Lives viram novo normal no marketing digital de empresas; veja 4 dicas

Lições adquiridas na pandemia mudaram estratégias de marketing digital de pequenas empresas e o que antes era esporádico se tornou parte do dia a dia.

Dois anos depois do início da pandemia, que obrigou as empresas a acelerarem o processo de digitalização, já é possível ver mudanças concretas em como elas conversam com seus clientes na internet. Uma estratégia que começou apenas como uma alternativa e hoje faz parte do escopo de ações de marketing digital são as transmissões de vídeo feitas ao vivo nas redes sociais – as lives.

Foi o caso da Criamigos, rede de franquias especializada em personalização de pelúcias, que nasceu com foco na venda presencial. “Nós nos vangloriávamos por ser uma empresa offline, por ter uma experiência de compra diferenciada”, conta a cofundadora Veronicah Sella. Em março de 2020, com todas as lojas fechadas por conta da pandemia, ela e sua sócia Natielle Krassmann precisaram pensar em uma solução.

Influenciadores lançam marcas e abrem portas para novos negócios

“Tivemos que reinventar toda a nossa estratégia de forma rápida e barata, pois não tínhamos grana para investir em grandes tecnologias”, lembra. Foi aí que surgiu a ideia de começar a realizar lives nas redes sociais* e levar os franqueados para vender por meio do WhatsApp. “No início, chegamos a ter muitos dias de caixa fechado, mas, um mês depois, conseguimos recuperar um resultado de 20% sobre o número de vendas”, diz Natielle.

Hoje, mesmo com a reabertura das lojas presenciais, as estratégias de venda no digital seguem funcionando. “Nós entendemos que a experiência da Criamigos como é física não vai acontecer online, então aceitamos e começamos a criar outras experiências tão incríveis quanto, mas 100% online”, conta Veronicah.

Mudança parecida aconteceu com a empresária Fernanda Yamamoto, dona de marca de moda que leva o seu nome. “Fechamos a loja física ali no começo da pandemia e, um mês depois, eu percebi que teríamos que fazer uma migração para o digital”. Para ela, a dificuldade estava em vender online peças de roupa com um ticket médio alto sem que as pessoas pudessem provar. Por isso, foi necessário repensar, inclusive, a maneira de produzir.

Antes de começar a oferecer as peças, ela decidiu realizar lives educativas sobre corte e costura. Logo depois, ela resolveu atualizar o e-commerce. “Lançamos o site novo com a identidade visual nova, mudamos o logotipo, fizemos uma série de mudanças”.

Além disso, Fernanda conta que também investiu em divulgação nas redes sociais. Aos poucos, as vendas digitais foram crescendo e, atualmente, representam mais de 50% de tudo o que é vendido. Antes, esse porcentual era de 10%.

Live com influenciadores e gamers

Para a Estetic360, franquia do segmento de estética, as redes sociais também se tornaram grandes aliadas. A captação dos clientes é feita pela internet e mesmo os procedimentos estéticos sendo realizados em espaços dentro de shoppings, segundo Alberto, 70% dos clientes vêm do digital. Como nova estratégia, a empresa decidiu que vai começar a realizar lives a partir deste mês de março.

A franquia Frango no Pote já tinha um olhar voltado para o digital, mas resolveu apostar em uma outra estratégia que está cada vez mais comum entre empresas de todos os tamanhos: parceria com influenciadores digitais. “Começamos a enxergar a possibilidade para gerar força de marca”, conta Carlos Júnior, CEO da companhia. Então surgiu a ideia de realizar uma ação com gamers, profissionais que ganham a vida jogando videogame.

Esses influenciadores costumam realizar lives enquanto jogam e atraem inúmeros jovens. Durante as transmissões, foram oferecidos cupons de desconto para compra de frango frito. “Tivemos um resultado de 25% a mais de vendas na semana da ação”. Carlos conta que a migração para o digital é um caminho sem volta. Para além dessas iniciativas pontuais, hoje, 65% do faturamento da franquia já vem de pedidos online.

Um estudo inédito conduzido pela Meta – que analisou mais de 600 mil tópicos de conversação no Facebook e Instagram e ouviu 36 mil pessoas que usam essas plataformas – mostra as tendências para o futuro das compras e do comércio. Segundo a pesquisa, 69% das PMEs em todo o mundo relataram que as ferramentas digitais tiveram impacto positivo em seus negócios durante a pandemia.

Esse resultado chama a atenção para o fato de que o marketing digital e as redes sociais ganharam ainda mais relevância nos últimos anos, refletindo inclusive nos aumentos de buscas por assuntos relacionados.

Para Denis Santini, CEO do Grupo MD, o modelo de comercialização não será mais como antes e o processo de digitalização se tornou essencial para a sobrevivência das empresas. “Todos já deviam ter começado. Quem não começou, tem que sair correndo. E para quem já começou, é hora de aprimorar.”

Confira 4 dicas de marketing digital

1. Tenha profissionais capacitados

Dada a importância que o marketing digital tem para as empresas, não dá para colocar as estratégias de comunicação na mão de qualquer pessoa. “É hora de trazer gente capacitada, de se capacitar, de ver ferramentas e usar o que já existe”, aconselha Denis Santini, do Grupo MD.

2. Esteja onde seu cliente está 

Veronicah e Natielle, da Criamigos, afirmam ser importante que a empresa esteja presente não apenas na hora que o consumidor for realizar a compra. “O cliente está em todo o lugar, então é necessário saber como buscá-lo e ser um objeto de desejo para ele.”

3. Seja paciente 

Algumas mudanças podem levar tempo e os resultados vão aparecendo de forma gradativa. “É preciso ter paciência e entender a lógica do digital”, diz Fernanda Yamamoto. “As pessoas estão usando a internet como ferramenta para se relacionar com as marcas, então, quem não estiver presente, fica difícil sobreviver.”

4. Gere conteúdo 

Com tanta informação presente na internet, a empresa precisa produzir algo que seja relevante para o público-alvo. “Hoje, não é só botar a imagem dela na internet, é preciso gerar conteúdo na sua área de atuação, trazendo especialistas para falar sobre o serviço que você presta”, reforça Alberto Oyama, da Estetic360.

