A Magalog estreia com estrutura robusta e capacidade de entrega em até 2 horas.
O Grupo Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira, 31, o lançamento da Magalog, uma empresa de logística. Formada pela consolidação dos ativos logísticos do grupo e suas aquisições, a Magalog, que conta com um faturamento inicial acima de R$ 3 bilhões e uma carteira de 70 clientes, incluindo o próprio Magazine Luiza.
A estrutura da Magalog inclui 21 centros de distribuição, dois hubs nacionais, 20 hubs regionais, 153 bases operacionais parceiras, e um total de 6 mil veículos utilizados diariamente. A empresa conta com 9 mil colaboradores em regime CLT e mais de 3,5 mil colaboradores parceiros.
Segundo a companhia, a Magalog tem capacidade para realizar entregas em 3.800 municípios brasileiros, o que representa 95% do PIB nacional. A empresa também oferece entregas ultrarrápidas, em até duas horas, em 139 municípios. Nos últimos seis anos, o Grupo investiu aproximadamente R$ 1 bilhão em logística.
Em nota, Márcio Chammas, diretor-executivo da Magalog, destacou a missão da empresa de aumentar a capacidade logística do Magalu, reduzindo prazos de entrega e melhorando o nível de serviço. A empresa visa transformar um centro de custo em uma operação geradora de receita para o Grupo, reunindo ativos de empresas adquiridas e investimentos feitos ao longo de 60 anos.
Além de Magazine Luiza, hoje a Magalog atende clientes como Netshoes, Época Cosméticos, KaBuM!, Centauro, entre outros, e se destaca em segmentos como pet, artigos esportivos, eletrônicos, linha branca e móveis.
Os serviços oferecidos pela Magalog abrangem armazenagem e fulfillment, entrega ultrarrápida, entrega rápida leve e entrega rápida pesada. Estes serviços cobrem desde a gestão de estoques até a entrega de produtos, utilizando uma rede de centros de distribuição, parceiros e veículos, além de uma plataforma proprietária para entregas ultrarrápidas.
Magalu e AliExpress se unem para vender produtos nas duas plataformas
O Magalu e o AliExpress, parte do Alibaba International Digital Commerce Group, iniciaram a operação de vendas de produtos em ambas as plataformas. A parceria permite que o AliExpress venda itens da linha Choice nos canais digitais do Magalu. Essa linha é um serviço de compras premium que oferece uma seleção de produtos. O Magalu, por sua vez, disponibiliza produtos de seu estoque na plataforma do AliExpress.
A capilaridade logística é a capacidade de uma empresa atender a diversas localidades de forma eficiente. Quanto maior a capilaridade, maior o alcance do seu negócio. Essa característica é essencial no cenário atual, em que as compras online são a primeira opção para muitos consumidores. Segundo um relatório da Opinion Box, 77% dos brasileiros realizaram compras digitais nos últimos 12 meses.
Velocidade na entrega e fidelização de clientes
No contexto do e-commerce, investir em capilaridade logística é essencial para a competitividade de qualquer negócio. A velocidade das entregas é um dos principais benefícios dessa estratégia. Quando os produtos chegam mais rápido, a satisfação do cliente aumenta e a probabilidade de novas compras também cresce. A rapidez na entrega não é apenas um diferencial, mas uma expectativa crescente entre os consumidores, que se acostumaram com prazos curtos e serviços de entrega eficientes.
Além da velocidade, a fidelização dos clientes é um aspecto crucial. Um cliente satisfeito com a entrega rápida e eficiente tem maior propensão a repetir a compra e a recomendar a loja para outras pessoas. Esse efeito positivo é amplificado quando o serviço de entrega cumpre ou supera as expectativas dos consumidores.
Redução de custos e benefícios fiscais
Outro benefício significativo é a redução de custos de entrega. Ao expandir a rede de centros de distribuição e utilizar veículos mais econômicos, como bicicletas e motos para a última milha, as empresas podem reduzir significativamente os custos logísticos. Isso é especialmente vantajoso em áreas urbanas densas, onde o trânsito e a acessibilidade são desafios constantes.
Além disso, a capilaridade logística permite que as empresas aproveitem os benefícios fiscais oferecidos por diferentes regiões ou estados. Cada localidade pode ter incentivos fiscais específicos para atrair investimentos em infraestrutura logística. Aproveitar esses benefícios pode resultar em economias substanciais e melhorar a eficiência operacional.
