Geração Z busca marcas que valorizam sustentabilidade, diversidade e responsabilidade social

Engajados e críticos, jovens cobram propósito e comprometimento em troca de sua lealdade.

Eles cresceram com as facilidades de um mundo conectado pela internet, por isso a relação da Geração Z com o consumo é muito diferente da anterior. Os jovens de hoje estão promovendo uma verdadeira revolução no mercado pois, para eles, não se trata de seguir uma moda passageira, há uma preocupação verdadeira com o impacto que suas escolhas causam. Segundo uma pesquisa recente da Cone Communications, quase 30% dos nascidos entre 1995 e 2010 estão preocupados com questões como pobreza, fome, meio ambiente, direitos humanos e igualdade, o que reflete em seu comportamento de consumo.

Ao buscar um determinado produto, por exemplo, muitos não aceitam marcas que fazem testes em animais. A Geração Z encabeça a tendência do veganismo, não consumindo nada de origem animal, sequer roupas e acessórios. Quando trazemos essa realidade para o mercado pet, encontramos um público exigente e que considera o animal de estimação como um membro da família. Na última pesquisa ‘American Pet Owners 2022’, 71% das pessoas entrevistadas afirmou ser importante utilizar produtos sustentáveis nos seus animais, 79%, considerando a faixa etária entre 20 a 28 anos.

Ser cringe é não ser sustentável

A Geração Z testemunhou de perto os efeitos catastróficos das mudanças climáticas, desastres naturais e problemas de poluição, por isso não quer compactuar com a extinção dos recursos naturais. Como resultado, estão profundamente comprometidos com a causa ambiental e desejam apoiar empresas que adotem práticas sustentáveis para ajudar a salvar o planeta.

Neste contexto, diversidade e inclusão são outros temas centrais para os jovens na atualidade. Não basta incluir minorias na sociedade de forma superficial, eles anseiam ver marcas que reflitam e respeitem a diversidade, promovendo igualdade de oportunidades e representação autêntica, mas estão dispostos a boicotar empresas que não apoiam essas causas.

As marcas que estão abraçando esses valores e incorporando um amplo propósito em suas operações ganham destaque e conquistam a lealdade de uma geração consciente e engajada. Quando falamos de Geração Z e consumo há três pontos que os jovens consideram antes de fazer uma compra: alinhamento da marca com seus propósitos, respeito às individualidades e o papel social da marca/empresa. As corporações que conseguem corresponder a essas expectativas criam uma conexão genuína com os seus clientes.

*Por Vanessa Tavares, CEO da Cãez, em coautoria com Leonardo Pires, head de inovação da Capri Venture
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/01/geracao-z-sustentabilidade-diversidade-responsabilidade-social/

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Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.

Fonte : https://portalmakingof.com.br/qual-o-futuro-dos-marketplaces-no-brasil-por-rodrigo-garcia-petina/

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Faturamento do e-commerce na Black Friday deve alcançar R$ 6,1 bilhões

Estimativa é que sejam feitos 8,5 milhões de pedidos nos dias 25 e 26 de novembro.

A Black Friday deste ano tem sido vista pelo mercado como um ponto de virada e retomada das compras e dos negócios após a fase mais crítica da pandemia. As expectativas são altas e, de acordo com pesquisa da Neotrust, devem gerar 8,5 milhões de pedidos.

Esse volume de compras deve propiciar um faturamento de R$ 6,1 bilhões, o que representa um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Para essa estimativa, a Neotrust considerou os números que serão movimentados nos dias 25 e 26 de novembro.

“Pode parecer difícil superar o recorde de 2020, mas o comportamento do varejo digital nos últimos meses mostra que o consumidor definitivamente gosta de comprar online, e isso não deve mudar, mesmo com índices de vacinação crescendo e lojas físicas abertas”, destaca Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

De acordo com a Neotrust, existem dois motivos principais para esse aumento no faturamento. O primeiro é o maior número de pedidos e consumidores. O segundo está relacionado à alta do dólar e à inflação, o que faz com que os preços aumentem.

“O salto no número de pedidos e no faturamento do primeiro e segundo trimestres de 2021, quando comparamos com os trimestres dos anos anteriores, faz com que o varejo tenha altas expectativas para esse fim de ano, ainda mais quando consideramos o ticket médio de outras datas e da Black Friday”, ressalta Dantas.

Expectativas de consumo

Seis em cada dez brasileiros pretendem comprar algum produto online na Black Friday. Esses são os dados da pesquisa feita pela Neotrust, que analisa e faz relatórios do mercado digital brasileiro. O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas de diversos perfis e regiões do Brasil.