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,lives-viram-novo-normal-no-marketing-digital-de-empresas-veja-4-dicas,70003998160

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Marketplaces: oportunidades e desafios em um mercado competitivo

Carnê digital, sortimento de produtos e outras vantagens; o poder dos marketplaces não dá sinais de cansaço, mas, enfrenta desafios também

Melhores e maiores ofertas você certamente encontrará em um marketplace. No mundo do comercio eletrônico, o marketplace leva grande vantagem na maioria dos casos pelo seu poder de investimento. Vantagem que, atualmente, acirra a concorrência com outros players deste modelo de negócio.

Veja o exemplo recente das Casas Bahia. A marca começou a oferecer o carnê digital para compras de produtos em marketplaces. A novidade passa a ser comercializada por mais de 170 lojas parceiras com mais de 500 mil produtos em diversas categorias.

O carnê digital dá ao cliente poder de parcelar suas compras em até 24 vezes, sem a necessidade de cartão de crédito, basta apenas ter o crediário aprovado na Casas Bahia. O processo de controle e acompanhamento do carnê digital pode ser feito de modo 100% online, pelo site e aplicativo da rede. Uma alternativa às formas mais comuns praticadas pelo e-commerce (compra com cartão de crédito, boleto e pix).

Compre agora, pague depois

A Casas Bahia então aposta no chamado BNPL (“Buy Now, Pay Later” ou compre agora e pague depois). Com uma base sólida de clientes do sistema de crediário tradicional praticado há décadas pela rede, a novidade do carnê digital atualiza esse modelo por meio de alta tecnologia.

Isso porque a Via, dona da marca, tem feito investimentos robustos no marketplace. Como resultado, saiu de uma carteira de 10 mil sellers para 110 mil no ano passado e um sortimento de mais de 34 milhões de produtos. Em janeiro, a empresa também adquiriu a logtech CNT com a qual começou a implantar os serviços de fulfillment, além de entrar no segmento de fullcommerce e, com isso, avança em seu plano de disputar a liderança do segmento de marketplace no Brasil.

Tendência

Os motivos são diversos para varejistas apostarem no marketplace. Um deles é que os brasileiros preferem marketplaces ao invés do comércio eletrônico tradicional. Além do maior número de avaliações de outros usuários, a pesquisa, a comparação de preços e as ofertas são os principais atrativos para os consumidores.

Um estudo global realizado pela Mirakl, plataforma SaaS de marketplace corporativo, revelou que nove a cada 10 entrevistados brasileiros preferem e-commerces que tenham marketplaces. Um grande reflexo de um mercado gigante no Brasil. Veja o exemplo de outro poderoso player do marketplace, a Magazine Luiza, que somente no terceiro trimestre de 2021, conquistou um lucro de R$ 22,6 milhões, com compras no e-commerce.

A Riachuelo, por sua vez, trouxe para seu marketplace vinhos, brinquedos e itens para pets. Cerca de 100 novas marcas que vão de Ri Happy a Cobasi, TodoVino e Levi´s, além de categorias com opções de compra em eletrônicos e eletrodomésticos, paisagismo etc. Apostando alto na diversidade de produtos para seu ambiente digital.

Nadando com tubarões

Se por um lado vemos crescer o oligopólio em marketplaces, existe hoje diversos exemplos de e-commerces em segmentos muito específicos que seguem vivos. Com qualidade, personalização e ofertas que vão além de sortimento e preço, essas marcas apostam na relação direta com seus clientes e suas necessidades específicas. Colhendo resultados, o maior desafio para este grupo é ter condições de obter maior penetração e construir um bom relacionamento com sua audiência.

Exemplos como a Vibbra! (Florianópolis – SC), que conecta empresas com profissionais de TI para facilitar a contratação de suporte técnico é um deles e a Reduza (Campo Grande – MS), que criou uma plataforma especializada em cupons de desconto e comparação de preços (tremenda sinergia com os anseios dos consumidores online), denotam expertise na corrida contra o poder dos marketplaces. Setores de logística e em serviços de TI estão vivenciando esse interesse do consumidor online à margem de marketplaces.

Conflitos na terra de gigantes

No entanto, a competitividade também faz parte de gigantes do marketplace. A pedra no sapato dos grandes markteplaces brasileiros é justamente outros marketplaces. Grupos estrangeiros, como AliExpress (China), a Shopee, (Singapura), a Wish e Shein (EUA), Mercado Livre (Argentina) e até OLX Brasil (50% sul-africana) são competitivos por aqui.

As brasileiras também comercializam produtos importados de lojistas internacionais, até aí tudo bem. Mas o argumento das brasileiras em relação às estrangeiras é a comercialização de produtos falsificados e sonegação de impostos. Em reportagem recente da Valor Econômico, as empresas estrangeiras alegam que o problema não é tributário ou pirataria, como reclamam as brasileiras, mas comercial. Um representante do mercado de um site chinês explicou que as brasileiras estão atacando as estrangeiras porque estão perdendo venda e não conseguem ser competitivas o bastante.

Disputas de gigantes à parte, o que temos é um momento de forte onda digital que evidencia as oportunidades e concorrência no âmbito do comércio eletrônico. No meio desse fogo cruzado, está um consumidor atento não só aos preços, mas à postura das marcas e, claro, a qualidade de seus serviços e produtos. Tudo dependerá de sinergia entre bons negócios, transparência, qualidade e fôlego para atender uma audiência mais exigente a cada dia.

 

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/28/marketplaces-oportunidades-e-desafios/

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Dia do Consumidor 2022- Relatório de Pesquisa Opinion Box

O Dia do Consumidor, também conhecido como “Black Friday do primeiro semestre”, já está batendo na porta!

Considerando o sucesso contínuo do e-commerce nos últimos 2 anos, o que será que a primeira data comercial do ano reserva para o varejo em 2022?

Confira a nova edição do infográfico da Opinion Box, em parceria com a All In/Social Miner e Bornlogic, e saiba o que as pessoas pensam sobre o Dia do Consumidor e como vão se comportar e comprar na data.

