Quando o checkout da sua loja online é pior do que uma fila de loja física

Escolher, pagar e receber a compra. Sem sair de casa e em uns poucos cliques. O e-commerce transformou a forma de comprar. Em 2020, a pandemia da Covid-19 impulsionou o futuro do varejo online, e o que vemos hoje é uma adesão gigantesca ao e-commerce, mas, principalmente, vemos a importância da conveniência na hora de comprar: a possibilidade de escolher entre online e o físico ocupa um espaço seu por direito.

De acordo com pesquisa da Digital Turbine, o brasileiro prefere o smartphone para fazer compras: 70% para economizar tempo e 54% porque não precisam sair de casa. O mesmo consumidor brasileiro também vê vantagens no varejo físico: 68% dos brasileiros consideram importante poder experimentar e ver os produtos antes de comprar, e 58% consideram vantajoso não ter que pagar pelo frete. As desvantagens acabam ficando por conta do tempo investido na compra: desde o tempo de deslocamento, tempo na loja e, claro, tempo nas filas!

De forma semelhante, no e-commerce, a experiência de checkout é o que vai definir boa parte da vida futura do seu consumidor no online. Muitos varejistas no comércio eletrônico investem em sites atraentes, buscas orgânicas, excelentes promoções, mas ainda possuem um checkout ineficaz, que dificulta ou impede que o cliente consiga finalizar sua compra intuitivamente, com rapidez e facilidade, minando justamente umas das maiores vantagens percebidas das compras online. O resultado: o consumidor, frustrado, acaba migrando para o concorrente ou saindo para comprar fisicamente.

Como reduzir o incômodo do checkout

Os consumidores atuais já atingiram maturidade para comprar não apenas o produto, mas também a experiência de qualidade que se soma ao processo. É preciso, então, oferecer uma plataforma que possa ajudar o consumidor com o tipo de personalização e facilidade que ele está exigindo.

A Amazon Pay, por exemplo, oferece uma forma de pagamento online com métodos já associados a uma conta Amazon do consumidor, que faz com que os clientes não precisem preencher informações de pagamento quando fazem o checkout.

Se complicar esse processo crucial para a conversão de vendas já não é opção, que dirá impedir que o checkout aconteça. Segundo pesquisa da Signifyd em parceria com a Adobe, 28% dos e-commerces entrevistados afirmaram que recusam entre 6% e 10% dos pedidos que recebem. Pior ainda, 40% dos e-commerces recusam mais de 10% e, em alguns casos, mais de 50% dos pedidos recebidos.

Os números já são alarmantes por si só, mas se tornam ainda mais assustadores quando consideramos que, segundo estimativas da Statista, aproximadamente 3,5% dos pedidos na América Latina são fraudulentos. Por que então recusar o dobro, o triplo ou dez vezes mais pedidos?

Não é exagero afirmar que os e-commerces estão expulsando clientes da fila de pagamento. 95% dos e-commerces entrevistados afirmaram que reduzir falsos positivos – pedidos recusados erroneamente por medo de fraude – é importante ou muito importante para seus negócios. Entre alguns dos motivos indicados para recusar pedidos estão:

– Endereços de cobrança e entrega incompatíveis;

– Incapacidade de identificar o usuário;

– Pedido maior do que a média.

Esses motivos ajudam a ressaltar que o medo injustificado de fraude está por trás de grande parte da perda de receita para o e-commerce e da frustração dos consumidores no checkout.

Transforme os falsos positivos em compras aprovadas

Os falsos positivos ainda são um grande desafio na análise antifraudes. Isso porque, quando acontecem, o e-commerce acaba “expulsando” bons compradores da sua loja online ao definir suas compras como fraudulentas.

Os e-commerces precisam reforçar cada etapa da jornada de pagamento se quiserem que os clientes concluam seus pedidos e voltem para comprar novamente.

Alguns pontos do checkout que, de forma geral, ainda precisam melhorar incluem:

– Adicionar mais formas de pagamento;

– Agilizar a confirmação da compra;

– Reduzir as etapas de checkout;

– Formulários mais curtos;

– Adicionar opções de envio;

– Automatizar a identificação de fraudes.

