Dia dos Pais tem perspectiva de R$ 6,56 bilhões de faturamento para 2024

O segundo semestre traz a corrida pelas últimas grandes datas do varejo, e quem abre este calendário é o Dia dos Pais. As primeiras estimativas para o período, feitas pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mostram a projeção de R$ 6,56 bilhões de faturamento no setor, com um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior.

“O e-commerce tem se tornado uma força cada vez mais presente no cenário do varejo brasileiro. Este ambiente positivo fortalece a economia e abre espaço para abordagens inovadoras, que possam alcançar os consumidores interessados em comodidade e vantagens nas compras. Neste sentido, os programas de benefícios, as estratégias de retail media e descontos exclusivos podem ser grandes aliados dos varejistas”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Tenerity Ibéria e Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus clientes.

Aumento de pedidos e do ticket médio no e-commerce

A previsão da ABComm também traz perspectivas de crescimento no número de pedidos durante o Dia dos Pais, que podem alcançar a marca dos 14 bilhões, 200 mil a mais que em 2023. Já o valor médio das vendas das empresas no varejo online, o ticket médio, deve chegar a R$ 468,75. A quantia representa um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior.

Maior interesse pelos benefícios

Pesquisa realizada pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em 2023, aponta que 80% dos clientes preferem comprar em estabelecimentos que ofereçam algum benefício. O resultado representa um aumento de 18% em relação ao ano anterior e reflete uma mudança no comportamento dos consumidores, principalmente no e-commerce.

“Aproveitar grandes datas comemorativas, como o Dia dos Pais, para utilizar as vantagens de um programa de benefícios pode potencializar o alcance das ofertas e aproximar ainda mais a marca dos clientes. Esta é uma abordagem que pode ser associada a mecanismos de propaganda, como os anúncios digitais em áreas estratégicas de outros sites, com o uso do retail media”, comenta Eduardo Esparza.

O retail media utiliza espaços como os ‘carrinhos de compras virtuais’, entre outras, para oferecer produtos que tenham alguma correlação com os itens escolhidos pelo consumidor. Os anúncios despertam interesse dos clientes e também geram renda extra para os varejistas, que monetizam novas áreas em suas lojas virtuais.

Setores mais buscados

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) também prevê um volume de vendas de R$ 7,7 bilhões, levando em consideração todo o setor varejista. O valor pode representar um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2023, já descontada a inflação.

Conforme dados da CNC, a estimativa de faturamento dos setores durante o mês de agosto traz destaque para o segmento de vestuários, que devem conquistar R$ 3,07 bilhões com o Dia dos Pais. Em seguida, estão os produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 1,51 bilhão) e de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,19 bilhão). Os três segmentos representam 75% das vendas totais previstas para o período, em 2024

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-dos-pais-tem-perspectiva-de-r-656-bilhoes-de-faturamento-para-2024”

Download

E-commerce cresce 225% e impulsiona recuperação do comércio

Pesquisa Anual de Comércio aponta aumento de 80% na quantidade de lojas que realizam vendas online entre 2020-22, e cross border representa novo desafio para setor.

A pandemia de Covid-19 causou um impacto no comércio brasileiro e, consequentemente, nos empregos. Porém, segundo avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 25 de julho, o setor tem se recuperado. Os números do estudo mostram que, após a queda, foi possível ver uma recuperação de unidades locais de revendas, que atingiram níveis semelhantes aos de 2019.

A crise sanitária resultou em 112 mil de pontos de vendas a menos em operação no setor ao final de 2020. A maior queda foi percebida no comércio varejista, com uma redução de 8,7% em um ano. Já a quantidade de fechamentos líquidos no setor automotivo surge logo em seguida, com um encolhimento de 8,5% nos pontos de vendas de veículos e autopeças. Ao mesmo tempo, o comércio atacadista conseguiu crescer 3,1% ao abrir 7.014 unidades.

Porém, em 2022, o comércio conseguiu restabelecer a quantidade de unidades locais de revenda e voltar ao patamar alcançado em 2019, com 1,62 milhão de estabelecimentos.

“Foi divulgado recentemente pelo IBGE um conjunto de dados muito importantes sobre o comércio no Brasil”, comenta Fabio Bentes, economista da CNC. “A pesquisa anual de comércio de 2022, embora seja um retrato defasado em relação ao que se vive hoje no Brasil, revelou e confirmou a recuperação do comércio desde o início da pandemia. Se houve recuperação no número de lojas, houve recuperação também no emprego. O comércio, em 2022, empregou formalmente mais de 10,3 milhões de colaboradores, o mesmo patamar de 2019. Portanto, o comércio, nesses 3 anos, conseguiu reaver esses dois termômetros muito importantes da atividade em nível que se tinha antes da pandemia”.