Alguns dados que se destacaram foram:

  • 42% têm intenção de aproveitar a data para comprar;
  • 58% vão aproveitar a data para buscar itens de necessidade que estejam com preço melhor;
  • 38% pretendem comprar online pelo site das lojas;

Clique abaixo e leia o relatório completo :

Dia do Consumidor 2022

Fonte : https://www.opinionbox.com/

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Como a IA pode aumentar a capacidade humana de criar experiências do cliente

Tecnologia tem futuro e possui diversas aplicações.

Exames com diagnósticos sofisticados, rastreamento de veículos e games. O que tudo isso tem em comum? O uso da inteligência artificial (IA) como tecnologia-mãe de seus sistemas. Apesar de o nome poder assustar, a ferramenta já faz parte do cotidiano há tempos enquanto aliada para implementar a capacidade humana – e não como substituta. E agora, ela está sendo utilizada como meio para gerar inovação ao mercado e um novo conceito de experiência do cliente.

IA é realidade entre a empresas

A ideia de que os robôs não são capazes de compreender a voz e a linguagem humana, e dar um significado para conseguir responder é um exemplo claro de que certos estigmas ficaram no passado: muito mais do que isso, assistentes virtuais e bots já estão inseridos no cotidiano das pessoas e se tornaram queridinhos dos brasileiros.

Alexa está aí como um dos principais exemplos de customer voice experience (CVX). Por isso, à medida que a tecnologia evolui, é possível explorar diferentes horizontes, que antes pareciam impossíveis.

Maximiliano Marco da Luz, sócio de customer strategy & Applied design da Deloitte Digital, diz que o metaverso é a prova disso: era algo distante até que os gigantes da tecnologia começassem a falar sobre. Agora, o apelo é grande mesmo sem saber onde é ou o que isso de fato significa.

“A inteligência artificial permite o cultivo de novos campos de interação e experiência em tempo real com base nas preferências e dados dos usuários. São interações que somente uma IA pode fazer, justamente pela capacidade analítica em tempo real sem comparações à capacidade humana. Uma análise humana é o que chamamos de feeling/percepção, algo muito sutil e que não funciona em todas as interações e muito menos com todas as pessoas”, afirma.

Desse modo, segundo o especialista, há ao menos duas maneiras iniciais em que a IA pode aumentar a capacidade humana de criar experiências diferenciadas ou ampliadas: assistente do atendente humano, munindo-o de informações relevantes sobre aquele cliente e direcionando a conversa, ou seja, ofertando produtos e serviços que mais lhe agradam, conforme as análises da IA; e realizando o atendimento no lugar do humano, como hoje, de forma ainda básica, os bots vêm fazendo.

De acordo com isso está Alexandre Marquesi, professor dos cursos de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP), que relembra que a IA funciona, inicialmente, com o input de informações. A partir disso, o sistema vai se multiplicando e criando um grande banco de dados.

“É preciso dizer quem é o cliente, como ele pensa e depois a IA amplia essa jornada e faz a interferência no momento certo. É fundamental usar a análise de dados para atuar de forma proativa na oferta de produtos”, completa.

Iniciativa tecnológica positiva, mas que requer trabalho

Dado o potencial que a inteligência artificial tem apresentado ao otimizar processos, aglutinar informações e usá-las estrategicamente, é natural que os players do mercado invistam no segmento.

Além disso, o docente da ESPM/SP lembra que ao inserir essa tecnologia em sistemas omnichannel, de forma a compreender o comportamento do cliente, torna-se viável construir o perfil de cada usuário conforme a sua navegação. “Com uma inteligência estratégica de dados bem feita, tudo irá se retroalimentar”, explica Alexandre Marquesi.

Já o executivo da Deloitte Digital deve a evolução da IA e sua utilização nas jornadas de compra ao aprimoramento da capacidade cognitiva dos motores. Entretanto, ele alerta que é primordial levar em consideração que a língua portuguesa é uma das mais ricas e complexas, trazendo mais desafios para o cenário.

“Tendo o cliente sempre no centro (customer centric), podemos dizer que os novos modelos de jornada fluída estão na utilização de múltiplos motores e fontes de dados que, além de listados, são orquestrados de forma que reúna tudo isso modelando a experiência de acordo com o momento de cada cliente”, reforça Maximiliano Marco da Luz.

Para compreender tudo isso de modo mais lúdico, o especialista exemplifica: pense em um corpo, cada membro é um motor cognitivo e a IA é o cérebro. O indivíduo irá usar as pernas para correr e as mãos para pegar, porque esses membros foram construídos para esses fins. O cérebro (IA) está orquestrando tudo isso, só que o que vem ocorrendo até hoje é que se tem apenas um motor para fazer todas as funções (as pernas).

Logo, irá correr bem, mas não vai pegar um objeto. É nesse caminho que os motores cognitivos estão e precisam evoluir para que a IA possa ajudar a jornada a ser realmente fluída.

Principais tendências

Como foi observado, ainda há alguns impasses envolvendo o máximo proveito que se pode extrair da IA. Contudo, assim como certas ferramentas eram inimagináveis até poucos anos atrás, nada impede que haja uma rápida evolução nesse sentido.

Portanto, de olho nos negócios, o sócio de customer strategy & applied design da Deloitte Digital lista três elementos importantes que a junção da IA com CX pode impulsionar daqui para frente:

Data driven

Atualmente, há a era dos dados, e como tal, uma forte tendência é a utilização e, principalmente, cruzamento de dados sobre o comportamento das pessoas para serem utilizados pela IA com enfoque em fornecer conteúdos contextualizados e personalizados aos clientes.

NBA (Next Best Action) e NBO (Next Best Offer)

Possuem, como objetivo principal, potencializar o relacionamento dos clientes com as marcas, aumentando a fidelização.

Phygital experience

Utiliza tanto os dados do comportamento do cliente nos canais digitais, como as alavancas que os espaços físicos proporcionam, para otimizar a experiência a partir da IA. Por exemplo, ao reconhecer um cliente na entrada da loja mediante a tecnologia, a jornada neste espaço é customizada/personalizada (mensagens de boas-vindas, atendimento, ações de marketing, etc.).

