2022 com mais de 89 mil consumidores em 25 países, inclusive o Brasil. O documento identifica os pilares essenciais para a construção de melhores ligações com o comprador. Entre eles, estão a ênfase na segurança dos dados dos usuários, a resolução da “dor” do cliente ou como priorizar a solução de um problema durante a compra antes de nvestigar a causa do “perrengue” e a personalização dos serviços.

No último caso saudar o cliente pelo nome ou lembrar de datas de aniversário em e-mails pode ter até um efeito positivo, mas o público não se impressiona mais com isso – além do fator preço, o tempo de recebimento dos pedidos é o que mais pesa na decisão de finalizar uma compra nos apps. “O foco na experiência do cliente não deve ser apenas uma atribuição da força de vendas, na etapa da pré-venda, mas um mantra a ser adotado por toda a organização”, diz Gambôa, da KMPG.

É o que promete fazer o GPA, dono das bandeiras Pão de Açúcar e Extra, com mais de 30 milhões de clientes cadastrados. “As vendas on-line representam atualmente cerca de 10% do faturamento do grupo [era de 3% antes da pandemia] e temos como meta dobrar essa participação até 2024”, afirma Marcelo Rizzi, diretor-executivo de digital e transformação.

Uma das frentes de trabalho é incrementar o app com recursos de “push notification” (mensagem de alerta) para ofertas personalizadas. Para isso, o GPA está investindo em um novo sistema de CDP (Customer Data Plataform) que ajuda a armazenar, organizar e enriquecer os dados coletados dos clientes. Hoje, mais da metade dos consumidores que compram nos canais digitais do grupo é composta de mulheres (53%), e a maioria (63%) tem entre 25 e 49 anos, informa Rizzi.

No varejo alimentar, quando se fala em compras pela internet, especialmente as de produtos perecíveis, há o desafio também de fazer com que cheguem o quanto antes a casa do cliente, com a mesma qualidade e na embalagem correta, lembra o executivo.

Nessa linha, a principal aposta para não deixar ninguém insatisfeito é encurtar o prazo de entrega, especialmente para remessas consideradas “ultrarrápidas”. O GPA ampliou os horários dos envios (até 22h) em mais dias (incluindo sábados e domingos) e em menos tempo (até 60 minutos). Faz parte desse esforço a incorporação do James Delivery, aprovada em novembro. Lançado em 2019 pelo próprio GPA e concorrendo com iFood e Rappi, o negócio corresponde agora a 15% das expedições realizadas em até 90 minutos e conseguiu elevar a participação desse tipo de despacho de 40% para 70%, nos últimos anos, com o apoio de 200 lojas.
O corte no tempo dos envios visa abrir ainda novas alternativas de receita, segundo o diretor. “Uma das ideias é aumentar a venda de sushis, feitos nos supermercados, atendendo a uma demanda dos clientes.”
Para Elói Assis, diretor-executivo de produtos de varejo da Totvs, que desenvolve sistemas sob medida para empresas de vários setores, há uma nova geração de consumidores que ajuda a pressionar os projetos. “São usuários com ciclos de engajamento e atenção cada vez menores, embalados pelos 280 caracteres permitidos no Twitter ou os vídeos de 15 segundos do TikTok”, compara.

Para o especialista, por causa desse novo freguês, “mais apressado”, a tendência é de crescimento do conceito conhecido como “hiperconveniência”. O cliente prefere consumir via apps ou sites capazes de proporcionar uma entrega entre 15 minutos e, no máximo, duas horas; procura lojas de conveniência dentro dos condomínios, “vending machines” em locais de fácil acesso e comércios “grab and go” (pegue e saia, do inglês), com pedido antecipado pelo celular.

Outro movimento que tem ocupado as agendas dos varejistas, diz Assis, é o “social commerce”, ou a venda direta em plataformas sociais. O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Varejo, levantamento elaborado pela Totvs em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, concluiu que 94% dos lojistas dispõem de, ao menos, um canal de vendas digital. O estudo ouviu 673 empresas nacionais e multinacionais de todas as regiões do Brasil, com faturamento igual ou superior a R$ 2 milhões.

De acordo com a pesquisa, os canais on-line mais usados são o “chat commerce” (via WhatsApp ou Messenger, com 80% de participação), seguido por Instagram e Facebook (67%) e o site próprio da marca (61%). “Ou seja, o ‘social’ já representa, para todos os efeitos, a maioria dos recursos digitais. O varejo tem de ir onde o consumidor está.”