Vantagens ambientais e expansão
A capilaridade também traz vantagens ambientais. Com centros de distribuição mais próximos dos consumidores, a empresa pode reduzir a distância percorrida pelos veículos de entrega, diminuindo assim a emissão de carbono. Essa abordagem mais sustentável não só beneficia o meio ambiente, mas também melhora a imagem da empresa perante um público cada vez mais consciente sobre questões ambientais.
Para aumentar a capilaridade logística, as empresas devem investir em um maior número de filiais, centros de distribuição ou hubs logísticos. A estratégia de expansão deve ser bem planejada para cobrir as regiões com maior número de pedidos, como grandes centros urbanos, e também para alcançar locais mais afastados. Assim, é possível atender ao maior número possível de CEPs e localidades, ampliando a cobertura de entrega e a base de clientes.
Em resumo, a capilaridade logística é uma característica essencial para qualquer empresa que deseja se manter competitiva no mercado de e-commerce. Ela não só melhora a velocidade e a eficiência das entregas, mas também contribui para a satisfação e fidelização dos clientes, redução de custos e benefícios fiscais, além de promover práticas mais sustentáveis. Com uma estratégia bem planejada e executada, as empresas podem expandir seu alcance, atender melhor seus clientes e se destacar no mercado.
Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.
Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.
Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.
A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.
Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.
As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.
Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.
Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.
O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.
A Amazon está investindo em pontos de entrega para que os pacotes cheguem mais rápido aos clientes tanto em vendas feitas pela marca como pelas feitas pelos vendedores parceiros da plataforma.
Deixar a entrega cada vez mais rápida é uma das metas para a companhia em 2024. É o que diz Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon, em entrevista exclusiva ao UOL.
Investimento em logística
O foco da Amazon é abrir mais pontos de entrega em 2024 para que as encomendas cheguem mais rápido aos clientes. De 2022 até agora, a empresa abriu 62 pontos de entrega, que são espaços localizados em regiões urbanas e metropolitanas que servem de apoio para as entregas das mercadorias. No entanto, a empresa não revelou o número de espaços que serão construídos.
A Amazon abriu 10 centros de distribuição entre 2019 e 2022. Os centros ficam em Santa Maria (DF), Itaitinga (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Porto Alegre (RS), Betim (MG), São João de Meriti (RJ) e quatro em Cajamar (SP).
“Nosso plano aqui é continuar acelerando a entrega, continuar investindo nisso. A gente hoje é capaz de entregar em até dois dias para mais de mil cidades, em até um dia para mais de 200 cidades.”
Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon
Trazer mais vendedores para o site é outra estratégia da companhia. Hoje a Amazon tem 60 mil vendedores parceiros — destes, 99% são PMEs (empresas de pequeno e médio porte). A Amazon diz que estes negócios já geraram 54 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Garrido afirma que ao trazer mais vendedores para o site e investindo na velocidade de entrega, haverá mais conversão em vendas.
A entrega rápida é um ponto importante na hora do consumidor decidir se faz a compra ou não. Garrido diz que a entrega rápida é necessária para que muitas vendas aconteçam. “Os programas de logística, como eu disse, acabam tendo um papel muito importante na viabilização dos negócios de milhares de pequenas empresas”, afirma Garrido.
Logística própria
Mais da metade dos produtos ofertados pela Amazon vem de vendedores parceiros. Garrido diz que normalmente os vendedores têm mais dificuldades com a entrega do que a varejista, por terem menos estrutura. Pensando nisso, a marca investe em oferecer serviços de logística tão bons quanto da loja em si para todos os vendedores.
Hoje, todos os vendedores podem usar um serviço de delivery da Amazon. Ao vender o produto, o lojista agenda a retirada do produto por um parceiro da Amazon, que fará a entrega ao consumidor final. “Isso traz um ganho de velocidade muito grande e, como eu disse, está disponível para todos os vendedores parceiros, são dezenas de milhares de vendedores parceiros que usam esse serviço já”, afirma Garrido.
Já as empresas com CNPJ podem usar a estrutura de centros de distribuição. O vendedor pode deixar parte do seu estoque no centro de distribuição e, quando faz a venda, a Amazon se responsabiliza por toda entrega. Inclusive pela logística reversa em casos de devolução de mercadoria. A ideia, segundo Garrido, é que as empresas parceiras possam focar no marketing e produção de seus itens sem precisar se preocupar com a operação logística.