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/22/ia-capacidade-humana-cx/?utm_campaign=news-cm-230222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Shopee cresce no Brasil e tem mais de 1 milhão de sellers locais em menos de 2 anos

No último ano a Shopee registrou um aumento de 600% no número de vendedores locais registrados no marketplace. A empresa, lançada em 2015 em Singapura, está desde setembro de 2019 no Brasil e, em julho de 2020, vendedores brasileiros começaram a atuar na plataforma. Hoje eles são mais de 1 milhão de sellers registrados, e mais de 85% das vendas da empresa no Brasil são daqui – com perspectiva de crescimento.

Além do impulsionamento causado pela pandemia, que fortaleceu o e-commerce e aumentou os índices de vendas de todos os setores do varejo online, Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee, falou à redação do E-Commerce Brasil que acredita que outro fator que tenha contribuído para esse aumento de sellers na plataforma é a abordagem hiper localizada para atender as necessidades dos usuários da melhor forma.

“Vejo que temos nos destacado entre os marketplaces pela experiência única de compras e entretenimento, além de uma ampla variedade de produtos em mais de 30 categorias e facilidade no acesso”, aponta ela. Além disso, Cargagnoli cita também o entretenimento e engajamento da plataforma com os consumidores, por meio dos jogos disponíveis e das Moedas Shopee, que vão além da função de cashback. “[Esses benefícios] atraem cada vez mais compradores para a Shopee, o que é uma grande vantagem para os vendedores.”

Já do lado dos sellers, um diferencial levantado por ela é o fácil acesso e o suporte para começar um negócio do zero e alavancar as vendas. “Por meio do nosso marketplace, mais vendedores podem iniciar um negócio, pois os custos iniciais são baixos. Além disso, por meio de plataformas como a Shopee, os vendedores podem alcançar novos clientes mais facilmente, porque temos uma das maiores comunidades de compras online, com usuários engajados não apenas durante mega campanhas como a Black Friday, mas com muito tráfego todos os dias.”

A partir de um ecossistema inclusivo, que torna a compra e venda acessível, a Shopee cresceu muito nesses – poucos – anos de atuação no Brasil, atraindo “ShopeeLovers”, como eles costumam chamar, e fortalecendo a imagem da plataforma entre o público brasileiro. Só no Instagram são 6,9 milhões de seguidores, mais do que muitos marketplaces nacionais e já consolidados como Magazine Luíza, Mercado Livre e Casas Bahia

“Muitos dos vendedores começaram sua experiência online conosco, pois somos uma plataforma inclusiva. Além das diversas ofertas e benefícios que oferecemos, nossa abordagem app first nos tornou uma plataforma mais conveniente para nossos clientes”, complementa.

Estrutura da Shopee conquista sellers

Essas vantagens proporcionaram à Karol Barbosa, mineira de 33 anos, passar a comercializar cerca de 2 mil biquinis de produção própria por semana em sua loja, Lookk, na Shopee. Em um ano, sua marca conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais 35 mil avaliações e nota média de 4,8/5.

“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, conta a empreendedora.

A estrutura de logística e pagamentos integrados também são diferenciais, possibilitando aos vendedores montar suas lojas sem se preocupar com todos os processos de backend.

“Vendendo na Shopee, o lojista conta com mais vantagens, pois estamos empenhados em apoiá-los localmente para crescer, adaptando-nos às suas necessidades, com campanhas para ajudá-los a alcançar novos clientes, isenção de taxas sobre pedidos cancelados, disponibilidade de cupons de frete grátis (sem custo para os vendedores) e ausência de taxas para anunciar os produtos”, finaliza ela.

Mesmo com os impactos trazidos pela pandemia, muitos empreendedores digitais prosperaram e o comércio eletrônico se mostrou uma via de resultados positivos para muitos brasileiros. A faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês teve um crescimento de 50%. Além disso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-cresce-sellers-locais/

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Como a tecnologia e a análise de dados podem efetivamente beneficiar a experiência

É fácil compreender como os dados têm revolucionado a maneira de se fazer negócios. Em linhas gerais, se temos uma noção de como funciona a opinião e os hábitos do consumidor, devemos esse conhecimento a eles e à tecnologia envolvida para capturá-los. Entretanto, a mina de ouro cibernética às vezes carrega consigo um alto custo: transforma muitos pressupostos em certezas e estagna a atualização da experiência do cliente, algo que precisa estar em constante transformação.

Para discutir os caminhos que os dados abrem aos negócios, foi realizado, nesta terça-feira, 08, o primeiro Fórum Digital Consumidor Moderno de 2022, com o apoio da Connvert. O evento online e exclusivo para convidados contou com a presença de Kleber Bonadia, diretor geral CXDZAIN, vertical de inteligência e CX da Connvert, Marcos Mayer superintendente de marketing Connvert e Alan Santos head de CX da Connvert, e teve como tema a ciência por trás da experiência.

Mediado por Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, o fórum discutiu e compartilhou conhecimentos em Customer Experience (CX) e como a utilização da tecnologia e da análise de dados podem trazer resultados efetivos para a experiência do cliente com marcas, produtos e serviços.

Um novo campo a ser explorado

Diversos fatores combinados permitem, hoje, que a melhor experiência do cliente se sobressaia dentro de uma nova jornada de consumo. Do ponto de vista tecnológico, as informações transacionadas do cliente no mundo digital são um bom ponto de partida para compreender a remodelagem de processos para abordagens efetivas em CX.

“Hoje, a maior parte das empresas tentam ler esses dados a partir de seus pressupostos. Ignorando muitas vezes informações e estágios decisivos na resolução de um problema ou na construção da melhor abordagem desse novo consumidor”, lembra Jacques Meir.

Nesse cenário, a compreensão exata da experiência do cliente (CX) traz elementos essenciais para a recriação dessa jornada, como simplicidade, otimização do tempo e a criação de conexões significativas entre marcas e consumidores.

Não deixe sua empresa ser escrava de seus pressupostos

Uma questão pontual, levantada pelo mediador Jaques Meir, foi: como podemos potencializar nossas habilidades em CX como empresas e marcas por meio da análise de dados?