Prova disso é a recente movimentação da fintech Magalu, braço financeiro do Magazine Luiza, que pretende criar um token nativo próprio para servir como moeda digital em um programa de benefícios voltado para consumidores e lojistas do ecossistema de varejo.

A marca, com 37 milhões de clientes, também estuda permitir a compra de produtos por meio de criptomoedas. “O consumidor encontra tudo o que precisa aqui, do umidificador de ar à cerveja e amendoim”, diz Felipe Cohen, diretor de operações de marketplace, na companhia há mais de sete anos.
Júlia Rueff, diretora sênior de marketplace do Mercado Livre, com mais de 88 milhões de usuários ativos em 18 países e 36 vendas realizadas por segundo, de acordo com a empresa, diz que é preciso estudar melhor como a divisão geracional dá as cartas no varejo digital – inclusive entre aqueles que não dão muito bola para os “feeds” do Instagram.

Pesquisas da empresa indicam que a geração Z, dos nascidos a partir de 1997 e considerada a mais “digital”, é o grupo que mais cresce nas filas dos caixas, representando 13% dos compradores da plataforma. Os millennials (1981-1996) são os que mais gastam, principalmente na seção de tecnologia, com 18% a mais de despesas ante a média dos outros usuários.
“Já os baby boomers (1946-1964) são os visitantes mais frequentes e acumulam 12% a mais de idas às compras em relação à média”, explica. “Gastam 28% mais com vinhos, por exemplo, do que os demais consumidores.” A executiva destaca ainda que o aumento da adesão a meios de pagamentos digitais deu um salto na pandemia e alargou a base de clientes. A possibilidade de pagar com Pix incluiu 700 mil novos usuários ao cadastro.

Para dar conta da diversidade de público, o plano do Mercado Livre é investir em novas tecnologias e nas categorias em oferta – somente no ano passado, foram aplicados R$ 17 bilhões, 70% a mais do que o registrado em 2021. Neste ano, os investimentos devem somar R$ 19 bilhões em operações no Brasil, principalmente nas áreas de tecnologia, logística e publicidade. Na cesta da inovação, entram sistemas de “machine learning” (aprendizado de máquina) que conseguem prever vendas futuras e garantir que os produtos estejam armazenados no centro de distribuição mais próximo do comprador. Nessa operação, mais de 200 mil previsões são feitas por minuto.

Nas “prateleiras”, a intenção é que a seção de moda ganhe mais reforço em 2023. Mais de 4 milhões de pesquisas de peças são realizadas diariamente e 27 milhões de interessados são registrados, ao mês, por essa linha, que conta com 1,7 mil marcas. “Já implementamos ferramentas como tabelas de medida para roupas e melhoramos a qualidade das fotos das mercadorias”, diz Rueff. “O cliente espera não só encontrar um look perfeito, mas conseguir escolher tamanho e caimento ideal.”

Enquanto os lojistas refinam estratégias de contato com o consumidor, a indústria do varejo tem um nó para resolver nos bastidores. Dirigentes do setor estão se movimentando contra plataformas internacionais, principalmente as asiáticas sob a alegação de concorrência desleal.

“Não é só uma questão de não pagar tributos por produtos fabricados lá fora e entregues aqui [a estimativa de representantes do segmento é que a evasão fiscal no país, por conta do comércio via apps estrangeiros, gire em torno de R$ 14 bilhões anuais], mas pela facilidade de oferecer as mercadorias em qualquer lugar”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), entidade que produz estudos de mercado para as empresas do setor. Compras internacionais entre pessoas físicas são isentas de taxas até o valor de US$ 50 e, muitas vezes, as remessas das fornecedoras orientais são consideradas transações dessa natureza.

“Queremos trabalhar com essa mesma facilidade, ou seja, vender um produto para qualquer usuário no mundo e postar pelo correio, sem burocracia.” Para discutir esse tema com autoridades e pares estrangeiros, Terra e uma comitiva de 40 varejistas devem desembarcar na China em setembro. “O mercado depara com uma questão global, de ‘cross border’ [modalidade de negócio baseada no fluxo de itens entre diferentes países], que poderá definir o futuro do varejo.”

Fonte : https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2023/03/24/cashback-lives-entregas-relampago-quais-sao-as-estrategias-das-grandes-varejistas-para-reconquistar-clientes.ghtml

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