Expectativa para o Natal
A Amazon teve um crescimento de 60% nas vendas durante a Black Friday em comparação a mesma semana do ano passado. A venda de produtos de pequenos negócios cresceu mais de 140% em comparação ao ano passado. Garrido afirma que o resultado mostra que a empresa está “no caminho certo” ao dar ferramentas, canais e oportunidades para os vendedores parceiros.
As vendas para o Natal não devem ser tão fortes quanto a Black Friday para a Amazon, mas as expectativas são boas, de acordo com Garrido. Hoje, as datas com maior volume de vendas para a empresa são o Prime Day, em julho, e a Black Friday, em novembro.
O otimismo está baseado no fato de os consumidores estarem buscando cada vez mais produtos de categorias diferentes dentro da Amazon. Há alguns anos, o site era referência na venda de livros, segundo Garrido, depois eletrônicos e nos últimos dois anos está ganhando destaque na venda de produtos de casa, como sabão em pó Omo.
Peça importante no quebra-cabeça do e-commerce na América Latina, o Mercado Livre soma na região, até o momento, 47,5 milhões de compradores únicos. O número é quase o dobro do que em 2019 – 24,1 milhões – e demonstra, na prática, o ganho de dimensional da companhia nos últimos quatro anos.
Este e outros dados, além de novidades da empresa para o Brasil, foram anunciados na última quarta-feira (30), no primeiro dia do Mercado Livre Experience’ 23.
Logística
Entre os anúncios, o Mercado Livre oficializou a abertura de mais dois Centros de Distribuição (CDs) no Rio de Janeiro e Recife. A novidade permitirá, segundo os executivos Marcos Galperin e Fernando Yunes, atender a região metropolitana de ambas capitais em entregas do mesmo dia, além de agilizar o prazo para a região como um todo.
“Nosso posicionamento e resultados no Brasil indicam solidez e liderança no setor. É por conta disso que estamos criando mais produtos e iniciativas que fidelizem cada vez mais e potencializem players”, citou Galperin durante a coletiva.
A contextualização para a ampliação está na própria operação atual do Mercado Livre. Com 1,2 mil itens entregues por minuto no Brasil, a modaidade de entrega de mesmo dia representa 50% da fatia total, enquanto as que são feitas em até 48 horas ocupam 80%.
Também como forma de melhorar aspectos logísticos, uma nova aeronave se junta a frota do Mercado Livre e ajuda na expansão de capilaridade da empresa.
“O nosso foco é em sustentabilidade e agilidade, nosso operacional contará, até o final do ano, com oito aeronaves de carga. Junta-se a isso os 10 CDs espalhados pelo país”, afirma Yunes.
Mais números
Atualmente, o Mercado Livre conta com 41 vendas por segundo feitas na América Latina. Enquanto isso, no Brasil, a empresa já alcançou 20 mil funcionários e continua voltando atenções para melhorias.
No início do ano, o Mercado Livre oficializou que destinaria R$ 19 bilhões para investimentos no mercado brasileiro até o final de 2023. Hoje, no primeiro dia do Mercado Livre Experience, o valor foi confirmado.
Já com o Mercado Pago especificamente, neste ano, foram contabilizadas 271 transações por segundo. O contraste maior fica na análise com 2019, quando eram feitas 36 por segundo.
Outras novidades do Mercado Livre
O dia também serviu para a companhia lançar, oficialmente, o Mercado Play e o Meli+. Enquanto o primeiro e um streaming que terá conteúdos gratuitos e veiculará anúncios do Mercado Livre e seus parceiros, o segundo configura o rebranding do até então Mercado Pontos/Nível 6.
A ideia, com ambos, é potencializar ações de parceiros e gerar fidelização de usuários, oferecendo descontos, frete grátis e outras facilidades.
As grandes plataformas on-line estrangeiras, que têm crescido de forma acelerada no país, promoveram aumentos em tarifas e criaram novas cobranças a lojistas em seus marketplaces, e isso já tem gerado reação dos vendedores nas últimas semanas.
