Desafios, oportunidades e tecnologia no setor de entregas de última milha

O setor de entregas de última milha é de fato desafiador e instigante. Observa-se uma acentuada curva de crescimento na demanda por entregas, proporcional à transformação do comportamento de consumo das pessoas, que passaram a comprar muito mais pelos meios online. E quanto maior é a demanda, maiores são os desafios e a necessidade de desenvolver soluções. É exatamente sobre isso que iremos falar.

Os desafios do setor são muitos. Uma pesquisa realizada com 200 líderes de logística na Europa e nos Estados Unidos mostrou que a gestão das transportadoras contratadas é um dos principais impedimentos para o aumento da lucratividade. Além disso, com o crescimento da demanda, muitos dos gestores (22%) lidam com frotas de entrega reduzidas, o que gera sobrecarrega. Isso sem falar das dificuldades impostas pela limitação tecnológica, que fica muito evidente no dia a dia do nosso setor. Para citar apenas algumas delas, diariamente enfrentamos dificuldade de integração com o remetente, falta de visibilidade das empresas terceirizadas e dificuldade no gerenciamento das transportadoras e dos motoristas.

É preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega e explorar ao máximo a automação.
Tecnologia para melhorar a entrega
Essas são questões fundamentais, porque, se você é um lojista, seu objetivo é sempre oferecer mais, com o menor custo e a melhor experiência para fidelizar o cliente. Então, se você não consegue ter acesso aos dados de entrega da transportadora, ou não consegue gerenciar da melhor maneira os lotes de entrega, por exemplo, o resultado é prejuízo para sua empresa. Sem falar das próprias transportadoras ou dos motoristas autônomos que prestam serviço para plataformas de last mile delivery. Em tempos de alta dos combustíveis, é preciso investir ao máximo em ferramentas tecnológicas que otimizam o tempo e os recursos, que organizam melhores lotes e traçam melhores rotas. É o famoso fazer mais com menos. Acredito que o processo para resolver todos esses problemas passa pela implementação de soluções tecnológicas. Utilizar a tecnologia para resolver os problemas operacionais nos permitirá avançar para o próximo passo, que é pensar nas melhores oportunidades para o setor.

Particularmente, acredito que melhorar a experiência de entrega do consumidor é a chave para o crescimento nos próximos anos. O primeiro passo seria trabalhar para oferecer janelas de entrega mais curtas, principalmente tendo em vista que esse é um dos principais fatores de impacto para a experiência do consumidor. Uma segunda estratégia seria ampliar a possibilidade do agendamento de entregas, o que contribuiria, inclusive, para desafogar o suporte de atendimento ao cliente. Outra comodidade que pode impulsionar o crescimento do setor é possibilitar o rastreamento e a visibilidade de última milha. Solução que, para ser implementada, depende essencialmente de maior suporte tecnológico. Por fim, uma coisa simples, mas que pode ser decisiva para cativar o cliente e impulsionar o setor, é oferecer opções de entrega variadas.

Seja como for, é interessante observar que tanto para superar os desafios, quanto para aproveitar as oportunidades da última milha, impera uma constante: é preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega (para empresas contratantes e clientes) e explorar ao máximo a automação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tecnologia-entregas-ultima-milha/

Dark stores chegaram com força e estão diminuindo o tempo de entrega

O que o cliente quer, afinal? Interação com o varejo, ser fiel e experiência de compras real time.

As lojas escuras (ou dark stores) estão ajudando os varejistas no desafio de entregar no menor tempo possível de forma econômica para alcançar mais clientes. Isso é fazer do limão (lojas tradicionais) uma limonada, dark stores.

Os modelos de entrega rápida estão evoluindo a cada dia. Varejistas que usam serviços de entrega rápida, no modelo dark stores (DS) relatam que conseguiram diminuir o tempo de entrega de 60 minutos para 15 ou até 10 minutos.

Onde não cabe uma loja física, cabe uma dark

A Covid-19 mudou o cenário do consumidor. A lenta transição do gerenciamento de crises para a recuperação econômica prova que meses de medidas de bloqueio e quarentena alteraram a forma como as pessoas fazem compras.

Uma nova pesquisa mostra que 49% das pessoas estão principalmente focadas na disponibilidade do produto – bem à frente do preço (36%) e da qualidade (34%), que eram as duas principais preocupações antes da pandemia.