Recuperação do comércio

Além disso, segundo a PAC, as 10,3 milhões de pessoas empregadas receberam R$ 318,0 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Isso gerou R$ 6,7 trilhões de reais em receita líquida operacional para os espaços físicos comerciais. Ao mesmo tempo, esse avanço foi resultado do nascimento de empresas atacadistas, cuja quantidade de lojas já era 17,7% maior que em 2019 – o equivalente a 40,1 mil novas lojas. Tanto o varejo (-247 mil lojas) quanto o comércio automotivo (-14 mil lojas) ainda não haviam retomado o número de postos de venda observado três anos antes.

“A Pesquisa Anual de Comércio 2022 do IBGE confirmou a recuperação do comércio também em relação à receita operacional. O setor apresentou um crescimento de 68% na receita operacional líquida, se comparada a 2020. Portanto, o setor, em três anos, conseguiu crescer bastante em termos de geração de receitas, e essa recuperação na receita operacional líquida se deu, sobretudo, por conta da digitalização do consumo. A quantidade de estabelecimentos que vendem online cresceu 80% em um período em que as vendas do e-commerce brasileiro cresceram 225%, pontua Bentes.

O executivo ainda aponta que o salário médio no setor alcançou dois salários mínimos por mês, algo inédito na pesquisa. “Lembrando que, nos últimos 15 anos, houve um aumento de cerca de 148% na inflação, e o salário médio cresceu mais de 240%, portanto, um aumento real de renda para o trabalhador do comércio”, acrescenta.

Bentes pontua ainda que, diante dos números, fica um grande desafio para os próximos anos: como o comércio brasileiro vai lidar com o cross border, a grande variedade de produtos que vêm especialmente da Ásia para o Brasil? Ele reforça ainda que essa questão demanda ações do setor público para ajudar a proteger o comércio na medida em que, nesses países, os produtos são produzidos de forma muito barata e isso gera uma concorrência desleal aos preços desses itens praticados pelos varejistas brasileiros.

Mesmo com e-commerce em alta, há desafios

Apesar dos sinais positivos, o comércio brasileiro ainda enfrenta grandes desafios. A crise econômica de 2015-16 e a pandemia resultaram em uma perda significativa de pontos de venda, com 112 mil empresas a menos em operação em 2020, representando uma queda de 7% em relação ao ano anterior. Além disso, a desvalorização do real e o aumento dos preços dos combustíveis podem afetar as expectativas de crescimento para o próximo ano.

“A digitalização e o crescimento do atacarejo são tendências que vieram para ficar, mas precisamos estar atentos aos desafios macroeconômicos que podem afetar o setor. Mesmo com as incertezas, a Confederação vê um potencial de avanço no volume de vendas no varejo, baseado nos recentes resultados positivos e nas tendências macroeconômicas favoráveis”, comenta Bentes.

A recuperação das vendas e o aumento da empregabilidade no setor são sinais encorajadores, mas o comércio brasileiro precisará continuar se adaptando às mudanças estruturais e aos desafios econômicos para manter o ritmo de crescimento observado em 2022.

Fonte: “E-commerce cresce 225% e impulsiona recuperação do comércio – Consumidor Moderno

PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023

Para 2024, a CNC estima que as vendas no período crescerão 4,7%.

O Dia dos Pais é a primeira grande data especial do segundo semestre do ano, abrindo o calendário com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. Em 2023, os lojistas do ecossistema de soluções digitais, LWSA, movimentaram quase R$ 1 bilhão entre os meses de julho e agosto.

Esse total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022, corresponde ao GMV (gross merchandise volume ou volume bruto de mercadorias) em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy. Estas plataformas oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para a operação de um e-commerce ou loja virtual.

“É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirmaThiago Mazeto, diretor da Tray.

Esse desempenho supera o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento foi de 2%. Para 2024, a entidade estima que as vendas no período cresçam 4,7%.

Artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos foram as categorias de produtos mais vendidas no período.

Aumento na demanda logística

O setor logístico também é impactado pelo alto volume de vendas no Dia dos Pais. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, com o envio de 130 milhões de encomendas por intermédio da plataforma.

“Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio.

Fonte: “PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download