Segundo avisos enviados às lojas, a Amazon passou a aplicar mudanças nas regras em agosto, e Shopee e Mercado Livre, em junho e julho, respectivamente. Lojistas começam a repassar a pressão nos custos aos clientes, o que tende a encarecer os produtos.
Outro marketplace com forte crescimento no Brasil, a Shein alterou regras para os promotores de sua marca (chamados de afiliados), limitando a aplicação de descontos nos preços a clientes.
No modelo de marketplace, as plataformas oferecem serviços às lojas, como publicidade nos sites e aplicativos e logística, e recebem uma comissão por isso, que varia de 10% a 20% do valor da venda.
Juros altos e aumentos em custos operacionais explicam em parte essa mudanças, mas consultores veem uma busca por ganho de margem e de redução de perdas.
O movimento se dá em um ambiente de retração das vendas do comércio on-line no país, embora as grandes plataformas afirmem que não sentem esse efeito. O recuo começou em 2022 e permanece neste ano. As vendas on-line encolheram 14% de janeiro a junho, segundo a Neotrust.
No caso da Amazon as tarifas de envio subiram entre 13% e 56% em relação à tabela anterior, calculou o Valor, com base nas novas tabelas enviadas às lojas. Se o cliente usar o sistema completo da Amazon – que inclui coleta, etiquetagem e entrega do produto – o reajuste é de 13%. Se o cliente usar só uma parte, o serviço ficou mais caro. Lojistas dizem que é uma tentativa de migrá-los para o serviço completo da companhia.
No Brasil, essa onda de reajustes ganhou força após compradores já terem sinalizado, em redes sociais nos últimos meses, maior preocupação sobre o risco de elevação de preços em sites estrangeiros, com as novas regras de importação de produtos de até US$ 50, a partir de 1º de agosto.
Reajustes foram feitos para compensar parcialmente o custo operacional mais elevado” — AmazonNo Mercado Livre, um novo cálculo sobre custos de envios aos domicílios, incluindo variáveis que não existiam, vale desde julho.
A empresa decidiu considerar não só o volume da encomenda, mas a distância da empresa do vendedor até o centro de distribuição do Mercado Livre que atende o lojista. A alteração afeta lojistas que usam o serviço de logística do grupo, batizado de “full”, com entregas no mesmo dia.
Além disso, o custo fixo por unidade vendida na empresa voltou a subir – passou a R$ 6, frente aos R$ 5,50 cobrados até então (eram R$ 5 em dezembro passado). Isso é válido para os anúncios abaixo de R$ 79. O valor é adicionado à taxa de comissão para dois planos (clássico e premium). Cada categoria de produto tem comissões diferentes.
Outra alteração envolve critérios para calcular o custo de envio no modelo de remessa própria (Mercado Envios), em que o lojista oferece frete grátis.
No Mercado Livre, a partir de julho, a base para essa conta passou a ser o peso de 2 kg, e não mais os de 5 kg. E se a remessa pesar mais de 2 kg, será usado o indicador que for maior – o peso físico ou o volumétrico (calculado a partir do comprimento, largura e altura). Antes se considerava só o peso.
“Isso afeta as mercadorias que ocupam muito espaço no transporte, mas que são leves, como colchões. Com esses produtos, se o preço cobrado for apenas pelo peso, o preço do frete pode não compensar o transporte”, diz um diretor de empresa aérea. O Mercado Livre, fundado na Argentina, usa aviões na sua logística no país.
Um ajuste positivo, na opinião de vendedores ouvidos pelo Valor, refere-se a itens de supermercados. Até a metade do ano, a empresa cobrava um valor adicional único de R$ 4 por produto vendido até o limite de R$ 199. Agora foram definidos valores para diferentes faixas de preço. Também não será cobrado do lojista o descarte de produtos que ficam parados nos centros de distribuição, por avarias.
Outro marketplace estrangeiro, a Shopee, sediada em Cingapura, decidiu implementar em junho uma nova tarifa, de R$ 2, que se soma à taxa de comissão no cálculo de custo por item enviado. Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza já cobram esse valor extra.
A comissão da Shopee, para lojistas que usam o programa da empresa de frete grátis, está em de 20% mais os R$ 2. Para aqueles fora do programa, são 14% somados aos R$ 2. O limite máximo de comissão permanece em R$ 100.