Segundo o estudo, 59% disseram que pretendem comprar durante a Black Friday. A pesquisa também apontou que as promoções e os baixos preços são os principais motivos para comprar nesse período, cerca de 59% dos entrevistados comentaram esses fatores como motivação.

Entre os que não pretendem comprar, 63% afirmaram não ver vantagens na data que os motivem a comprar. Já 12% dos entrevistados apontaram que não conseguem encontrar o produto que querem, enquanto 10% não compram por considerar o frete alto.

Sobre a principal motivação para comprar na Balck Friday, 84% responderam ser o baixo preço. No recorte entre aqueles que pretendem comprar, a categoria com maior interesse é a de eletrônicos, com 49%. Em seguida aparecem eletrodomésticos com 31%; moda, com 27%; e acessórios, eletroportáteis e equipamentos de informática, ambos com 25%.

A pesquisa também indicou que a utilização do Pix como meio de pagamento também deverá aumentar. “Quando analisamos números do e-commerce, somente 3% das transações em compras digitais aconteceram via PIX. A pesquisa aponta que esse percentual poderá ter um crescimento significativo na Black Friday”, comenta o CEO.

https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/24/compras-black-friday-gerar-crescimento-ecommerce/#:~:text=As%20expectativas%20s%C3%A3o%20altas%20e,em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20ano%20anterior.

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Magalu compra startup para otimização de conversão de vendas para e-commerce

O Magalu acaba de fazer mais uma aquisição: a Juni, startup de tecnologia especializada na otimização da taxa de conversão de vendas (Conversion Rate Optimization, ou CRO) para e-commerce. Com a compra, o Luizalabs, laboratório de Tecnologia e Inovação da empresa, vai ganhar sua área interna de CRO, que será formada pelo time da Juni.

Com tecnologia proprietária, a Juni tem especialistas capazes de mapear e analisar diferentes comportamentos do cliente durante todas as etapas de uma compra on-line. As novas ferramentas também ajudarão os mais de 56 mil sellers do Magalu que hoje operam no marketplace a aumentar suas vendas.

Após a aquisição, o Superapp Magalu contará com novas ferramentas baseadas em análise de dados para aprimorar a experiência do cliente, melhorar a conversão e promover o crescimento de vendas do e-commerce.

Nona aquisição em sete meses
A Juni é a nona empresa comprada pelo Magalu em sete meses. Confira, abaixo, as empresas adquiridas neste ano.

Steal The Look: Plataforma de conteúdo especializado em moda, beleza, cultura e comportamento, foi acessada por 6 milhões de usuários únicos no ano passado e é acompanhada por mais 2,5 milhões de seguidores nas suas redes sociais.

Jovem Nerd: Maior plataforma multimídia voltada para o público nerd e geek do País. Produz conteúdo sobre diversos temas da cultura nerd, entre eles cinema, séries, games, história e ciência, e que vai ao ar em seus programas NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia.

ToNoLucro: Aplicativo de delivery com forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, presente em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados, além de cerca de 2 mil entregadores ativos. A plataforma conta com uma rede de entregadores e também gerencia pagamentos dos pedidos.

GrandChef: Por meio de aplicativos para celular e sistemas para desktop, a GrandChef possibilita a gestão completa da operação do restaurante, incluindo o controle de pedidos online e offline e a integração com plataformas de delivery, além da gestão financeira e controle de estoque.

Plus Delivery: Plataforma especializada no delivery de diversos tipos de comida, está presente em mais de 30 cidades e é uma das líderes de entregas de comida no Estado do Espírito Santo. Processa, por mês, aproximadamente, 250 mil pedidos.

VipCommerce: Plataforma de e-commerce com foco no varejo de alimentos, cria lojas digitais para desktop, celular e aplicativos para supermercados, e oferece ainda tecnologia de gestão de estoques. Ao todo, a empresa oferece tecnologia para mais de 100 redes de supermercados.

SmartHint: Empresa de busca inteligente e de recomendação de compra para e-commerce que desenvolve tecnologia que eleva a experiência de compra online e auxilia o cliente a encontrar o que precisa, aumentando a conversão de vendas no e-commerce.

Bit55: Plataforma de tecnologia para processamento de cartões de crédito e débito na nuvem do Banco BS2, possibilita que cartões sejam emitidos e disponibilizados para uso em minutos. A compra foi aprovada nesta semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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