Para Kleber Bonadia, de maneira geral, as empresas ainda “são escravas de seus pressupostos”. “A interpretação dos dados deve desmistificar processos e assumir erros”, diz. “Trabalhar essa informação de forma coletável, útil e integra é o primeiro passo. Logo, as análises e a preparação de ações deverão levar em consideração as informações de cada etapa dessa jornada e a característica de cada modelo de negócio”, frisa o executivo da Connvert.

Evidente que essa conjectura é muito mais complexa, visto que a mudança da voz para canais digitais e novas tecnologias trouxeram o desafio de conectar várias plataformas de contato dentro das áreas de atendimento de uma empresa. “Esses processos têm nuances delicadas. Nesse contexto, os vícios de antigamente acabam confundido as necessidades reais de CX”, ressalta Bonadia. O desafio hoje, segundo o executivo, é “entender o contexto, o filme todo”. “As tecnologias e metodologias que aplicamos servem para auxiliar as empresas exatamente em cada etapa dessa nova jornada, desse novo entendimento”, completa o executivo.

Os desafios em CX e como superá-los

Digitalização, metodologias ágeis, design strategy, design thinking, economia da atenção, omnicanalidade e estratégia phygital. Tudo isso está no pacote de qualidades CX. Mesmo com esse conhecimento, muitas empresas ainda estão tateando a melhor estratégia. Por esse motivo, Jacque Meir levanta outra questão dentro do fórum: Como superar o modo de pensar sequencial dentro das empresas para um pensamento linear na adoção dessas metodologias e tecnologias para CX?

“Este é um dos grandes desafios hoje para lideranças e equipes”, diz Bonadia. Para o executivo, muitas empresas se acostumam com as informações e isso é um erro. “Ser desafiado é importante para que empresas se mexam e viabilizem novos processos. Isso tem um impacto enorme para entendimento e aplicação de tecnologias para Costumer Experience”.

Para Bonadio as empresas estão sendo muito mais influenciadas pelos que os outros clientes dizem da sua marca do que por seus próprios pares. “O caminho é recriar processos e viabilizar testes de como seus clientes irão reagir a essa nova jornada em tempo real. Isso é possível através de tecnologia e metodologias ágeis”, reforça.

“Análise preditiva é essencial  para isso. Em vez de deixar o consumidor entrar numa experiência negativa, devemos interferir em tempo real”, complementa Marcos Mayer, Superintendente de Marketing da Connvert. “Pesquisas que olham para o passado não funcionam mais. E não há mais desculpa do ponto de vista tecnológico, já que uma vez que o consumidor teve uma experiência boa, ele não quer voltar atrás”, contextualiza.

O fim do encantamento

Para os participantes do fórum, o Customer Experience bom é acolhedor e convidativo. “Hoje o consumidor não quer ser convencido de comprar algo”, alerta Marcos Mayer. O executivo cita um exemplo simples de uma grande varejista que, ao distribuir sacolas de cores diferentes para seus clientes dentro de suas lojas, deixava evidente o modelo de atendimento que cada cliente gostaria de obter. Sacolas de cores X eram para aqueles clientes que não gostavam de serem atendidos enquanto buscam um produto. Já sacolas de cor Y eram para aqueles que optaram pelo auxílio de um atendente e não se importavam de tê-lo por perto.

“É tão simples quanto parece, e isso é CX puro”, ressalta Mayer. “Ou seja, hoje, a própria ideia do CX é refém do seu próprio valor. Entender como a simplicidade pode virar o jogo é o princípio na criação de uma estratégia eficiente em CX”, resume.

Geração Z e imediatismo

A influência da nova geração de consumidores (Z) denomina a narrativa de consumo. Sustentabilidade, decisões de compra a partir de correlação com seus valores, em um mundo ágil e, se possível, phygital para seus desejos de consumo. Tudo isso está criando uma nova narrativa para marcas e empresas.

“A palavra-chave aqui é imediatismo”, pontua Kleber Bonadia. “Se você gerar ruídos, você está indo contra esse potencial consumidor”. “Imediatismo no tempo do cliente”, complementa Alan Santos head de CX Connvert. “Isso requer trabalho com dados multicanais, onde você interaja e atenda esse cliente onde ele quer e da maneira que ele espera”, reforça Santos.

Para Marcos Mayer, CX não se trata de encantamento e sim de entendimento e funcionamento. “Hoje o consumidor espera que as coisas simplesmente funcionem”, avalia.

Autoatendimento como catalizador de CX

E quanto mais simplicidade essa jornada de consumo requer, maior será complexidade por parte das empresas em se reestruturar e criar caminhos descomplicados para seus clientes. Essa foi a avaliação final do Fórum Digital Consumidor Moderno sobre tecnologia, dados e CX.

Um dos caminhos que impulsionou esse entendimento por parte do mercado foi o avanço do autoatendimento, aliado ao novo comportamento do consumidor. Como principal ferramenta de contato durante a pandemia, o autoatendimento acelerou a complexidade das interações e colocou muitas empresas em estado de alerta em seus canais de atendimento. E isso não dá sinais de estabilidade.

O que vemos agora são tentativas de adequação diante da complexidade em avaliar estágios de atendimento e promover uma evolução para isso. Segundo Alan Santos, “as empresas ainda não evoluíram o suficiente na compreensão dessas plataformas e de como obter mais conhecimento do cliente por meio dessas tecnologias”, avalia. Alan ressalta que a Connvert possui essa qualidade para ofertar esse “olhar de fora” na jornada da experiência do cliente com marcas e empresas, mas argumenta: “Não existe uma equação exata”.

Sem dúvida, hoje temos que olhar diversos fatores quando pensamos na melhor jornada CX, como infraestrutura, gestão, investimentos, tecnologias e inovação e, principalmente, conhecimento do cliente. Sem dúvida a parceria com empresas de tecnologia preparadas para este momento e para o alinhamento dessas qualidades fará a diferença para melhores resultados em Costumer Experience.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/08/forum-consumidor-moderno-experiencia/

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Frete mais baixo e atendimento via WhatsApp se destacam no varejo online

Almanaque do e-commerce mostra comportamento do consumidor em 2021 e tendências para 2022.