Lojas físicas se tornaram digitais para manter seus negócios à tona. De fato, o comércio eletrônico global se tornou uma indústria de 26,7 trilhões por causa da Covid-19.

Uma tendência de comércio omnicanal, compre online, retire na loja abriu caminho para um crescimento de 195% ano a ano, com 60% dos varejistas dos EUA adotando rapidamente essa estratégia.

A Forbes apelidou as lojas escuras de “o futuro do varejo pós-pandemia”. Isso significa que os consumidores não voltarão ao seu comportamento de compras pré-pandemia tão cedo?

Parece improvável. À medida que avançamos lentamente para a recuperação econômica, as coisas ainda estão melhorando para o comércio eletrônico. Basta olhar para estes números:

  • 78% dos consumidores valorizam a conveniência mais do que antes da pandemia;
  • 45% dos compradores preferem a conveniência ao preço ao fazer uma compra;
  • Do outro lado do Atlântico, 90% dos compradores do Reino Unido que usaram “clique e retire” com mais frequência desde o surto continuarão a fazê-lo assim que todas as restrições forem levantadas.

As dark stores servem como centros de microatendimento que suportam escalabilidade e expansão. Os clientes em áreas próximas e até mesmo distantes podem contar com os varejistas para atender às suas necessidades. Os proprietários de empresas de varejo e comércio eletrônico podem segmentar públicos com preferências específicas de opções de entrega, como:

  • Recolha de calçada
  • Retirada na loja
  • Entrega em domicílio

Custos reduzidos

Em geral, as lojas escuras são mais acessíveis para gerenciar do que suas lojas de varejo. Não vale a pena gastar dinheiro com estética. Você não precisa se preocupar com o design e o layout da loja para impressionar seus clientes – eles não verão seus interiores em primeiro lugar! Tudo o que você precisa é criar um design prático para garantir que tudo esteja acessível para sua equipe.

Maior eficiência

Com sua equipe tendo a palavra para si, o processo fluirá muito mais suavemente. Eles podem realizar seu trabalho com erros mínimos e eficiência máxima. Não é de surpreender que as lojas escuras processem e enviem pedidos mais rapidamente.

Dark stores, Covid-19 e o futuro do varejo pós-pandemia

A vantagem das lojas escuras é que você pode selecionar produtos no site ou aplicativo móvel e esperar que o correio chegue e os entregue a você. Você pode imaginar como isso é útil durante a pandemia.

Aqui estão alguns dos benefícios:

  • Os varejistas não operam em áreas com tráfego intenso de pedestres, como shoppings ou ruas principais.
  • Os clientes podem colocar as mãos nos produtos em 24 horas (às vezes até menos de uma hora), agilizando o processo de atendimento do pedido.
  • Além da entrega em domicílio, as novas lojas escuras oferecem aos clientes a opção de retirar suas mercadorias sem o incômodo de ter que pagar as taxas de envio.
  • É uma ótima maneira de os supermercados garantirem a qualidade dos alimentos, porque os produtos podem ser entregues sem demora.

Vários especialistas em varejo acreditam que essa tendência está apenas começando. No entanto, espere alguns desafios ao longo do caminho. Talvez você não precise se preocupar com branding, design e processos na loja, mas isso não significa que as coisas serão tão simples.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dark-stores-entrega/

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Confira o Guia de Tendências para e-commerce 2022 e saiba o que esperar para futuro

Nos últimos anos, vimos o comércio eletrônico sofrer grandes mudanças, principalmente no setor tecnológico, trazendo à tona novas tendências e um ambiente cada vez mais competitivo.

A recente pandemia acelerou o crescimento do canal nos últimos dois anos, gerando efeitos positivos e negativos para todas as empresas do varejo. Neste meio tempo, o consumidor mudou completamente seus hábitos e comportamentos de compra, forçando empresas a investirem ainda mais na transformação de seus canais digitais.

Se em 2020 o foco das empresas foi a transformação digital, em 2021 o desafio principal que moveu mudanças e tendências foi a crise do transporte marítimo e aumento nos preços dos fornecedores, que contribuiu para que as empresas melhorassem seus processos logísticos e se dedicassem à fidelização e otimização da experiência dos usuários.