A Amazon, que vinha absorvendo as pressões em custos no Brasil, sem repasses frequentes às lojas, promoveu reajustes na taxa de comissão de 13 categorias de produtos. Em 24 categorias não houve mudanças e uma teve queda.
No programa de logística da Amazon (FBA), em que ela armazena, empacota e distribui os itens do vendedor, as tarifas de envio subiram, em média, R$ 3,20. Nas tarifas de coleta do FBA a alta média foi de R$ 0,06 por unidade.
Já aos lojistas que fazem a sua própria distribuição e não usam a estrutura da Amazon, a alta foi maior, de R$ 4,68, em média. Nesses casos, a Amazon sugere “como alternativa para obter uma tarifa mais baixa”, que o vendedor “aprenda mais sobre o programa FBA”. É nele que a empresa rentabiliza mais os seus serviços.
Em outro serviço, chamado “Delivery by Amazon”, em que a plataforma faz a entrega, mas não faz a armazenagem, a alta foi de R$ 0,50 por item para produtos de até R$ 79.
A Amazon também decidiu dividir as tarifas de envios em várias faixas de peso de produtos, como o Mercado Livre também fez. Nessas divisões, os reajustes promovidos variaram de 13% a 55,95% a depender do peso e do serviço.
Apesar desse movimento, o diretor de uma plataforma reforça que os vendedores têm autonomia para definir a sua política de vendas e distribuição, e a qualidade do serviço oferecida avançou no país.
“Damos prazo de 30 dias para os ‘sellers’ se adaptarem às mudanças, e ainda há melhorias que são feitas com base nas reclamações deles. Não há dúvida que o serviço deles melhorou muito no Brasil com os marketplaces, e isso atrai a venda”, defende ele.
A chinesa Shein não fez aumentos, mas decidiu limitar, após julho, o acesso de clientes a códigos que dão descontos nos preços. Isso ocorreu por meio da conta de afiliados (usuários que ganham comissão divulgando produtos). Afiliados foram às redes sociais criticar a empresa, apurou o Valor.
O consumidor que compra pela Shein pode fazê-lo de forma vinculada a uma cota de um afiliado, para conseguir melhores descontos. Essa permissão era válida por 90 dias. Mas o código passou a valer apenas por 30 dias, podendo renovar por, no máximo, mais 30 dias.
Ocorre que, a redução no prazo que o comprador pode usar o código nas compras afeta a comissão dos afiliados, de até 8%. “O afiliado precisará agora conquistar mais clientes para não perder valor de comissão. Por isso teve tanta crítica nas redes. E o que a Shein busca é um maior fluxo maior de consumidores ativos ”, afirma uma ex-afiliada da Shopee e da Shein.
Após publicação de resultados globais dos grupos em 2023, cresceu a discussão no mercado em torno de um equilíbrio maior entre receita e despesas, de forma a abrir espaço para ganhos de rentabilidade. Para Roberto Wajnsztok, sócio diretor da Gouvêa Consulting para varejo digital, “há um amadurecimento das operações de marketplace no país, que não caçam mais crescimento puro e simples, porque há um ambiente de capital mais caro globalmente e de pressão por resultados”, afirma.
“Como são operações que lideram esse setor no país, elas conseguem fazer ajustes de forma quase conjunta, sem perder ‘share’. O problema é que o lojista menor, nessa confusão de tarifas e novos critérios, acaba ficando perdido”.
Vendedores de pequeno porte são mais de 90% da base de lojistas das grandes plataformas.
Na Shopee, o executivo Tony Hou, diretor financeiro da Sea Limited, dona da empresa, disse a analistas em agosto, que houve uma queda de 83% na perda de margem de contribuição por pedido no Brasil, “refletindo melhor monetização e maior eficiência em nossas operações”.
O Valor ouviu lojistas de pequeno e médio portes de produtos para casa, na área de saúde e de moda, e há movimento de repasses dos reajustes aos preços.
“Eu já repassei uma parte no preço e aumentei prazo em uma parcela para não pesar para o cliente ”, diz uma vendedora de moda feminina na Shopee e Mercado Livre. Um lojista que vende vitaminas e artigos esportivos afirma que teve uma alta de 30,8% no serviço de entrega da Amazon.
“No sistema em que eles armazenam e despacham, a tarifa subiu menos, 26%. Mas ainda não sei se vale a pena mudar. Primeiro eu estou repassando a alta, aí vou decidir se mudo”, diz ele.