Sofisticar a prevenção de fraudes é obrigatório para a experiência do cliente. A automação inteligente não apenas reduz os atrasos causados por análises manuais de fraude, mas também diminui muito os erros que geram os falsos positivos. A regra é simples: investir em um antifraude moderno, com processos automatizados, evita não apenas a fraude, como também aumenta o número de conversão de compras e o faturamento do seu e-commerce.

O seu checkout está expulsando clientes da fila?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/quando-o-checkout-da-sua-loja-online-e-pior-do-que-uma-fila-de-loja-fisica”

Download

GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global

A importância do Número Global de Item Comercial, mais conhecido pela sigla GTIN, no mundo do comércio e da logística é inegável. Este sistema de numeração desempenha um papel fundamental na padronização global de identificação de produtos, facilitando não só o comércio e a distribuição, mas também a gestão de inventário e a rastreabilidade de itens. Vamos explorar a relevância e o impacto do GTIN em quatro aspectos cruciais.

Padronização e Consistência Global
• Uniformidade Internacional: O GTIN oferece um sistema de identificação uniforme, utilizado em todo o mundo. Isso significa que um produto pode ser identificado de maneira consistente em diferentes países e sistemas de inventário.
• Facilita o Comércio Internacional: A padronização dos códigos de produto simplifica o comércio internacional, permitindo que empresas e sistemas alfandegários de diferentes países identifiquem produtos de maneira rápida e precisa.
• Integração com Sistemas Globais: O GTIN é compatível com sistemas de TI usados em vários setores, facilitando a integração de dados em plataformas de e-commerce, sistemas de logística e bases de dados de produtos.

Eficiência na Cadeia de Suprimentos
• Gestão de Inventário Otimizada: O uso do GTIN permite um controle mais eficiente do inventário, ajudando as empresas a evitar excessos ou falta de estoque.
• Rastreabilidade de Produtos: O GTIN facilita o rastreamento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos, desde o fabricante até o consumidor final.
• Redução de Erros e Custos: A padronização proporcionada pelo GTIN ajuda a minimizar erros de envio e recebimento de mercadorias, reduzindo custos associados com devoluções e correções.
Impacto no Varejo e no Comércio Eletrônico
• Agilidade no Ponto de Venda: No varejo, o GTIN agiliza o processo de checkout, permitindo a rápida leitura de informações do produto.
• Informações Detalhadas para o Consumidor: No comércio eletrônico, o GTIN pode ser usado para fornecer informações detalhadas sobre o produto, melhorando a experiência de compra online.
• Compatibilidade com Plataformas Online: O GTIN é amplamente utilizado em plataformas de e-commerce e marketplaces, facilitando a listagem e comparação de produtos por consumidores em todo o mundo.
Tendências Futuras e Inovações
• Adaptação a Novas Tecnologias: O GTIN está se adaptando a novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) e blockchain, para oferecer ainda mais precisão e eficiência na rastreabilidade de produtos.
• Contribuição para a Sustentabilidade: O GTIN pode desempenhar um papel crucial em iniciativas de sustentabilidade, facilitando o rastreamento da origem dos produtos e promovendo a transparência na cadeia de suprimentos.
• Evolução Contínua: O sistema de GTIN continuará evoluindo para atender às necessidades emergentes do mercado global, incluindo a adaptação a padrões de dados mais complexos e a integração com sistemas de inteligência artificial.
GTIN como Catalisador da Interoperabilidade Setorial
• Sinergia entre Setores: O GTIN não é apenas uma ferramenta para o varejo; ele transcende setores, criando uma linguagem comum que facilita a interoperabilidade entre diferentes indústrias, como a manufatura, a saúde e o varejo. Isso é vital para a integração de cadeias de suprimentos, onde produtos e insumos transitam entre diversos setores.
• Padronização Universal: A uniformidade que o GTIN traz para a identificação de produtos simplifica a colaboração e a comunicação entre diferentes empresas e setores, possibilitando processos mais ágeis e precisos.
• Estratégias de Gestão de Inventário: Com a utilização do GTIN, empresas podem implementar sistemas de gerenciamento de inventário mais sofisticados, que sincronizam dados entre fornecedores, fabricantes e varejistas, otimizando a cadeia de suprimentos.
Combate à Contrafação e Garantia de Autenticidade
• Segurança do Produto: Em um mercado global onde a contrafação de produtos é uma preocupação crescente, o GTIN oferece uma solução robusta para garantir a autenticidade dos produtos. Ao rastrear a origem e o percurso dos itens, o GTIN ajuda a combater a entrada de produtos falsificados no mercado.
• Confiança do Consumidor: A capacidade de verificar a autenticidade de um produto através do GTIN aumenta a confiança dos consumidores, que podem ter certeza da procedência e qualidade do que estão comprando.
• Integridade da Marca: Para as empresas, o uso do GTIN é uma forma de proteger a integridade de suas marcas, assegurando que apenas produtos genuínos cheguem aos consumidores.
Impacto do GTIN na Experiência do Consumidor
• Informações Detalhadas e Acessíveis: O GTIN permite que os consumidores acessem informações detalhadas sobre os produtos, desde especificações técnicas até informações sobre a origem e sustentabilidade. Isso enriquece a experiência de compra, permitindo escolhas mais informadas.
• Facilidade de Compra: No comércio eletrônico, o GTIN facilita a busca e comparação de produtos, tornando a experiência de compra online mais eficiente e satisfatória.
• Transparência e Confiabilidade: Ao fornecer um meio confiável de rastrear a jornada do produto, o GTIN fortalece a transparência, um aspecto cada vez mais valorizado pelos consumidores modernos.
Desafios e Oportunidades na Adoção do GTIN
• Implementação e Custo: Embora o GTIN ofereça inúmeros benefícios, sua implementação pode representar um desafio, especialmente para pequenas empresas. Isso inclui o custo de adaptação ou atualização de sistemas e a necessidade de treinamento dos colaboradores.
• Oportunidades de Mercado: Para empresas que superam esses desafios, o GTIN abre portas para novos mercados e oportunidades de negócios. Ele permite a integração em mercados globais e a participação em plataformas de e-commerce de alto nível.
• Preparação para o Futuro: A adoção do GTIN posiciona as empresas para o futuro, preparando-as para avanços tecnológicos como a Internet das Coisas (IoT) e sistemas de inteligência artificial, que estão definindo a próxima onda de inovações comerciais e operacionais.