Segundo o relatório, as visitas aos e-commerces via mobile cresceram mais de 28% no segundo semestre do ano passado. “Este é um movimento que pode estar atrelado à popularidade do social commerce, por exemplo, considerando que nossos estudos revelam que 76% dos brasileiros utilizam as redes sociais para pesquisar produtos”, afirma o líder de produtos da All iN/Social Miner, Ricardo Rodrigues.

Também de acordo com o relatório, a prática do frete grátis cresceu de 2019 a 2021 no varejo. Além disso, o valor médio do frete diminuiu nas vezes em que ele é cobrado. Para Ricardo, isso indica que o comerciante está atento aos desejos dos consumidores. “Hoje as empresas já têm acesso a uma grande base de dados que pode ser usada para nortear essas estratégias para oferta de benefícios como esses, a fim de que cupons ou frete grátis, por exemplo, sejam distribuídos de forma inteligente para aqueles consumidores com maior potencial de conversão.”

Outra estratégia usada pelos varejistas para fidelizar clientes está baseada na melhoria do atendimento pós-venda. Considerando-se os três canais pesquisados – WhatsApp, e-mail e chat -, o WhatsApp foi o mais usado e também o que mais cresceu no último ano. Para Ricardo, o resultado evidencia a vantagem de o canal esta sempre à mão, ser prático e ágil para o dia a dia.

Quanto às formas de pagamento, o cartão segue liderando em 2021, tendo crescido 4,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior e chegando a representar 71,7% das vendas do varejo online. A participação dos boletos caiu de 32,4% para 24,4% e o Pix representou 3,6% das transações em 2021.

Alta no faturamento

O faturamento do varejo online cresceu 26% em 2021 em relação a 2020, chegando a R$ 161 bilhões no ano, com 353 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 455. As categorias de produtos que mais faturaram foram Celulares (20%), Eletrodomésticos (13%), Eletrônicos (10%), Informática (9%) e Moda (9%). “O varejo se mostrou resiliente e, com criatividade, estratégia e apoiado pela tecnologia, vem entregando resultados positivos”, destaca Ricardo Rodrigues. Novembro, mês da Black Friday, foi o mês com maior destaque em visitas, cadastros e vendas em 2021.

A categoria Farmácia e Saúde foi a que mais cresceu em número de visitas no ano de 2021, com aumento de 132% em relação ao ano anterior. Outra categoria que teve um expressivo crescimento foi Materiais de Construção, com incremento de 46% nas visitas. Durante o ano, porém, aconteceram variações nas buscas entre o primeiro e segundo semestre no varejo online. Eletrodomésticos e Eletroportáteis foram procurados 58% a mais na segunda parte do ano. Já Materiais de Construção e Bebidas tiveram destaque na primeira metade.

“O relatório mostra que alguns setores que se destacaram em 2021, a exemplo de Farmácia e Saúde, podem continuar relevantes neste ano. Além disso, vale sempre destacar que é essencial para os varejistas usar os cadastros e os dados coletados na sua base para entender o comportamento do consumidor e qual a melhor forma de se comunicar – dica que vale para todos os segmentos”, finaliza Ricardo Rodrigues.

relatório foi elaborado pela All iN/Social Mine, em parceria com a Neotrust, Vindi, Octadesk e Delivery Direto.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/10/frete-mais-baixo-e-atendimento-via-whatsapp-se-destacam-no-varejo-online/

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Como o perfil do consumidor influenciará as estratégias de marketing?

Não precisa voltar muito no tempo para perceber as mudanças no perfil do consumidor ao longo dos anos. Na década de 2000, por exemplo, a maioria das pessoas procuravam nas listas telefônicas os contatos das empresas que desejavam ligar ou iam até as lojas físicas para tirar uma dúvida ou fazer uma reclamação.

Hoje, as visitas aos empreendimentos físicos diminuíram consideravelmente e o relacionamento entre marca e cliente passou a ser construído por meio de plataformas digitais. Com tantas transformações nos hábitos de consumo, fica a pergunta: como, de fato, o comprador vai afetar a jornada do atendimento e as tendências de CX em 2022?

Para a diretora de customer experience na fornecedora de equipamentos de distribuição de combustível, Dover Fueling Solutions (DFS), Paula Flórido, o perfil e o comportamento do consumidor sofreram inúmeras alterações por conta da pandemia e da quarentena.

Além do isolamento social, houve ainda a adoção do home office por parte da população e aumento da preocupação com questões relacionadas à saúde, ao bem-estar e à sustentabilidade. No cenário de consumo, o aumento das compras online foi visível, assim como a procura do público por empresas que prezam pela experiência do cliente e que se atentem à temática da Agenda ESG.

Assim, com as novas necessidades dos consumidores, surgiram novas tendências de CX que modificaram a jornada de compra e promoveram verdadeiras revoluções no modo de vender. “Muitas empresas precisaram se reinventar e acelerar todo o processo de transformação digital e de adequação logística. Ademais, precisaram conhecer, entender e se aprofundar nos hábitos e interesses do seu público-alvo, a fim de customizar cada vez mais os produtos, serviços e soluções”, inicia Paula Flórido.

Tecnologia promete fazer parte da rotina produtiva das marcas

Segundo a diretora de customer experience, espera-se que neste ano as marcas invistam ainda mais em novas tecnologias para se conectarem com seus clientes e entenderem suas preferências e anseios a fundo: “inteligência artificial, ferramentas de big data, chatbots automatizados e robôs estarão ainda mais presentes nas estratégias de marketing. A cultura ‘data-driven’ permitirá que as empresas conheçam o público-alvo por meio de estatísticas e algoritmos e não suposições”, complementa a especialista.

Omnichannel rompe barreiras do Phygital
e se consolida no mercado

As estratégias omnichannel também estão entre as grandes apostas para 2022, assim como as ferramentas voltadas para a proteção dos consumidores e o atendimento humanizado: “o omnichannel deixou seu papel de integração da experiência phygital (experiencias dos meios físicos aos digitais), para se tornar um meio de oferta de múltiplos canais a fim de satisfazer as ‘necessidades’ de cada persona e criar uma experiência única e exclusiva”, afirma Paula Flórido.