Procurado, o Mercado Livre informa que os ajustes levaram em consideração fatores como a inflação preço médio dos combustíveis e o impacto da taxa básica de juros. E diz que as alterações têm como objetivo a manutenção e melhora dos seus serviços.
A Amazon informa que houve pressões contínuas sobre as taxas de juros, e isso está afetando os custos operacionais neste ano. Diz que segue “investindo fortemente em pessoas, tecnologia e infraestrutura” e “ao mesmo tempo que trabalha para ter mais eficiência operacional”.
A respeito dos aumentos mais baixos para o serviço de armazenagem e entrega da empresa, e sugestão aos lojistas que migrem para ele, a empresa diz que o programa foi pensado “para otimizar a logística dos vendedores”, e com ele, parceiros podem crescer suas vendas, em média, em até cinco vezes.
A Shopee confirma que fez aumentos referente à comissão, diz que atua com transparência e tem “um forte compromisso com o empreendedorismo local” e quer desenvolver novas formas de ajudar os parceiros a terem mais oportunidades. A nota anda cita “benefícios” que traz aos lojistas, como treinamentos gratuitos, cupons e ações de marketing. E diz que a política de comissão está em seu site.
A Shein, sobre as alterações no programa de afiliados, informa que faz atualizações constantes nessa operação e “visando atender às necessidades do negócio”. E confirma que as últimas mudanças buscam atrair novos clientes.
O fechamento foi anunciado ao mercado. A companhia confirmou ao Diário do Nordeste que finalizou as operações no CD de Maceió.
A Magazine Luiza encerrou as operações de dois centros de distribuição no País, sendo um deles em Maceió, Alagoas. O anúncio foi feito durante a divulgação dos resultados desanimadores do 2º trimestre deste ano, com prejuízo líquido ajustado de R$ 198,8milhões.
A companhia, contudo, não informou o número de demissões com os fechamentos nem deu mais detalhes até a publicação desta matéria. O questionamento que se levanta é se esse fechamento de CD no Nordeste impactará o Ceará. Todavia, a Magalu também fechou um centro de distribuição no Sul, mas não informou qual estado.
Na avaliação do consultor de empresas e professor da Faculdade CDL, Christian Avesque, o movimento ocorre pelo fato da região não ser o mercado prioritário da companhia, além de poder contar com parceiros locais para uma logística de distribuição.
“Acredito que haverá zero impacto para o Ceará”, diz, acrescentando que a conjuntura econômica pressiona as empresas a se reestruturarem.
Atualmente, a Magalu já tem centro de distribuição em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. “Desde o fenômeno das Americanas, o setor varejista não consegue decolar e tem se recuperado aos poucos, também devido ao endividamento, juros altos e salários baixos, dificultando o acesso a bens duráveis”, enumera.
Outro ponto, pondera, é que os grandes grupos trabalham com muitos parceiros varejistas no marketplace. Para o especialista, isso permite o compartilhamento da distribuição e reduz os gastos logísticos. “São fortalecidas as parcerias para reduzir o custo operacional”, frisa.
O QUE ESPERAR DOS CDS PARA O NORDESTE?
Em 2021, o Ceará registrou um boom de condomínios logísticos, com a Amazon e a própria Magalu. Para Avesque, contudo, a tendência é que os grandes centros de distribuição comecem a desacelerar, dando lugar a espaços de até 1 mil m².
“Um movimento semelhante ao que ocorre com o grupo Alibaba (gigante chinesa do e-commerce). Esses pequenos CDs ficam com o raio mais focado e tempo de entrega mais rápido”, explica.
“Isso já está se consolidando em São Paulo, utilizando a geolocalização, mas, para o Nordeste, deve demorar até cinco anos para chegar, por demandar infraestrutura logística e muita tecnologia”, completa.
Segundo a companhia, a solução proporcionou agilidade ao recebimento das mercadorias, além de minimizar erros no gerenciamento de pedidos, transporte e entrega ao cliente final.
A ID Logistics Brasil desenvolveu a etiqueta SSCC (Serial Shipping Container Code), solução com a leitura e a transferência das informações, contidas na etiqueta de forma automatizada. De acordo com a operadora logística, a implantação da nova solução resultou na redução de 30% do lead time dos sites.