Conclusão
O GTIN é muito mais do que um conjunto de números em um produto; é uma chave que desbloqueia eficiência, transparência e conectividade no comércio global. Desde a padronização e consistência até a promoção de eficiência na cadeia de suprimentos, o impacto do GTIN no mundo dos negócios é profundo e duradouro. À medida que nos movemos para um futuro cada vez mais digital e interconectado, o papel do GTIN na facilitação do comércio global, na melhoria da experiência do cliente e na promoção de práticas de negócios sustentáveis continuará a crescer e evoluir.

Fonte: “GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global – Jornal Hora Extra

Download

Mercado Pago firma parceria com Salesforce visando novidades no e-commerce

Nesta semana, Mercado Pago e Salesforce oficializaram um acordo para integração de novos processos de pagamentos de e-commerce. O objetivo é melhorar a experiência de compra e aumentar a conversão de vendas com soluções como Meios de Pagamento, Gateway, Multi-Aquisição e Antifraude. A parceria inclui atuação em seis países da América Latina, sendo Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Peru e México.

Por meio do Checkout Transparente e do Checkout Pro, os varejistas podem manter os compradores na mesma página, sem precisar direcioná-los para outro ambiente de pagamento. É possível até mesmo replicar o sistema utilizado pelo Mercado Pago para cobrança pelo produto ou serviço oferecido.

No Brasil, em ambas as situações, a integração nativa entre as instituições permite que os clientes concluam a compra com diversas opções de métodos de pagamento, incluindo o Pix. Eles também poderão oferecer pagamentos via Open Finance.

A solução Mercado Pago oferecida em colaboração com a Salesforce Commerce Cloud visa também combinar praticidade de uso, além de melhorar o fluxo do processo e simplificar processos com a mesma segurança para a realização de transações.

A solução Checkout Transparente já está disponível na América Latina via Salesforce AppExchange.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-parceria-salesforce-e-commerce

Download

Parcelamento no boleto e Pix: tendência em 2022

Que o e-commerce vive um bom momento, ninguém duvida. Desde 2020, os números deixam bem claro que o comércio eletrônico vive a sua melhor fase até então. No primeiro ano de pandemia, 13 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online, de acordo com  a 43ª edição do  Webshoppers. Mas, em 2021, mesmo quando as medidas restritivas relacionadas ao coronavírus já haviam sido relaxadas, o hábito perdurou. Para se ter uma ideia, já no primeiro semestre, as vendas totalizaram um recorde de R$ 53,4 bilhões (44ª Webshoppers). E, para 2022, é esperado que os resultados positivos se mantenham. Especialmente com mais lojas aderindo ao parcelamento no boleto e Pix, as grandes tendências deste ano.