Empresas tornam-se mais humanas para encantar
e fidelizar os clientes

Com relação ao atendimento, a especialista explica que a humanização deve fazer parte da rotina empresarial de qualquer negócio: “após décadas de implantação de alta tecnologia no atendimento, a grande mudança será a humanização do atendimento. Com o distanciamento social surgiu um novo perfil de cliente que busca por um contato humanizado e espera encontrar alguém com quem possa conversar e tirar suas dúvidas de forma personalizada”, finaliza a representante da Dover Fueling Solutions.

Empresas se adequam ao novo perfil do consumidor
no pós-pandemia

De forma geral, a especialista em estratégia de negócios, Priscila Guskuma traça o perfil do consumidor de 2022: “o cliente moderno busca equilíbrio, propósito e pertencimento. Ele está mais sensível emocionalmente, valoriza a humanização no atendimento e não quer desperdiçar tempo nem recursos. Além disso, está mais exigente, já que pesquisa muitos mais antes de comprar, buscando as avaliações e comentários sobre as empresas”, argumenta Priscila Guskuma.

Por fim, a profissional do ramo de estratégia empresarial reúne as principais tendências e inovações com relação ao CX: “hoje, com o cliente buscando multicanais de compra e experiências diferenciadas, as marcas terão que investir ainda mais no marketing teleguiado, apresentando o que realmente vai fazer sentido para o perfil de consumo do comprador”, encerra.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/04/perfil-consumidor-estrategias-marketing/?utm_campaign=news-cm-070222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Especialistas em logística apostam em proximidade com o cliente para gerar entregas mais baratas e rápidas

Uma das principais engrenagens para que o andamento de uma operação de e-commerce seja considerada de sucesso, sem dúvidas é a logística. Nesse âmbito, seja do ponto de vista do cliente ou do lojista, o frete é sempre um ponto delicado. Afinal, é ele o responsável pelos maiores custos logísticos de uma operação e também um fator de peso na hora do checkout para o consumidor.

Para diminuir os problemas, grandes players têm investido bilhões em frotas próprias e parcerias com operações de fullfilment e esse foi um dos principais assuntos abordados pelos especialistas no setor logístico quando falaram com a redação do E-Commerce Brasil, em entrevista para o Prêmio ECBR 2021. Acompanhe os melhores momentos das conversas com os finalistas da categoria Logística.

Como unir entrega rápida e frete gratuito

Luis Kfouri, diretor de logística e fullfilment no Magazine Luiza, acredita que o grande desafio existente na logística é “conseguir fazer uma entrega rápida, que você cumpra o prazo prometido, com direito a rastreamento desses pedidos, tudo pelo menor custo possível”.

Indagado sobre como diminuir o frete e entregar rápido, o co-Founder da NextMiles, Marcelo Vieira, brincou dizendo que “só com milagre”. “Mas, falando sério, quanto mais a gente conhece nosso produto, quanto mais a gente conhece o nosso cliente, mais fácil é de nós conseguirmos esse custo mais baixo e atender o que o cliente quer”, pontua ele.

Vieira justifica a resposta: “Se eu conheço esse cliente, conheço as características desse cliente, o local em que estou entregando, as características do meu produto, eu consigo ter parceiros nas entregas e consigo selecionar esses parceiros de uma forma muito melhor, para que ele tenha menor custo e, consequentemente, me cobre menos.”

Kfouri complementa reforçando que é preciso estar próximo ao consumidor. “Como eu uso toda essa malha logística? Eu costumo dizer que hoje é impossível fazer uma logística de qualidade sem ter muita tecnologia”, afirma. Dentre essas tecnologias, ele ressalta que é importante: “Minerar muitos dados, já que a gente fala tanto do data mining, usar algorítmos de machine learning e inteligência artificial para cruzar todo o universo logístico.”

Proximidade com o cliente

Quando pensamos em Brasil, com dimensões continentais, o desafio fica ainda mais complicado, mas não impossível, segundo Luiz Vergueiro, Diretor de Operações no Mercado Livre. “Com a pandemia, a gente precisou chegar em regiões muito distantes com uma condição de velocidade que a gente só entrega na região sul e sudeste.”

Para ele, o interessante não é conseguir entregar rápido na “[Avenida Brigadeiro] Faria Lima, em São Paulo. A gente quer entregar rápido, sei lá, no Chuí, no interior da Bahia, no interior de Minas [Gerais”. “Esse consumidor tem o mesmo direito de ter uma experiência positiva, rápida de entrega, de boa logística, que o consumidor que está em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte tem.”

Vergueiro defende que o grande ponto para a logística se tornar mais barata e mais rápida é volume, densidade. “Conforme a penetração do e-commerce vem avançando, a gente naturalmente vai conseguir isso”, diz.

A oportunidade de sinergia é a resposta para esse desafio. “Os negócios não são só digitais e não são só reais e físicos. Por isso, ainda existem muitas oportunidades de sinergias nas cadeias logísticas. Lógico, elas não podem concorrer entre si, mas aproveitar a sinergia dos diversos negócios. Aproveitar a sinergia dos negócios diferentes, de canais diferentes, para poder conseguir se apropriar dessa escala e dessa velocidade”, complementa.

Logística que mira na satisfação do cliente

Com a aceleração do e-commerce na pandemia, a entrega rápida ganhou importância a cada trimestre de 2020. No primeiro, 43% das pessoas afirmaram que o frete era a razão principal na hora de fechar uma compra online. Esse número subiu para 46%, 47%, 48%, 49% e chegou a 51% no segundo trimestre de 2021.

“A gente está tendo hoje de fato entregas extremamente rápidas, o que é bom, mas a gente está tendo também aquela preocupação de olhar para esse cliente e entender um pouquinho do que esse cliente precisa. Então se é uma entrega rápida eu vou fazer uma entrega rápida, mas se ele precisa de uma entrega agendada, se ele precisa de um cuidado diferente com aquele produto, a gente está conseguindo olhar para isso – coisas que até pouco tempo não eram prioridade no nosso negócio”, reconhece Vieira.