Segundo a empresa, a aplicação permitiu que o processo do recebimento das mercadorias se tornasse mais rápido e efetivo do que antes, além de essencial para minimizar erros no gerenciamento de pedidos, transporte e entrega ao cliente final. A solução está sendo aplicada nas operações da Nívea em Jundiaí (SP) e Extrema (MG), além de outras do segmento de FMCG localizadas na cidade mineira.
As informações contidas na etiqueta são provenientes da cadeia de suprimentos dos clientes ID Logistics Brasil para efeito de identificação de cada unidade de carga, que entra ou sai de seus armazéns, conseguindo uma rastreabilidade completa.
A empresa explicou que essas informações são abastecidas no sistema WMS, por meio do bip do operador de empilhadeira, deixando de ser necessária a execução de uma conferência física após a descarga. Com a implantação, foram eliminadas várias etapas da verificação como checar visualmente o item que está no palete, o número do lote, o estado do palete, entre outros.
“A performance alcançada com o recebimento pela etiqueta SSCC permitiu eliminar a conferência nos três turnos, já que o envio dos produtos para o centro de distribuição ocorre 24 horas por dia, além de ampliar a capacidade de recebimento. Isso melhorou o giro do estoque e reduziu 30% o leadtime de entrada”, explicou Bruno Giácomo, gerente de Reengenharia da ID Logistics Brasil.
De acordo com Hermes Silva, gerente Nacional de Logística da BDF Nivea, o projeto da etiqueta SSCC foi muito importante para ganhar agilidade e produtividade no recebimento dentro das operações. “Deixo meu agradecimento ao time de melhoria contínua e TI para a implementação dessa nova tecnologia, aprimorando continuamente nossa parceria de sucesso”, afirmou.
Segundo a associação, presença dos OLs saltou de 37% em 2020 para 62% no início de 2022; Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das companhias com planos e investimentos na região.
O processo de expansão da região Centro-Oeste do Brasil tem levado os Operadores Logísticos (OLs) a apostarem em projetos que prometem alavancar, ainda mais, estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, atualmente já formados pelos municípios mais ricos, segundo Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).
Empresas como Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das filiadas à ABOL cujos planos e investimentos incluem a região, que promete ter o melhor desempenho econômico entre 2020 e 2023.
Nesse mesmo período, os OLs vêm apresentando uma maior presença e representatividade no Centro-Oeste. O setor passou de 37% para 62% entre 2020 e início de 2022, com novas instalações, como armazéns e centros de distribuição, transit points e escritórios administrativos, conforme revela pesquisa realizada pela ABOL, em parceria com o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOs).
De acordo com a associação, o cenário positivo é uma prova da sinergia entre a região e as atividades que mais cresceram durante a pandemia. Enquanto o PIB do Mato Grosso, por exemplo, subiu 10,3% em 2022, a Receita Bruta dos OLs representa 2% do PIB brasileiro.
A previsão do Banco do Brasil é de que o estado seja o líder em crescimento este ano, sendo o dinamismo oriundo de outros setores, como o de serviços, que reflete o bom desempenho do agronegócio. O estudo da ABOL revela que os Operadores Logísticos estão na quarta posição em faturamento entre os segmentos de serviço no país.
“Temos acompanhado o interesse das empresas em se instalarem ou expandirem serviços oferecidos na região Centro-Oeste e não é para menos, já que são estados cujo crescimento tem demandado investimentos expressivos para que possam se manter em destaque no mercado” comentou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.
De acordo com ela, uma vantagem é que os OLs atendem diferentes nichos, da indústria de base à de transformação, incluindo mercadorias de altíssimo valor agregado. “O setor agrícola (commodities), por exemplo, é atendido por 37% dos Operadores. Em média, um OL atende clientes de oito setores diferentes”, ressaltou.
No caso da Bravo, por exemplo, Goiás faz parte da trajetória de investimentos em busca do aumento da capacidade e expansão de novas unidades na região. Os centros de distribuição de Dourados (MS), Rio Verde (GO) e Querência (MT) foram inaugurados em 2022 e 2023 e possuem uma movimentação prevista de 80 mil tons/ano. O objetivo é melhor atender os clientes e prospectar novas oportunidades no setor, que movimenta mercadorias como defensivos agrícolas e agroquímicos.