O que não podemos negar é que o mercado de e-commerce está em ascensão. Adaptações de novas tecnologias, grande personalização, evolução de políticas e integração inteligente com soluções avançadas vem conduzindo o setor para um cenário de constantes mudanças e evolução para o próximo ano. A cada etapa, surgem tendências para adaptar o mercado às novas tecnologias e necessidades de consumo.

Pensando nisso, a Codeby convidou seus Heads das áreas Comercial, Design, Tecnologia e Inovação para compartilhar algumas tendências que estão movimentando e-commerce brasileiro, para ajudar os gestores e lojistas a continuar evoluindo seus projetos conforme as novidades do setor e as mudanças nos hábitos do consumidor.

No e-book “Tendências do e-commerce 2022” você encontrará tendências que irão refletir no cenário em constante mudança da indústria do comércio eletrônico, não só em 2022, mas para os próximos anos.

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Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/guia-tendencias-e-commerce-2022/

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Mesmo com reabertura do comércio, e-commerce tem alta de 1,58% em outubro no Brasil

Os principais sites brasileiros de comercialização de produtos e serviços receberam 1,69 bilhões de acessos em outubro de 2021, um aumento de 1,58% em relação a setembro. Os dados fazem parte do Relatório Setores do E-commerce, elaborado pela Conversion. Segundo a empresa, os dados refutam a tese de que o crescimento do varejo virtual seria afetado pela retomada gradual do comércio presencial no Brasil.

De acordo com o relatório, cada brasileiro acessou em média cerca de 8 vezes os sites de e-commerce no mês. Cada acesso, por sua vez, pode ter a visualização de muitas páginas. Os canais preferidos para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 43,3% dos acessos), busca orgânica do Google (28,1%) e busca paga (19,3%). Tráfego de redes sociais representam apenas 3,1%.

“Esse crescimento no mês de outubro indica que o e-commerce não representa uma mera alternativa ao varejo físico, mas sim uma mudança mais profunda de comportamento do consumidor”, explica Diego Ivo, CEO da Conversion.

Setores que mais cresceram e que mais caíram

A movimentação do e-commerce em outubro reforça a tese do estudo com a retomada verificada do turismo online, que registrou alta de 9,36% no período. Seguindo a mesma tendência positiva, cresceram os setores de Pet (7,47%), Moda & Acessórios (4,06%), Cosméticos (3,42%), Ferramentas & Acessórios (3,03%) e Farmácia & Saúde (2,04%).

Quando analisados os setores que retraíram, o estudo não encontrou, entretanto, nenhum que tivesse queda tão expressiva. Em ordem de maiores quedas, estão os seguintes setores: Educação, Livros & Papelaria (-2,89%), Presentes & Flores (-2,38%), Casa & Móveis (-2,25%), Itens Automotivos (-1,37%) e Calçados (-0,82%).

Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil

O Relatório Setores do E-commerce no Brasil também apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de: Mercado Livre (30%), Americanas.com (14%), Magazine Luiza (13%), Amazon Brasil (11%) e Casas Bahia (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais sites.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado

A métrica do Share of Search (https://www.conversion.com.br/blog/share-of-search/) é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. No estudo, foi analisado o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro.

Pelo relatório, nota-se que muitos setores são dominados por um ou dois players. Exemplo disso é o mercado de pet, que concentra 79% entre Petz (44%) e Cobasi (35%), ou o de joias e relógios, que tem 66% do share em Vivara (34%) e Pandora (32%). Porém, o líder absoluto é a LojadoMecânico, maior e-commerce de ferramentas & acessórios.

Black Friday 2021 no Brasil

Em paralelo ao relatório, a Conversion também entrevistou cerca de 400 brasileiros conectados à internet, justamente para saber quais são as expectativas do consumidor para a Black Friday 2021, que ocorre na sexta-feira (26).

Quando perguntados se fizeram alguma compra na Black Friday do ano passado, 76,5% dos entrevistados afirmaram que sim. No entanto, ao responderem se pretendem comprar este ano, este número sobe para 87,75%. Isso representa um aumento de 14,7% na intenção de compra.

Este ano, celulares, eletrônicos & eletrodomésticos, moda & acessórios lideram a intenção de compra. Para baixar o nosso estudo completo sobre a Black Friday.

Para conferir o relatório completo, acesse a página da Conversion.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/reabertura-comercio-e-commerce-outubro/

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