A busca por novas formas de pagamento vem se tornando o foco dos varejistas. E não é para menos: em um país com uma taxa de abandono de carrinho superior a 60% e mais de 61 milhões de consumidores sem acesso a serviços bancários – e, consequentemente, ao cartão de crédito -, os olhares se voltam para o checkout. Uma pesquisa realizada pela Samurai Experts em parceria com o E-Commerce Brasil mostrou que 42% dos lojistas consideram disponibilizar novos meios de pagamento ainda neste ano.

Crediário digital: por que o parcelamento no boleto e Pix são as grandes tendências para 2022

O parcelamento das compras é um velho conhecido dos brasileiros. Afinal, é por meio dele que muitos consumidores conseguem adquirir produtos de ticket médio maior, aumentar seu poder de compra e, assim, serem incluídos financeiramente no mercado. Acontece que, até pouco tempo, essa possibilidade de crédito estava restrita às lojas físicas. Na Internet, ou se pagava à vista no boleto ou no cartão, o que ainda é algo distante de muitos, como você viu na introdução deste artigo.

Foi observando esse gargalo que muitas fintechs se especializaram em encontrar soluções para saná-lo. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) passou, então, a ser disponibilizado no e-commerce e logo se tornou um diferencial competitivo. Por meio do parcelamento no boleto, os varejistas conseguiram levar a experiência da loja física para a virtual e dar acesso a quem quer comprar, mas se via impossibilitado pelas opções disponíveis no checkout.

O crediário digital não pôde ignorar outra forma de pagamento que, mesmo recente, já caiu no gosto do consumidor: o Pix. Criado em outubro de 2020, de acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, possibilitou que mais de 40 milhões de pessoas fizessem sua primeira transferência bancária. Porém, no e-commerce, o Pix esbarrava no mesmo problema que já era visível no boleto: o pagamento só à vista.

Ou seja, o crediário digital consegue unir essas duas realidades, uma delas já consolidada (boleto) entre os consumidores e outra atual (Pix), mas que não pode ser ignorada. Vale lembrar que, até o final de 2021, o Banco Central já contabilizava mais de 115 milhões de usuários cadastrados nesse novo meio de pagamento.

O que o varejista tem a ganhar com o parcelamento no boleto e Pix

Como você pôde perceber, embora o e-commerce já tenha números surpreendentes, há espaço para que eles sejam ainda melhores. Ao oferecer mais uma opção de pagamento no checkout, há um estímulo natural à conversão. Afinal, até chegar ali, o consumidor já explorou a loja, escolheu os produtos e está disposto a fechar negócio. Passar por toda a jornada de compra e não poder concluí-la é frustrante para o cliente – e também, claro, para o varejista.

Por outro lado, quando é oferecido a ele um meio de pagamento que o inclua, além da conversão, as chances de recorrência de compra também aumentam. Isso porque, como esse ainda é um terreno pouco explorado no país, as lojas que disponibilizam o CDC no e-commerce se destacam.

Outro motivo para ficar de olho no parcelamento no boleto e Pix é o ticket médio. Segundo uma pesquisa realizada pela Cardify publicada na Forbes, metade dos entrevistados relataram gastar entre 10% e 40% acima do planejado quando o CDC está habilitado no checkout.

Hoje, o parcelamento no boleto e o Pix são uma tendência para o e-commerce brasileiro. Entretanto, nos Estados Unidos, onde houve um boom de opções buy now, pay later (“compre agora, pague depois”), essa já é uma opção consolidada. Tanto que 69% dos Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e 42% da geração Z (entre 1997 e 2010) disseram não comprar caso essa opção não esteja disponível, de acordo com levantamento realizado pela Afterpay.

Vendo o potencial que o parcelamento no boleto e o Pix têm no varejo brasileiro, é bem possível que, até o fim de 2022, o crediário digital passe a ser o queridinho dos consumidores por aqui também.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/parcelamento-no-boleto-e-pix/

Download