Já a Brado deve inaugurar, no segundo semestre deste ano, um corredor intermodal — com base ferroviária — ligando Anápolis (GO) ao Porto de Santos. Serão exportados a partir do terminal goiano: proteína animal congelada (em contêiner Reefer), insumos da siderurgia e mineração, alimentos, açúcar, farelo de soja e grãos diversos em contêiner. Também será movimentado o algodão cultivado na Bahia, que representa 27% da produção brasileira.
Além disso, o corredor vai focar nas importações. A partir dos terminais de Santos e de Cubatão, serão captados insumos essenciais para o abastecimento do agronegócio e das indústrias de Goiás (como agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos).
“Um levantamento recente mostra que o volume de produtos industrializados exportados pelo Centro-Oeste teve alta de 1.100% em 15 anos, ajudando o PIB industrial da região a alcançar R$ 71,6 bilhões. Ou seja, isso mostra que os OLs vão contribuir ainda mais para que a região se mantenha em crescimento”, afirmou Marcella.
A Supporte opera no Porto Seco do Cerrado desde 2016, mas em 2021 mudou as instalações para uma estrutura nova para atender aos segmentos mais exigentes, como os regulados pelo MAPA e ANVISA. Os clientes da empresa contemplam insumos e matéria-prima, fertilizantes, irrigação e maquinário agrícola.
A Solistica conta com armazenagem em Aparecida de Goiânia dedicada à saúde humana e animal. A área conta com controle de temperatura e câmara fria, 12 docas e 40 colaboradores. Além disso, atende o segmento fármaco em armazém de 4500 m², 36 docas, 35 veículos para coleta/entrega e 130 colaboradores. A empresa dispõe também de unidades em Campo Grande (3,2 mil m², 33 colaboradores e 8 docas), Cuiabá (6,09 mil m², 29 colaboradores e 22 docas) e Brasília (7 mil m², 52 colaboradores e 14 docas)
“Goiás é o segundo maior polo farmacêutico do Brasil e da América Latina, respondendo por 25% da produção nacional de medicamentos, especialmente na cidade de Anápolis, onde estão instaladas as principais indústrias do setor no país, incluindo a automotiva, que também é intensivamente atendida pelos OLs”, disse a diretora da ABOL.
Varejista online com sede em Singapura também está expandindo hubs de primeira e última milha em todo País.
A plataforma de comércio eletrônico Shopee está abrindo espaços no modelo cross-docking nas regiões metropolitanas de Recife e Salvador e expandindo hubs de primeira e última milha em todo País. O objetivo, segundo a empresa com sede em Singapura, é melhorar a experiência de seus consumidores e dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros.
Nos espaços que têm a modalidade cross-docking, as mercadorias coletadas via parceiros logísticos da Shopee são reorganizadas e direcionadas aos hubs de última milha para serem entregues ao consumidor final.
Os espaços inaugurados no Nordeste têm entre 10 mil m² e 6 mil m². Ao todo, são oito unidades desse tipo, que, juntas, possuem a capacidade para atender mais a de 1,5 milhão de pacotes diariamente.
As outras operações abertas recentemente pela Shopee estão em diferentes Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Hubs de primeira e última milha
A Shopee também inaugurou nos últimos meses mais de 60 hubs entre primeira milha, responsável pela coleta das mercadorias e separação para envio ao centro de distribuição, e de última milha, responsável pela fase de entrega dos produtos aos consumidores.
A empresa também está instalando esteiras de separação automática de produtos em algumas unidades. Segundo a varejista online, o novo recurso “torna a operação mais eficiente e aumenta a capacidade de produção”.
Tanto a coleta em vendedores (primeira milha) como a entrega de pacotes de produtos comercializados na Shopee para os consumidores são feitas com parceiros logísticos. A frota de veículos cresceu mais de 40% na comparação com o segundo semestre de 2022 e alguns veículos receberam o envelopamento da marca.
Carteira digital para consumidores
A Shopee também está lançando mão da Shopee Pay, uma carteira integrada ao aplicativo. O recurso é mais uma opção de pagamento de compras e também pode ser utilizado para receber reembolso.
A nova funcionalidade está disponível para todos os usuários. Após a criação gratuita da conta, o consumidor estará apto para adicionar dinheiro na carteira via Pix ou boleto e realizar as compras com o saldo, além de aproveitar promoções para essa modalidade de pagamento.
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