Como prova disso, Suellen Bellinassi, Fullfillment Mananger do Mercado Livre, conta que “índices recentes de 2021 mostraram que o setor fechou com 48% a mais de receita de faturamento, 35% a mais de volume de vendas, comparado a 2020, que já foi um ano de muita alavancagem do e-commerce”.

Na “receita para o sucesso” ela acrescentaria alguns ingredientes que chegou a implementar no Mercado Livre. “Para ofertar uma entrega mais agressiva, acho que ter um caminho de logística própria – do nosso lado aqui como marketplace, isso foi um movimento super importante, para garantirmos que isso aconteça. A estratégia de fullfilment, de ter o estoque nas nossas mãos, também garante sortimento, garante disponibilidade de produto, e isso abrevia algumas etapas para sermos mais agressivos em entrega”.

No Magazine Luíza, Kfouri conta que também conseguiu avançar com as categorias de mercado, de bens de consumo, porque a empresa percebeu que o varejo alimentar para e-commerce era muito defasado. “A gente saiu de 200 lojas para 1.000 lojas, trabalhando com o conceito de dark store. Então, quando o cliente compra o produto, a gente, por geolocalização, oferece o produto mais próximo desse cliente para ele receber no raio de 7 km a 10 km”.

Todo esse investimento foi sentido pelo consumidor, que se acostumou a um novo padrão de entregas e essa será a nova “régua” para as próximas entregas. “O futuro do e-commerce é a gente entregar além do que o consumidor ou o vendedor deseja. Em níveis de excelência. Esse é o padrão. Acho que todas as empresas devem caminhar olhando para frente e pensando “Como eu posso surpreender?”, finaliza Bellinassi. O desafio está lançado!

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/logistica-proximidade-entrega-barata/

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O aumento da representatividade do varejo no Brasil

É matemático. Em 2004, o varejo e o comércio representavam 19% do PIB do País. Após o período de maior crescimento desses setores, em 2012, chegavam a 25%. Em 2020, apesar do quadro atípico daquele ano, representou 28%. Foram 9 pontos percentuais de crescimento em um período de 16 anos. E em 2018 e 2019, pré-pandemia, já havia sido de 27%.

Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o varejo representava 25% do PIB do país em 2004. Em 2012, coincidentemente, permaneciam os mesmos 25%, igual ao Brasil. Já em 2020, a participação do varejo norte-americano havia crescido para 27%.

O crescimento da participação do varejo no PIB registrado em 2020 no Brasil deverá se repetir em 2021 e foi influenciado pela retração do setor industrial, que tem perdido representatividade na economia brasileira por questões estruturais e, naquele ano, pelos efeitos perversos gerados pela pandemia. Mas, ao mesmo tempo, é importante lembrar o crescimento também estrutural da participação dos setores de serviços e, em especial, do agro.

Esses números foram lembrados na abertura do evento Retail Trends – Pós NRF para justificar a nossa proposta de olharmos com muita atenção, como temos feito nos últimos 28 anos, a realidade do setor nos Estados Unidos, ainda o maior varejo do mundo.

Mas, ao mesmo tempo, mostrarmos o que de melhor temos feito no Brasil com exemplos importantes de resiliência, inovação, transformação digital, profissionalização, formalização, internacionalização e desenvolvimento estratégico e que, como mostra a evolução de participação no PIB, tem avançado de forma surpreendente, apesar de todas as dificuldades existentes no lado econômico, tributário e burocrático.

Uma parte dessa evolução deve-se exatamente à atitude de seus líderes, de buscar a inspiração do que se faz de melhor no mundo, seja nos Estados Unidos, na Europa e Ásia, com ênfase na China, e, rapidamente, ajustar e adaptar para a realidade local, como aconteceu recentemente com os Ecossistemas de Negócios Made in Brazil.

O Retail Trends Interativo – Pós NRF, na semana passada, realizado em formato inovador em rede nacional fígital, foi exatamente uma celebração dessa evolução da representatividade, olhando e atualizando conceitos a partir do que é visto, discutido e debatido durante a NRF 2022.

Mas também – e principalmente – mostrando que alguns dos conceitos tidos como mais inovadores, como é o caso do metaverso, ecossistemas de negócios, preocupações com ESG, entre outros estão já implantados e operacionais no Brasil, gerando resultados que podem ser também considerados benchmarks para outros mercados.

Perto de 3.000 líderes desses setores de varejo e consumo no Brasil, presencial ou virtualmente, acompanharam o evento e passaram um dia discutindo novos conceitos, sua aplicabilidade e os resultados do que tem sido feito e, pasmem, muito pouco foi discutido sobre os entraves, os problemas, as dificuldades e as complexidades que envolvem as atividades empresariais no Brasil, em especial, nesses setores.

Essas dificuldades estão sempre presentes até porque não é possível esquecê-las nunca. A atitude de debater e discutir o presente e o futuro do setor de varejo foi um exercício quase catártico, comemorando e valorizando as conquistas dos líderes do setor e valorizando e compartilhando a experiência e os ensinamentos que são desenvolvidos em benefício do crescimento do próprio setor e do País.

E, sem dúvida, a participação de Luiza Helena Trajano, do Abilio Diniz, do ministro Fábio Faria e de Paulo Camargo, ao lado dos líderes de negócios da Gouvêa e especialistas convidados especiais, deu uma dimensão, realidade, atualidade e profundidade ao evento que permitiram essa visão comparativa.

Sem esquecer um segundo do compromisso com a evolução da sociedade, da economia, do emprego, da renda e da sustentabilidade no Brasil, foi gratificante e inspirador perceber como os líderes do varejo, reunidos nessa cadeia nacional fígital, se abriram para continuar atuando de forma integrada pela continuidade da evolução da representatividade do setor no País.

Para quem pôde participar, o evento renovou energias e positividade, elementos importantes neste momento de cenários tão desafiadores e decisivos à frente.

Nota: O Interactive Retail Trends – Pós NRF com uma análise completa do que foi visto, analisado e discutido durante a NRF 2022 e seus impactos no mercado brasileiro. Se quiser conhecer o que foi apresentado e discutido, poderá acessar pela plataforma GoGOU e adquirir pelo link.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/07/o-aumento-da-representatividade-do-varejo-no-brasil/